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domingo, julho 08, 2007

De onde vieram os gols?

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O Brasil derrotou o Chile na noite de ontem pelo inacreditável placar de 6 a 1. No melhor estilo três vira seis acaba.Os gols foram marcados por Juan, Julio Baptista, Vágner Love, Josué e Robinho, que fez dois e é o artilheiro isolado da Copa América.

Dessa vez, dá pelo menos para dizer que o futebol em campo. Não que tenha sido uma exibição espetacular, longe disso. O time ainda joga com 4 volantes (embora Julio Baptista tenha atuado um pouco como meia - afe), essa maravilha produzida pelo anão. Diego? Quem é Diego?

É que, dessa vez, o Chile desisitiu de jogar futebol. Desde o começo, diga-se. Se antes era o Brasil que perdia divididas, não conseguia manter a posse da bola e não conseguia dar mais que três passes certos seguidos, tudo isso mudou para o Chile.

Pode ser que a manguaçada e o quebra-quebra promovidos por cinco atletas dois dias antes do jogo tenha influenciado o time chileno. O caso virou um escândalo e deve ter estremecido o clima na equipe.

Claro que não dá para colocar a responsabilidade toda pela goleada no Chile. Se fosse o Brasil das primeiras partidas, 2 a 0 estaria bom.

O problema é que, no fim das contas, essa equação é a pior que poderia acontecer nesse momento. O time brasileiro evoluiu um pouco e pegou uma galinha morta. Saiu uma goleada e isso deve ter convencido o Dunga de que o time está em ponto de bala.

Não está. O Uruguai não deverá ser a baba que foi o Chile, a não ser que haja uma noite de esbórnia patrocinada pela confederação chilena. Mas vai convencer o anão.

5 comentários:

Glauco disse...

Não sei se o Uruguai não vai ser outra baba. Mais difíciil que o Chile tudo bem, mas o time é pra lá de medíocre. Vai entrar com aquele ferrolho tradicional, bater adoidado, mas faz tempo que não vejo uma equipe uruguaia digna de nota. Pela lógica, dá o time B do Brasil.

Edu Maretti disse...

Thalita, vencer o Chile é tão fácil e, pro Brasil, tão obrigatório, que eu responderia assim: os gols vieram da própria natureza. Claro, com forte, fortíssima dose de ajuda da manguaçada. Sem a manguaçada, talvez tivesse sido 3 a 1, por aí.

Pedro Alencastro disse...

Olha pessoal, na boa... Não to aqeui pra defender Dunga, muito pelo contrário. Acho que ele não é técnico (acho não, tenho quase certeza), não concordei com a convocação e muito menos com a escalação dos últimos jogos. Mas vamos parar de ser ranzizas. Se o Brasil tivesse metido 6 nesse mesmo Chile, jogando do mesmo jeito, mas com Alex (ele mesmo), Diego, Robinho, Vagner Love e (sei la) o Dodô na frente. Aí diriam que é a volta do futebol brasileiro alegre, ofensivo, bla bla bla. E apelidariam os rapazes de Quinteto Maravilha.

Nicolau disse...

Eu vi um número aí que, nas últimas cinco partidas contra o Brasil, o Chile tomou DEZOITO gols e marcou uns dois ou três, não me lembro (se alguém souber o número correto, por favor, corrija-me). Não é vantagem ganhar dos caras, nem de goleada. Mas não vi o jogo, não sei como o time se organizou em campo. Com a sua escalação, Pedro, teria mais chances de ter dado show.

Anônimo disse...

é, eu lembro do Brasil ter ganho umas partidas contra uns times tão podres quanto o Chile com o tal Quadrado Mágico e todo mundo achar uma maravilha, até cairem pra França. Também lembro que esse mesmo esquema ofensivo do Parreira tomou 3 da Argentina, mas isso todo mundo esquece... Diga-se de passagem, França e Argentina foram os únicos desafios à altura, o resto foi tudo galinha morta, mas quando tem pedalada e elástico todo mundo gosta e aí não interessa se o jogo foi contra o Suriname