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terça-feira, agosto 19, 2014

Jornalismo pragmático-empresarial

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O programa Morning Show, da rádio Jovem Pan, repercutiu hoje a informação de que tubarões estão comendo cabos de fibra ótica, o que vem preocupando os donos do Google. Finda a notícia, um dos apresentadores do referido programa comentou mais ou menos o seguinte:

" - É melhor que tubarão continue só comendo perna de surfista, que dá menos prejuízo."

segunda-feira, março 21, 2011

Convite tentador

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Na ânsia de contratar imediatamente o técnico Muricy Ramalho, que insiste em ficar mais 20 dias "de férias", o presidente do Santos, Luís Alvaro de Oliveira Ribeiro, resolveu apelar:

"Quando ele quiser, acertamos isso tomando caipirinha e comendo um camarão. Sei que precisa de descanso, mas desejo que a gente acerte, por mim, pelos jogadores, pelo Brasil e por você [Muricy]. Não dou palpite em escalação e o treinador merece nossa confiança, ainda mais você. Por mim, começa hoje", disse o mandatário, nesta segunda-feira, à Rádio Globo.

Será que o treinador vai resistir à tentação? Se Muricy acertar com o Santos daqui para amanhã, vai ficar com fama de cachaceiro...

domingo, maio 16, 2010

Irritação de Serra tem nome. Ou melhor, números

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É fato que o nefasto José Serra (à direita) nunca foi educado ou uma flor de delicadeza, mas mesmo os tucanos mais ferrenhos estranharam seu destempero recente em algumas entrevistas para TV e rádio. Por que tanta irritação? Serra não lidera as pesquisas de intenção de voto? Pois é exatamente aí que está a raiz do nervosismo do tucano: ontem, o Vox Populi divulgou pesquisa encomendada pela Rede Bandeirantes que mostra Dilma Rousseff à frente, com 38%, contra 35% de Serra. A Globo fez que não viu. E pesquisa interna do PT paulista mostra que o chuchu Geraldo Alckmin está muito longe dos 53% que a Datafolha mostrou em março, na disputa pelo governo de São Paulo. Será que ele também vai começar a brigar com jornalistas?

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Mais preconceito

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Duas frases da equipe esportiva da Rádio Eldorado, ontem, na transmissão de São Paulo 2 x 1 Ponte Preta:

- Você não acha que está faltando um pouco de brilho ao Richarlyson?

- É fato que ele nunca ameaça o Aranha...

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Delay ao contrário

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Ontem presenciei um fenômeno muito estranho (não, não era o Ronaldo Gordo). Quando fui me deitar, perto de meia-noite, ouvi o barulho da torcida no Pacaembu e lembrei que, naquele momento, ainda rolava a rodada do Paulistão. Explico: moro num prédio em que a janela do meu quarto está de frente para a Avenida Angélica, a um quilômetro (ou menos) do estádio municipal. Por isso, ao ouvir o barulho, liguei o radinho de pilha para saber o que estava acontecendo. O jogo que estava sendo transmitido era exatamente o do Pacaembu, onde o Corinthians empatava por zero a zero com o Mogi Mirim, aos 35 do segundo tempo.

Logo em seguida, porém, o alvinegro abriu o placar, com Boquita (leia post do Nicolau abaixo). O esquisito foi que ouvi a torcida gritando, pelo rádio, e só dois ou três segundos depois a gritaria in loco chegou até a minha janela. Fiquei confuso. Geralmente, quando a gente está assistindo um jogo pela TV e acompanhando ao mesmo tempo pelo rádio, notamos o chamado delay - ou seja, a gente ouve primeiro pelo rádio o que a TV mostra com alguns segundos de atraso. Mas o que eu percebi ontem era que o rádio também adiantava o som da torcida que estava a algumas quadras da minha casa.

Pensei que tinha me enganado, mas tirei a prova dos nove quando, no final do jogo, Chicão cobrou o pênalti e fez 2 a 0. Mais uma vez, ouvi a torcida explodindo pelo rádio e, dois ou três segundos depois, chegou o barulho que vinha diretamente das arquibancadas do Pacaembu até o meu prédio. Alguém pode me explicar o que acontece? Observação: eu não estava bêbado.

quinta-feira, agosto 21, 2008

Sabedoria popular brasileira

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Cansado do show de bobagens das emissoras nacionais durante as Olimpíadas de Pequim, o colega de trabalho Gerson desabafa:

"-Meu pai sempre dizia uma coisa certa: os locutores de rádio pensam que somos surdos; e os de TV, que somos cegos!".

sexta-feira, abril 11, 2008

Atlético-PR inova mais uma vez...

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... resta saber se pra bem ou pra mal.

Ontem, o rubro-negro do Paraná divulgou para a imprensa que passaria a cobrar das emissoras de rádio interessadas em transmitir jogos do clube na Arena da Baixada. O valor? "Míseros" R$ 15 mil reais por transmissão, a partir da estréia do clube no Campeonato Brasileiro. Para todos os 38 jogos do clube na Série A, os interessados podem fechar um pacote a módicos R$ 456 mil.

A justificativa do clube é essencialmente financeira. Alegam dirigentes do Furacão que as emissoras usam instalações e nome do clube sem dar nenhum retorno em dinheiro - e, se as TVs precisam pagar para transmitir, então o mesmo deveria ser cobrado das emissoras de rádio. Há quem ache que a medida até valorizará o trabalho dos radialistas, já que espantará emissoras menores e, por consequência, trará anúncios mais polpudos às que tiverem condições de bancar a cota estipulada pelo Atlético.

Os radialistas curitibanos, como esperado, rejeitaram a medida. Dizem que o valor é inviável e que, na avaliação deles, o principal prejudicado na história será o torcedor atleticano sem dinheiro para ver o jogo "pessoalmente" ou nos pay-per-views da vida, que ficará sem opções para curtir a partida no seu radinho.

Falando para a Gazeta do Povo, Marcelo Ortiz, da rádio curitibana Banda B, traçou o seguinte paralelo: “pagamos US$ 70 mil dólares (cerca de R$ 118 mil) pelas transmissões da última Copa do Mundo, e foi por toda competição, por um evento e todos os jogos inclusos. Isso pra você ver como está completamente fora de questão esse preço pedido pelo Atlético”.

Vale lembrar que a medida também vale para rádios de outros estados que porventura iriam até a Arena da Baixada para narrar jogos de clubes de suas localidades contra o Atlético-PR.

No Brasil, nenhum clube age dessa forma. E não sei qual o procedimento dos times do exterior para as transmissões radiofônicas.

Confesso que até agora não consegui formar opinião conclusiva sobre o fato. Acho viável o Atlético querer ganhar algum dinheiro em cima das transmissões, tal qual se faz com as TVs - que, lembrando, pagam aos clubes o que é hoje uma das suas principais fontes de renda. Mas o valor é sem-noção demais.

Faço um prognóstico, mais um chute do que qualquer outra coisa. Acredito que o Atlético vai manter a idéia, mas com um valor muito mais camarada do que esse inicialmente proposto. Como toda negociação, aliás.

E se isso vingar, preparem-se para uma avalanche que deve ser repetida por todos os clubes, ao menos os maiores.

quinta-feira, abril 10, 2008

Cresce o coronelismo eletrônico no Brasil

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Contrariandoa Constituição Federal, 271 políticos brasileiros são sócios ou diretores de emissoras de televisão e rádio, de acordo com dados divulgados pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação. É claro que os números se referem apenas aos políticos que têm vínculo direto e oficial com as emissoras e não estão contabilizadas as relações informais e indiretas, como o uso de laranjas e parentes. De acordo com a pesquisa, são 147 prefeitos, 48 deputados federais, 20 senadores, 55 deputados estaduais e 1 governador. Os prefeitos preferem as rádios, por permitir maior proximidade com a população, seja por meio da administração da emissora ou pelo controle de sua programação. "Assim eles garantem suas bases eleitorais", comenta o pesquisador James Gorgen. Já os senadores e deputados aparecem como donos de tevês e emissoras de FM, que têm uma abrangência maior. O coronelismo eletrônico continua concentrado, principalmente, no Nordeste.