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Enfim, a temporada do futebol brasileiro 2006 acabou. Até mesmo no tom das entrevistas.
Surpresas, destaques e decepções, como sempre. Os destaques são vários. Muricy Ramalho conquistou um lugar no Olimpo, mostrando personalidade e a competência até então discutível, porque não havia ainda sido campeão nacional. E foi.
Me surpreenderam sobretudo o Grêmio de Mano Menezes e o Vasco da Gama de Renato Gaúcho. O Paraná de Caio Júnior, com um futebol sem brilho mas pragmático, fez uma campanha impressionante, e depende de si para ir à Libertadores, graças ao sortilégio que permeia a história de Vasco e Santos, que sempre protagonizam jogos históricos (ainda escrevo sobre isso).
O Santos, apesar de sua torcida nunca satisfeita, cumpriu o que o clube se comprometeu a fazer em 2006: levantar o Paulista e ir à Libertadores. A torcida do Santos não pode se esquecer que o clube vem disputando a ponta das tabelas há cinco anos: 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006. Não é pouco.
Palmeiras e Corinthians, que terminam o ano afogados em dívidas e com o futuro incerto, simbolizaram um futebol paulista ainda arrogante, mas decadente. Decadência muito bem exemplificada pela queda de Ponte Preta e Guarani, respectivamente para a segunda e terceira divisões; pela impotência do Paulista, que não conseguiu subir; pelo drama da Portuguesa, pela qual tantos torcemos e, evoé, continuou na segundona!
O futebol carioca não foi mal, com exceção do Fluminense. Pena que o Flamengo, agora que parecia reencontrar uma história perdida, quando ia conseguindo se reerguer misturando moleques e Obinas, resolveu se envolver com os mercenários da MSI. O Botafogo manteve uma toada, sem grandes pretensões ou riscos, mas muito mais seguro do que nos anos passados.
Entre os mineiros, a euforia dos atleticanos contrasta (a favor dos alvinegros) com a pífia temporada do Cruzeiro, que deixou a briga por qualquer lugar honroso faz tempo. Os torcedores do Galo têm duplamente o que comemorar.
Os nordestinos perderam Fortaleza e Santa Cruz, que caíram para a série B, mas levaram à série A o Sport, o Náutico e o América-RN.
E o São Paulo foi o campeão indiscutível, independentemente do péssimo nível do campeonato. Os concorrentes mais diretos do Tricolor (Inter, Santos e Grêmio) se conformaram cedo demais com o possível ou o aceitável.

Preocupada com a incessante briga entre clubes e seleções, a Fifa resolveu criar um grupo de trabalho para elaborar um protocolo sobre a liberação de jogadores para defender os seus países em competições e amistosos. A força-tarefa, que se reuniu hoje, é encabeçada pelo espanhol Joan Laporta, presidente do Barcelona.







Diego Armando Maradona Junior (foto), filho napolitano do ídolo argentino e ex-craque Diego Maradona, voltará a jogar futebol em um time da 4ª divisão (C2) da Liga Italiana. A informação é da agência Ansa. "Já está tudo acertado, mas por enquanto prefiro não dizer qual é o clube. Só posso adiantar que é um time de uma cidade do centro da Itália com uma importante trajetória", afirmou Diego Júnior, 19 anos. Ele é filho de uma relação que o craque argentino manteve com a jovem napolitana Cristiana Sinagra. Diego Junior vem de vários meses de inatividade, depois que fracassaram as tentativas para que ele jogasse em uma categoria superior.






