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quinta-feira, fevereiro 18, 2010

O gol de pelada do Porto contra o Arsenal

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Na partida de ontem, do Porto contra o Arsenal, pela Liga dos Campeões, aconteceu algo de que não me lembro em jogos profissionais. O zagueiro Sol Campbel recuou a bola (querendo ou não, aqui cabe interpretação) para o goleiro Lukasz Fabianski, que pegou com a mão.

O juiz Martin Hansson (o mesmo do gol de mão de Henry pelas eliminatórias) marcou tiro indireto dentro da área.

O goleiro entregou a bola para Hansson, que a passou para Ruben Micael, do Porto. Este tocou rapidamente para Radamel Falcão fazer gol sem nenhuma marcação. O gol valeu e decretou a vitória dos portugueses por dois a um na primeira partida das oitavas de final.

Cena típica de pastelão no maior torneio de futebol europeu.

quarta-feira, abril 08, 2009

Atropelo

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Essa é a palavra que define o primeiro tempo do Barcelona pra cima do Bayern de Munique, pela Liga dos Campeões da Europa. 4 a 0 no placar (dois de Messi, um de Eto’o e um de Henry), mais algumas chances desperdiçadas e o controle total do jogo. Aos 13 minutos, já estava 2 a 0, um de Messi com passe de Eto’o e um de Eto’o com passe de Messi. Aos 15, Henry já tinha perdido duas outras chances de ampliar.

O Barça começa a marcação na saída de bola do adversário e não deixa os alemães organizarem seu jogo. Quando recupera a bola, toca com tranqüilidade e objetividade, sem abdicar de alguns dribles em ter vergonha de recomeçar a jogada lá na zaga. Os três do ataque são um show à parte, com movimentação, dribles e passes precisos. Sobre o Bayern, na boa, não deu pra ver jogar.

Não vi a segunda etapa, mas o placar continuou o mesmo, e segundo acompanhei na Internet, o domínio do time espanhol continuou. Agora, os espanhóis podem perder por até três gols de diferença na Alemanha.

Outros resultados

Na semi-final inglesa, o Chelsea ganhou do Liverpool por 3 a 1, de virada, em plena terra dos Beatles. Agora, a equipe azul pode perder de até 2 a 0 em casa, no jogo de volta, em Londres.

Na rodada de ontem, o Porto arrancou um empate em 2 a 2 com o Manchester na Inglaterra, dificultando a vida da equipe de Cristiano Ronaldo. Péssima hora na temporada para os ingleses, que vinham detonando até aqui, entrarem em baixa. No jogo menos badalado, o Arsenal (sim, outro inglês) conseguiu um bom empate com o Villareal na Espanha, por 1 a 1.

quarta-feira, março 11, 2009

O Brasil poderá ver Hulk na seleção...

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No Brasil, ele ainda é quase desconhecido. Pudera, profissionalmente atuou nas bandas de cá apenas pelo Vitória da Bahia, com passagens pelas divisões de base do Corinthians Alagoano (onde foi revelado) e também pelo homônimo paulistano. Mas Givanildo Vieira de Souza, o Hulk, atacante do Porto de 22 anos, pode até mesmo pintar na seleção brasileira em breve.

A dica foi dada pelo técnico Dunga, em entrevista ao diário português O Jogo. “Tenho estado atento aos seus jogos. Vi, por exemplo, a exibição que ele realizou em Madrid, frente ao Atlético; foi muito boa”, comentou. Entre 2005 e 2008, o jogador de 1,78, atuou no Japão. Lá, marcou 70 em 104 jogos. Brilhou na J League 2 (2.ª divisão), atuando pelo Consadole Sapporo (25 gols em 38 jogos) e no Tokyo Verdy (37 tentos em 42 partidas). Retornou ao Verdy em 2008, onde ganhou o apelido que remete ao herói da Marvel por conta da cor do uniforme da equipe e do porte físico. Fez sete gols em doze jogos e foi para o Porto.

Agora, parece viver dias de glória no clube lusitano. Foi eleito o melhor atleta da liga portuguesa no mês de fevereiro e um dos dez jovens mais promissores da Liga dos Campeões. Comparado pela imprensa a Ronaldo no auge da forma, joga tanto como ponta de lança como atacante mais fixo na área. A velocidade, como se pode ver no vídeo, e técnica acima da média para jogadores dessa posição também mostram que o atleta tem potencial.


De qualquer forma, o treinador português Jesualdo Ferreira já fez questão de não deixar o jogador se empolgar, com uma sinceridade incomum."Não era tão mau como diziam no início, nem agora é tão bom como querem fazer passar. É um jogador que está em crescimento, que ainda tem muita coisa para aprender". Ninguém pode dizer que esse tem qualquer tipo de interesse comercial no atacante, algo que sempre se comenta a respeito de comandantes brasileiros...

Aliás, por falar em interesses comerciais, Hulk é empresariado por um velho conhecido: Juan Figer. O Porto adquiriu 50% dos seus direitos federativos junto ao Rentista, clube uruguaio de segunda divisão que serve de entreposto formal para atletas que pertencem ao empresário. A conta ficou em 5,5 milhões de euros para os portugueses. Ao que parece, o investimento vem dando retorno...

quinta-feira, outubro 23, 2008

O que acontece com Carlos Alberto?

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Leio hoje, no Lance!, que o vice-presidente do Botafogo-RJ, Carlos Augusto Montenegro, admitiu que o elenco do clube carioca está rachado: Lúcio Flávio, Túlio e Wellington Paulista estariam liderando um dos grupos e Carlos Alberto (à direita) e Diguinho, outro. "Carlos Alberto não está sendo profissional. Por causa de um ato idiota contra o Grêmio, poderia não jogar mais em 2008. Ele não tem solidariedade e respeito ao Botafogo", disparou Montenegro. Difícil dar crédito irrestrito a afirmação de um cartola, mas que Carlos Alberto tem dado motivos para ser criticado, não resta dúvida. Ou alguém se esqueceu do nebuloso episódio de sua saída do São Paulo?

De dois anos para cá, o meio-campista nunca mais foi o mesmo das boas atuações por Fluminense e Porto, no início da década. Contratado como galático (sic) pela malfadada MSI, por cerca de R$ 22 milhões, Carlos Alberto teve desempenho irregular na conquista do também nebuloso Campeonato Brasileiro de 2005 pelo Corinthians. Depois do quebra-pau na eliminação da Libertadores de 2006 para o River Plate, em pleno Pacaembu, o clima pesou. Emerson Leão assumiu o alvinegro paulistano e o jogador começou a mostrar seu lado bad boy: em um jogo pela Copa Sul-Americana contra o Lanús, foi substituído ainda no primeiro tempo e ficou irritado, ofendendo ostensivamente o treinador. O Corinthians perdeu e foi eliminado da competição e, alguns dias depois, Leão decidiu afastá-lo do grupo.

Carlos Alberto voltou ao Fluminense, discreto, e em seguida teve uma experiência ruim no alemão Werder Bremen, onde passou a maior parte do tempo contundido. Visivelmente fora de forma (eufemismo camarada para gordo), o meio-campista desembarcou no Reffis do São Paulo para se recuperar e, de quebra, conseguiu um contratinho de empréstimo - fato que não foi comemorado por nenhum são-paulino. Não jogou quase nada no Tricolor, marcou só um golzinho e saiu mais cedo, depois de se meter em outra confusão. Pouco depois, ainda foi flagrado debochando de um colega de profissão. Agora, está dando o que falar no Botafogo. O que passa pela cabeça desse jogador? Custa muito ficar quieto e cumprir contrato, mesmo na reserva, mas lucrando milhares de reais? Sinceramente, não compreendo.

sábado, maio 17, 2008

Kléber: de pretenso Kaká a futuro Sandro Goiano

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Há exatamente uma semana, eu conversava com três palmeirenses sobre o comportamento do atacante Kléber, emprestado por seis meses pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia, para o Palmeiras. Campeão paulista, com três gols marcados (inclusive o que garantiu a vitória contra a Ponte Preta em Campinas, na primeira partida decisiva), o atleta protagoniza jogadas explicitamente desleais e, calado e sério, parece manter totalmente a calma após as agressões, de forma fria e calculista. Não estou falando apenas da cotovelada em André Dias, do São Paulo (acima), na primeira fase do Paulistão. São muitos lances parecidos, como na decisão contra a Ponte Preta no Parque Antártica, quando, na queda após uma dividida, virou o pé e acertou propositadamente a sola e as travas da chuteira na cara do adversário. Maldade pura.

Pois então, falando sobre isso, todos os palmeirenses concordaram comigo. Dito e feito: hoje, Vanderlei Luxemburgo afastou Kléber do elenco e ele não enfrenta o Internacional de Porto Alegre amanhã, pelo Brasileirão. O motivo? Num simples treino, ontem à tarde, o atacante quase aleijou o zagueiro reserva Maurício, que saiu carregado de campo. É surpreendente esse tipo de comportamento, principalmente para quem, como eu, se lembra do início da carreira do atacante. Revelado pelo São Paulo, Kléber Giacomance de Souza Freitas era um cara franzino (à direita), que se destacava pela rapidez e oportunismo nas categorias de base e na seleção brasileira sub-20. Em 2003, aos 20 anos, assumiu a posição de Kaká, vendido para o Milan, e marcou 10 gols em seis meses de temporada profissional pelo tricolor paulista.

Pelo bom desempenho na Copa Sul-Americana, chamou a atenção e mereceu elogios de José Mourinho, que treinava o Porto - time que levaria para Portugal, no ano seguinte, o artilheiro Luís Fabiano. Com a lebre levantada, o ucraniano Dínamo se adiantou e comprou Kléber por US$ 2,2 milhões. Não sei o que fizeram com ele lá, se foi turbinado em salas de musculação (à esquerda), mas, de franzino, virou um tanque. Porém, o problema nem é esse. Não sei como é o futebol na Ucrânia, mas deve ser de forte marcação e muito contato físico, para não dizer violento, e com arbitragem complacente. Só pode ser, pois, de habilidoso e técnico, Kléber voltou para o Brasil com um estilo bem agressivo e "mau caráter", para ser mais preciso. Como disse, apesar dos gols e do bom futebol, tem até palmeirense que não gosta do cara. Merecidamente.