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quinta-feira, agosto 19, 2010

Inter leva a Libertadores por 3 a 2

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E deu Inter de Porto Alegre na final da Libertadores, de virada, sobre o Chivas Guadalajara. O segundo título continental do Colorado coloca o time ao lado de Santos, Cruzeiro e Grêmio. Gols de Rafael Sóbis, Leandro Damião e Giuliano garantiram o 3 a 2 para o time da casa. O gol marcado no fim do primeiro tempo por Fabián deu mais dramaticidade ao Beira-Rio, mas nada que matasse torcedor do coração – talvez porque eu não tivesse nenhum colorado por perto.

Dez em cada dez secadores de plantão alimentavam poucas e vãs esperanças de sucesso no intento de querer bem aos mexicanos. Muitos paulistas já consideravam que o caneco havia sido conquistado na semifinal, contra o São Paulo, mas ter saído atrás no marcador nas duas partidas indicam que as coisas não foram tão simples. O começo cheio de nervosismo e o gol sofrido pelos gaúchos na noite de quarta-feira permitiriam levar a partida para a prorrogação, já que a diferença de gols marcados fora de casa não conta na final do torneio. Mas logo as coisas se resolveram.



Ao final, o capitão Bolívar, autor do segundo gol vermelho na partida de ida, em Guadalajara, levantou a taça da Libertadores da América. Com o general Símon Bolívar entre os homenageados pelo nome da competição, a menção trocadilhesca é praticamente inevitável. Quando Pelé apareceu de paletó vermelho, alimentei uma esperança de ver Hugo Chávez – ou outro representante da República Bolivariana da Venezuela – entre os celebrantes da conquista.

Sóbis foi heróico ao empatar. Seu substituto, Leandro Damião, ainda fez o segundo, numa arrancada de meio campo. O último gol do Inter, também em contra-ataque, e o segundo do Chivas foram coadjuvantes.

Ficou feia a confusão que se deu entre jogadores de ambas as equipes, mas só para quem não estava envolvido emocionalmente com a conquista. O mundo ainda é mais bonito para piás, gurias e guascas adeptos do Internacional porque o Grêmio está a um ponto da zona de rebaixamento no Brasileirão.

Para a nação colorada, é hora de ir para o bar. Ou, como entoava a paródia de "Pelados em Santos" cantarolada nas arquibancadas, com "minha camisa vermelha, com a cachaça na mão", o Inter é campeão.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Com autoridade, Inter põe a mão na taça

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O Internacional venceu ontem o Chivas, lá em Guadalajara, por 2x1, e ficou muito próximo do título da Libertadores da América.

Além da vantagem numérica - agora o Internacional pode empatar, e não custa nunca lembrar que, na decisão, a famosa "regra dos gols fora" não se aplica -, o que nos faz acreditar que a América será colorada é a postura que o time de Celso Roth mostrou ontem.

O Inter matou a pau, jogou muito melhor que o Chivas e o 2x1 acabou sendo pouco para refletir o que foi o domínio da equipe gaúcha.

Desfalcado de Tinga, o Internacional tinha seu setor ofensivo composto pelo quarteto Giuliano, D'Alessandro, Taison e Alecsandro. E, com Guiñazu e Sandro fechando o meio, conseguia se movimentar de maneira eficaz, trocar muito bem as bolas e sufocar os mexicanos, dentro de seus próprios domínios.

Nessas situações típicas do futebol, o Inter não conseguiu transformar esse domínio em gols e, ainda por cima, acabou levando o 1x0 no último lance do primeiro tempo.

Resultado injustíssimo, que foi revertido na segunda etapa, com dois gols de cabeça de Giuliano e do capitão Bolívar.



É claro que tudo pode acontecer. O Chivas mostrou, nesta mesma Libertadores, que sabe e muito bem jogar fora de casa (despachou a Universidad do Chile ganhando em Santiago após empate no México). Mas as coisas estão bem encaminhadas para que o Beira-Rio volte a receber a Libertadores da América em sua sala de troféus.

quarta-feira, agosto 04, 2010

Chivas na final

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Ziquei a Universidad do Chile. Foi só eu falar que a La U saía na frente, que não seria dessa vez que um time brasileiro seria beneficiado com a classificação prévia para o Mundial de Clubes que o Chivas Guadalajara resolveu jogar muita bola, desbancou os chilenos em plena Santiago e assim deixou Inter ou São Paulo matematicamente classificados para o torneio intercontinental.

O Chivas fez 2x0 na Universidad, em um jogo interessante e bem movimentado. O primeiro tempo registrou de tudo - um frangaço do goleiro Miguel Pinto (que, a despeito do lance bizarro, teve uma boa atuação ontem), duas bolas na trave por parte da equipe chilena, uma atuação monumental de Montillo (que acabou com o Flamengo nas quartas, e em breve desfilará seu talento aqui, jogando pelo Cruzeiro), e uma pressão da Universidad que acabou não resultando em gols. Os times desceram para o vestiário com o 1x0 favorecendo os mexicanos.


Veio a segunda etapa. Quando o clima estava tenso, os nervos à flor da pele, toda aquela tensão no ar, eis que nada menos do que um simpático cachorro invade o campo. O "simpático" não é só figura de linguagem: o vira-lata preto e branco era bonzinho mesmo, a ponto de ser facilmente capturado e ainda receber alguns carinhos dos atletas que dele estavam próximos. O cachorro de ontem fez lembrar uma façanha que um animal de sua espécie fez 48 anos atrás, quando invadiu o campo no Brasil x Inglaterra da Copa de 1962 - disputada também no Chile. Coincidência?

Passada a euforia canina, o Chivas mostrou mais qualidade e neutralizou a pressão que a Universidad impôs na primeira etapa. E aos nove minutos ampliou o marcador, com Magallón. A partir daí, soube cadenciar bem o jogo, freou os ímpetos chilenos e garantiu sua vaga na decisão da Libertadores - de quebra, colocando um brasileiro no Mundial de Clubes.

É a segunda vez que um time do México chega na final da maior competição sul-americana. A primeira foi em 2001, quando o Cruz Azul decidiu (e perdeu) o título com o Boca Juniors.




Atualizando
Só agora me dei conta de uma coisa: o Chivas, que está próximo do título da Libertadores e que indiretamente já colocou um brasileiro no Mundial de Clubes, só está jogando a edição atual do torneio por causa da confusão da gripe H1N1 no ano passado. Lembram da história?

Relembrando, o que aconteceu foi o seguinte: quando o mundo estava assustado com a questão da gripe suína, e o México se mostrava como o principal local da doença, ficou uma dúvida no ar sobre como se daria a continuidade da Libertadores, já que Chivas e San Luis, ambos da terra de Ramón Valdez, disputariam as oitavas-de-final.

Algumas equipes de outros países se recusavam a jogar no México, por temerem o contágio. Então o que foi decidido foi o seguinte: Chivas e San Luis deixariam a Libertadores 2009 e se classificariam, automaticamente, para as oitavas-de-final da edição 2010.

Decisão estranha, muito contestada, e que agora mostra seus efeitos práticos.

quarta-feira, julho 28, 2010

La U sai na frente

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Ao que tudo indica, não será dessa vez que um clube brasileiro se classificará de maneira antecipada para o Mundial de Clubes, ainda que não conquiste a Libertadores da América. Ontem, Universidad do Chile e Chivas Guadalajara empataram por 1x1, no México, o que faz com que a equipe de Santiago precise apenas de uma vitória simples - ou de um 0x0 em seus domínios para chegar à finalíssima do principal torneio do continente.

E olha que a situação poderia ser ainda melhor para os chilenos. O gol do Chivas - uma testada que lembrou o tento de Puyol na semifinal da Copa do Mundo, contra a Alemanha - nasceu em um escanteio que apenas o bandeirinha viu, ele e mais ninguém.



O jogo de volta é na semana que vem, na terça-feira, em Santiago.

Ah, e só pra esclarecer, se porventura alguém não saiba como funciona o regulamento da Libertadores: os times mexicanos, apesar de disputarem normalmente o torneio, não podem ir ao Mundial de Clubes como campeões da Liberta. Portanto, se chegarem na decisão, a vaga ao Mundial vai automaticamente ao outro finalista, aconteça o que acontecer nas partidas derradeiras. São Paulo e Internacional, que começam a decidir uma vaga na final da Libertadores hoje, poderiam (e ainda podem, a disputa não acabou) sair ganhando em caso de triunfo do Chivas.

sexta-feira, maio 08, 2009

Mexicanos desistem e São Paulo passa às quartas da Libertadores sem jogar

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A cantada e decantada gripe suína vitimou os times mexicanos na Libertadores. Chivas e San Luis simplesmente desistiram da competição depois de São Paulo e Nacional do Uruguai terem enviado ofício à Conmebol se negando a disputar as oitavas no país "contaminado". Agora o Tricolor espera o adversário que virá do confronto entre Cruzeiro e Universidad do Chile. Ou seja, Cruzeiro.

Após vetar os jogos na terra de Zapata, a Confederação Sul-Americana de Futebol havia voltado atrás graças às garantiaas dadas pela Federação Mexicana de Futebol (FMF) de que a epidemia está controlada.

No ofício tricolor, segundo Uol, o clube brasileiro alegou que "o risco a que se expõem os atletas do São Paulo Futebol Clube e sua Comissão Técnica não configura mera suposição". Disse também que haveria problemas para o time voltar ao Brasil, já que teria que cumprir exigências das autoridades brasileiras, possivelmente uma quarentena. Não sabia que pessoas que voltam do México tem que passar por quarentena na volta ao Brasil. Talvez nem as autoridades sanitárias brasileiras saibam... A argumentação poderia ser melhorzinha, diretoria sãopaulina.

Depois que provocações baratas e bairristas fizeram um jogador mexicano tossir em um rival, parece que a tal gripe reforça mesmo preconceitos. Sarkozy chegou a sugerir que se proibissem voos da União Europeia para o México e o vice-ministro da Saúde de Israel, para evitar citar a denominação "suína" (o porco é considerado um animal impuro no judaísmo), sugeriu que a doença mudasse de nome para "gripe mexicana", parece que os hermanos da América do Norte vão sofrer mais com a discriminação do que com a doença em si.

Perguntar não ofende: porque ninguém sugere suspensão de voos e quetais para os EUA, já que comprovadamente diversos casos da doença na Europa - e um no Brasil - foram trazidos por gente que foi pra terra do tio Sam?

Atualização, 19h12: a Conmebol quer que a disputa das oitavas seja feita em partida única, nas casas de São Paulo e Nacional. Os mexicanos já avisaram que não topam, mas reviravoltas podem vir, já que esse imbróglio já teve inúmeras idas e vindas.

sábado, maio 02, 2009

Muricy dá outra espetada em Luxemburgo

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Mais uma vez, o técnico do São Paulo, Muricy Ramalho (foto), não perdeu a chance de dar mais um cutucão no colega de profissão Vanderlei Luxemburgo, técnico do Palmeiras. Depois de opinar polemicamente que "a Libertadores é mais fácil que o Brasileirão", Muricy deu a irônica justificativa:

"A Libertadores é mais fácil de ganhar do que campeonato de seis meses com pontos corridos. Não depende muito do técnico, mas sim de o Xavier (Cleiton, jogador do Palmeiras) acertar um chute do meio-de-campo."

Ps.: Falando em Libertadores, a gripe suína fez com que a Conmebol adiasse o jogo de ida do São Paulo contra o Chivas Guadalajara, pelas oitavas de final, em uma semana. O México é o foco original da doença e, por isso, a partida não será realizada lá. Nesta semana, as autoridades sanitárias de Bogotá (Colômbia) e Santiago (Chile) proibiram a recepção do jogo. Tudo indica que será disputado no Uruguai ou no Paraguai.

quinta-feira, abril 17, 2008

Santos épico

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 "De tudo, o que valeu foi a vontade" . Foi assim o zagueiro Fabão, ao fim da partida, resumiu a verdadeira batalha que ocorreu Vila Belmiro na noite de ontem.

As dificuldades não eram poucas para o Santos. Com um grupo já limitado tecnicamente, dos 25 atletas inscritos no torneio, Leão não podia contar com Felipe, Adaílton e Adriano, todos contundidos; além de Dênis e Alemão, com problemas contratuais; e Sebástian Pinto, dispensado. Nenhum grande jogador, mas a falta deles limita reduz mais as alternativas táticas do time.

Em Oruro, o Chivas só precisava vencer o desmotivado San Jose, e torcer para o Santos não ganhar. E era isso que acontecia aos 37 minutos do primeiro tempo. Mesmo com um volume muito maior de jogo que o Cúcuta, na única finalização do time colombiano, Henry faz um golaço de falta aos 22 minutos.

Molina sente o que seria uma contusão logo no início. Pede pra ficar, mas parece não ter condições. O time pressiona, tem posse de bola, mas não cria chances. O Cúcuta defendia com duas linhas de quatro. Chute de fora, pega em algum defensor. Cruzamentos na área, e estava lá uma cabeça adversária tirando.

Segundo tempo. Sai Tabata, entra o argentino Trípodi. O Chivas já vence por dois a zero. Com dois minutos, a fumaça dos sinalizadores interrompe a partida. Depois, a partida é quase uma repetição do primeiro tempo. Mas Wesley parece mais solto, Kléber Pereira começa a aparecer mais. A torcida acompanha o time.

E, à medida que o tempo passa, cada jogador santista parece dois. O esforço de um Betão improvisado como lateral direito, de um Marcinho Guerreiro se desdobrando no mano a mano contra atletas bem mais habilidosos que ele. Todos correm atrás da bola como se aquilo valesse, de fato, a vida de cada um. Mas cada um lutava por si, pelos outros companheiros e pelos torcedores, os que estavam na Vila e os que sofriam à distância.

Era impossível não se emocionar. Achei a certa altura que teria um ataque cardíaco. Lavei o rosto, andei. Mas não era possível deixar de se envolver com aqueles que viviam um drama típico do futebol que parece reproduzir ali a vida de qualquer um. Naquele momento, cada atleta que se doava no gramado era como se fosse um amigo meu ou um familiar. Sofria por todos e não deixava de pensar: vocês merecem.

E o gol veio. Wesley fez linda jogada, serviu Kléber Pereira que virou e empatou. Eram 23 minutos. O clima ainda é tenso. Quatro minutos depois, Domingos se estranha com Henry, que dá um tapa em Betão. Domingos e Henry são expulsos. Betão volta a ser só zagueiro e o incansável Molina vira lateral. Leão, que quase bate no bandeira que dedurou uma suposta agressão do zagueiro santista expulso, também é excluído. Mais drama.

O Chivas faz o terceiro gol e o San Jose tem um a menos. Em Oruro, fatura liquidada. O Santos precisa vencer. Aos 33, Urbano entra sozinho pelo lado direito da área. Olho pra trás do gol. Ali estão estampados nas bandeiras os rostos de ídolos eternos do Santos. Pelé, Pepe, Coutinho, Gilmar, o técnico Lula... E Fábio Costa faz um milagre. No rebote, Betão é providencial e também salva. A bola ainda é do Cúcuta, mas James Castro chuta pra fora. Nada me tira da cabeça que a bola procurou aqueles com quem ela sempre teve intimidade, que estavam atrás da trave santista.

Aos 43, Kléber Pereira tenta fazer um cruzamento. Ou uma finalização. O certo é que a bola bate no travessão. No rebote, o argentino Trípodi fuzila. É o gol da classificação. A torcida explode. Não aguento, desabo e choro. Não de alegria, nem de tristeza. É alívio. Alívio.

Oito minutos de acréscimo. Molina, que havia sangrado em um choque com o goleiro colombiano, joga com uma proteção no rosto. É o retrato do time.

Das arquibancadas, a torcida canta o hino. "Nascer, viver, e no Santos morrer. É um orgulho que nem todos podem ter". Nunca os versos foram tão verdadeiros. Verdadeiramente, um jogo de Libertadores. Daquele que só os grandes sabem fazer.

quarta-feira, março 05, 2008

Santistadas

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Quando jogava futebol de botão, eu adorava ganhar de 1 a 0, o placar de Santos e Chivas Guadalajara.

As observações, sem análises táticas complexas:

1) o Santos deve dar gracia dio, porque o Chivas é um bom time, e o que assegurou a vitória foi a mística da Vila Belmiro. E ter ganhado na Vila foi decisivo com vistas à classificação às oitavas. O Santos pode agora se dar ao luxo de perder no México;

2) o Molina fez um gol espírita. Fora isso, é um jogador que pode dar alegrias à torcida do Santos;

3) a torcida do Santos presente na Vila apoiou o time. Mas a torcida do Santos de Santos deu vexame. A Vila era pra estar lotada. Se fosse no Pacaembu, lotava. Vaias para a torcida do Santos, que conseguiu deixar semi-vazio um estádio com capacidade para 20 mil pessoas;

4) Fábio Costa mais uma vez mostrou ser um líder (antes e durante o jogo) e um jogador imprescindível ao time (como ouço de cerca de 95% dos santistas que conheço). Diga-se, o único remanescente daquele time campeão de 2002, que era: Fábio Costa; Maurinho, Alex, André Luiz e Leo; Paulo Almeida, Renato, Elano, Diego; Robinho e Alberto.

5) O tal Quiñonez jamais deveria vestir novamente a camisa do Santos; o Carleto tem futuro, mas atualmente eu prefereria o Carlinhos (sic). O Carleto está comprometendo demais. Tem que ser muito lapidado ainda. Que falta que faz o Kléber.

6) o Betão é muito, mas muito ruim.

7) ao contrário do que eu disse em comentários de blogues parceiros (motivado mais pela paixão do que pela razão), acho que o Leão tem que continuar. Mas (aí é que está!), não apenas nesta temporada. Tinha que ficar uns 3, 4 ou 5 anos. Pra dar tempo de a história se consolidar.