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Destaques
quinta-feira, abril 19, 2012
Alan Kardec acorda o Santos, que vence o The Strongest
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sexta-feira, março 30, 2012
Goleada e nova marca de Neymar
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quinta-feira, março 08, 2012
Um Santos mais organizado e o "imparável" Neymar
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Já de antemão recomendo a leitura dos posts do santista Edu e do colorado Daniel Cassol aqui e aqui. Isto posto, um rápido comentário sobre a peleja da Vila Belmiro ontem, que envolveu cinco títulos da Libertadores, acompanhada pela internet, com narração em espanhol, graças à disputa de monopólios de comunicação que priva a maioria dos torcedores de espetáculos como esta partida.
O show de Neymar pode ofuscar a nova organização tática santista, mas é preciso ressaltar que o time é outro. Conta com um meio de campo mais móvel, colaborativo ofensivamente e na marcação, com Ganso imprimindo o ritmo tanto mais atrás quanto próximo à área. Essa condição física que lhe faltou em 2011 faz com que todos os seus companheiros rendam mais, com Arouca se soltando para conduzir a bola com velocidade e Ibson chegando para finalizar. Henrique também tem se tornado um marcador que não foi no ano passado. Assim, mesmo com uma defesa lenta, o Peixe alcançou sua oitava vitória seguida, mantendo o tabu de nunca ter sido derrotado pelo Internacional na Vila Belmiro.
Dorival Junior tentou minar o meio de campo/ataque santista ocupando o setor com três volantes. Mas, com todos marcando atrás da linha da bola, propiciou que sua equipe fosse amplamente dominada no primeiro tempo, quando poderia ter ido para o intervalo perdendo não de um, como foi, mas de três. Equilibrou um pouco mais no segundo tempo e, quando ameaçou de fato o time da casa, o Internacional sucumbiu moralmente diante do terceiro gol de Neymar. Quando foi chamado, decidiu.
O atacante marcou seu 90º gol pelo time da Vila Belmiro, e já é o quinto maior artilheiro pós Era Pelé, a quatro do próximo na lista, Robinho, e a 14 de João Paulo e Serginho Chulapa, que estão no topo. Fora os bailes, como o dado no segundo e terceiros gols ontem, que levaram o locutor Pedro Ernesto Denardin, da Rádio Gaúcha, a se curvar diante do talento do menino. Claro, com o devido exagero que caracteriza o narrador gaudério:
"Todas as pessoas aqui na Vila Belmiro deveriam se ajoelhar, estender as mãos ao céu e agradecer ao Senhor que mandou pra Vila Belmiro um jogador dessa categoria. Todos deveriam se ajoelhar e agradecer a Deus. Que jogador extraordinário! 19 minutos, o Inter recém tinha feito o gol e ele escapou pela meia esquerda, ganhou de todo mundo e fez mais um gol como já tinha feito o segundo. Ele é 'imparável', 'imarcável', ele é demais, torcedor! (...) Neymar faz 3 a 1, é ruim para o Inter, mas o futebol... Ah, o futebol! O futebol sabe das valências, o futebol sabe da qualidade, e Neymar dá um show extraordinário de bola"
Exagero, sim, mas que dá gosto de ver... Como dá.
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Santos A estreia e empata com Oeste. PH Ganso vai bem, já Elano...
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Neymar tentou... (Ivan Storti/Santos FC-Divulgação) |
domingo, setembro 18, 2011
Corinthians 1 X 3 Santos - Peixe tira Timão da liderança
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Após 17 (guarde esse número) rodadas seguidas e várias pelejas mal jogadas há pelo menos dois meses, o Corinthians saiu da liderança do campeonato brasileiro. A vitória do Santos no Pacaembu – a primeira derrota do Alvinegro paulistano após 17 (opa, olha ele aí de novo) clássicos no estádio, sendo que a última tinha sido para o próprio Peixe – fez o ex-líder cair para o 3º lugar, a dois pontos do Vasco e um do São Paulo.
Não cai, Neymar... Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC |
Abraço não durou 17 segundos. Ricardo Saibun/Divulgação Santos |
Ao fim, o Santos completou sete partidas sem derrota, uma sequência de cinco vitórias e dois empates, somando... 17 pontos. Para esse santista, nascido num dia 17, foi um dia numerologicamente feliz.
quinta-feira, julho 28, 2011
Santos 4 X 5 Flamengo - Obra-prima de Neymar e atuação de gala de R. Gaúcho
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Nove gols, inúmeros dribles – alguns dos mais originais e desconcertantes –, lances inesperados, pênalti com cavadinha desperdiçado, uma ou outra boa defesa de goleiro... Esse Santos e Flamengo não só pelo resultado elástico foi histórico, mas também pelo que se pôde ver dentro de campo. E, apesar da derrota santista, o torcedor ao menos viu o tento mais bonito da temporada feito por Neymar: poucas vezes se viu tão vasto repertório em uma jogada de gol e, comedimento às favas, nunca vi Messi dar o(s) tipo(s) de drible(s) dado pelo gênio peixeiro no terceiro do Santos de ontem.
Mas Neymar não era o único gênio em campo. Ronaldinho Gaúcho resolveu ser decisivo e, mesmo que menos vistoso, seu futebol foi fundamental para a vitória flamenguista. Mas cada craque estava em um time e foram os coadjuvantes (e os técnicos) determinantes também para o resultado.
Mesmo quando fez três a zero, o placar a favor do Alvinegro mostrava menos o jogo em si e mais o resultado da individualidade de Neymar. Sim, o Peixe tomou sufoco e, nesse meio tempo em que o placar foi construído, Ronaldinho teve duas chances (uma, numa bola mal recuada por Elano; noutra, em bola mal chutada por Pará) e Deivid perdeu uma chance inacreditável, sem goleiro. As laterais santistas eram exploradas ao máximo pelo avanço dos alas e meias do Flamengo, principalmente a esquerda, onde Ibson fazia mal a cobertura de Léo, entregue às feras como no primeiro tempo da semifinal do Santos com o São Paulo no Paulista.
Assim, dois gols rubro-negros saíram por ali, e, outro, em escanteio pela direita. Esse terceiro, do empate, poderia até não ter saído se Elano tivesse convertido o penâlti sofrido por Neymar quando a peleja ainda estava 3 a 2. Mas o meia, ao invés de mandar a bola pra galáxia como fez na seleção, resolveu dar uma cavadinha e tornou-se alvo da justa pilhéria do goleiro Felipe. Apesar do belo lançamento do primeiro gol e de um outro lançamento para Neymar no segundo tempo, Elano foi uma lástima na marcação, errou muitos passes e se mostrou bastante disperso na partida. Com a vinda de Henrique e o breve retorno de Adriano, é candidato a esquentar o banco.
Para a segunda etapa, esperava-se um jogo menos aberto. E foi o que aconteceu. Mas Neymar, logo no início, desempatou para o Santos. Luxemburgo já tinha tirada o zagueiro Wellinton, que tinha amarelo, e o reserva David Braz não parou o gênio peixeiro. Depois, seria Willians o marcador do onze alvinegro, medida acertada do treinador flamenguista. Já Muricy entregou a Edu Dracena a tarefa de marcar Ronaldinho Gaúcho. Se Adriano tivesse condições de jogo, talvez ele fizesse as vezes, mas um zagueiro marcando o craque adversário... Não deu certo mesmo. Essa foi uma das diferenças da partida, genialidades à parte: enquanto o flamenguista foi pouco marcado, pegando a bola com liberdade quando no meio de campo e enfrentando a marcação solitária de um zagueiro quando próximo à área, Neymar foi acompanhado de perto no segundo tempo pelo valoroso Willians (alô, Mano Menezes) e tendo sobra na marcação. Obviamente, o fôlego do santista também já não era o mesmo no segundo tempo.
Claro que essa preocupação defensiva do Flamengo sobre Neymar poderia abrir espaço para outros atletas santistas atacarem, mas não foi o que aconteceu, já que Ganso estava muito pouco inspirado e Elano e Ibson foram mal. Os avanços de Léo quase salvaram Neymar da solidão à frente, mas não foram suficientes. Muricy demorou demais a mexer e, quando o fez, já era tarde.
Em uma partida de lances brilhantes, ironicamente o lance decisivo saiu dos pés de um craque, mas não do modo que ele queria. O apagado Ganso perdeu uma bola boba no meio de campo que, pela disposição da equipe que se preparava para sair, não poderia jamais ter perdido. O Flamengo contra-atacou com superioridade numérica e fez o gol da virada. Dadas as circunstâncias da partida, ali o jogo havia acabado. Ótimo para o amante de futebol, excelente para os flamenguistas, e com um gosto amargo para os santistas, a partida atípica vai ficar na memória do torcedor. E, aos peixeiros, fica o consolo do épico gol de Neymar.
E a visão flamenguista aqui.