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segunda-feira, dezembro 28, 2015

A caipirinha, a amizade, o Exército e o Clube da Esquina

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Milton e Lô: encontro musical a partir da caipirinha
No programa "O Som do Vinil", apresentado por Charles Gavin no Canal Brasil, Milton Nascimento fala sobre o histórico LP "Clube da Esquina", de 1972, no qual revelou o jovem músico/cantor/compositor Lô Borges, que na época tinha apenas 18 anos. Por ser quase dez anos mais velho que Lô, Milton mantinha amizade mais estreita apenas com dois de seus irmãos maiores, Marilton e Márcio Borges (este último seu primeiro parceiro musical). Até que um dia, já famoso e morando no Rio de Janeiro, Milton fez uma visita a Belo Horizonte e foi até a casa dos Borges, no bairro Santa Tereza, para rever os amigos:

"Entrei e não tinha ninguém. A casa toda aberta e nenhuma pessoa lá dentro. Resolvi sair e tomar um qualquer coisa no buteco. Quando eu tava saindo, o Lô tava chegando. Porque, antes desse dia, a minha imagem que eu tinha do Lô era de um garoto de dez anos. Falei: 'Ô, Lô, que coisa boa, vamos até no buteco, ali, que eu vou pedir uma caipirinha pra mim e ocê toma um guaraná'. Pedi uma caipirinha e ele pediu outra pra ele. Eu dei uma olhada daquelas e ele enfrentou. Aí eu fui ver: 'Meu Deus do céu, esse menino não é mais criança, não'. Ele pegou, falou comigo: 'Olha, eu adoro as coisas que você faz, sou seu fã e tudo, mas eu tenho uma grande tristeza'. Eu falei: 'Por que?'. [E ele]: 'É porque vocês não gostam de mim'. Eu falei: 'Cê tá loco? Claro que gosto d'ocê, eu sempre gostei'. [E ele]: 'Não, cês saem de noite, vão pra lá, pra cá, pra tudo quanto é lugar, e nunca me chamaram pra nada do que cês fazem'. Aí eu peguei e falei assim: 'Ô, Lô, cê vai me desculpar, mas eu só vim a descobrir que ocê não era mais criança quando cê pediu a caipirinha'. Ele tinha 17 anos. Conversamos, ele falou: 'Eu tenho umas coisas lá em casa, assim, que eu faço, e num sei que tal. E eu falei: 'Então vamo aproveitar, vamo pra lá, que não tem ninguém'. E fomos, subimos lá e ele tocou umas coisas assim, tal. De repente, começou a fazer uma harmonia, que veio logo uma melodia na minha cabeça. Quando acabou, tava lá uma música, que a gente, pela letra do Marcinho [Borges] e por tudo, é o 'Clube da Esquina'. Que era sobre a rapaziadinha que se reunia ali na esquina da casa do Lô com a outra rua, Paraisópolis e Divinópolis." (veja aqui, a partir de 02:45)

A pacata esquina da rua Paraisópolis com a rua Divinópolis
Mais pra frente, Lô Borges relembra o que aconteceu a partir da amizade selada com caipirinhas:

"O Milton foi um cara, assim, fundamental pra mim, desde o começo. Ele prestou muita atenção nas coisas que eu vinha fazendo, que eu tava começando a compor. E a partir daí, toda vez que ele voltava pra Belo Horizonte, ele [perguntava]: 'Cadê o Lô?' [Alguém respondia]: 'O Lô continua na esquina, tocando violão, num sei o que lá...' Aí, ele chegou, um dia, ele chegou perto de mim e falou: 'Cara, eu queria te convocar pra uma coisa, agora, que não é mais gravar música sua, só. Eu queria te convocar pra fazer um disco. Cê vai ter que mudar de Belo Horizonte, cê vai ter que morar no Rio, comigo, pra gente fazer um disco." (veja aqui, a partir de 06:26)

Porém, em pleno governo do ditador Emílio Garrastazu Médici, o sonho do garoto de 18 anos quase foi abortado pelo Exército. Prossegue Lô Borges:

"[Milton disse]: 'Cê aceita [fazer o disco]?' Eu disse: 'Aceitar eu aceito, agora o difícil vai ser convencer minha mãe, convencer o Exército brasileiro. O capitão da minha companhia, nessa primeira entrevista, ele me tratou bem e falou: 'Tudo bem'. Eu expliquei pra ele os motivos, falei, olha: 'Eu tô sendo convidado pelo Milton Nascimento, que fez 'Travessia', num sei o que lá, eu tenho 18 anos, e o cara tá me abrindo uma porta pra eu transformar a musicalidade que eu tenho numa carreira profissional, de ir pro Rio de Janeiro, gravar discos. Então, eu não tenho nada contra o Exército'. Eu tive que falar essas histórias. Aí o capitão chega, num belo dia, ele fala assim: 'Quem é o músico, mesmo, da minha companhia?' Aí eu, tímido, lá, já com o cabelinho cortado, já, raspado, fui: 'Sou eu'. Ele falou assim: 'Vem cá'. Aí ele me levou pra dentro de uma sala, me pegou pelo braço, com toda a força, me jogou num sofá e falou assim: 'Olha, você não vai servir o Exército não é porque você não quer servir o Exército. É porque o Exército que não quer pessoas da sua espécie aqui dentro. Seus comunistas de merda!' E depois convencer meu pai e minha mãe foi mais fácil." (veja aqui, a partir de 07:10)

No bar: Milton, Toninho Horta, Beto, Fernando Brant, Lô e Marcinho
E foi depois de todos esses percalços, da caipirinha, da amizade (musical) que surgiu, da pressão do Exército e da permissão da família que um dos discos mais fantásticos da história da música brasileira foi produzido. Com a participação de outros músicos, letristas, compositores e cantores geniais, como Toninho Horta, Beto Guedes, Robertinho Silva, Ronaldo Bastos, Fernando Brant, Marcio Borges, Novelli etc etc. Companheiros de composições, gravações e de mesas de bar, lógico. Por isso, pra encerrar esse post, nada melhor que celebrar a música e a amizade (re)ouvindo esse disco - e, de preferência, saboreando uma caipirinha:





sexta-feira, agosto 28, 2015

Feijoada, rabada com agrião, cerveja e caipirinha

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Das coisas que mais gosto no Rio de Janeiro, desde que descobri aquela cidade, há uns cinco anos, estão os tradicionais butecos de bairro. Butecos mesmo, na acepção da palavra, daqueles que têm o mesmo dono há décadas e que acaba, com o tempo, agregando uma fauna de figuras e clientes fiéis. Algo como o nosso lendário (e saudoso) Bar do Vavá, aqui em São Paulo, ou o Mosca Feliz, meu buteco predileto lá em "Botafurca", região de confluência entre os bairros de Botafogo e Urca no Rio, próxima à Praia Vermelha. Pois foi exatamente num buteco desses, na Tijuca, que o ex-presidente do Uruguai, José "Pepe" Mujica, se enfiou na manhã de ontem.

Segundo notícia do portal "Pragmatismo Político", Mujica, que está no Rio para uma homenagem e evento com estudantes da Universidade Estadual (Uerj), pediu "feijoada, rabada com agrião, cerveja e caipirinha" no Bar do José, na Zona Norte carioca. Melhor ainda: "ao som de Amado Batista". “Escolhi a trilha sonora porque gosto e deu um clima mais legal pro almoço. Nunca imaginei ter um presidente aqui”, contou José Alves Ferreira, o cearense que comanda o referido buteco há 14 anos. “Te falar? Político brasileiro é muito cheio de frescura. Aqui é só rabada, feijoada, mocotó…”, opinou.

'Pepe' Mujica manda brasa na rabada e nas cervejas do Bar do José, no Rio de Janeiro

O dono do buteco disse ainda que “não conhecia muito bem” o uruguaio, o que fica evidente quando revela que votou em Aécio Neves (PSDB) em 2014 e que é a favor da saída de Dilma Rousseff (PT) do governo federal. Com certeza, ele desconhece o apoio incondicional de Mujica à Dilma, que o levou a criticar a criminalização da presidente do Brasil, de Luiz Inácio Lula da Silva e do Partido dos Trabalhadores em seu programa de rádio, no dia 14 de julho deste ano. "Esse ranço capitalista do Brasil imperial não pode aceitar a liderança de homens e mulheres que não são de sua entranha, mas definitivamente tendem a ser e representar as imensas maiorias”, criticou Mujica, na ocasião.

“Tirar 40 milhões de cidadãos da miséria. É isso o que significou o governo do PT e principalmente o impulso de Lula, assinando talvez em termos quantitativos a maior façanha da história econômica da América Latina, se por façanha se entende como vivem as pessoas e não simplesmente números, papéis”, acrescentou o ex-presidente do Uruguai. Ontem, ao ouvir os gritos de “não vai ter golpe” dos estudantes da Uerj, Mujica comentou: “Golpe de Estado, por favor! Este filme já vimos muitas vezes na América Latina. Esta democracia não é perfeita, porque nós não somos perfeitos. Mas temos que defendê-la para melhorá-la, não para sepultá-la”. E fim de papo (de bar).


quinta-feira, novembro 27, 2014

'Umas dez cervejas na Ponta da Praia'

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Em março de 2011, quando a imprensa começou a especular que o Santos poderia contratar o técnico Muricy Ramalho, o então presidente do clube, Luis Alvaro Ribeiro, também conhecido como "Laor", comentou: "Quando ele quiser, acertamos isso tomando caipirinha e comendo um camarão". O convite parece ter sido decisivo, pois Muricy realmente acertou com o clube e o levou à conquista do Paulistão e da Libertadores naquele ano. Pois bem, passados mais de três anos e meio da entrevista sobre a caipirinha com camarão, o mesmo "Laor" revela à Bruno Cassucci, do jornal Lance!, que também recorrerá à manguaça para selar a paz com o atual presidente do Santos, Odílio Rodrigues: "Vamos tomar um porre!" (reprodução à esquerda). De acordo com Luis Alvaro nesta entrevista (leia a íntegra aqui), o desafeto, com quem já trocou diversas críticas públicas, o telefonou espontaneamente na última sexta-feira. Diz "Laor":

- A conversa foi tão boa que combinamos que assim que ele deixar a presidência do Santos vamos tomar um porre, umas dez cervejas na Ponta da Praia, onde o convidei para ser meu vice. Vamos chorar um no ombro do outro por ter aceitado essa missão tão difícil de comandar o clube nesse anos.

Que edificante! Mais um exemplo de que não há nada que o homem, o dinheiro ou o poder separe que a cachaça não pacifique! Mas tenho sérias dúvidas de que, se eu chamasse algum dos futepoquenses para "tomar um porre", a soma ficasse só em "dez cervejas"... cada um!


sexta-feira, junho 06, 2014

Futepoca ajuda a trazer belgas para a Copa

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A belga Antje (à esquerda) e dois colegas: campanha para irem à Copa no Brasil
Na estação ferroviária de Bruges (cidade histórica europeia, Meca da cerveja, citada em outro post aqui deste blog), formos abordados por algumas garotas vestidas com o uniforme da seleção belga, meiões e chuteiras. Como não falamos francês e o inglês de ambas as partes não era particularmente favorável, foi com certa dificuldade que compreendemos que elas participavam de uma espécie de campanha para levar torcedores belgas à Copa no Brasil. Consistia basicamente em coletar 150 mil assinaturas, com caneta piloto, em painéis de lona espalhados por diversos lugares do país, como a tal estação de Bruges.

Patricia tira onda das 'mulatas' rumbeiras e do 'samba' Buena Vista Social Club
O engraçado é que, para aquele local, eles levaram uma banda pretensamente brasileira para tocar um som pretensamente chamado de "samba" - mas os músicos só tocavam mambo e Buena Vista Social Club e as pretensas "mulatas" estavam vestidas como rumbeiras. O que levou minha esposa Patricia a alertá-los de que, ali, os únicos brasileiros legítimos éramos nós. No folder de campanha que nos deram, aliás, há uma foto do jogador brasileiro naturalizado belga Igor de Camargo, sob uma chuva de confetes, e empunhando... maracas!

Igor chacoalha maracas sob chuva de confetes, mas recomenda a caipirinha
Igor, que chegou a jogar pela seleção da Bélgica, mas não foi convocado para a Copa, parece ter esquecido do samba, do pandeiro, do tamborim... Mas, além do futebol, não esqueceu o principal: a cachaça! O folder da campanha diz que "nosso belgo-brasileiro preferido, Igor de Camargo, os aconselha a se preparar para o refrescante coquetel". O texto ainda observa: "A cerveja é a bebida preferida dos belgas, mas no Brasil os torcedores preferem caipirinha, coquetel preparado à base de limão, cachaça, gelo moído e açúcar".

Foto da nossa tradicional coxinha no folder: sonho de consumo entre os gringos
Para nossa surpresa, outra recomendação imprescindível aos belgas que se aventurarem no Brasil é a.... coxinha! Sim, a nossa tradicional iguaria de buteco, raríssima em terras europeias, é sonho de consumo de dez entre dez gringos. Em Amsterdã, nos hospedamos na casa de uma moça que morou brevemente em São Paulo, há 20 anos, e ela diz que chega a sonhar que está comendo coxinha. Taí, se já falamos de futebol e cachaça, podemos acrescentar a tag Política neste post, em alusão aos "coxinhas" que deturpam muitas das manifestações de rua no Brasil...

Contribuindo para a campanha que pretendia reunir 150 mil assinaturas em painéis
Enfim, pra encurtar o causo, não só assinamos nosso nome no painel, para ajudar os simpáticos belgas a conhecerem o "país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza" (e, por tabela, a caipirinha e a coxinha - com ou sem maracas), como também registramos, para a posteridade, o nome do glorioso Futepoca entre os colaboradores. Só falta o time de Courtois, Hazard & Cia. aprontar pra cima da equipe brasileira, nessa Copa! Daí, quem vai sair tocando maracas, vestido de rumbeiro, sou eu! Mas brindando com as incontáveis e divinas cervejas belgas! SANTÈ!

Nosso glorioso blog imortalizado em Bruges, Meca dos cervejeiros de todo o planeta

terça-feira, outubro 15, 2013

Vampeta já começou a beber antes da Copa, em 2002

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No programa "Bem, amigos" da SporTV, ontem à noite, em companhia do colega Cafu, o folclórico Vampeta revelou mais um episódio de sua manguacice nos tempos de jogador. Depois de confessar, em 2010, que bebeu muito "Tang" no avião, antes de protagonizar as célebres cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto, durante recepção à delegação campeã no mundial do Japão e Coréia do Sul em Brasília, o velho Vamp contou que a própria convocação para a Copa já tinha motivado uma bela cachaçada:

- Em 2002, era muito mais difícil ser convocado do que hoje. Tinha mais gente boa para cada posição. Volante, concorrendo comigo, tinha o Juninho Pernambucano, o Mauro Silva. No dia da convocação, fui para um restaurante e nem quis ver o anúncio. Quando o garçom chegou pra mim e disse '-Parabéns!', eu só consegui dizer: '-Manda MAIS duas caipirinhas!'


Vampeta titular, nas Eliminatórias, em 2000 (primeiro em pé, à esquerda), com colegas que nem foram à Copa - Émerson Carvalho (nº 4, zagueiro da Portuguesa, à época), Antônio Carlos (nº 3), Flávio Conceição (nº 5), Romário (nº 11) e Alex (nº 9) - e outros que, como ele, foram para o banco de reservas na chegada do técnico Felipão: Rogério Ceni e Júnior (nº 6). Desse time, que bateu a Bolívia por 5 x 0, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, só jogariam o mundial como titulares Rivaldo, Cafu e Ronaldinho Gaúcho

terça-feira, setembro 10, 2013

Pode não ser 'salvador da pátria', mas é manguaça!

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- Opa! Meia dúzia no 170!
Se Muricy Ramalho vai ou não salvar o São Paulo do rebaixamento no Brasileirão deste ano, ninguém sabe. Mas o torcedor manguaça fica orgulhoso ao ler uma declaração como essas, na coletiva de sua (re)apresentação, sobre os três meses que ficou parado, depois de ser demitido do Santos:
"A saúde está bem, fiquei esse tempo todo sem fazer nada, tomando cerveja, sem stress, em Ibiúna."
Grande Muricy manguaça! Não foi à toa que, em março de 2011, quando o (então) presidente do Santos, Luís Alvaro, decidiu contratá-lo, "apelou" dessa forma:
"Quando ele quiser, acertamos isso tomando caipirinha e comendo um camarão."
Não deu outra: Muricy aceitou logo em seguida. E já deve ter tomado mais algumas com o Velho Barreiro, digo, Juvenal Juvêncio, que também entorta (muito) o bico!

sexta-feira, junho 10, 2011

Anísio Santiago ganha briga e volta a ser Havana

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Tô atrasado para a comemoração. Mas isso não é motivo para celebrar.

Os herdeiros do que talvez seja o maior patrimônio cachaceiro do Brasil venceram uma disputa jurídica que se arrastava havia mais de uma década. A Fazenda Anísio Santiago conquistou o direito de voltar a engarrafar sua preciosa marvada de cana java, constituída em Salinas, norte de Minas Gerais, com o nome de Havana.

A marca de rum Havana Club havia interposto impedimentos por considerar que tinha registro de aguardentes de cana no país. Só que a regra é clara: cachaça não é rum, nem vice-versa. E o mito da Havana pode reviver em paz.

Deu certo. Mas não a tempo de evitar que seu Anísio assistisse e evitasse o desgosto de morrer sem poder engarrafar uma última Havana. Ele passou desta para a melhor (provavelmente em um lugar onde há cachaça sem precisar plantar... ou o contrário, pode-se produzir sem precisar vender) em 2002.


Um ano antes, a empresa passou a usar o próprio nome do fundador, mestre-cachaceiro e administrador da fazenda, para o rótulo. Uma liminar de 2005 já permitia a adoção do nome Havana. Mas sem uma definição e passados quatro anos martelando junto aos consumidores que o nome havia mudado, a opção foi esperar.

Tudo resolveu-se em uma decisão de 2 de junho do juiz Renato Martins Prates, da 8ª Vara Federal de Belo Horizonte. Ele considerou inválida a decisão do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) que, em janeiro de 2001, recusou-se a conceder o registro do nome Havana para a-que-matou-o-guarda do norte de Minas.

O Inpi tem 30 dias para proceder o registro. A Havana Club Holding S/A pode recorrer ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Note-se que o órgão de patentes no país é ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), cujo titular é o mineiro Fernando Pimentel.

Em uma semana em que ganhou fôlego a proposta de fazer da caipirinha a bebida oficial da Copa do Mundo de 2014, sobram motivos para brindar. Ainda mais porque os hotéis das 12 cidades-sede receberão, do Senac, sugestões de cartas de cachaça e de caipirinha.

E a festa pode ser com uma Anísio Santiago, com uma Havana ou até com uma caipirinha (de qualquer outra pinga, menos das citadas anteriormente). Mas uma de cada vez, por favor.

segunda-feira, março 21, 2011

Convite tentador

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Na ânsia de contratar imediatamente o técnico Muricy Ramalho, que insiste em ficar mais 20 dias "de férias", o presidente do Santos, Luís Alvaro de Oliveira Ribeiro, resolveu apelar:

"Quando ele quiser, acertamos isso tomando caipirinha e comendo um camarão. Sei que precisa de descanso, mas desejo que a gente acerte, por mim, pelos jogadores, pelo Brasil e por você [Muricy]. Não dou palpite em escalação e o treinador merece nossa confiança, ainda mais você. Por mim, começa hoje", disse o mandatário, nesta segunda-feira, à Rádio Globo.

Será que o treinador vai resistir à tentação? Se Muricy acertar com o Santos daqui para amanhã, vai ficar com fama de cachaceiro...

quarta-feira, abril 07, 2010

Esse mundo é uma piada pronta

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Entre uma caipirinha e outra antes da tradicional feijoada de quarta-feira, o amigo João comentava que um conhecido dele respondeu a uma provocação dizendo "- No cu alofa!". Antes que conseguisse rebater, mandando-o alofar o da mãe ou coisa do gênero, o conhecido tratou de explicar que havia dito, simplesmente, o nome da capital de Tonga (foto), uma das Ilhas Amigáveis da Polinésia. Pior é que é verdade. Daí, espírito de porco que sou, procurei o significado de Nuku'alofa. Em português nada encontrei, mas, no Tonga Faqs, em inglês, descobri que, em tonganês, o exótico nome quer dizer algo como Abode of love. Tradução aproximada: Residência do amor...

segunda-feira, abril 05, 2010

'Vamos à praia tomar 20 caipirinhas cada um'

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Não sei qual emissora de televisão ou programa era esse, mas deve ter acontecido há mais ou menos 12 anos, logo após o acidente de ultraleve que o ex-piloto Emerson Fittipaldi sofreu no interior de São Paulo, junto com o filho mais novo Luca, com os dois escapando milagrosamente. O grande amigo George Harrison, padrinho de seu filho Jason, aparece fazendo uma paródia de "Here comes the sun", um dos sucessos do guitarrista no tempo dos Beatles. Harrison trata Fittipaldi pelo apelido Emmo, deseja melhoras e diz que todos da família estão com saudades do brasileiro. E, manguaça que era, convida: "So let's go to the beach, drink twenty 'caiparinas' each", algo como "Então vamos para a praia, beber vinte caipirinhas cada um". E prometia: "Da próxima vez que sairmos de férias, vamos tomar um monte de caipirinhas e nos divertir muito". De fato, nosso produto nacional conquistou um beatle.

segunda-feira, março 22, 2010

Lula recomenda: 'Troque chimarrão por uísque e cachaça'

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Esse é o meu presidente: em vídeo para parabenizar o ex-ministro da Justiça Tarso Genro por seus 63 anos, Lula recomendou ao pré-candidato do PT ao governo gaúcho que troque o chimarrão por uísque "de qualidade".

- O Tarso é um baita de um companheiro, mas é um companheiro polêmico. Em vez de chimarrão, Tarso, tome um belo de um uísque de qualidade, tome uma cachaça de qualidade, tome uma caipirinha.

O vídeo, de três minutos, foi exibido na noite de sábado em Porto Alegre, no jantar de comemoração do aniversário de Tarso Genro. Será que ele obedeceu Lula?