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terça-feira, dezembro 14, 2010

Celso Roth eterno!

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Não posso tecer comentários, pois não vi a partida (o Frédi viu). Mas, longe de subestimar o time congolês do Mazembe, só quero registrar meu espanto diante da vitória dos africanos por 2 a 0 sobre o Internacional de Porto Alegre, hoje, pelo Mundial de Clubes da Fifa. Eu sabia que um dia isso ainda ia acontecer, pois em torneio mata-mata tudo é possível. Meu próprio time, em 2005, passou aperto para vencer o Al Ittihad, da Arábia Saudita, por 3 a 2, na mesma fase semifinal. Porém, ainda que seja plausível dar zebra, quando dá sempre é inacreditável, histórico, antológico. E o técnico Celso Roth (foto), tão aclamado pelo justo e merecido título da Copa Libertadores deste ano, carregará para o túmulo esse vexame vivido no Estádio Mohammad Bin Zayed, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Só falta o Seongnam, da Coreia do Sul, vencer a Internazionale de Milão, amanhã, para termos uma espécie de Bragantino x Novorizontino (decisão do Campeonato Paulista de 1990) dos Mundiais de Clubes. E eu imagino a festa ensandecida dos gremistas no Rio Grande do Sul, uma hora dessas...

quinta-feira, agosto 12, 2010

Com autoridade, Inter põe a mão na taça

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O Internacional venceu ontem o Chivas, lá em Guadalajara, por 2x1, e ficou muito próximo do título da Libertadores da América.

Além da vantagem numérica - agora o Internacional pode empatar, e não custa nunca lembrar que, na decisão, a famosa "regra dos gols fora" não se aplica -, o que nos faz acreditar que a América será colorada é a postura que o time de Celso Roth mostrou ontem.

O Inter matou a pau, jogou muito melhor que o Chivas e o 2x1 acabou sendo pouco para refletir o que foi o domínio da equipe gaúcha.

Desfalcado de Tinga, o Internacional tinha seu setor ofensivo composto pelo quarteto Giuliano, D'Alessandro, Taison e Alecsandro. E, com Guiñazu e Sandro fechando o meio, conseguia se movimentar de maneira eficaz, trocar muito bem as bolas e sufocar os mexicanos, dentro de seus próprios domínios.

Nessas situações típicas do futebol, o Inter não conseguiu transformar esse domínio em gols e, ainda por cima, acabou levando o 1x0 no último lance do primeiro tempo.

Resultado injustíssimo, que foi revertido na segunda etapa, com dois gols de cabeça de Giuliano e do capitão Bolívar.



É claro que tudo pode acontecer. O Chivas mostrou, nesta mesma Libertadores, que sabe e muito bem jogar fora de casa (despachou a Universidad do Chile ganhando em Santiago após empate no México). Mas as coisas estão bem encaminhadas para que o Beira-Rio volte a receber a Libertadores da América em sua sala de troféus.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Na rodada alviverde, o Grêmio ainda é líder

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No Olímpico, o alviverde Goiás surpreendeu. Virou o jogo contra o desfalcado líder do campeonato em pleno Olímpico. Tropeços acontecem. Mas a cor da rodada ficou bem clara.

O Coisa Verde resumiu bem: Paulo Baier faz sua melhor partida pelo Palmeiras, ao marcar o gol de empate do Goiás. Afinal, a virada deixou o tricolor gaúcho só (só?!?) a três pontos de vantagem. Como todos os times ainda vão tropeçar no campeonato, essa distância só é boa para quem está atrás porque já foi maior.

Retrancado como time grande?



Essa é a outra parte verde da rodada. A vitória no Mineirão foi muito complicada. Desfalcado de seus atacantes titulares e com a defesa desesperadora, Vanderlei Luxemburgo apostou em Diego Souza no Ataque e Martinez na defesa. Se deu bem. Entrou com três zagueiros e praticamente três volantes (já que Evandro arma, mas marca muito mais).

Se fosse o Muricy Ramalho, seria o retranqueiro que tem sorte. Como é o Luxemburgo, eu digo: retranqueiro que deu sorte nesse jogo. O golaço de Diego Souza resolveu o jogo do lado do ataque. E a blindada defesa foi bem.

Mesmo assim, até o gol palmeirense, o time paulista jogou como grande, o que deixou o jogo aberto e com pelo menos uma oportunidade grotescamente feita para cada lado em cruzamentos de contrataque. Depois do gol e até Lenny ser expulso, os visitantes tentaram tocar a bola para não tomar sufoco, mas ficou claro que a vocação daquela etapa era defensiva. Teve correrias para avançar, Leandro até perdeu gol feito, mas o esquema que chegou a ter até quatro zagueiros e três volantes.

Funcionou ontem. Será que funciona contra o Vasco na quarta, pela Sul-Americana, e no domingo, pelo Brasileiro?

Marcos é o cara
Marcos fez três defesas espetaculares, duas depois dos 38 do segundo tempo, e gritou com o time até dizer chega. Grande Marcos.

Operação Ouro Verde
A cor da rodada começou no meio da semana. Houve quem, ao conhecer o nome da operação da Polícia Federal cujo inquérito incluiu Celso Roth na posição de réu por evasão de divisas, enxergasse um dedo palmeirense. De olho no título, tudo o que o Verdão precisava era de um abalo na confiança do líder Grêmio. Forçado, carente de elementos concretos e só uma pilhéria divertida. Mas qual a influência de entrar em campo comandado por um técnico que responde judicialmente por crimes?

Vale lembrar que a operação foi deflagrada em março de 2007 e prendeu 20 pessoas à época. O que foi entregue agora foi só o relatório para o Ministério Público do Rio Grande do Sul. A notícia que trouxe o tema foi a convocação do treinador para depor na sede PF gaúcha.

sexta-feira, agosto 22, 2008

"Discípulos" de Felipão comandam futebol nacional

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Se o Corinthians vencer o CRB neste sábado (o que não é difícil, pois os alagoanos são os lanternas da série B), o futebol nacional confirmará um panorama interessante. No caso de vitória por 1 a 0, o alvinegro de Parque São Jorge, líder da competição, chegará a 42 pontos em 20 partidas, com 12 vitórias, 6 empates, 2 derrotas, 37 gols pró e 14 contra (saldo de 23 gols). Curiosamente, o Grêmio de Porto Alegre, líder da série A, tem campanha muito semelhante: 44 pontos em 21 jogos, com 13 vitórias, 5 empates, três derrotas e os mesmos 37 gols pró e 14 contra, com idêntico saldo de 23 gols. Seria só uma mera coincidência?

Como não acompanho a série B e pouco vejo das partidas dos gaúchos, não me atrevo a fazer um paralelo "tático" ou apontar qualquer outro padrão entre as duas equipes. Mas há um detalhe pouco explorado: os técnicos de Grêmio e Corinthians são, respectivamente, os gaúchos Celso Roth (de Caxias do Sul) e Mano Menezes (de Santa Cruz do Sul), um e outro considerados "discípulos" de Luiz Felipe Scolari, o Felipão (atual técnico do inglês Chelsea e natural de Passo Fundo). Ou seja, membros da chamada "escola gaúcha" de técnicos, com muita marcação, força no meio-de-campo e festival de gols de bola parada e de chuveirinho na área.

Como disse, não sei se esse é o caso dos atuais líderes das séries A e B do Brasileirão, mas que o - ótimo - trabalho dos dois técnicos deve ter alguma coisa a ver com suas características de origem, isso dá o que pensar. Será que teremos uma dobradinha gaúcha no final do ano? Comentários de corintianos e gremistas sobre o padrão tático dos times são bem-vindos.

Ps.: Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, é gaúcho de Ijuí. Mas é melhor não fazer qualquer relação entre seu trabalho e o de seus conterrâneos...

segunda-feira, agosto 18, 2008

O 1 a 0 e nada de prazo de validade

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No segundo fim de semana Olímpico, eu nem consegui saber do jogo. Li, no Parmerista que a torcida se portou bem no 1 a 0 sobre o Coritiba, apesar de o gol de Alex Mineiro só ter saído aos 30 do segundo tempo, numa jogada bem tramada.

São sete pontos de diferença para o líder Grêmio.

Para ser sincero, fiquei sabendo do gol por causa de um vizinho palmeirense que sempre faz esse tipo de alerta. Valeu, vizinho!

Sandro Silva, Jumar e Evandro fizeram um meio de campo sólido à frente da vulnerável zaga de Jeci e Gladstone. Alguém afim de um estágio na zaga?

Apesar de Valdívia estar suspenso, ele já não figura na lista de desfalques. Vendido para o Herta Berlim, segundo consta, à vista, deixou a vaga para Evandro, numa formação mais defensiva, ou Denilson, se a proposta for pôr o time para frente. Mais dependência do que nunca dos laterais.

O que preocupa é ver Diego Souza titular absoluto jogando perto dos atacantes. Tomara que eu queime a língua e decida (note-se que não quero só que ele jogue bem).

E Celso Roth segue sem prazo de validade.

terça-feira, agosto 05, 2008

É preciso falar mais sobre o Grêmio

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A exigência é do leitor Luiz Cesar: "Um site sobre futebol que não fala sobre o Líder do Campeonato, tem alguma coisa errada". É, Luiz, precisamos falar sobre o Grêmio.

O tricolor gaúcho pode faturar o primeiro turno antecipadamente caso vença o lanterna Ipatinga, no Olímpico, nesta quarta-feira, 6, e o Cruzeiro, segundo colocado, tropece. A ironia é que o adversário dos azuis de Minas Gerais é o Colorado, arqui-rival do Grêmio. Vai ter gremista torcendo pro Inter? "Capaz", me responderia o gaúcho.

Se não contar com a ajuda do "bondoso Inter", para usar os termos do parceiro Impedimento, pode faturar na rodada seguinte, contra o Atlético-MG.

Título simbólico? Mais ou menos. Na era dos pontos corridos quem termina o primeiro turno na frente leva o caneco.

Celso Roth é um técnico experiente que, normalmente, parece ter prazo de validade. Esse é o discurso dos secadores de plantão desde o início do campeonato para dizer que o Grêmio vai cair de produção. Mas nada de parar até aqui.

Reprodução Celsoroth.com.br

Celso Roth sem prazo de validade em 2008?

Até gremistas diziam, no começo da competição, que ele ficaria só enquanto não perdesse.

No ano passado, no Vasco foi demitido antes de o time terminar em 10º. Com o Botafogo, em 2005, ficou em 9º lugar, depois de breve passagem pelo Flamengo durante a competição. No Goiás, em 2004, e no Atlético-MG, em 2003, o treinador foi até o fim e deixou as equipes em sexto. Em 2001, com o Palmeiras, ficou em 12º. Com o mesmo Grêmio, em 1998, 1999 e 2000, levou à 8ª, 18ª e 4ª colocações, respectivamente.

Se ele nunca chegou lá no nacional, não quer dizer que ele esteja condenado a isso para sempre. O Grêmio aparece sem um craque que se destaque individualmente, com muita capacidade de jogar com cruzamentos (com os laterais Anderson Pico e Paulo Sérgio), marcação forte (com William Magrão) e um ataque do colombiano Perrea e Marcel. Aliás, de tanta irregularidade, Perrea pode perder posição para Souza, que estreou no fim de semana. Segundo os próprios gremistas, a pedida é "manter a mesma pegada", "defendendo como pequenos e atacando como grande", escreveu Charles Hansen.

A manutenção não é exatamente simples numa competição longa, tanto que o time vai entrar com os reservas na Sul-Americana. O potencial gremista foi a capacidade de beliscar pontos como visitante e cumprir a obrigação em casa. Foram quatro vitórias em oito jogos fora de casa e seis de nove como mandante.

O Flamengo dá sinais de que pode dar água, enquanto Cruzeiro, Vitória e Palmeiras, com mais passagens pelo G4, assim como o São Paulo, tiveram muitos altos e baixos.

Quem alcança o Grêmio?

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Lá vai Roth, lá vai o Grêmio

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O Grêmio anunciou ontem a demissão de Vagner Mancini, que comandava o time desde o início do ano. O técnico não estava fazendo o time decolar e também se envolveu com problemas no extra-campo. Para seu lugar, a diretoria do tricolor gaúcho agiu rápido e trouxe um técnico que já passara anteriormente pelo clube: Celso Roth.

É, ele mesmo, Roth. Aquele que seguramente é um dos técnicos mais odiados do Brasil. Já treinou Flamengo, Botafogo, Santos, Palmeiras, Goiás e, tirando raríssimas exceções, é desprezado por todos os torcedores desses clubes. Seu trabalho mais recente foi no Vasco, onde fez um ótimo início de Brasileirão no ano passado - quando foi elogiado inclusive por esse colunista - e depois viu seu time degringolar e até mesmo namorar a zona do rebaixamento.

Mas se tem um estado que já viu trabalhos bons de Celso Roth esse estado é o Rio Grande do Sul. Lá, em 1997, Roth teve sua primeira passagem por um clube grande - e que, para muitos, é a melhor de sua carreira. Ele comandou o Inter e montou o time que fez a melhor campanha do Colorado na década de 1990, com o terceiro lugar no Brasileirão e a revelação de nomes como Christian, hoje na Portuguesa. No ano seguinte, treinando o Grêmio, Roth mais uma vez ficou entre os oito melhores do Campeonato Brasileiro.

Acontece que esse fulminante início de carreira foi apagado pelos maus trabalhos de Roth e, hoje, sua contratação está longe de ser algo celebrado. O Grêmio terá dificuldades para engrenar um bom 2008. A contratação de Vagner Mancini já foi estranha - o técnico parecia inexperiente demais para fazer um bom trabalho num time com o porte do Grêmio -, sua dispensa também e a contratação de Roth, mais ainda. Boa sorte aos gremistas...