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terça-feira, novembro 26, 2013

Seedorf opina com bom senso

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Ganso brilhando no Santos: acima da média
Paulo Henrique Ganso é um excelente jogador, acima da média, um dos melhores meias surgidos no país nos últimos dez anos. Isso é indiscutível. Desde que despontou para o futebol profissional no Santos, em 2009, e principalmente na temporada do ano seguinte, chamou a atenção da imprensa e de todos os que gostam de futebol técnico, talentoso e de qualidade. Mas, infelizmente, sofreu contusões e cirurgias sérias precocemente, que impediram a evolução natural de sua carreira, a exemplo do colega e compadre Neymar. Depois de muito esforço para tentar atuar em alto nível pelo Santos, forçou a saída para o São Paulo e, somente após um ano completo no novo clube, começou a mostrar um pouco do que sabe, muito pelo incentivo do treinador Muricy Ramalho. Tomara que continue a evoluir e volte a brilhar. Todos os que gostam de futebol torcem por isso.

Porém, desde que chegou ao Morumbi, há uma campanha aparentemente "orquestrada", na imprensa esportiva nacional (ah, a imprensa esportiva!), para entronizá-lo como um semideus intocável, "craque dos craques" e acima de qualquer julgamento ou crítica. Nos tempos do técnico Ney Franco, que, a meu ver, teve que escalá-lo sob pressão da diretoria, antes que Ganso estivesse 100%, cansei de ver jogos em que ele foi um dos piores em campo, mas a mídia descia o sarrafo em outros jogadores e no treinador e o poupava explicitamente de cobranças. Quando o técnico caiu, começou uma ladainha hegemônica na imprensa (principalmente na TV e inclusive nas emissoras de rádio, que ouvi muito este ano) dizendo que todos os problemas do São Paulo seriam resolvidos se Ganso fosse titular absoluto. Paulo Autuori chegou e fez isso. Nada mudou; o time seguiu passando vexame. E Ganso, incólume - mesmo quando não fazia absolutamente nada em 90 minutos.

Ganso no São Paulo: ainda está devendo
Daí veio Muricy Ramalho, que teve a grande postura de mandar Jadson para a reserva e deixar Ganso à vontade para comandar o meio de campo, com a cobertura do "ressuscitado" Maicon. Deu certo: o ex-santista passou a encaixar assistências dignas de aplausos e até a fazer alguns golzinhos. Mas, convenhamos, ainda não é nem 30% do que era há três ou quatro anos (o que pode até ser motivo de comemoração, pelo potencial futuro de rendimento). Só que a mídia aproveitou sua recuperação para engrossar a opinião unânime de "craque absoluto, maior gênio atuando no país etc etc". Chega a ser constrangedor, pois, quando Ganso erra (e ele erra bastante, assim como todos os outros esforçados jogadores sãopaulinos), ninguém comenta ou dá destaque. E aí a coisa fica ainda mais delicada quando começa o côro ensurdecedor pedindo o meia na seleção brasileira. Até Muricy embarcou e "cobrou" Felipão.

Sim, volto a repetir, Ganso é acima da média e tem um potencial raro. Mas ainda não voltou a ser aquele de 2010, longe disso. E ontem outro craque indiscutível, o veterano Seedorf, teve a coragem de dizer isso em alto e bom som no programa "Bem, amigos", comandado por Galvão Bueno na SporTV, canal fechado da Rede Globo. Depois de muito confete sobre o lance genial de Ganso contra o Botafogo, que driblou três defensores e acertou a trave, Seedorf foi questionado pelo ex-árbitro Arnaldo Cezar Coelho se Ganso faria sucesso na Europa. "Na Itália, ele não passaria assim, não", cortou, seco. E, diante da insistência dos "Gansetes" Galvão e Arnaldo, atalhou: "A marcação é diferente. O Ganso pára a bola, joga, pára a bola. De vez em quando, ele faz jogadas de primeira e aí que vem todo o seu talento. Acho que ele tem muito talento, mas esses momentos não podem ser a descrição desse jogador. Ele pra mim anda um pouco devagar dentro do campo e com esse ritmo não vai dar na Europa". Silêncio constrangedor no programa, que é transmitido ao vivo...

Que fique claro: eu torço muito para que Ganso volte, o mais breve possível, a jogar no nível que já demonstrou. Mas essa ducha de água fria do Seedorf no oba-oba da imprensa sobre o meia sãopaulino foi espetacular. E talvez ajude o próprio Ganso a se conscientizar de que a distância entre o que está jogando e que dizem que está jogando ainda é quilométrica - e o incentive a reagir ainda mais. Grande Seedorf!

quarta-feira, maio 01, 2013

Bayern pinta o sete contra o Barcelona e entristece a Globo

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Na maior emissora do país, uma torcida descarada no confronto entre duas equipes estrangeiras. Louvava-se o Barcelona, o locutor lamentava a derrota parcial, 1 a 0 àquela altura, por conta das “crianças que torcem” pelo time catalão, junto a um ex-jogador assumidamente "comentarista-torcedor", o ex-jogador Beletti. No segundo gol dos visitantes alemães, Galvão Bueno se entristece com o gol contra de Piqué, "que não merecia" fazer aquela jogada (sim, criamos o conceito de gol contra por mérito...).

Barcelona quase não saiu na foto
A Globo e parte da mídia esportiva brasileira chorou pelo Barcelona. No placar agregado, um 7 a 0 inapelável para o Bayern de Munique. Não foi aquele acaso que pode acontecer em uma partida única, onde o pior pode vencer ou o melhor goleia de forma inapelável, mas foram duas partidas nas quais os alemães foram superiores em quase todos os aspectos, dentro e fora de casa, com torcida a favor e contra. Na primeira peleja, o 4 a 0 foi quase uma bênção para os catalães que poderiam ter tomado seis ou sete.

Logo após aquela goleada, justificativas de todos os lados. Messi estava “baleado”. Sim, estava, mas vi comentarista dizendo que ele resolvia jogo “com uma perna só” por ter dado um passe para um jogador dar uma assistência para um gol na segunda partida contra o Paris Saint German (veja bem, um passe para um jogador dar uma assistência...). Em uma partida, aliás, que o Barcelona, em casa, jogou pior que o adversário, conseguindo se classificar com dois empates. Os catalães, antes, já tinham perdido a primeira partida do confronto contra o duvidoso Milan, que hoje pena no campeonato italiano para conseguir um terceiro lugar que o garantiria na Liga dos Campeões de 2013. Mesmo assim, teciam-se loas. Do outro lado, um adversário que chegou na final da Liga dos Campeões na temporada 2009/2010 e também no último campeonato.

E o pessoal corre para justificar a derrota catalã, em especial o vareio gigantesco da partida de Munique. Neste vídeo aqui, além de mencionar erros de arbitragem e desfalques como o do capitão Puyol e Mascherano (curiosamente, desfalques de rivais do Barcelona não são levados em conta quando perdem), o comentarista José Trajano faz uma analogia incrível ao dizer que, “mal comparando”, o Barcelona com Messi em condições precárias ou sem o argentino é igual ao Santos sem Neymar. Em parte, verdade, Messi provavelmente não teria sido suficiente para que o Barcelona se classificasse, mas tornaria o decantado time menos previsível e chato. Mas a comparação leva a outra reflexão. O Santos é um time coalhado de jogadores medianos, e por isso depende do Onze, além do fato de ter um padrão tático que muitas vezes varia entre o quase nada e o “joga no Neymar que ele resolve”. A diferença é que o atual Alvinegro não é considerado um dos maiores times de todos os tempos, sequer é um dos maiores da vasta história do Peixe.

Daí fica a questão: como os boleiros que idolatravam o Barcelona como um dos maiores da história agora insinuam uma “Messi-dependência”? Pode um esquadrão histórico depender de um jogador só? Lembrando de um grande da história, o Santos dos anos 60. Na melhor de três contra o Milan, em 1963, o Santos perdeu a partida de ida por 4 a 2. Na de volta, não pôde contar com Pelé (só) e sem o capitão Zito, além de Rildo. Mas Pepe resolveu a parada na volta contra um dos grandes esquadrões milaneses da História. Na partida-desempate, ainda sem Pelé e Zito, deu Santos de novo. Pelé também desfalcou a seleção em 1962, mas Garrincha e Amarildo deram conta do recado. E olha que aquele seleção está abaixo da de 1970 e, para muitos, aquém da 1958 também...

Em síntese, a nova desclassificação do Barça na Liga dos Campeões, desta feita com requintes inolvidáveis de crueldade, não apaga o que essa equipe já fez. Mas justamente aquilo que ele fez recentemente não deveria apagar o que outros grandes fizeram anteriormente, por mais deslumbrados que os comentaristas tenham ficado, perdendo um pouco do senso crítico e histórico. Um dos grandes de todos os tempos? Sim. Maior de todos os tempos? Não. A História é uma senhora que caminha a passos lentos, como diria Galeano, mas resolveu andar um pouco mais rápido.

E como é feriado e não é o caso de escrever mais, coloco aqui um trecho de um post do ano passado, quando o limitado Chelsea tirou os catalões da Liga com a clássica retranca dos mais fracos: “E se eu, mesmo reconhecendo que o Barcelona é um dos times mais competitivos da história, não for tão fã do futebol deles? Pode ser? E se eu achar que a troca quase infindável de passes às vezes é necessária, em outras pode ser interessante, mas muitas vezes faz o jogo ficar chato pra burro?” O pensamento único do futebol tomou mais um golpe.

Ah, sim. Gol do Bayern (não tem vídeo dos gols porque a Uefa caça todos no YouTube, veja aqui...).

domingo, junho 03, 2012

Seleção perde para o México. E?

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A Globo estava empolgada e muitos torcedores também. Depois das vitórias contra a Dinamarca e contra os Estados Unidos, a seleção parecia inspirar algo melhor do que fez no primeiro tempo do jogo com o México. O Brasil não jogou nada, o meio de campo não conseguiu articular nenhuma jogada e o esquema com três atacantes, jogando cada um quase isolado do outro, não propiciou sequer uma chance decente de gol.

Não que os mexicanos tenham jogado grande coisa. Defenderam com esmero, e só. Contaram com um gol sem querer de Giovani dos Santos, e um pênalti infantil cometido por Juan. Seus desarmes fizeram a diferença. Com a zaga antecipando os lances feitos pelos meias brasileiros – na maioria, previsíveis – de nada adiantou os atacantes marcarem pressão porque a bola pouco ficava na defesa mexicana. A partida era disputada no meio, e foi ali que os rivais cozinharam os canarinhos.

A marcação-pressão do Brasil aumentou na segunda etapa, com Lucas no lugar do inoperante Sandro, e Pato substituindo Damião. Não adiantou. Por mais que o abafa tenha aumentado, nenhum dos dois fez a diferença e, ainda que muitos não tenham visto, só Neymar chamou a responsabilidade (mesmo não jogando bem contra a feroz marcação mexicana), coisa que os demais não fizeram. E ninguém, ninguém, aproveitou o espaço que surgia em função da marcação tripla, às vezes quádrupla, em Neymar. Oscar, incensado no último amistoso, sumiu durante boa parte do tempo, mas não é o caso de incorporar o discurso de ressentidos tricolores que querem jogar o meia fora. Tem potencial, mas o time ainda não é time (talvez não venha a ser). Isso, para um meia de armação, significa muito.

Sobre Neymar

Não são só os zagueiros que querem pegar Neymar
Diante dos festejos e rojões soltados nos últimos dois amistosos pela transmissão da Globo, ficava esquisito a emissora criticar Mano Menezes. Daí, surge uma pergunta “pescada” entre os internautas: por que Neymar não brilha tanto como no Santos na seleção? Bom, levando a questão a um outro nível, lembraríamos por que Ronaldinho Gaúcho, mesmo no auge, não rendia na seleção como no Barcelona. Por que Messi, que disputou duas Copas do Mundo, nunca fez um gol no torneio ou reproduziu o desempenho do Barcelona na seleção? O mesmo vale para Cristiano Ronaldo, que no Real Madrid é soberano, enquanto na seleção portuguesa é mediano.

Daí surge o luminar Galvão Bueno “vendendo” Neymar para o exterior, corroborando a tese de Mano Menezes, que não foi criticado durante a transmissão, de que o atacante santista deveria ir para o exterior para ganhar experiência contra esse tipo de marcação. Era o caso de perguntar por que Cristiano Ronaldo ou Messi, mesmo jogando em dois dos maiores clubes do planeta, não rendem o mesmo em suas seleções. Será que eles devem "ganhar experiência" (em que pese não serem mais garotos) em outro lugar, tipo a China? Ou será que é muito mais fácil para qualquer jogador atuar com companheiros de time, com os quais já está acostumado, com esquemas de jogo definidos, do que em uma seleção? Qual atleta se sente “à vontade” na seleção brasileira?  

Natural se cobrar o Neymar, maior jogador brasileiro e artilheiro da Era Mano Menezes. Com Messi foi (ainda é, mas menos) assim e com outros tantos também é. Mas atuar sozinho é complicado. E não contar com o auxílio do treinador é pior ainda.

quinta-feira, setembro 15, 2011

No 0 a 0 de Brasil e Argentina, Galvão Bueno merece uma nota

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Durante a Copa do Mundo de 2010, todo mundo se divertia com o Galvão Bueno nas transmissões da competição. Mas era um se divertir ruim, sarcástico, cheio de críticas, do Cala boca Galvão no Twitter. Nenhum problema com essa modalidade de humor mal humorado.

Mas nesta quarta-feira, 14, minha diversão na transmissão foi diferente. Achei o tantas vezes odioso Galvão Bueno divertido mesmo. Teve momentos em que me ocorreu a ideia de que Galvão tivesse tomado um vinho de Mendoza durante a cena em Córdoba, antes de ir ao Estádio Mário Alberto Kempes. Ou um Fernet Bianco, para descontrair.

O cidadão me soou mais leve e bem menos pretensioso do que o normal. Admitiu que não sabia o número do Casemiro porque "na lista não tem", mandou o comentarista de arbitragem Arnaldo César Coelho pastar (por duas vezes), tomou uns pedalas de volta, reclamou dos bons tempos em que os jogadores eram revelados na várzea, lamentou a atuação do árbitro, disse que Neymar "apanhou da bola"...

Como não assisto nem acompanho Fórmula 1, em cujas transmissões, consta, abundarem asneiras, nem  sei se foi exceção ou se anda sendo nova regra.

Claro que pintaram bobagens, elogios desnecessários ao Mano Menezes, comentários sobre o futuro de Neymar (incluinco "bronca" do técnico Mourinho e as pretensas necessidades de driblar menos e de ganhar mais massa muscular). E menção a um suposto medo dos argentinos durante o jogo. Mas foi bem mais agradável do que eu imaginaria.

Jogo chato

Apesar de o Brasil ter colocado duas bolas na trave, com Leandro Damião, o jogo foi chato. Claro, se não fosse assim, o Galvão Bueno nunca teria ido parar no topo deste post. O melhor teria sido se a bola tivesse entrado na chance com direito a carretilha do atacante do Inter. Mas a defesa mostrou fragilidades, mesmo com três volantes. Enquanto o meio e o ataque tiveram dificuldade de fazer jogadas e permitir que se chegasse com qualidade no campo de ataque.

A Argentina jogou pouca bola e teve pouca vontade e disposição para ganhar. Com um pouco mais de qualidade, e o marcador teria sido alterado para o lado dos hermanos.

A ideia de ressuscitar a Copa Roca é legal, apesar de a partida só com jogadores que atuam nos respectivos países ter uma terrível aparência de vitrine para vender jogador. Ainda mais num período de crise econômica nos países ricos com falta de grana para contratações.

Dá o que pensar a história de que o troféu foi criado com nome de cartola paraguaio, Nicolás Leoz, e desenhado por um artista uruguaio, Carlos Páez Vilaró. Seria Mercosul demais?

E a rivalidade entre Brasil e Argentina já foi bem mais nervosa do que hoje. Muita cordialidade para um confronto de tanta história e tanta rusga.

sexta-feira, maio 21, 2010

Onde andará Bobueno

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Bobueno foi um fenômeno da Copa de 2006. Nos moldes de um minijoão-bobo, o boneco destinado aos "chegados da galera e aos chegados dos chegados". Trazia o informe: "para sua diversão, bata com EMPOLGAÇÃO". A proposta era de aliviar "suas tensões na Copa", mas com a ressalva de que se tratava de um personagem fictício e de que qualquer semelhança com a vida real era mera coincidência.

A inspiração no locutor Galvão Bueno era, portanto, pura intriga da oposição; fantasia de uma mídia golpista e sem caráter. Claro.

Mas Bobueno sumiu. Escafedeu-se! Passaram-se quatro anos no ostracismo, longe dos holofotes e dos punhos cerrados dos torcedores. Diferente da tensão gerada pela falta de futebol de qualidade da seleção brasileira. As últimas referências são de 2006. Quase todas as referências são de 2006.

Um esforço de reportagem hercúleo, com auxílio do incansável Vitor Nuzzi, viu um dos exemplares da série limitada (RN-15). Bem humorado, o joão-bobo auri-verde até posou para fotos. E foi devidamente alvo de carinhosos murros.

É bom para relembrar:

quinta-feira, outubro 30, 2008

A narração do fim do mundo

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No exercício do nada pra fazer, eu e meu amigo Barão começamos a elencar as sete bestas do Apocalipse da TV brasileira. Depois de muita divergência, fechamos em Gugu Liberato, Luciano Huck, Jorge Kajuru, Amaury Júnior, Ronaldo Esper, João Kléber e Serginho Groissman (Sílvio Santos foi considerado o próprio Anticristo e Fausto Silva, Datena e Ratinho, seus serviçais). Mas, para não sermos acusados de machismo, elencamos também o time das bestas femininas: Xuxa, Hebe Camargo, Luciana Gimenez, Regina Duarte, Angélica, Ana Maria Braga e Miriam Leitão. Como sempre vai ficar muita "gente boa" de fora, de repente nos lembramos do glorioso Galvão Bueno (acima). Daí, o Barão saiu com a solução perfeita: "Bom, se o Galvão não é uma das bestas do Apocalipse, com certeza ele vai narrar o fim do mundo!". Nisso, imaginamos como seria essa transmissão:

- Olha lá, olha lá! Eu não falei? O Belzebu só marca infração contra a gente! Contra os argentinos, nada! Cadê a CBF que não toma uma providência nesse Julgamento Divino? Aquele anjo tocando trombeta estava completamente impedido! Um absurdo! Não é verdade, Arnaldo? (não, Arnaldo, não precisa responder, fica quieto!) Eu cansei de falar que nesse Juízo Final ia ter marmelada. Já começa que hospedaram a seleção no Sétimo Círculo do Inferno. Assim não dá! E pode apostar: o Dunga vai tirar o Apóstolo João! E quem vai entrar? Sim, porque tem que entrar alguém no lugar dele. No futebol, quando você faz uma substituição, tem que botar outro no lugar! Não é, Arnaldo? A regra é clara! (não, Arnaldo, fica aí, cala a boca!) Olha lá: de novo! O Cramunhão tá mal intencionado! Um inferno isso! Mas vamos a um rápido intervalo e já voltamos com a cobertura exclusiva do Apocalipse. Globo e você, todo mundo vai morrer!

sexta-feira, agosto 22, 2008

Pérolas da transmissão de Luciano do Valle

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O Futepoca gosta de reclamar da mídia. Critica, chia, boqueja, tira onda, se diverte (essa lista de links poderia ir longe).

Foto: Youtube
Mas Luciano do Valle anda, já há algum tempo, merecendo uma homenagem semelhante àquelas normalmente dedicadas a Galvão Bueno.

O exaustivo levantamento de pérolas durante suas transmissões de Pequim foi motivado pela constatação de que rir das preciosidades é até uma forma de espantar o sono. Mas quando a "piada" é sem querer, fica feio...

Na semi-final brasileira do vôlei de praia em que Márcio e Fábio Luiz venceram Ricardo e Emanuel, o locutor torcia descaradamente pela segunda dupla, a favorita e dona do ouro olímpico em Atenas. Por isso, não se conformava com o que via. E dá-lhe pérolas.

"[A minha dupla favorita] tá começando a pegar no tranco, que nem carro de manhã."

"Saque tático do Ricardo (pausa dramática). E tem que ter frieza. Se for um pouco mais forte, fica fácil, se for mais fraca, fica na rede."

"Ricardo tem um saque chatinho quando passa da rede. Esquisitinho".

"Não dá para dizer que ganhando o primeiro set vai ganhar o jogo, mas é meio caminho andado."

"O torcedor brasileiro vibra mesmo sabendo que o ponto foi contra o Brasil"

E quando veio o informe sobre a brilhante participação brasileira na maratona de natação, modalidade estreiante nos jogos, veio uma ótima:

"Maratona [de natação]! O próprio nome já diz, que é uma prova de resistência".

Repeteco
Há pouco, durante final, quando o Brasil teve de se contentar com mais uma medalha de prata, Luciano do Valle voltou a carga. Desta vez só tive paciência para anotar esta, no começo do jogo, quando parecia que a dupla canarinho iria manter o padrão de jogo da semi-final.

"Não gosto de fazer previsão, porque ninguém aqui é vidente. Mas quando o Fábio Luiz tá com moral para defender, atacar e bloquear, hãm... Nem Ricardo e Emanuel conseguiram parar."

Hãm, melhor não comentar.

Mas depois do tie break, veio uma discussão com o Álvaro José sobre a evolução chinesa em 24 anos de participação em olimpíadas. Espelhar-se na China seria a solução para o Brasil? Veja bem:

"Precisamos colocar a cabeça no lugar. É simples. Mas parece que é complicado."

E quem discorda?

terça-feira, maio 13, 2008

Agora vai...

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Ike/Gazeta do Sul
Essa eu soube pela Tribuna de Taquaritinga: Letícia Galvão Bueno (foto), da W1 Stock Car, e filha do locutor Galvão Bueno, pode assumir o CAT (Clube Atlético Taquaritinga) a partir de setembro. Ela integra o grupo liderado por Reinaldo Campelo, dono da FC 1 Eventos Esportivos (ex-presidente do Guaratinguetá, ex-diretor de esportes da TV Bandeirantes e ex-piloto de Stock Car), e o piloto de Stock Car Carlos Alves. A direção esportiva seria de Jarbas, irmão do ex-zagueiro palmeirense Luís Pereira. Nivaldo, ex-goleiro do CAT em 1980, seria o intermediário entre empresários e o clube do interior paulista. O grupo está negociando com o presidente do CAT, Bentinho Previdelli.

A proposta apresentada pelos empresários é de um contrato de cinco anos de parceria. Nessa história, o CAT entraria com o nome e a Prefeitura cederia o Estádio Taquarão (aquele que foi construído com 3 mil litros de pinga) para jogos do clube e possíveis eventos. A empresa parceira seria a responsável pelos gastos de contratação, alojamento, alimentação e viagens dos departamentos profissional e amador do clube. Na venda de um atleta, o clube ficaria com 30%, cabendo aos empresários os outros 70% da negociação. A proposta dos empresários foi apresentada no dia 7. A diretoria do CAT deve elaborar agora uma minuta de contrato para ser analisada pelo departamento jurídico dos empresários. Agora vai?

terça-feira, julho 03, 2007

Mais do mesmo

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As bobagens do Galvão Bueno não chegam a ser novidade (nem aqui nesse blog). Mas espantam porque, por incrível que pareça, ele consegue sempre se superar. Cinco exemplos das transmissões da Copa América:

- Essa eu tive a sensação da bola entrando.
- No México, sai Castro e entra Castro. Isso é legal!!
- No Brasil, o pessoal usa apelido. O Mineiro, por exemplo, é gaúcho.
- Gilberto erra mais um. É o típico passe de quem ainda não se acostumou com a grama.
- O Afonso é um atacante que tem a função de fazer gol.