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quarta-feira, abril 02, 2008

Lula: mais popular que futebol e cerveja no Brasil

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Fantástico o exercício de comparação do blogue Opiniões-Sérgio Telles sobre a dimensão da popularidade de 73% do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada em março. Vamos às conclusões:

1 - Lula é mais popular que o futebol
Considerando dados de pesquisa CNT/Sensus de outubro do ano passado, 67,3% gostam ao menos um pouco de futebol, ou seja, menos do que os que aprovam o presidente. Mas Telles vai além: "Uma pesquisa do atual DEMo (ex-PFL), no meio do ano passado, aponta que o PT é preferido por 28,2% da população, mais do que a soma das 2 maiores torcidas brasileiras. Ou seja, melhor que dizer 'vai contar só pra torcida do Flamengo', é falar 'vou contar para os que preferem o PT'. Enfim, Lula é mais popular que o futebol e o PT mais popular que Flamengo e Corinthians somados".

2 - Lula é mais popular que a cerveja
Segundo o 1º Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira, 48% se declararam abstêmios, ou seja, não consomem qualquer bebida alcoólica. Dos demais 52%, cerveja ou chopp são consumidos por 61% desses. Ou seja, apenas 31,7% da população bebem cerveja. "Conclui-se que o governo Lula é muito mais preferido que cerveja pelos brasileiros", sentencia Sérgio Telles.

3 - Lula é mais popular que o catolicismo
Em pesquisa do DataFolha de maio do ano passado, 64% dos brasileiros se declararam católicos (praticantes ou não). "Logo, conclui-se que Lula é mais popular que a Igreja Católica no Brasil", diz Telles.

4 - Lula é mais popular que o Carnaval
Pesquisa CNT/Sensus feita recentemente apontava que apenas 41,2% dos brasileiros gostam da festa. Telles novamente: "Lula e seu governo são amplamente mais populares que o Carnaval".

5 - Lula é quase tão popular quanto sexo
Pesquisa de Bem-Estar Mundial da Durex, de 2006, diz que 76% dos brasileiros são sexualmente ativos. Segundo a mesma pesquisa, por coincidência ("e apenas isso", frisa Telles), o mesmo índice dos que não aprovam Lula (27%) é o dos que têm falta de libido e também de homens com dificuldades de ereção. "Outra coincidência", observa Telles, "é que os especialistas em sexologia sempre apontam que 30% das mulheres costumam não conseguir orgasmo de nenhuma maneira, também o mesmo percentual das que não aprovam Lula neste segmento da população".

Alguém imagina essa série de comparações como capa da Veja?

22 comentários:

Thiago disse...

Ainda bem que não consigo imaginar essa série de comparações na capa da Veja. Respeito, inclusive, a opinião de cada um, por mais que eu ache que ela é extremamente equivocada, por isso, não entendo a implicância que a grande maioria dos politicamente esquerdistas têm contra a Veja, se a Esquerda tem a Caros Amigos e a Carta Capital, os direitistas têm a Veja, o que isso tem de mais?

Gosto muito das matérias sobre futebol no blogue. As sobre bebida, eu passo, sou abstêmio. As sobre política, realmente me interessam, mas somente se elas forem menos parciais. Este artigo pareceu (leia bem: PARECEU) um panfleto petista angariando mais simpatizantes e seguidores do Lula.

P.S.: Perdão pela prolixidade.

Thiago disse...

troquem o "é" da terceira linha por um "seja"

Anselmo disse...

thiago, os prolixos não precisam se desculpar.

Marcão, acho que as comparações são engraçadas, inusitadas, por isso valem o post.

Há uns dez anos, li um livro que já tinha umas três décadas de poeira na época. Chamava-se "how to lie with statistics", ou "como mentir com estatísticas". O autor cujo nome não me lembro mostrava vários exemplos de "enganos" com uso de dados de pesquisas e levantamentos. Pra sacanear, ele começava o livro mostrando que a evolução de nascimentos na Inglaterra da primeira revolução industrial era igual ao volume de extração de ouro nos estados unidos 250 anos depois. Igual. não existe relação possível entre uma coisa e outra, dizia ele.

vale mais ainda a comparação com a veja. Explico: a troco de ser "inteligente", "esperta" e "sacada" (seja lá o que isso signifique), há relações bizonhas promovidas pela publicação da abril. lamentações à parte, veja colocou numa capa e transformou em colunista o autor de freakomics... vamos lembrar que é o cara que usa estatísticas pra provar que é mais perigoso para uma família com crianças ter uma piscina do que uma arma de fogo em casa nos estados unidos pelo número de acidentes fatais envolvendo as duas coisas... é estatística. só nao serve pra nada.

É óbvio que não dá pra comparar um presidente a uma religião (que a maioria tem só uma na vida, mas qdo se quer, é só se converter -- mas se vc falar isso sobre o lula, vai ser acusado de golpista), com o carnaval (que só tem uma vez por ano) ou sexo (a frequência é assunto particular de cada um, mas se a comparação for com as metáforas do lula com futebol, por exemplo, fica complicado).

Mas é divertido.

Sobre veja ser de direita, é fato que o comentário do marcão expressa esse dado, mas é preciso uma ressalva. Veja faz campanha aberta por criminalizar movimentos sociais e pessoas em posições mais à esquerda. Nem a The Economist, uma revista liberal, considerou o bolsa-família do governo como esmola ou populismo, ao contrário, elogiou a política (focalizada como os liberais gostam, mas tbem eficiente). além dos preconceitos e grosserias, tem as matérias inventadas, fontes em off suspeitas, relações nebulosas com interesses políticos e econômicos, histórico de matérias mudadas por editores sem base nos dados (ou seriam fatos?) apurados pelos repórteres e por aí vai...

O valor econômico, que tem posição clara (longe, muito longe da esquerda) pró-mercado faz uma cobertura muito mais qualificada. Não tem ranço por ser de direita. Pelo menos da minha parte.

E se o thiago acredita que a cartacapital (que nao é de esquerda, pode até ser pró-lula), a caros amigos e outras tbem têm as práticas não-jornalísticas que Veja tem, eu até respeito a opinião, embora discorde da opção de misturar tudo no liquidificador da simplificação.

Anselmo disse...

corraçã: é freakonomics, de Steven Levitt.

Thiago disse...

Apesar de desvirtuar completamente o assunto do post e focar uma discussão de comentários, nao posso perder a oportunidade de replicar alguém que, aparentemente (não conheço o Anselmo a fundo, sem trocadilhos), sabe discutir com alguém que tem uma opinião contrária à sua sem partir para a troca de ofensas.

Inclusive, agora que escrevi esse primeiro parágrafo, convenci-me de que este não é o local para se ter esta discussão (até porque eu odeio ficar argumentando por escrito, prefiro uma discussão olho-no-olho).

Só quero deixar registrado algumas de minhas opiniões sobre alguns assuntos citados no comentário acima: acho o Bolsa-Família um programa meramente assistencialista por não apresentar condições à população atendida pelo programa de sustentar-se sem ajuda dele; creio que seja um absurdo o modo conivente que os governos brasileiros tratam alguns movimentos sociais como o MST e afins que já se tornaram quadrilhas de crime organizado; falta sentido lógico-racional na legislação de demarcação de terras para indígenas, levando-se em conta o fato de que muitos destes povos possuidores destas terras já estão aculturados, o que me leva a crer que são brasileiros normais como eu e você; Secretaria para a Promoção da Igualdade Racial foi a idéia mais ridícula que já vi.


P.S.: Sou homem, branco, classe média/média, estudante universitário, ou seja, não faço parte de nenhuma das minorias "privilegiadas", o que faz com que minha opinião não seja levada a sério sob o argumento de: "ele não sabe como é viver isso na pele." Espero que os leitores do blogue saibam que isso não é um demérito da minha opinião.

P.S.2: Poucos são os políticos da atualidade em quem eu confioe todos este ainda com ressalvas. Mas o nosso presidente não me entra nem com muita CoCa-Cola, não pelo seu governo como um todo, mas acredito que ele escolha todos os meus calos e, definitivamente, acerta-os em cheio!

Marcão disse...

Obs.1: Sou homem, branco, classe média/média, com curso superior, ou seja, faço parte de uma minoria privilegiada. E apóio toda e qualquer iniciativa pró-minorias que só contribuíram, por século, e nunca receberam NADA em troca. Chegou a hora de reparar o erro e, se ninguém faz nada, a responsabilidade é DO ESTADO.

Obs.2: Que bom que o Lula está acertando, em cheio, todos os calos da classe média/média. Pelas décadas de comportamento mesquinho, de "venha a nós e ao vosso reino nada", ela merece muito mais do que isso. E, como tornou-se o público-alvo da Veja, não me surpreende que a publicação (uma das mais importantes da história jornalística brasileira) tenha se tornado, infelismente, um libelo conservador, histérico e golpista, sem um pingo de credibilidade. Cada privada tem o assento que merece.

Grande abraço, Thiago! Pena que seja abstêmio, senão poderíamos discutir (fraternalmente) lá no Bar do Vavá.

Marcão disse...

Correção: na obs.2, troquem infelismente por infelizmente. É a ressaca.

Anônimo disse...

Uma revista pode ser de direita, esquerda, centro......mas tem que dizer a verdade, não manipular fatos,estar a serviço da sociedade, coisa que a veja não faz.

Anselmo disse...

thiago, discordamos bastante em muitos pontos. a discordância é bem-vinda aqui. subscrevo o convite do marcão pra uma discussão (civilizada) no bar do vavá (o nosso fórum de sempre)... mas desde que não soe como provocação a um abstêmio.

e eu insisto que o "cruzamento" de estatísticas apontado pelo marcão é divertido e por isso pertinente no futepoca. desde que não tomado ao pé da letra.

Thiago disse...

marcão,

1. acredito que você tenha me interpretado erroneamente. Não sou contra (na verdade, sou bastante a favor) políticas de incentivo às minorias, sou contra as que são praticadas hoje por serem meros programas assistencialistas. O fato de esses programas DAREM esse dinheiro está levando muitas famílias aqui do Nordeste (isso é fato testemunhado por mim) a acomodarem-se e não procurarem um trabalho digno.

2. O Lula não acerta os calos da classe média/média, ele acerta os meus. Programas assistencialistas (é isso o que eles são) nunca foram e nnca serão soluções para problema nenhum no mundo. Acredito que eles possam ser usados como medidas paliativas de uma situação, com o fim definido e medidas para que esta dada situação melhore, o que não acontece aqui.

3. Acredito que o foco de igualdade racial beira o ridículo. O Brasil ainda convive com o racismo (nem muito como alguns afirmam nem pouco como eu gostaria), mas medidas atenuantes centralizadas na igualdade social seriam extremamente mais justas e eficazes. Mirar o social é ajudar a quem precisa, mirar o racial é cometer o mesmo erro de racismo que eles estão tentando banir.

4. Explicando melhor o item acima: a melhor maneira de se igualar a sociedade é oferecer a todos uma educação de qualidade sem restrições, o que não é objetivo aparente de nenhum político que eu conheça (excetuando-se meu ex-cadidato Cristovam Buarque) e por isso continuarei criticando programas assistencialistas e de promoção da igualdade racial.

5. Infelizmente, acredito que não poderei ir ao Bar do Vavá por morar em Fortaleza e não faço a menor idéia de onde vocês moram. Se for em Brasília, posso aparecer lá em maio. Se não for, pena...

6. Não sou ligado a nenhum partido político; não sou de direita, centro ou esquerda (apesar de odiar os esquerdóides mais que qualquer coisa (esquerdóides não são esquerdistas)); quero muito que o nosso país melhore mas acredito que com o governo que tem (e com os que já teve), ele está no caminho errdo.

Grato e sem mais.

Marcão disse...

Pô, você é de Fortaleza! Morei aí por cinco anos! Minha esposa e minha filha são nascidas aí. Trabalhei no O Povo, no Diário do Nordeste, na extinta revista Inside Brasil e na assessoria da Funcet, da Prefeitura.

Ainda no Ceará, fui para Sobral como assessor da UVA. Lá (e em cidades vizinhas, como Santa Quitéria, Reriutaba etc) pude ver, in loco, a revolução do Bolsa Família. O dinheiro em circulação permitiu o desenvolvimento do comércio, de pequenas empresas e d projetos empreendedores populares, fixando pessoas que, antes, iam engrossar as favelas da capital.

Discordo da visão de assistencialismo. Segundo o economista Marcio Pochmann, a classe média se aproveita de programas similares como o seguro-desemprego e as bolsas de pesquisa em universidades públicas - que não exigem nenhuma contrapartida - e não classifica isso como "assistencialismo". Agora, quando os beneficiados são os pobres, aí está "errado", é "privilégio". O buraco é mais embaixo.

Abraço!

Marcão disse...

Ah, só mais um detalhe: na verdade, o governo federal não está "dando" nada, está é economizando uma puta grana, por exemplo, com saúde (menos doentes e vítimas de violência nos hospitais públicos), segurança (menos gente sem grana partindo para o crime) e projetos tapa-com-a-peneira como distribuição de leite, de agasalhos, de comida ou sei-lá-o-quê, que só humilham e degradam mais ainda a população carente.

Esse é outro ponto: antes, o dinheiro passava (e sumia) por várias autarquias antes de chegar à população. Aí no Nordeste, a Sudene era o caso mais notório. Curiosamente, com o Bolsa Família e os pobres acessando diretamente o dinheiro com seus cartões individuais, os coronés (clã ACM, clã Sarney, Tasso Jereissati) perderam sua força. Coincidência?

Thiago disse...

Não, não é coincidência, é um dos pontos positivos deste programa. Outro é o desenvolvimento do comércio e de outros serviços gerado através de uma maior circulação de renda. Acontece que, mesmo assim, esse é um auxílio assistencialista pelos motivos que já apresentem no comentário anterior e sendo desta maneira, seu pontos positivos nunca suplantarão os pontos negativos.
Não concordo com o fato de que o governo está economizando dinheiro em outras áreas aginda desta forma, até porque o governo já economiza (leia-se: não aplica) demais nestas áreas. Repare que em hora nenhuma crucifiquei o foco do governo em ajudar os mais necessitados (população pobre), apenas me incomoda bastante que esta ajuda seja feita de uma forma equivocada, acostumando mal determinadas pessoas, abrindo espaços para a corrupção (pior flagelo da nossa cultura e sociedade) e privando áreas que poderiam contribuir para um futuro melhor de TODA a nossa população de investimentos maiores.

P.S.: os dois casos citados como assistencialismo da classe média requerem uma contra-partida, é obrigação do governo investir em pesquisa e o seguro-desemprego costuma ser bem mais necessário à classe pobre que à classe média.

Glauco disse...

Pochmann diz o seguinte, em 2006, sendo que já era (e ainda é, mesmo no Ipea) crítico da política econômica brasileira:

“Quando entrei na universidade, tive acesso à bolsa de iniciação científica, depois à bolsa de mestrado e de doutorado e nunca me disseram que eram compensatórias. No Brasil, quem tem acesso ao ensino superior é a classe média e não existe essa visão de que as bolsas vinculadas ao ensino superior sejam compensatórias. Agora, para o filho do pobre estudar no ensino básico e médio, é compensatória e no sentido pejorativo. Isto é uma coisa preconceituosa”. Para ele, “as iniciativas do governo federal estão vinculadas às condições para superação da pobreza. A direita brasileira usa o termo compensatório como pejorativo, querendo associá-las a políticas assistencialistas e clientelistas do passado. Mas não é o caso”.

É isso. Quando se fala do Bolsa-Família, às vezes não se lembra que ele tem condicionalidades. Tem que haver frequência mínima dos filhos na escola, o que é uma forma de evitar a evasão escolar e que as crianças trabalhem. Caso não haja essa freqüência, perde-se o benefíco. Ou seja, é uma forma sim de financiar a educação de crianças e adolescentes.

Outras condicionalidades estão ligadas ao acesso à saúde pública. Muitas pessoas não acessam porque simplesmente não conhecem os serviços. Pelo Bolsa-Família, ela entra em contato com o Estado e tem que vacinar seus filhos, fazer pré-natal se a mãe de família estiver grávida, e fazer acompanhamento pós-parto. Se não fizer, perde o benefício também.

Na verdade, as duas medidas - garantir educação e saúde - dizem respeito à melhora de condições de vida das futuras gerações. O fato do Brasil ter parado de crescer durante mais de duas décadas, criou uma geração inteira de pessoas "inimpregáveis" e que não conseguirão se tornar aptas em curto, médio e longo prazo. Portanto, o Estado lhe dá assistência (nada mais que a obrigação) e cuida do futuro de seus filhos para que eles possam romper o círculo vicioso. Talvez ainda seja pouco, mas é a primeira vez que se faz alguma coisa nesse sentido.

Quanto às outras portas de saída, é preciso ressaltar também que o Bolsa-Família conta com programas complementares, como o Pronaf, linhas de microcrédito, Pro-Jovem, e que só o cadastro das famílias torna possível que sejam identificados os perfis para este ou aquele programa.

Ainda assim, se o Bolsa-Família não tivesse nada disso e fosse, de fato, somente assistencialista, valeria a pena por cuidar que pessoas tenham uma condição mínima de vida. Também acho que isso não seria nem um pouco desprezível.

Thiago disse...

Glauco, apesar de que opiniões de terceiros não participantes da discussão não me interessam nem um pouco, gostei muito dos seus argumentos quanto às condicionalidades do Bolsa-Família.

Apesar de ainda acreditar que há maneiras mais eficazes de se combater a diferença social do nosso país, seu ponto-de-vista me fez ver que o programa não é de todo ruim. Obrigado.

Mas, a discussão tomou um rumo em que só discutimos um assundo, qual a opinião de vocês quanto o MST e afins, demarcação de terras para povos indígenas, políticas de promoção à igualdade racial (as que são implantadas, nada de utopias, por favor).

Será que em todos essas assuntos vai continuar a dualidade editores e leitores do blogue contra mim? Espero que não.

Glauco disse...

Thiago, entrei na discussão a essa altura porque a vi tardiamente. Acho que qualquer um pode vir aqui e comentar, até porque nós que fazemos o Futepoca não moderamos comentários, só excluímos aqueles que são ofensivos a quem quer que seja. O que não é o caso dos seus comentários e de ninguém aqui, o que configurou um debate pra lá de produtivo.

Quanto aos outros temas, acho que merecem outros posts, inclusive pra agregar mais pessoas que estão de fora (esse post está ficando pra baixo do blogue... menos visível e menos lido, por conseguinte). Mas fazendo a busca por aqui, já falamos sobre esses assuntos em ocasiões distintas.

Contudo, de fato, as pessoas que fazem o blogue tem posições políticas que se assemelham. Mas mesmo assim, se você fuçar outros posts, vai ver que discordamos em diversos aspectos. Por sinal, é isso que achamos importante do trabalho coletivo e também da interação com quem lê.

Vamos continuar na discussão e quem você achar que tenha opiniões contrárias às suas ou às nossas, chame pra falar por aqui. Eu tenho certeza que sempre estaremos agregando conhecimento, não importa o lado em que estivermos. Abração.

Anônimo disse...

o Thiago ganhou o prêmio Jó de maior paciência da história da república da humanidade. impressionante.

Leandro Conceição disse...

Rsrsrs! Belo post! A semelhança com as questões sexuais é engraçadíssima! rsrsrs

Sergio Telles disse...

Ficou bastante engraçado o debate aqui, a intenção do post é dar uma dimensão que certamente a mídia daria caso fosse um "deles".

De fato, sou simpatizante do Lula e filiado ao PT, não precisava nem dizer. Mas independente disso, tentei fazer, usando de dados e de bom humor, comparações que nunca sairiam nem na Veja, nem na Folha, no Estadão, em qualquer coisa da Globo...

Convido a todos os visitantes deste blog a conhecer o meu e dar seus pitacos por lá também.

Unknown disse...

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