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quinta-feira, agosto 01, 2013

14º jogo sem vitória e 6º sem marcar. Com um frangaço.

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Boateng chuta e Denis leva por baixo das pernas: 'vexaminho' (Foto: AP)
Outro dia publiquei aqui que a probabilidade de o São Paulo passar vexames internacionais nessa excursão à Europa e à Ásia era "mais do que plausível". Bem, na tal Copa Audi, na Alemanha, primeiro compromisso da agenda no exterior, o Tricolor escapou de ser goleado -  foram duas (mais do que previsíveis) derrotas para Bayern de Munique (2 x 0) e Milan (1 x 0). Mas perdeu um pênalti no primeiro jogo (Rogério Ceni), levou um frangaço no segundo (Denis), não conseguiu marcar um golzinho sequer nessas partidas amistosas e terminou o torneio em último lugar. Podemos dizer, portanto, que foi no mínimo um "vexaminho". Mas calma lá, sãopaulino, ainda não é hora de suspirar aliviado: tem o Benfica em Portugal, no sábado, e o Kashima Antlers no Japão, quarta-feira. Que o Senhor tenha piedade de nós!

Para complicar, Paulo Miranda saiu de campo com uma lesão na coxa contra o Bayern - que foi o campeão da Copa Audi, batendo o Manchester City por 2 x 1 na decisão - e voltou mais cedo ao Brasil. Vai se juntar, no Departamento Médico, a Clemente Rodríguez, Luís Fabiano e Denílson. Mirando o Campeonato Brasileiro, o técnico Paulo Autuori deve mandar mais jogadores pra casa antes de seguir para Portugal, cumprindo o restante da (inoportuna) excursão com um catadão de reservas e novatos. O time tenta construir uma retranca de futebol interiorano mas não consegue parar de tomar gols. E pior: cortou a ligação com o meio de campo e secou a produção lá na frente: já são seis jogos sem fazer gols (e 14 sem vitória). Quando o São Paulo voltar ao Brasil, para enfrentar a Portuguesa, concorrente direta na zona do rebaixamento, o "time" estará exausto pelas viagens e não terá treinado quase nada. E encontrará a outra parte dos atletas - que ficou longe do técnico, sem ritmo de jogo, sem treino tático e técnico, sem entrosamento, com alguns baqueados, saindo do estaleiro e fora de forma. Provavelmente, a equipe, que tem dois jogos a mais que muitos dos outros clubes do Brasileirão, poderá estar na última colocação. Em crise, pressionada, esfacelada, desentrosada, abatida psicologicamente e sem qualquer opção - tanto entre os titulares quanto entre os reservas. 

Assim, Juvenal (Eterno!) Juvêncio desce mais alguns passos em direção ao inédito rebaixamento para a Série B do Brasileirão e à indiscutível pecha de pior dirigente do São Paulo em todos os tempos - como Alberto Dualib e Mustafá Contursi foram, respectivamente, para os rivais Corinthians e Palmeiras. E a torcida, que não tem responsabilidade alguma pela sua gestão e já amarga perplexa essa sequência medíocre e inacreditável do time, terá que aguentar calada a impiedosa gozação dos rivais. Fazer o que? Vai, São Paulo! Vai pra Portugal, perder para o Benfica, e para o Japão, perder pro Kashima! Na volta tem a Portuguesa...


quarta-feira, julho 31, 2013

13º jogo sem vitória e 5º sem marcar. Nem com pênalti sai gol...

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A derrota do São Paulo para o Bayern de Munique nem chega a ser uma notícia digna de muita atenção. Só se o time brasileiro vencesse o campeão europeu é que se configuraria a situação na qual, em jornalismo, chamamos de "o homem morder o cachorro". A diferença de qualidade entre os dois times já seria abissal mesmo que o São Paulo não estivesse vivendo uma das piores crises de toda a sua história e o elenco não tivesse gasto 17 longas horas de voo até a Alemanha, com menos de 24 horas para descansar, treinar e jogar. O placar de 2 a 0 para o time de Pep Guardiola até que foi camarada, em vista da péssima fase do clube paulista. O que espanta agora é que, embora tenha interrompido a sequência de oito derrotas seguidas no empate contra o Corinthians pelo Brasileirão, no último domingo, o São Paulo não consegue mais vazar o gol dos adversários: já são cinco partidas sem marcar.

E o Bayern, talvez por cortesia (ou dó), até tentou ajudar, cometendo um pênalti bobo no fim do confronto válido pela Copa Audi. Só que Rogério Ceni foi lá cobrar e... o goleiro Neuer defendeu. Esse lance confirma uma impressão folclórica e duas explícitas: 1) Quando a fase é ruim, tudo dá errado; 2) O São Paulo, depois de tomar um gol, não consegue reagir; 3) O estado emocional e psicológico do time paulista vai de mal à pior, atrapalhando qualquer tipo de reação que se tente.

Amanhã vamos perder do Milan. Normal. Dos males, o menor: imaginem se um milagre tivesse acontecido contra o Bayern e o São Paulo tivesse passado para a decisão para jogar contra o Manchester City, que goleou os milaneses por 5 a 3! Deus, ou melhor, São Paulo estava lá em cima nos poupando de vexame... Tomara, pelo menos, que o São Paulo consiga um golzinho contra o Milan.



quarta-feira, maio 01, 2013

Bayern pinta o sete contra o Barcelona e entristece a Globo

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Na maior emissora do país, uma torcida descarada no confronto entre duas equipes estrangeiras. Louvava-se o Barcelona, o locutor lamentava a derrota parcial, 1 a 0 àquela altura, por conta das “crianças que torcem” pelo time catalão, junto a um ex-jogador assumidamente "comentarista-torcedor", o ex-jogador Beletti. No segundo gol dos visitantes alemães, Galvão Bueno se entristece com o gol contra de Piqué, "que não merecia" fazer aquela jogada (sim, criamos o conceito de gol contra por mérito...).

Barcelona quase não saiu na foto
A Globo e parte da mídia esportiva brasileira chorou pelo Barcelona. No placar agregado, um 7 a 0 inapelável para o Bayern de Munique. Não foi aquele acaso que pode acontecer em uma partida única, onde o pior pode vencer ou o melhor goleia de forma inapelável, mas foram duas partidas nas quais os alemães foram superiores em quase todos os aspectos, dentro e fora de casa, com torcida a favor e contra. Na primeira peleja, o 4 a 0 foi quase uma bênção para os catalães que poderiam ter tomado seis ou sete.

Logo após aquela goleada, justificativas de todos os lados. Messi estava “baleado”. Sim, estava, mas vi comentarista dizendo que ele resolvia jogo “com uma perna só” por ter dado um passe para um jogador dar uma assistência para um gol na segunda partida contra o Paris Saint German (veja bem, um passe para um jogador dar uma assistência...). Em uma partida, aliás, que o Barcelona, em casa, jogou pior que o adversário, conseguindo se classificar com dois empates. Os catalães, antes, já tinham perdido a primeira partida do confronto contra o duvidoso Milan, que hoje pena no campeonato italiano para conseguir um terceiro lugar que o garantiria na Liga dos Campeões de 2013. Mesmo assim, teciam-se loas. Do outro lado, um adversário que chegou na final da Liga dos Campeões na temporada 2009/2010 e também no último campeonato.

E o pessoal corre para justificar a derrota catalã, em especial o vareio gigantesco da partida de Munique. Neste vídeo aqui, além de mencionar erros de arbitragem e desfalques como o do capitão Puyol e Mascherano (curiosamente, desfalques de rivais do Barcelona não são levados em conta quando perdem), o comentarista José Trajano faz uma analogia incrível ao dizer que, “mal comparando”, o Barcelona com Messi em condições precárias ou sem o argentino é igual ao Santos sem Neymar. Em parte, verdade, Messi provavelmente não teria sido suficiente para que o Barcelona se classificasse, mas tornaria o decantado time menos previsível e chato. Mas a comparação leva a outra reflexão. O Santos é um time coalhado de jogadores medianos, e por isso depende do Onze, além do fato de ter um padrão tático que muitas vezes varia entre o quase nada e o “joga no Neymar que ele resolve”. A diferença é que o atual Alvinegro não é considerado um dos maiores times de todos os tempos, sequer é um dos maiores da vasta história do Peixe.

Daí fica a questão: como os boleiros que idolatravam o Barcelona como um dos maiores da história agora insinuam uma “Messi-dependência”? Pode um esquadrão histórico depender de um jogador só? Lembrando de um grande da história, o Santos dos anos 60. Na melhor de três contra o Milan, em 1963, o Santos perdeu a partida de ida por 4 a 2. Na de volta, não pôde contar com Pelé (só) e sem o capitão Zito, além de Rildo. Mas Pepe resolveu a parada na volta contra um dos grandes esquadrões milaneses da História. Na partida-desempate, ainda sem Pelé e Zito, deu Santos de novo. Pelé também desfalcou a seleção em 1962, mas Garrincha e Amarildo deram conta do recado. E olha que aquele seleção está abaixo da de 1970 e, para muitos, aquém da 1958 também...

Em síntese, a nova desclassificação do Barça na Liga dos Campeões, desta feita com requintes inolvidáveis de crueldade, não apaga o que essa equipe já fez. Mas justamente aquilo que ele fez recentemente não deveria apagar o que outros grandes fizeram anteriormente, por mais deslumbrados que os comentaristas tenham ficado, perdendo um pouco do senso crítico e histórico. Um dos grandes de todos os tempos? Sim. Maior de todos os tempos? Não. A História é uma senhora que caminha a passos lentos, como diria Galeano, mas resolveu andar um pouco mais rápido.

E como é feriado e não é o caso de escrever mais, coloco aqui um trecho de um post do ano passado, quando o limitado Chelsea tirou os catalões da Liga com a clássica retranca dos mais fracos: “E se eu, mesmo reconhecendo que o Barcelona é um dos times mais competitivos da história, não for tão fã do futebol deles? Pode ser? E se eu achar que a troca quase infindável de passes às vezes é necessária, em outras pode ser interessante, mas muitas vezes faz o jogo ficar chato pra burro?” O pensamento único do futebol tomou mais um golpe.

Ah, sim. Gol do Bayern (não tem vídeo dos gols porque a Uefa caça todos no YouTube, veja aqui...).

quarta-feira, abril 08, 2009

Atropelo

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Essa é a palavra que define o primeiro tempo do Barcelona pra cima do Bayern de Munique, pela Liga dos Campeões da Europa. 4 a 0 no placar (dois de Messi, um de Eto’o e um de Henry), mais algumas chances desperdiçadas e o controle total do jogo. Aos 13 minutos, já estava 2 a 0, um de Messi com passe de Eto’o e um de Eto’o com passe de Messi. Aos 15, Henry já tinha perdido duas outras chances de ampliar.

O Barça começa a marcação na saída de bola do adversário e não deixa os alemães organizarem seu jogo. Quando recupera a bola, toca com tranqüilidade e objetividade, sem abdicar de alguns dribles em ter vergonha de recomeçar a jogada lá na zaga. Os três do ataque são um show à parte, com movimentação, dribles e passes precisos. Sobre o Bayern, na boa, não deu pra ver jogar.

Não vi a segunda etapa, mas o placar continuou o mesmo, e segundo acompanhei na Internet, o domínio do time espanhol continuou. Agora, os espanhóis podem perder por até três gols de diferença na Alemanha.

Outros resultados

Na semi-final inglesa, o Chelsea ganhou do Liverpool por 3 a 1, de virada, em plena terra dos Beatles. Agora, a equipe azul pode perder de até 2 a 0 em casa, no jogo de volta, em Londres.

Na rodada de ontem, o Porto arrancou um empate em 2 a 2 com o Manchester na Inglaterra, dificultando a vida da equipe de Cristiano Ronaldo. Péssima hora na temporada para os ingleses, que vinham detonando até aqui, entrarem em baixa. No jogo menos badalado, o Arsenal (sim, outro inglês) conseguiu um bom empate com o Villareal na Espanha, por 1 a 1.