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“Ridículo” é o adjetivo que passa pela minha cabeça ao pensar na derrota do Coritnhians frente ao Náutico neste domingo, por 3 a 0. Não vi o jogo (só uns 20 minutos do primeiro tempo), por isso falo só do resultado. Adentramos a zona de rebaixamento com pinta de que lá vamos ficar por algum tempo.
Não bastasse o Náutico estar na zona de rebaixamento, não bastasse ter perdido por 2 a 0 para o mesmo time no Pacaembú pela Copa do Brasil, o parceiro Ricardo Gozzi, do blog Retrospecto Corintiano, chama a atenção para o fato de que, antes dessas duas partidas, nunca na história da República o Náutico havia derrotado o Corinthians em jogos disputados fora de Recife.
O técnico Carpegiani assumiu a responsabilidade pela derrota, não fez críticas individuais e posicionou-se perto do chapeleiro, pressentindo o momento de partir. “Não fujo de situações. Mas agora temos de pensar no clube, o que será melhor para todos. Comigo não tem problema nenhum. Nada me segura a um lugar. Nem fizemos multa rescisória. O Corinthians é grande demais. Além disso, se é para o bem geral da Nação Corintiana diga ao povo que saio - disse, meio sem graça com a atual situação”, disse ele, segundo o site Timão Net.
No entanto, o vice-presidente de futebol Rubens Gomes, o Rubão, garantiu a permanência do comandante e a estabilidade do elenco. “Mesmo com esses resultados, não vamos mudar uma vírgula no Corinthians. Não vejo ninguém melhor que a gente. O futebol está nivelado por baixo e vamos brigar pelo título. O Carpegiani continua, o Finazzi continua e o resto do elenco também”, afirmou. Curiosamente, na coletiva de imprensa, relata o companheiro Glauco, Rubão afirmou: "O time está superando nossas expectativas". Que cacete eles esperavam?
Após a partida, cerca de 200 torcedores corintianos fizeram um protesto na porta da casa de Alberto Dualib, pedindo sua saída. Ovos foram atirados no portão da residência. Mostrando civismo, os corintianos prometeram deixar o local antes das 22h, para não ultrapassar o limite da lei do silêncio. Também teve protesto na saída do Morumbi.
Sobre o técnico, não sei se a saída de Carpegiani ajuda em alguma coisa. Mas também não deve atrapalhar. Mas quero dizer que eu já sabia: quando ele foi contratado, disse para alguns companheiros (pensei que tinha postado aqui, mas não achei) que ele só durava até agosto. Acho que vou acertar. E fora Dualib!
Quem é o maior amarelão do Pan do Rio 2007?
Como foi repassado pelo companheiro argentino Gerardo Lazzari, vale a pena destacar no blogue as novas regras da Fifa sobre o confronto entre Brasil e o outro país que rivalizaria com ele...(Para melhor visualização, clique na imagem)
Alexandre MarettiSobre o 11 de setembro de 2001, entre tantas coisas que li, uma que me emocionou foi a crônica enxuta e densa do escritor norte-americano Paul Auster, que descrevia a tragédia sob uma ótica simples, a do cotidiano de um homem cuja filha estava perto da catástrofe.
No episódio da queda do Airbus da TAM de 17 de julho de 2007, igualmente, foi um escritor – que saiu fora das dramatizações baratas e proselitismos políticos toscos – que me emocionou, o que também tem a ver com o fato de que eu fui criado ali, naquela região onde caiu o avião, em Congonhas. Quando a tragédia atinge a nossa aldeia, aquela de onde a gente veio, o espírito sente mais.
Mas este post, enfim, é apenas o pretexto pra divulgar a crônica do escritor gaúcho Moacyr Scliar, que copio abaixo na íntegra porque nem todo mundo é assinante do Uol ou da Folha, onde o texto foi publicado na sexta-feira última, dia 20. Merece o registro, é um texto muito bonito.
A tragédia vista de Porto Alegre
(Folha de S. Paulo - 20 de julho de 2007)
MOACYR SCLIAR
Porto Alegre é uma cidade grande, como as metrópoles brasileiras. Mas mesmo as cidades grandes, por vezes, voltam no tempo e regridem à época em que eram pequenas cidadezinhas interioranas, provincianas. Isto aconteceu com a capital gaúcha, na última terça. A notícia do medonho acidente com o avião da TAM foi recebida com incrédulo horror. As pessoas não podiam acreditar que aquilo tinha acontecido. E aí veio o pânico, o desespero. Famílias inteiras correram para o único lugar em que podiam obter informações, o aeroporto Salgado Filho. Um aeroporto do qual os porto-alegrenses se orgulham, mas que era, naquele momento, cenário para cenas de dor e de sofrimento. A notícia rapidamente se espalhou. Num primeiro momento, não se sabia ao certo quem estava a bordo, o que desencadeou uma verdadeira onda de ansiedade. A cidade, agora, era uma única família, com as pessoas ligando umas para as outras, querendo saber se estava tudo bem, se amigos e conhecidos não teriam, por acaso, viajado no fatídico avião. Particularmente, recebi numerosos telefonemas, tanto do Rio Grande do Sul como de outros Estados, o que me fez pensar nesta nova, e sombria, forma de identificar amigos: são aqueles que nos telefonam nessas horas. Depois veio a lista e a consternação foi geral. Muitas das vítimas eram pessoas conhecidas e estimadas. Havia políticos, esportistas, jovens empresários. A sensação era a de uma catástrofe. Nas casas, os olhares estavam fixados na tela de tevê. De repente, Congonhas transformava-se no fulcro da tragédia. O que não deixa de ter um amargo simbolismo. Para os habitantes de um Estado situado na ponta do país, Rio e São Paulo são os grandes pontos de referência, sonhos gaúchos, por assim dizer. E Congonhas era a porta de entrada para este sonho. Desembarcar em Congonhas era, para empresários e estudantes, para políticos e artistas, o começo de uma excitante aventura. De repente, a aventura revelava-se um pesadelo. E a pergunta que a gente pode se fazer é: por que os sonhos se transformam em catástrofes? O que aconteceu, que erros ou equívocos foram cometidos para que isso acontecesse? É uma pergunta à qual precisamos responder. Em primeiro lugar, trata-se de um dever que temos para com as vítimas, gaúchos, paulistas, mineiros, não importa: esta é uma tragédia brasileira, e como tal tem de ser considerada. Em segundo lugar, porque precisamos, de uma vez por todas, descobrir qual o caminho que, afinal, deve o nosso país seguir, para melhorar a existência de seus cidadãos. E, finalmente, porque precisamos nos reconciliar com nossos símbolos. Congonhas era, com suas limitações, uma imagem do progresso brasileiro, um lugar dinâmico, mesmo que confuso. Não pode ficar na história do país como um cenário de holocausto. Precisamos dar asas aos nossos sonhos. Mas precisamos assegurar que eles possam pousar em segurança, sem aterrorizar Porto Alegre ou qualquer outra cidade brasileira.
O "imperador" Adriano, atacante da Internazionale de Milão, disse ao jornal italiano Gazzetta Dello Sport que de fato se excedeu no consumo de bebidas alcóolicas nos últimos dois anos, o que teria causado sua queda de rendimento na equipe e na seleção brasileira.
"Por que eu bebia? Me sentia sozinho. Massimo Moratti [presidente da Inter] me ajudou e chegou a hora de compensá-lo", afirmou Adriano ao periódico. Ele atribui a sua situação ao assassinato do pai, ocorrido em 2004, e a sua separação conjugal. "Depois da morte do meu pai e da ruptura com Daniela, me refugiei no álcool", confessou.
Adriano se separou da namorada quando ela ainda estava grávida de seu filho Adrianinho, pouco antes da Copa do Mundo em 2006. "Não fiz mal a ninguém, nem ao time, nem à sociedade, nem a quem gosta de mim. Errei muito, mas nunca quis prejudicar ninguém", lamentou. Agora, o atacante assume o discurso da humildade."Sei que vai ser difícil encontrar um lugar como titular, mas vou lutar muito. Seu eu for bem, não temo ninguém”, concluiu.
Pra lembrar um pouco o papel desempenhado por ACM na história política brasileira, republico abaixo um trecho de matéria feita por este escriba para a revista Fórum, na ocasião da última e mais fragorosa derrota do carlismo: a eleição de Jaques Wagner para o governo baiano:
Eleito deputado estadual pela UDN (União Democrática Nacional), em 1954, quatro anos depois ACM tornou-se deputado federal, conseguindo mais dois mandatos em 1962 e 1966. Já na Arena, sua trajetória o alçou à condição de prefeito de Salvador nomeado pelo então governador Luís Viana Filho. “À época, ele realizou um mandato inovador, usando como arma poderosa a comunicação”, explica Ubiratan Felix Pereira dos Santos, presidente do sindicato dos engenheiros da Bahia e professor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).
Em 1971, ACM daria seu grande salto com a indicação para o governo da Bahia, feita pelo presidente Emílio Garrastazu Médici. “Como era o estilo da ditadura militar, ele governou junto com tecnocratas”, conta Santos. O aspecto modernizador do seu mandato garantiu popularidade junto aos baianos e prestígio em meio aos militares. Assim, conseguiu a presidência da Eletrobrás, em 1975, e voltou ao governo do estado, em 1979.
Com um timing político invejável, ACM foi um dos dissidentes que fundou o PFL e apoiou as Diretas-Já em 1984. Com a morte de Tancredo Neves e a posse de José Sarney na presidência da República, em 1985, assume o Ministério das Comunicações, e permanece no cargo até o fim do mandato, em 1990. Ali, em meio a uma gestão marcada por inúmeras denúncias de distribuição de concessões de rádio e TV em troca de apoio político, começou a se projetar nacionalmente.
“A longevidade de ACM no poder está relacionada mais a suas posições em âmbito nacional”, aponta Paulo Fábio Dantas Neto, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA). De fato, desde Sarney até FHC, o senador baiano esteve sempre presente na administração pública federal, de forma direta ou indireta. Foi eminência parda durante o curto governo Collor e avalista da aliança entre PFL e PSDB nas eleições presidenciais de 1994. Todo-poderoso nos primeiros anos da era FHC, foi gradativamente perdendo espaço até sua saída da presidência do Senado e a posterior renúncia do cargo por conta da violação do painel eletrônico no mesmo ano. Após uma série de acusações contra o governo, dois ministros indicados por ele, Rodolpho Tourinho (Minas e Energia) e Waldeck Ornélas (Previdência), foram demitidos.
A relação com o governo FHC foi turbulenta. Pelo menos cinco grandes escândalos do reinado tucano foram “assoprados” por ACM a jornalistas de diversos veículos. Uma série de dossiês era produzida constantemente, e um sinal de como poderiam ser feitos foram os 232 grampos telefônicos ilegais realizados pela polícia baiana em 2002. O temor de ser grampeado permanece como ameaça constante para todos os adversários do carlismo na Bahia, que não tratam de articulações políticas por telefone.
Adriana Barreto, filha do desembargador Amadiz Barreto, do Tribunal de Justiça, ex-amante de ACM, foi um dos alvos da escuta ilegal, junto com o namorado, Plácido Faria. Além de aparelhar o estado para assuntos particulares, ACM foi capaz de conter a apuração do caso com alguma tranqüilidade, já que mantinha o controle do Ministério Público e das polícias estaduais.
Mas o grande golpe para o senador baiano no cenário nacional vem com a eleição de Lula, quando vê seu espaço reduzido a zero na estrutura do poder federal. A ampliação dos programas sociais como o Bolsa-Família também atinge em cheio a estrutura política do pefelista. “Isso rompe com o clientelismo. Antes, para o cidadão ter acesso a determinados benefícios tinha que passar por um intermediário, que era o político local. Agora, o cidadão passa a ter um cartão que elimina isso”, sustenta Ubiratan dos Santos.
Dantas Neto ressalta outro aspecto que se modificou com a chegada de Lula ao governo. “Acabou o movimento das lideranças municipais de só ter acesso federal por meio do carlismo”, argumenta.
O presidente da República teria dado ainda outro tipo de auxílio ao governador eleito. “Lula teve fundamental importância na vitória de Jacques Wagner. Quando disse em um comício aqui que o ACM não era um ‘leão do norte’, e sim um hamster, aquilo calou fundo no coração do povo baiano”, relembra a deputada federal Alice Portugal (PCdoB). O próprio Wagner reconheceu que a reação destemperada de Magalhães, que chamou Lula de “ladrão”, pode tê-lo ajudado a ganhar votos. A atitude agressiva de ACM em relação a um presidente popular entre os baianos não foi das mais inteligentes.
O presidente cubano Fidel Castro não perdeu a oportunidade de tirar um sarro do técnico da seleção brasileira de vôlei feminino, José Roberto Guimarães, após a vitória de Cuba sobre o Brasil na final de ontem dos Jogos Panamericanos. Foi publicado um artigo do comandante no jornal Granma, com o título "Outra reflexão sobre os Jogos Pan-Americanos".
Diz o texto: Agora assisto à partida de vôlei feminino. O primeiro set está 18-17 a favor do Brasil, luta-se pela medalha de ouro. Vamos ver se o coração resiste. Estamos perdendo 27-25. Final do parcial muito bom e renhido. O diretor-técnico da equipe brasileira está pior do que eu. Ganhamos o segundo set 25-23. Perdemos o terceiro 22-25. Ganhamos o quarto 34-32. Não me surpreende a notícia de que o diretor-técnico brasileiro teve um problema cardíaco sério. Finalmente, ganhamos o último set 17-15. Foi uma partida grandiosa!".
Apesar de brincar com o "nervosismo" de José Roberto Guimarães, Castro lamentou as mortes ocorridas no acidente com o Airbus da TAM em São Paulo. "Antes de concluir, desejo expressar ao povo do Brasil a profunda dor que provocou em nós todos o trágico acidente de avião, onde morreram aproximadamente 200 pessoas, no meio da alegria dos Pan-americanos."
Eu quero a Marta jogando no São Paulo. É. No time masculino mesmo.
Tô exagerando?
Segundo nota da Folha de hoje, o ídolo corintiano e personagem-síntese do Futepoca Doutor Sócrates, em entrevista à revista “France Football”, detonou Ronaldo, o Fenômeno (sic), por sua condição física (ou falta dela) na Copa de 2006. "O Juninho tinha que ser titular, não o Ronaldo, que chegou com 97 kg. Não era um Mundial de sumô. Ele estava obeso, não parecia um atleta. Ele e o Adriano pareciam duas árvores plantadas no ataque", afirmou Sócrates. Sobre o resto do time, também não foi bonzinho: "Os jogadores pareciam focas, exibindo-se", detonou.
Hoje é Dia do Amigo e morreu o ACM.
Não sei por que, mas achei que tinha alguma coisa a ver.
Não deve ter mesmo nada acontecendo nesse país que valha a para noticiar. Caso contrário, o que explica que Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo, Jornal do Brasil e Jornal da Tarde, ou seja, os maiores jornais do país, tenham dado destaque em suas primeiras páginas ao vídeo que “flagra” os “gestos obscenos” feitos por marco Aurélio Garcia e seu assessor Bruno Gaspar em seu escritório em Brasília? O JB colocou o fato na chamada da manchete. O Globo fez uma montagem de fotos acima, da manchete. Estadão e seu filhote, JT, publicaram fotos mais discretas. A Veja, claro, também bateu, em sua edição on-line. Vamos ver o que sai na próxima capa.
As notícias tratam o fato como escandalosa comemoração, um absurdo desrespeito às vítimas. Mas muito mais desrespeitosa é a leviandade com que a grande mídia tem tratado o tema do acidente. Na mesma noite, minutos após o ocorrido, todos os jornais culpavam o “apagão aéreo” e, em conseqüência, o governo federal. Eu não vi, mas o Paulo Henrique Amorim destacou, que no Bom Dia Brasil do dia seguinte Miriam Leitão e Alexandre Garcia vaticinavam a falta de comando e de investimentos do governo como grande culpada pelo acidente, por conta da ausência das ranhuras na pista de pouso, o chamado grooving, equipamento que auxiliaria o escoamento de água na pista.
Pois no dia seguinte, diversos especialistas, insistentemente questionados a respeito do equipamento, negaram a necessidade de sua instalação. O próprio presidente da TAM, obviamente interessado em atirar para longe a possibilidade de falha do avião ou de sua equipe, disse que a pista é segura, pelo simples fato de que, se houver água demais, os aviões não pousam. Mais tarde, aparecem evidências de que o avião não derrapou, até porque não parece tentar frear. E onde estão os iluminados da imprensa par a me explicar o que o governo tem a ver com isso?
Existe sim uma situação ra lá de complicada na gestão do setor aéreo, mas dizer que o acidente é culpa dessa crise, especialmente sem provas, sem nem ter dado tempo de começar a recolher provas, é leviandade. Leviandade muito maior que o gesto de Garcia, feito em âmbito privado, flagrado por câmeras espiãs da Globo (por que diabos tinha uma câmera apontada para a janela do escritório de alguém?), que parece imaginar seu direito expandir seu importado Big Brother para fora de seus estúdios. Tentarei lembrar de manter minhas janelas fechadas.
A explicação do assessor Bruno Garcia à Folha, quando acusado de ter comemorado a notícia, foi a seguinte: "Não aceito dizer que a gente comemorou. Foi um momento de extravasamento com a conclusão de que o acidente pode ter sido mais complexo do que em princípio chegaram a levantar. Foi uma reação de "poxa, tá vendo?"... Porque houve precipitação. Alguns setores tentaram atingir o governo politicamente e nos culpar. Agora está visto que não é bem assim". Para mim, é razoável.
PS.: Curiosamente, as versões populares dos jornalões, Agora Sp, Diário de São Paulo e Extra (a exceção é o JT, primo pobre do Estadão), não deram destaque para a notícia, que me parece talhada para o estilo mais sensacionalista que os colegas de profissão acham interessante adotar em veículos mais baratos (“popular” é basicamente mais barato, certo?). Alguns argumentarão que fatos da “política” não interessam ao povão, no que discordo. Com meus botões, divago que a notícia talvez fosse mais interessante, ou ainda, atraísse exclusivamente a classe média anti-lulista, anti-petista, conservadora e reacionária que consome os veículos tradicionais da mídia golpista, como diz Paulo Henrique Amorim. Mas meus botões às vezes viajam.
A capa da Revista Imprensa de junho anuncia: "86% dos jornalistas brasileiros afirmam que já sofreram algum tipo de pressão", segundo pesquisa da revista, Max Press e Aberje. Eu não imaginava que, ao pôr os pés neste ambiente virtual de profissionais da imprensa, sentiria na própria pele o peso deste triste índice.
Pois é, nem bem me convidaram a escrever neste blog, já começaram as pressões.
Tenho razões para acreditar que o alvo não sou eu pessoalmente, mas a nação corintiana, conhecida por sua tradição solidária e democrática.
Pois eu estava atônito com as notícias e imagens do terrível acidente com o avião da TAM, que matou quase 200 pessoas, ontem, em São Paulo. Um torcedor do Atlético Mineiro, colaborador deste blog, e outro do Palmeiras vieram me dizer que no acidente morreu Rogério Amoretty, advogado do Corinthians no caso Nilmar. Pensei alto: "podia ter sido o Dualib"... Maldita boca! Começaram as pressões para que eu lançasse no futepoca a campanha "Voa Dualib!", clara tentativa de atribuir a um corintiano o espírito de porco que eles mesmos se envergonham de mostrar. Santistas ao redor esfregaram as mãos e cairam em cima, reforçando as pressões, sem conseguir esconder suas intenções sinistras.
Mantenho meu luto pelos mortos no acidente e, resistindo aos assédios, não lanço campanha nenhuma. Mas que o Dualib podia voar, isso podia.
Chegou ao Brasil um tratamento para a pele que pode ser a resposta dos problemas dos vaidosos manguaças deste espaço: o ofurô de cerveja. Sim, senhoras e senhores, o pessoal enche uma daquelas tinas tradicionais japonesas com o santo líquido (quentinho, não gelado) e a galera entra dentro.
Vi a notícia no site da Márcia Peltier no IG. Segundo o texto, o tratamento já é bem comum na Europa e no Oriente e promete, além de beleza para a pele, relaxamento e estímulo ao bom humor “como num happy hour”. A bebida, ainda segundo o texto, combate os radicais livres e possui nutrientes que ajudam a rejuvenescer. A galera coloca sais aromáticos para o banhista-manguaça não chegar em casa fedendo a cerveja. Para uns e outros que conheço, cujo sonho de vida plena inclui uma piscina de cerveja, é um bom começo.
Gustavo Nery e Vampeta estão à disposição do técnico Carpegiani no Corinthians.
Fica Dualib!
Segundo a coluna da Mônica Bergamo de hoje, “a fina flor do tucanato paulista prestigiou a apresentação da cantora lírica Kiri Te Kanawa no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, no sábado”.
A colunista conta que, no intervalo do show, o excelentíssimo senhor governador paulista, José Serra, dava uma entrevista quando o repórter da coluna se aproximou e pediu para fazer uma pergunta. "Depende de qual", diz o governador. A reportagem informa que a pergunta seria sobre “as CPIs que a oposição tenta instalar em São Paulo”. Aí o papo acaba, conta Mônica: “O governador balança a cabeça negativamente” e “O braço de um segurança afasta o repórter”.
Não é à toa que José Serra tem a fama de ligar para as redações da grande imprensa para pedir a cabeça de jornalistas que lhe desagradam. Não deve ser só fama.
Um episódio curioso aconteceu em Washington D.C., nos Estados Unidos. De acordo com a Associated Press, um homem invadiu uma casa e flagrou uma família terminando o jantar. Ameaçou uma adolescente de 14 anos com uma arma, pedindo dinheiro para os outros parentes da menina.
A reação dos familiares da menina foi inusitada: convidaram o assaltante para tomar uma taça de vinho. Ele deu um gole na taça e eleogiou a qualidade da bebida. Mais à vontade, sem capuz, bebeu mais e experimentou um pedaço de queijo Camembert, pedindo em seguida "um abraço".
A professora de Educação Infantil Cristina "Cha Cha" Rowan, de 43 anos, o abraçou e convidou os outros para um "abraço coletivo". Após a prova de carinho, o rapaz foi embora levando uma taça cheia de vinho e mais nada. Testemunhas acreditam que o intruso estava sob influência de drogas. Alguém duvida?
A fórmula é quase universal. A ministra da Economia da argetnina, Felisa Miceli, apresentou sua carta de demissão na segunda-feira. Os portenhos, de cabeça quente pela goleada sofrida na final da Copa América, não deixaram barato os 60 mil dólares em verdinhas encontrados, numa inspeção de rotina do corpo de bombeiros, no banheiro do escritório da ministra.
Foi a quarta carta de renúncia que o presidente Nestor Kirchner, el Penguino, aceita em dois meses por envolvimento em denúncias de corrupção. O peronista quer emplacar sua mulher, Cristina, contra seu ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna. A disputa ocorre em 28 de outubro.
Foto: InfoBae
Roberto Lavagna, ex-ministro da economia, tenta capitalizar
para si o que a adversária parece já ter levado a fama
Com tanta diferença entre os candidatos, K diz que sua mulher é o aprofundamento da mudança que começou em sua gestão e que levou o país a quatro anos de 8,5% de crescimento ao ano. Feito que Lavagna atribui a si. Cristina usa o sobrenome Fernandez para a corrida e lidera as pesquisas. A população se anima com a boa maré e as obras pelas ruas, pelo menos da capital, abundam, públicas e privadas.
A onda de Felicia foi intervir no mercado de matérias-primas para evitar a inflação. Subsídios, corte de preços por tabela e pressão sobre fornecedores segurou a onda sem recessão.
Já se reclamou no Futepoca sobre a falta de clareza ideológica que domina parte considerável dos partidos brasileiros. E é sempre curioso perceber o quanto podia ser mais confuso.
Foto: Presidência argentina
Cristina Fernandez, mulher de Kirchner, lidera as pesquisas para a Presidência.
Para quem não sabe (eu não sabia), Túlio Maravilha, ídolo dos botafoguenses e pouco apreciado pelos santistas (não menos do que Márcio Resende de Freitas, claro) está jogando no glorioso Vila Nova goiano, que disputa a Série C do Brasileirão. O centroavante marcou gol de penalti na vitória por 2 a 0 do Vila Nova contra o Itumbiária (GO) no último sábado. O Vila é líder isolado o grupo 10, com 6 pontos.
Outra coisa que eu não sabia é que o crudelíssimo atacante está perto de atingir uma marca pessoal de extrema importância: Com o tento anotado contra o Itumbiária, Túlio ficou a três gols dos 800 na carreira. A notícia saiu no IG, em nota enviada por Marcos Aparecido Nogueira.
Ao ser contratado pelo time goiano, em maio último, Túlio declarou: "Se o Romário contou os gols nas categorias de base, eu também posso". E contou: dos alegado 797 gols de Túlio, 57 foram pelas categorias de base do Goiás e 6 pela Seleção Brasileira de novos.
Para quem quiser acompanhar essa nova epopéia qeu só aumetna a mística do futebol pentacampeão, a próxima partida de Túlio é contra o Guará (DF), no dia 18 às 15h30, em Brasília.
Tiraçaõ de sarro a parte, não imaginava qeu um cara como o túlio tivesse essa porrada de gols, mesmo tirados os Mandrakes da lista. Impressionante a eficiência do moço.
Só pra constar: com o 1 a 1 de sábado, o São Paulo cravou a maior série histórica sem derrotas para o rival Corinthians. De junho de 2003 para cá (quatro anos exatos, portanto), já são 13 jogos, 8 vitórias e 5 empates. Isso sem contar a vitória do São Paulo por 3 a 2, em 7 de setembro de 2005, anulada pelo STJD por causa do escândalo da arbitragem. A nova marca supera o tabu imposto pelo Corinthians há cerca de três décadas, entre setembro de 1976 e novembro de 1979, quando passou 12 jogos sem derrota para o Tricolor. Se a CBF não mudar de idéia (coisa mais fácil do mundo de acontecer), os rivais voltam a se enfrentar pelo segundo turno no dia 3 de outubro, às 20h30, no Morumbi. Quando, pra variar só um pouco, esse tedioso bla-bla-bla sobre tabu será desenterrado mais uma vez.