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segunda-feira, maio 19, 2008

Meninos bem na fita e a arbitragem bêbada

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Rubens Chiri/SPFC

O time reserva do São Paulo foi até a Arena da Baixada para enfrentar o Atlético Paranaense. Eu, a imprensa, a torcida do Flamengo e o Muricy esperávamos uma derrota, mais ou menos fragorosa. O que veio foi um bom empate, que até merecia ser vitória.

O time (Bosco, Bruno, Juninho, Aislan, Éder, Wellington (Rafael), Joílson, Júnior, Alex Cazumba,
Éder Luis (Sérgio Motta), Borges) entrou em campo completamente perdido. Em 10 minutos sofreu umas 5 finalizações e não fez nenhuma. Prenúncio de desastre. A impressão foi parcialmente confirmada aos 15 minutos. O Atlético cobrou um escanteio, a zaga deixou Danilo livre, Bosco saiu para caçar borboletas e o gol saiu. Por mais que o time do Atlético seja ruim, a defesa dava a entender que ia entregar bonito.

Mas não foi isso que aconteceu. O Atlético continuou melhor em todo o primeiro tempo, mas o São Paulo não foi ameaçado de verdade depois do gol. E ainda criou umas chances. No segundo tempo, então, a diferença foi enorme. O Tricolor dominou o jogo e poderia ter vencido, dado o número de boas finalizações (incluindo duas bolas na trave). O gol saiu em uma bela jogada que começou com o júnior Alex Cazumba, passou por Júnior, que cruzou na medida para Éder Luís, que marcou seu primeiro gol pelo time. Até o fim o São Paulo pressionou. Até que um pontinho ficou de bom tamanho pelas circunstâncias.

Além da força inesperada dos reservas do São Paulo, o destaque do jogo foi o árbitro Djalma Beltrami. Errou em tudo. Não olhava os bandeiras, que ficavam uma hora com o braço levantado marcando impedimento, deu um pênalti que não foi em Alex Cazumba, mas voltou atrás uma década depois porque o auxiliar marcou um impedimento que... não existiu! E expulsou o Aislan, direto, por um carrinho até que destrambelhado, mas que não valia um vermelho não. Tem gente que diz que nem falta foi. Enfim, uma lambança. Deve ter rolado uma manguaça antes do jogo, já que o bar do Atlético conseguiu uma liminar para vender cerveja (viva!).

O jogo não serviu de ensaio para a Libertadores, por motivos óbvios. Mas deixou os torcedores mais otimistas em relação ao futuro desse time, que deve ser parcialmente desmontado na janela do meio do ano.

4 comentários:

Anselmo disse...

otimismo a partir de empate... tudo bem que fora de casa...

falado sério, agora, os sãopaulinos só podem largar o otimismo se o Muricy sair. o cara é bão de montar esquema pra fazer os jogadores que ele tem jogarem bola. Ninguém falou em beleza de espetáculo, mas de fazer o time ganhar.

Glauco disse...

O Atlético Paranaense me surpreendeu negativamente. O distanciamento entre ataque e defesa era algo impressionante, em alguns momentos parecia um time de várzea. e o São Paulo deitou e rolou pelo lado esquerdo da zaga paranaense no segundo tempo.

Agora, de fato, a atuação do Beltrami foi uma das mais grotescas de que me lembro. Errou quase tudo, inverteu faltas, deu algums inexistentes... E pros dois lados! Pelo menos, nesse aspecto, o homem foi democrático.

Anônimo disse...

otimismo pequenininho assim, ó...

Marcão disse...

O Júnior devia ter mais chances no meio-campo, nem que fosse para entrar nos 20 minutos finais.