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quarta-feira, agosto 27, 2014

Douglas vai, Leandro Damião pode ir, Ronaldinho Gaúcho não vem e Nilmar (dizem que) ainda pode vir

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Douglas no Barcelona: inacreditável
Das quatro notícias que agitam o futebol paulista, a mais surpreendente, sem dúvida, é a ida do lateral-direito Douglas para o Barcelona. Confesso: meu queixo não caiu, despencou. Se o São Paulo perdeu R$ 20 milhões que o Metalist, da Ucrânia, ofereceu pelo (esforçado) lateral-esquerdo Cortez em dezembro de 2012, hoje emprestado ao Criciúma, receber R$ 7,2 milhões pelo (esforçado) Douglas, correspondentes aos 40% do valor total de R$ 12 milhões a que o Tricolor tem direito, é pra comemorar com fogos, passeata e banda de música. Não sei quem foi que intermediou esse mirabolante negócio, nem o que os dirigentes do Barcelona andam bebendo ou usando, mas dirijo-lhes meus mais sinceros e comovidos agradecimentos. E obrigado também ao Douglas. Por ir embora.

Leandro Damião vale R$ 48 milhões?
Quanto ao Leandro Damião, desejado por Milan e Benfica, é a oportunidade para o Santos reaver o dinheiro de uma aposta que, até o momento, não vingou. Se a proposta de compra dos italianos de R$ 48 milhões for mesmo verdadeira e o alvinegro praiano aceitar, não só recuperará os incríveis R$ 42 milhões que gastou para ter o atacante como ainda sairá com um belo - e providencial - lucro. Ou seja, tudo o que a diretoria do Corinthians gostaria que acontecesse com Alexandre Pato. De minha parte, não sou dos que chegaram a considerar Damião um excelente centroavante nem dos que agora o destratam como perna de pau. Apenas fico perplexo, como no caso do Douglas, com a disposição dos europeus de investirem grana alta em atletas que não são destaque (nem longe disso, aliás) aqui no Brasil. Enfim...

Ronaldinho no Palmeiras (só que não)
E o fiasco do Ronaldinho Gaúcho no Palmeiras, hein? Se a versão de que o acordo selado melou no último momento porque a diretoria alviverde não acertou "prêmio por título" neste ano, então o tal presidente Paulo Nobre é mesmo completamente maluco. Título? Neste ano? Olha, se isso realmente tivesse chance de acontecer, com o time se matando para escapar do rebaixamento no Brasileirão (e, por isso mesmo, poupando jogadores na Copa do Brasil), então a diretoria tinha mais é que pagar o prêmio que fosse! Afinal, título nessas competições levaria o clube à Libertadores, o que renderia um dinheiro em 2015 muito maior para o clube que qualquer prêmio para jogador. Depois dos R$ 5 mil negados ao salário de Alan Kardec, que também melou negócio e provocou sua ida para o São Paulo, essa do Ronaldinho foi ainda mais inacreditável.

Nilmar na seleção: faz (muito) tempo
Por fim, o Corinthians tenta repatriar o atacante Nilmar. Bom jogador, com passagem excelente pelo próprio clube do Parque São Jorge. Mas quer R$ 800 mil de salário, sendo que o alvinegro paulistano oferece apenas metade. Complicado. Com o desfalque de Guerrero, que vai servir a seleção peruana, o técnico Mano Menezes aperta a diretoria por alternativas. O mercado de centroavantes no futebol brasileiro, aliás, não tem ajudado os clubes. Luís Fabiano vive machucado (ou suspenso), Damião não corresponde no Santos, Fred foi o "vilão" da Copa e está sendo contestado no Fluminense. E ninguém garante que Nilmar, aos 30 anos e isolado no futebol árabe há dois, justificaria investimento tão alto pelo Corinthians. Se bem que, hoje, é o único dos "grandes" paulistas que tem patrocínio master. Enfim...


sexta-feira, agosto 15, 2014

Vida buena

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Enquanto o time do São Paulo segue acumulando vexames imperdoáveis, como o 3 x 1 que tomou do Bragantino (que está na zona de rebaixamento do Brasileiro da Série B) em pleno Morumbi, sendo eliminado precocemente da Copa do Brasil, as falácias sobre "melhor elenco do Brasil", "time de galáticos", "favorito ao título nacional" e "exemplo de gestão e de administração" ficam ainda mais constrangedoras quando atentamos para algumas notícias recentes sobre o clube. Sinais de que as coisas nem de longe são tão maravilhosas como tentam nos fazer acreditar: o patrocinador master desistiu; logo, a diretoria já começou a atrasar salários; logo, a matemática financeira implora pela (surpreendente e inacreditável) venda do lateral-direito Douglas para o Barcelona para respirar um pouco no fechamento das contas - mas a transação corre o risco de não acontecer.

Pra complicar ainda mais, a grave lesão do volante Rodrigo Caio, que operou o joelho e só volta em 2015, implodiu uma transferência quase certa para o futebol europeu, que também era dada como certa para ajudar no pagamento dos salários proibitivos de Alexandre Pato, Alan Kardec, Kaká & cia. Curiosamente, prestes a perder um lateral-direito e sem muitas opções para substituí-lo (Luís Ricardo foi um dos piores em campo na eliminação contra o Bragantino e o jovem Auro ainda não inspira confiança), o São Paulo contratou um... lateral-esquerdo (!). O canhoto Michel Bastos chegou para disputar vaga onde Álvaro Pereira já é titular absoluto e Reinaldo, o reserva, teve contrato renovado por 4 anos. Qual torcedor sãopaulino consegue entender essas vendas, compras e renovações? Mas o mais incrível é que existe um quarto lateral-esquerdo no clube: Clemente Rodríguez.

Materinha do site Gazeta Esportiva revela a "vida buena" do argentino, que foi comprado do Boca Juniors em junho do ano passado e fez apenas três partidas como titular, sendo expulso logo na estreia. Afastado do elenco principal desde abril deste ano, Clemente ganha R$ 150 mil mensais para não fazer absolutamente nada além de cumprir um burocrático expediente de exercícios com a garotada das categorias de base, no Centro de Treinamentos de Cotia. A notícia compilou alguns momentos do lateral postados por ele e pela namorada no Instagram, "curtindo a vida adoidado", enquanto o São Paulo passa vexame em cima de vexame - eliminações para a Ponte Preta na Sul-Americana, para o Penapolense no Paulistão e para o Bragantino na Copa do Brasil - e a diretoria se vê em apuros para honrar seus pesados compromissos financeiros ou reforçar a defesa.

Clemente trocando lâmpada, curtindo onda de D-Jay, tomando sol na praia, tirando foto com a garotada, experimentando roupas caras e tomando champagne fino e dando voltas de jet ski nos EUA: vida buena



Essa é mais uma prova de que, no São Paulo, tudo está muito "certo como 2 e 2 são 5"...

terça-feira, junho 04, 2013

Equivalência (na ruindade)

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Juan jogou muito mal em 2011
Se neste início de Brasileirão eu dizia que o São Paulo já estava entrando em campo com um a menos, pelo fato de Douglas ser titular, agora vai passar para uma fase ainda mais difícil neste "videogame", começando os jogos com dois desfalques: na lateral-esquerda, após a grave contusão no joelho que impedirá Carleto de jogar até 2014, o "morto-vivo reencarnado" Juan assume o posto. Sim, aquele mesmo que veio do Flamengo e jogou muito mal em 2011; que foi emprestado ao Santos, onde enfrentou ameaça de punição severa num caso esquisito de antidoping e terminou seus dias na Vila melancolicamente no banco de reservas; que voltou ao São Paulo e foi preterido do elenco, permanecendo no "exílio" de Cotia. Daí, depois do chilique de Juvenal Juvêncio, que afastou intempestivamente sete jogadores do elenco após as eliminações no Paulistão e na Libertadores deste ano, Juan foi retirado da "tumba" onde jazia, sendo recusado até pela Ponte Preta, e agora, do nada, ganha de presente uma titularidade que nunca mereceu no São Paulo.

O grosso Piris fazia a alegria de Neymar
Então, vejam "que beleeeeza" (como diria Milton Leite): o São Paulo Futebol Clube, hexacampeão brasileiro, tricampeão da Libertadores e tricampeão mundial, cantado em verso e prosa pela imprensa esportiva como tendo uma gestão "moderna e eficiente", "de primeiro mundo", e dono de "um dos elencos mais fortes do país" (não sei onde!), está há 5 anos - CINCO ANOS! - sem um lateral minimamente decente, nem direito e nem esquerdo. Desde a saída do (hoje ex-jogador) Júnior em 2008, e mesmo antes disso, com as improvisações do meia Souza como lateral-direito e do volante Richarlyson como lateral-esquerdo, o "melhor elenco" do país já carecia de jogadores qualificados (ou pelo menos de origem) em duas posições cruciais dentro de qualquer esquema tático do futebol moderno. É inaceitável.

Douglas: ruim até como reserva
E ficou ainda pior quando Juvenal jogou dinheiro fora trazendo de volta o também "morto-vivo" Cicinho (recém-rejeitado pelo Sport e também pelo São Paulo) e, principalmente, contratando os MEDONHOS Juan, Piris e Douglas - ou mesmo Cortez, que custou R$ 7 milhões e pegou a vaga de Juan no "exílio" de Cotia. Todos são equivalentes: NA RUINDADE. Graças a Deus, Piris, que fazia os santistas darem gargalhadas quando Neymar partia pra cima dele, está emprestado ao Roma. Juan, que a gente pensava ter se livrado, voltou e agora vai nos assombrar por um tempo como titular. E Douglas, um dos piores jogadores que já vi com a camisa do São Paulo nos mais de 30 anos que acompanho o clube, é xodó e tem vaga fixa no time de Ney Franco. Repito: é inaceitável. Um time que se propõe - corretamente, a meu ver - a jogar com dois pontas abertos no ataque, sem tanta obrigação de voltarem para compor a defesa, precisa ter dois laterais de ofício, prioritariamente marcadores e que saibam municiar os meias e o ataque.

No São Paulo, simplesmente não existem. Assim, simples! E o futuro imediato, mais uma vez, mostra-se muito nebuloso - e desanimador - pelos lados do Morumbi.

TEMPORADA FRACA - Não vi os dois últimos jogos pelo Brasileirão, por isso não postei nada aqui no Futepoca. A certeza é que a goleada sobre o Vasco não diz nada, pois o time carioca é hoje um dos candidatos ao rebaixamento, e o empate com o Atlético-MG, apesar do "heroísmo" do São Paulo por jogar a maior parte do segundo tempo com um a menos, também significa pouca coisa, pois os mineiros estão (com toda justiça) focados na Libertadores, onde as eliminações de Corinthians, Boca Juniors e Fluminense praticamente jogaram o título no colo do (competente) técnico Cuca. Ou seja, o time de Ney Franco só joga bem quando o adversário é mais fraco ou está desinteressado. De janeiro pra cá, só mostrou serviço durante os 35 minutos iniciais daquela partida contra o Atlético-MG pela Libertadores, até a expulsão de Lúcio, que decretou a virada e a derrota por 2 a 1 para o Galo. Fora isso, toda vez que pegou pedreira (o Santos com Neymar na Vila, o Corinthians completo, o Palmeiras no Morumbi e o Atlético-MG quando jogou pra valer), perdeu sem contestação ou empatou com futebol pífio. Essa é realidade.

Pergunto: vai mudar alguma coisa com os NULOS Douglas e Juan nas laterais? Com os sofríveis Lúcio, Tolói ou Edson Silva na zaga? Com os pouco produtivos Luís Fabiano ou Aloísio como centroavantes? Rodrigo Caio? Maicon? Negueba? Silvinho? É esse "um dos melhores elencos do país"? Tem certeza? Tá certo, o clube é o "da fé". Mas está cada vez mais difícil acreditar em algum milagre...

segunda-feira, maio 06, 2013

Nada de bom?

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Por Moriti Neto

Depois de dois insucessos como mandante em momentos decisivos, é natural o pessimismo se instalar na cabeça do torcedor. Contudo, só é possível concluir aspectos negativos do time do São Paulo? Não creio.

Há bons agouros. E quem traduziu isso em palavras foi o técnico do adversário que eliminou o Tricolor ontem, o corintiano Tite. Após o jogo pela semifinal do Campeonato Paulista, ele enalteceu a qualidade do adversário. “Falei isso para ele (o técnico Ney Franco) pessoalmente. Trouxe à equipe do São Paulo um equilíbrio, ela marca e joga, com Ganso retomando seu futebol e Jadson jogando muito”, na entrevista coletiva no Morumbi.

Tite está certo. Ney Franco sabe o que faz. O São Paulo evoluiu nos últimos dois meses. Jogou de igual para igual todas as vezes que enfrentou Corinthians e Atlético Mineiro (que, em minha opinião, são os dois melhores times do Brasil hoje) este ano. Não fez feio, ao contrário.

É sabida a maior quantidade de resultados negativos do que positivos contra esses adversários. Falta o “algo mais” para estar no mesmo nível deles. O coletivo necessita de ajuste fino para decidir em retas finais. Isso virá com o tempo. Exatamente o que ocorreu com Corinthians e Atlético.

Também é fato que isso se realizará somente se a espinha dorsal da equipe e a comissão técnica forem mantidas, e reforços pontuais forem contratados, principalmente para as laterais, além de mais um atacante de bom nível. Sendo assim, a coisa engrena ainda este ano.

Sobre alguns pontos que contribuíram para os insucessos da semana, justamente contra Galo e Corinthians, vou por tópicos: 

O falso ídolo

De novo, Luis Fabiano. Esse é um mal para o São Paulo. Por um motivo ou outro, não se pode contar com ele em momentos importantes, o que, obviamente, azeda o clima no elenco. É complicado e desanimador – em qualquer setor profissional – ver um sujeito que é tratado a pão de ló quase sempre deixar o coletivo a ver navios.

Sinceramente, não entendo a idolatria ao jogador. Veterano que é, colaborou em quais conquistas? Um Rio-São Paulo, lá no longínquo 2001. No título da Sul-Americana, no ano passado, o papel dele foi risível, tanto pela expulsão contra o Tigre quanto pela falta de gols na competição.

O fraco William José (atualmente no Grêmio de Porto Alegre) anotou três gols no campeonato e foi bem mais importante que LF, que marcou só um tento. Creio que isso serve de boa medida para constatar o quanto é improdutivo na prática. Parece que joga contra. Repudio a falta de seriedade e a má influência ao elenco que ele representa.

Na Libertadores deste ano, aprontou feio na fase de grupos, contra o Arsenal, numa inexplicável expulsão depois do apito final. Pegou quatro jogos. Quinta-feira foi o último. Com ele em campo, o São Paulo poderia ter matado o Atlético no primeiro tempo.

Definitivamente, o clube não pode mais ficar refém de um atleta (???) que só contribui para desestabilizar o elenco e nem tem mais as condições técnica e física de outrora. Passou da hora de dar adeus ao falso ídolo.
Jadson e Ganso valem a pena

A parceria Ganso e Jadson tem potencial. Ambos são talentosos e o entrosamento cresce. Não vejo que se atrapalham no meio de campo, como avalia post da dupla Marcão/Nicolau. O posicionamento melhorou. A movimentação idem. Ganso joga mais atrás, orquestrando o time. Jadson está mais próximo dos atacantes. A ideia é lógica e respeita as características dos dois, pois o camisa 8 é um armador clássico e o 10 são-paulino tem chegada à área mais rápida e eficaz. Assim como todo o time, falta, na parceria, o tal “algo mais”, a sintonia fina com a proposta de jogo. No entanto, dá para tomar como base a ótima atuação da dupla nos 35 minutos em que o São Paulo encurralou o Galo na noite de quinta, quando, inclusive, o gol são-paulino saiu dos pés dela.

O quase

Douglas é o mais “quase jogador” que já vi. Faz “quase passes”, “quase chutes”, “quase dribles”, “quase cruzamentos”. Se o Herrera é o “quase gol”, o Douglas é o “quase jogador” ou “quase nada”.

Dos piores

Thiago Carleto é das piores coisas que já passaram pela lateral-esquerda do São Paulo. Corre, mas não acerta passes e cruzamentos. Bate forte na bola? Sim. Porém, chuta mal. Não tem pontaria. De que adianta?

Cortez é bom. Fez um ótimo 2011 pelo Botafogo. Em 2012, no primeiro semestre, foi dos poucos que se salvou no bagunçado time de Leão. Na outra metade do ano, jogou muito, inclusive na marcação, que não é o ponto forte dele. Urge recuperá-lo.

Bora, São Paulo.