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Alguns dirão que é a abstinência. Outros, motivo pra polemizar. Os mais inflamados que é fixação e vontade enrustida de ser fascista. Mas depois de concordar com o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, e o deputado federal Delfim Netto, foi a vez de me ver concordando com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Calma! Não sou eu que estou mudando. Nem o ex-presidente. Ele apenas padece do mal do intelectual sem nada a dizer. Aí, diz o óbvio num nível de superficialidade tal, que só o Diogo Mainardi seria capaz de discordar. Esse abre do post é só um pretexto para poder comentar a entrevista do tucano para a agência EFE em visita Monterrey, capital de Nuevo León (norte), a convite de uma multinacional do cimento – deixe o Antônio Hermírio ficar sabendo que ele vira lulista.
Às pérolas: ele condenou totalmente a política migratória de George W. Bush – ecoando as torcidas do Flamengo e do Corinthians – que gerou o plano de muro duplo de 1.126 km na fronteira com o México. Disse que é uma ação que não corresponde aos tempos da globalização.
O brilhante sociólogo foi além: "Acho que nos Estados Unidos há um medo que vem dos eventos das Torres Gêmeas, do terrorismo que contagiou a sociedade americana". E como a perspicácia não tem limites, ele admitiu ter a impressão de que desde então, o Governo dos EUA "se tornou mais intransigente em relação ao estrangeiro".
Bravo!