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Segundo analistas e palpiteiros de plantão, Rumsfeld, à frente do Pentágono, trouxe instrumentos para o que a dupla no comando queria. Mudou a estrutura do aparato militar, exigia muita produção de seus subordinados e fez a guerra. Quem queria tanto encontrar sinais da Al Qaeda no Iraque plantar provas fundo demais. Depois da invasão e da deposição de Saddam, o país se tornou um palco perfeito para candidatos a mártir. E lá se formou o braço mais forte da rede terrorista atualmente.
Daquela cúpula, que também tinha Colin Powell, quem continua firme e forte é apenas Condoleezza Rice. Mulher, negra e republicana, Condi, como é chamada pelos íntimos, é uma aposta de candidata à sucessão de Bush. Como o bolão ainda dura dois anos para ter resultado, outros indicados vão aparecer. Mas é difícil imaginar os republicanos topando um perfil assim. Em todo caso, é a última dos quase-falcões. Se manteve com moral junto a Bush, aparentemente, por oscilar de opinião junto do o chefe, ora comedida, ora muito favorável à guerra, ora sem saber o que fazer com os soldados que lá estão.
O que os republicanos vão preferir para reverter a derrota nas eleições parlamentares no meio do mandato nas duas câmaras é uma das dúvidas que o mundo tem. A outra é o candidato republicano e a capacidade eleitoral e de mudança. Tudo isso imerso num misto de pavor e esperança.
P.S.: Sobre o novo secretário de Defesa, o perfil da BBC que recupera o caso do Irã-contras, vale a leitura.
1 comentários:
Será que teremos um confronto para a presidência entre Condoleezza Rice e Hilary Clinton?
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