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quarta-feira, março 03, 2010

Campanha encruada

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A partir de um jingle proposto em um comentário do leitor Jefferson, no blogue "Esquerdopata", resolvi complementar a letra do desespero tucano:

À CAÇA

Mas que campanha tão engraçada
Não tem mais vice, não tem mais nada

Se o Aécio não aceitar
É porque sabe que não vai dar

E o Arruda, mas que saudades
Perdeu a vaga atrás das grades

O José Serra quer desistir
Pois nas pesquisas só faz cair

Essa é uma briga de muito afinco
Na rua dos bobos, 45


(Com todos os perdões a Vinicius e Toquinho...)

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Crise em Brasília atrapalha até Copa do Mundo de 2014

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Em meio as fortes emoções na política brasiliense a lama esbarrou de vez na Copa de 2014.

Pelé veio a Brasília
em outubro de 2009.
Na ocasião, fez

dobradinha com o
ainda governador –
e sem sinais de que

seria encarcerado,
José Roberto
Arruda (ex-DEM
e
sem partido).


Em nota do Correio Braziliense de hoje, consta a informação de que a reforma do Mané Garrincha foi suspensa. Ou melhor, o Tribunal de Contas do DF aprovou a suspensão da licitação. O projeto tem o custo estimado de R$ 600 milhões e previa a demolição da estrutura atual, com capacidade para 41 mil lugares, para colocoar de pé o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. A capacidade seria de 70 mil pessoas, o que o tornaria o segundo maior templo do futebol brasileiro, atrás apenas do Maracanã.

Reconstrução do estádio que receberá os jogos da
Copa do Mundo de 2014 suspenso... E agora,
Josés? (foto: Mauro Sampaio/Acessepiaui)

A dúvida que paira é que a abertura dos envelopes da licitação, caso ocorressem nesta quinta-feira, 25, estaria apenas a quatro dias do limite oficial para o começo das obras das arenas esportivas das 12 cidades-sede do Mundial. Será que Brasília ainda será uma das cidades-sede do Mundial?

Afinal o projeto de construções e reformas estão planando sob grandes dúvidas. Um delas é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que irá fazer a ligação entre o Aeroporto de Brasília, o centro da Panetolândia e para os jogos no Mané Garrincha. O valor total da obra é orçado para R$ 1,5 bilhão e já teve suas obras interditadas, assim como os financiamentos, duas vezes.

Sem falar ainda no Estádio Bezerrão, empregado como centro de treinamentos das seleções. O espaço teve sua reforma iniciada em 2006 e só foi inaugurado no dia 19 de novembro de 2008, em partida amistosa em que o Brasil venceu Portugal.

A construção, no valor de R$ 51 milhões, está na mira do Ministério Público do DF. Em agosto de 2009, o órgão entrou com ação de improbidade administrativa contra o governador – que ainda não estava preso na superintendência da Polícia Federal, acusado de suborno a um jornalista – e o secretário de Esportes Agnaldo de Jesus. O motivo é o pagamento de R$ 9 milhões para uma empresa com ligações ao Daniel Dantas.

Enquanto isso, a Fifa está de olho, e já demonstrou preocupações com ritmo dos preparativos para Copa 2014. Seria ainda mais triste se os panetones do ano em que a Capital Federal completa cinco décadas interferissem também nos rumos do mundial de futebol no Brasil.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Agora o DEM acaba?

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Até 2008, o Democratas, ex-Partido da Frente Liberal (PFL), tinha os prefeitos de duas capitais e um governador de estado. Muito menos do que no período em que compunha, como parceiro prioritário, o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A mudança de nome, em 2006, foi parte de uma estratégia de redefinir funções e superar o ranço anacrônico e desgastado que povoava o imaginário do eleitor sobre a turma que já foi Arena e PDS.

As coisas estão confusas para o lado do DEM

César Maia teve seu mandato encerrado, passando a bola a Eduardo Paes no Rio de Janeiro. Ficaram Gilberto Kassab, reeleito em São Paulo, e José Roberto Arruda, no Distrito Federal.

Este último sequer reside nas fileiras do partido. Em meio à maior crise político do DF, Arruda está preso há 11 dias, desde quando também se licenciou do cargo. Antes, havia se desfiliado para evitar uma expulsão. Era cotado para ser vice do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), por analistas – o que deu origem ao "vote em um careca e leve dois".

No sábado, Kassab foi cassado. A decisão será publicada apenas nesta terça-feira, 22, no Diário Oficial. Os advogados de defesa tiveram já dois dias para preparar os recursos e reverter, por liminar, a sentença do juiz Aloísio Sérgio Resende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral. Situação semelhante passaram 13 vereadores da capital, todos da base de Kassab – outros três aguardam julgamento.

O problema são doações de R$ 9,6 milhões, um terço do total arrecadado pela campanha, de fontes consideradas irregulares pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo. Mesmo antes do anúncio, Kassab manifestava a assessores a certeza de que seria, de fato, cassado, mas poderia reverter tudo na segunda instância.

É no Tribunal Regional Eleitoral que moram as esperanças do DEM.

Seus dois expoentes em cargos do Executivo estão na berlinda. Os dois tiveram vínculos com Serra, até por estarem nessa posição de destaque. A possibilidade de o DEM indicar o vice de uma chapa tucana pode ser atrapalhada. Aliás, o Kassab formou chapa com o tucano na disputa à prefeitura, além de ter conseguido seu apoio informal mesmo com uma candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao cargo.

Elos com Serra à parte, dos 14 senadores do DEM, oito têm seus mandatos em disputa neste ano. Para um partido que viu sua bancada cair de 84 de 2006 para os atuais 56 em exercício (foram 19 eleitos a menos e nove abandonaram o barco desde então). Naquela disputa, o agrupamento miguou de um partido grande para um médio.

Em meio a sua maior crise pelo menos desde que mudou de alcunha e com riscos de não ter um nome de peso para compor uma chapa com um José Serra – que já acumula desgastes demais para um ano eleitoral que nem passou do segundo mês –, será exagero se perguntar se agora o DEM acaba?

Em tempo, ninguém aqui falou em "se ver livre dessa raça" e muito menos que está "encantado" com a sequência.

Em tempo 2: Kassab conseguiu efeito suspensivo da decisão. Até que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) se pronuncie, ele mantém-se no cargo.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Alala-ô-ô. Cadê o governadô-ô-ô?

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Dizem que 2010 começa agora, mas vale o gostinho de pós-carnaval, no caso o mais animado dos últimos tempos em Brasília. O motivo não poderia ser outro, com o governador Arruda (ex-DEM) preso o tema das marchinhas era praticamente único. Além dos sambas-enredo de dois blocos carnavalesco de Brasília, constatados pelo Futepoca, a produção etílico-manguaça não ficou para trás. O segredo é o papel de guardanapo, caneta e, claro, o fórum adequado....

Então vamos de "marchinhas arrudianas", enquanto aguardamos a "análise" da Câmara do DF sobre os pedidos de impeachment contra Arruda, a renúncia do vice-governador em exercicio Paulo Octavio (DEM) e se existirá ou não uma intervenção Federal aqui na Panetolândia.

Produção manguaça de marchinhas. Agora só falta o selo "Manguaça Records"

Abaixo segue a produção manguaça, cujo a identidade será preservada.

"Cadê o Governadô ô?"

Alalalaô ô ô ô ô ô/
Governadô ô ô ô ô/
Pagou propina/
Subornou a deputada/
Agora na cadeira/
Já não serve pra nada

"Deu Pane" - Veja o vídeo da marchinha.

Alô Toni o governo deu pane /
Deu Pane Toni / Deu panetone! /
Deu din din / na meia velha / deu bufunfa na cueca /
Deu imagem / e ação / e uma puta oração /
Alô Toni o governo deu pane / Deu pane Toni / Deu panetone!

"Feliz"
"Eu agora to feliz/
Prenderam o Arruda e depois vem o Roriz"

Aproveitando o momento audiovisual, segue outras indicações das melhores marchinhas da panetolândia, postadas no Youtube.

"Arrombaram a caixa de Pandora!""Marchinha da Meia Suada"
"Marchinha Panetone do Arruda""Arrudiô-Arrudiâ"

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Arruda tem prisão decretada, mas ficará pouco tempo

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O Superior Tribunal de Justiça decretou, por doze votos a dois, nesta tarde, a prisão preventiva do governador de Brasília, José Roberto Arruda, e outros envolvidos no Mensalão do DEM, também conhecido como panetonegate.


A prisão foi pedida e concedida por conta da tentativa de "subornar" uma testemunha para que mudasse de opinião.

Neste momento, segundo sua assessoria, o governador está indo para a Polícia Federal, onde irá se entregar.

Antes que alguém comemore a instalação da moralidade, é bom saber que a prisão provisória deve durar pouco, porque ela é decretada apenas para que não atrapalhe as investigações ou constranja testemunhas. Aposto com quem quiser que, logo logo, ele consegue um habeas corpus, provavelmente emitido pelo paladino da liberdade dos ricos, o ministro Gilmar Mendes.

É o mesmo que aconteceu com Daniel Dantas e um pouco antes com Paulo Maluf. Vale mais pela imagem de moralidade que pela moralidade em si.

Recordar é viver

É inevitável não relembrar neste momento: "Vote num careca e ganhe dois"

sábado, fevereiro 06, 2010

Em ritmo de carnaval candango

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Sim, existem foliões pelas terras planas da panetolândia!
Começa hoje o pré-Carnaval em Brasília, com o desfile de oito blocos da cidade. A promessa é de fantasias com inspirações “arrudianas”, que incluem camisetas, panetones, o kit político com meias, gravatas e ternos, além das tradicionais máscaras e nariz de palhaço.

Já sobre os sambas-enredo, ao menos dois blocos carnavalesco de Brasília escolheram o tema dos escândalos políticos do governo Arruda (ex-DEM) para suas marchinhas. No bloco “Pacotão” a alegria promete ser mantida ao som da marchinha “Bolsetão da Eurides”. A letra remete a cena da deputada Eurides Brito (PMDB) colocando notas e mais notas em uma bolsa, entregues pelo ex-secretário de Assuntos Institucionais do GDF, Durval Barbosa. Já o “Nós que nos amamos tanto”, os foliões desfilaram com o enredo “Dos traços do arquiteto ao panetone: apogeu e glória em meio século de alegria candanga”. Vale lembrar que enquanto isso a tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, “Beija Flor”, canta "Brasília 50 anos - A Capital da Esperança" e ignora os escândalos com estrofes como esta: "Sou candango, calango e Beija-Flor!/ Traçando o destino ainda criança/ A luz da alvorada anuncia!/ Brasília capital da esperança"

Mas voltando ao assunto pré-Carnaval candago.
A regra é clara. Se pulou nos blocos durante o sábado, no domingo, 7, aconteçe outro esquenta para os dias de folia: O "Limpa Brasília" ou "Brasília Limpa". Vale o esforço de reportagem para garantir a presença no evento, mas pelo horário, por ser domingo e pelo sol que anda fazendo por aqui, só mesmo uma segunda edição da Corrrida de Cerveja para botar o povo na rua....



Imagens: Sugestões animadas do grupo Fora Arruda.


Já escolheu a fantasia? Agora confira as letras das marchinhas e boa festa!

Bloco Pacotão com a letra ”Bolsetão da Eurides”
Eurides Brito enche o bolsetão/ Com o dinheiro da corrupção (Bis)
Mas ela é feia! É muito feia!/Mas ela está com a bolseta cheia (Bis)


Nós que nos amamos tanto: “Dos traços do arquiteto ao panetone: apogeu e glória em meio século de alegria candanga”.

“Não tem ladrão que fique triste”
Oh meu Deus/Protegei nós que roubamos
Nós Que Nos Amamos Tanto, em 2010/ Brasília faz 50 anos
Tudo começou num avião/De Lucio Costa e Niemeyer
Tesourinhas, superquadras e palácios/Os candangos em todos os traços
Mas o projeto era superfaturado/Nem Juscelino segurou a malandragem
E agora que já é cidade feita/Veio o Durval e entregou toda a receita
Tem uva passa, fruta seca e propina/É o panetone do Arruda em Brasília
Regeneração/No GDF não existe/Tem caixa 2, tem cueca, mensalão/Não tem ladrão que fique triste
Democrata Arruda,/Reza, chora e nunca muda
Depois do painel, embolsou 50 mil,/E vai torrar lá na Papuda
Grana na meia, mas que catinga/Até o Roriz pode acabar no Buritinga

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Brasília dá novo exemplo do quanto é limitada nossa democracia

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Foto: Roosewelt Pinheiro/Abr

Enquanto o Plano Nacional de Direitos Humanos é cenário de mais uma batalha entre os fantasmas da ditadura militar e os setores a favor da consolidação da democracia brasileira, a esvaziada capital federal dá mais uma prova do quanto é limitado o nosso senso republicano.

Nesta segunda-feira, a Câmara Legislativa do Distrito Federal retorna aos seus trabalhos e, como boas vindas, receberão mais uma manifestação contra a corrupção e a favor do afastamento de todos os envolvidos no mais recente episódio de maracutaia na política nacional. Em resposta, a imprensa e a população foram proibidas de entrar na Câmara.

E quem deu a ordem de proibição? Leonardo Prudente (ex-DEM), estandarte da moralidade, aquele mesmo que foi flagrado em um vídeo colocando dinheiro na meia porque não usa pasta, e está de volta ao comando da “casa do povo”. Aliás, que hoje abriga a importantíssima reunião que vai escolher os novos membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) (e que será realizada a portas fechadas). É na CCJ que começam a tramitar os processo de impeachment contra o governador José Roberto Arruda (ex-DEM).


Do lado de fora, mais manifestações contra o governador Arruda, e desta vez, pasmem, com a presença de manifestantes a favor do governador.

Manifestantes a favor do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Foto: Roosewelt Pinheiro/Abr


PS: Pela manha policiais retiraram à força estudantes que estavam sentados no gramado em frente à Câmara, demonstrando indignação com a corrupção. Seria a policia do GDF capaz de mais um episódio de barbárie contra os manifestantes?

terça-feira, dezembro 29, 2009

Panetones de Arruda viram joguinho na internet

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Deu no blogue da Paola Lima. Os panetones que se transformaram no símbolo do escândalo de corrupção do Distrito Federal já viraram game na internet. O governador José Roberto Arruda, o vice, Paulo Octávio, secretários e deputados distritais são investigados pela Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal por um esquema de distribuição de propinas.

Clique aqui para jogar

Panetones e o próprio Arruda surfam pela tela e o jogador precisa ajudar a limpar brasília. Cada panetone vale um ponto, enquanto atingir o ex-Democrata soma cinco no escore. A iniciativa é do Brasília Limpa, movimento promovido pela seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com o sindicato dos publicitários e das Agências de Propaganda.

Depois de um tempo do jogo bastante produtivo e útil para combater a corrupção, a mensagem: "Você ajudou a limpar Brasília".

O tradicional pão com frutas cristalizadas e uvas passas tornou-se símbolo do escândalo porque é a alegação oficial de Arruda para justificar os vídeos em que os envolvidos trocam maços de cédulas e até rezam pelo esquema. Tudo seria para doar panetones a crianças pobres.

Outros escândalos e os games
O primeiro escândalo de corrupção a ganhar as telas de vídeogames e computadores foi o que envolvia o então presidente Fernando Collor de Mello. Com o nome "Roxo", o objetivo do passatempo era acertar a figura de um caricato mandatário – com faixa presidencial a tira-colo – com um martelo. Ao garantir o sucesso da empreitada, o pequeno Collor no joguinho, seu membro ganhava a cor roxa e surgia um balãozinho com o dizer: "Ui!". Tudo em alusão à declaração do próprio alvo da piada, ainda em campanha eleitoral, de que ele teria "aquilo roxo".

Mais recentemente, presidentes do Senado ganharam suas sátiras no mundo dos games. Dance Renan permite que o jogador "comemore" o fato do senador alagoano ter se livrado das acusações de corrupção. Naturalmente, como a Culpa é do Lula, é o presidente quem dá a nota pelas danças. Não encontrei nenhum relacionado à Mônica Veloso.

José Sarney, atual mandatário da Casa, também viu das suas. Derruba Sarney, em que é preciso acertar o imortal das letras – e do planalto central – com cocos, melancias e outras frutas disparadas por um canhão. Para isso, é preciso também acertar outros senadores da situação e da oposição, de Eduardo Suplicy a Álvaro Dias, de Romero Jucá a Jader Barbalho.

O ex-presidente bigodudo também é "homenageado" com o Chute o Sarney que, como sugere o nome, envolve acertar o traseiro de um amapaense ex-maranhense em trajes de de velho oeste estadunidense. Nem chutado nem derrubado. Sarney continua presidente do Senado.

Antonio Carlos Magalhães Neto também foi alvo do Grampinho não, para "não deixar o grampinho baixar em Salvador". O contexto era o da eleição municipal de 2008 que, pode até não ter sido decisivo, mas o neto de ACM – promotor de grampos telefônicos contra metade da Bahia lá pelos idos de 2002 e 2003 – não venceu as eleições.

Claro que Lula e Dilma também são protagonistas. O Pac-man faz o trocadilho entre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com o clássico dos games. Não encontrei mais esse trem no ar.

Quem será o próximo político a ser satirizado em um game para desocupados no escritório? Ou para garantir nossa pauta de fim de ano?

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Corrida da Cerveja anima a Panetolândia

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Foto: Brunna Rosa

Mais uma modalidade que poderia entrar nas Olimpíadas de 2016! O evento sócio-esportivo-etílico, que aconteceu em Brasília neste domingo, além de promover a atividade física, reforçou ainda mais o que o Futepoca há tempos vem articulando: o Manguaça Cidadão, a política pública que promoverá uma revolução social no país. Agora, vemos que o etilismo (não confundir com elitismo...) saudável e o esporte são absolutamente condizentes.









Atletas da manguaça... até nós temos cãimbras.
Fotos: Brunna Rosa


A ideia original da corrida é do parceiro Papo de Homem e foi adaptada para as terras planas por um grupo de amigos que lançou um site com as regras da participação e as informações gerais. Foram cerca de quatro mil participantes, que antes das 10h da manhã, debaixo de muito sol, já se encontravam presentes no Eixão, fazendo os devidos aquecimentos – etílicos e físicos - para os 3 km da corrida, regada a (muita) cerveja e brindes pela criatividade das equipes. É verdade que muitas das equipes não conseguiram completar o percurso, afinal, profissional que é profissional vai equipado. A reportagem do Futepoca pode constatar no decorrer da corrida carrinhos móveis de churrasquinho, banquinhos, cadeiras, batuques e verdadeiros mini-butecos, com direito a petiscos e jogos de toda espécie.



Carrinho móvel com os churra's. Paradinha para descansar e dominó com destaque para a bandeja de kibe frito. Uma versão do "ocupe o espaço público - faça seu próprio buteco". Fotos: Brunna Rosa

A criatividade não ficou apenas para os apetrechos, os manguaças tiveram que colocar a cachola para funcionar também para descobrirem como deixar os engradados da bebida fermentada geladinha. Cada equipe de 4 pessoas deveria levar um engradado de 24 cervejas de 600ml (ou 44 latas de 350ml ou 32 latões de 473ml), e cada equipe de 2 pessoas devia levar um engradado com 12 garrafas de 600ml (ou 22 latas de 350ml ou 16 latões de 473ml). O resultado foi uma diversidade de ideias mirabolantes, como as fotos amadoras de celular da pessoa que vos escreve tenta retratar. Aliás, vale constar que a equipe Futepoca da Corrida da Cerveja sofreu baixas e apenas eu consegui acordar e marcar a devida presença no recinto, apesar que, devido ao excesso de eventos sócio-esportivo-etílicos, o relato do evento acontece apenas hoje...


















Homens "fraldados" ou fantasiados faziam parte dos planos para manter as cervejas gelaaaadaaa. Fotos: Brunna Rosa


Fora Arruda... que Arruda?

Foto: Brunna Rosa
Mesmo com os gritos e manifestações pelo “Fora Arruda”, sem falar na quantidade de gente fantasiada de panetone, a equipe organizadora do evento tirou o corpo fora e disse que a corrida não teve caráter político e nega qualquer posicionamento sobre os escândalos que assolam a política brasiliense. Uma pena!

A CUT e movimentos que puxam o “Fora Arruda” não estiveram presentes ou, se estiveram, marcavam presença minuscula. Ponto negativo, afinal era uma ótima oportunidade para distribuir aqueles adesivos do “Fora Arruda e P.O”.

E, só para não falar que não falei de futebol.... Outro grito presente em todas as etapas da corrida era “Meeeengoooo” e “O campeão voltou, o campeão voltou”. Ô, cidade para ter tanto flamenguista...

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Cavalaria e cachorros em terras do Panetonegate

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Olha o panetone aí, minha gente!

Foto: Brunna Rosa
Cenas medievais no cenário planificado da capital Federal rodam o país. As imagens denunciam uma polícia truculenta em ação no dia internacional contra a corrupção, comemorado na quarta-feira, 9, justamente na unidade da federação que é a lama da vez no país.

Estive na manifestação e descrevo o que vi. A concentração era na praça em frente ao Palácio Buriti, sede do governo e palco da lama (ou do panetone) que sacode as terras planas daqui.

A ideia era não avançar pelas ruas de Brasília e passar o dia pedindo o impeachment do governador José Roberto Arruda (hoje desfiliado do DEM por livre e expontânea pressão). Mas alguns manifestantes fecharam o eixo monumental, de um lado e, depois de desobstruir uma via, correram para fechar também o outro.



















No destaque: O choque montado, em seguida o Bope em ação e a caixa com bombas sendo carregada. Pronto, todos a postos. A frente cavalaria, atrás Bope, com balas de borracha, bombas e cachorros...
Foto: Brunna Rosa


Prenúncio da desgraça. O impasse se dava entre manifestantes que queriam seguir pelo eixo monumental até a rodoviária. Obstruindo o caminho, havia o Batalhão de Operações da Polícia Especial (Bope). Junto à cavalaria, policiais com cachorros, caixas com bala de borracha e bombas de efeito moral.

Com o avançar dos estudantes, a cavalaria entrou em ação, deixado alguns feridos. Com a situação, os manifestantes decidiram seguir para a rodoviária, usando o canteiro, isto é, desobstruindo a via, para eliminar o “problema” para o qual os batalhões do GDF foram escalados.

Ao contrário dos relatos jornalísticos, o avanço dos manifestantes foi pacífico. Aliás, só a mídia para achar que ainda cola a história de "manifestantes armados com mangas" dispostos a enfrentar um batalhão devidamente munido para dispersar a multidão.

Ao seguirem pelo gramado, o Bope passou a usar bombas de efeito moral e cassetetes. Neste momento, os manifestantes corriam para o lado esquerdo do eixo monumental e paralisaram o transito novamente.

Nesta altura, o ambiente era de batalha campal. Sem maiores pudores, a PM usava todo o seu "legitimado" monopólio da violência. Não faltou para ninguém: foi impressa apanhando, curiosos levando spray de pimenta na cara, manifestantes sendo presos...

Desespero dos amigos e muita, mas muita fumaça das bombas de efeito moral em cenas que mais lembram um período que um certo jornalão prefere chamar de “Ditabranda”.

Vale a pena ver como a polícia do GDF se excede facilmente contra os manifestantes. E mais fotos da barbárie aqui.

E para acompanhar o movimento Fora arruda, vale visitar este site, ou seguir pelo Twitter @foraarruda ou ainda Fora Arruda e a Máfia ou #foraarruda

Imagem da manifestação desta quinta-feira, 10. Foto: Leylis



Em tempo
Novos protestos pararam Brasília nesta quinta-feira, 10, que apesar de terem bloqueado o trânsito, não houve confronto com a polícia. Durante a semana inteira a população se mobilizou para garantir que hoje as pessoas fossem trabalhar de branco (coisa que eu mesma esqueci) e colocassem fitas brancas nos carros. Tudo para simbolizar o repúdio a corrupção. A promessa é que amanhã aconteça pequenas manifestações e no sábado uma grande carreata até a residência oficial do governador Arruda, em Águas Claras.