Destaques

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Seleção de juniores está no mundial, e pode garantir vaga em Pequim

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A seleção brasileira de juniores garantiu ontem a classificação para o Mundial do Canadá, em julho deste ano. Na partida dramática partida contra os fracos donos da casa, Danilinho, do Atlético Mineiro, fez o gol da vitória, num chute desviado, aos 43 do segundo tempo, garantindo a vitória simples. O Paraguai, com apoio de uma pequena e desmotivada torcida, está eliminado, assim como a Colômbia, próximo adversário da seleção canarinho.

O resultado trouxe também a liderança isolada da competição. Empates do Uruguai com Chile (1 a 1) e da Argentina com a Colômbia (oxo, como diria meu avô) abriram caminho. Agora, o título sul-americano e a classificação antecipada para os Jogos de Pequim só dependem dos esforços brasileiros.

Alexandre Pato, a promessa do Inter de Porto Alegre, louvado por locutores e comentaristas a cada vez em que chega perto da bola, tomou o segundo cartão amarelo e está suspenso da última partida. A dupla de zaga composta por Eliezio (segundo amarelo) e David (expulso) tampouco estará em campo.

O jogo foi mais ou menos. O goleiro Cássio, do Grêmio, fez grandes defesas e evitou um vexme. O meia William jogou bem e Pato ficou apagado, embora até tenha procurado a bola. Depois de tomar o cartão, ficou visivelmente irritado com a punição. Diga-se que ela foi bem questionável, já que a advertência foi dada pelo árbitro depois de duas faltas duvidosas, mas que já mostravam um "excesso de vontade" do jovem-boleiro. Por isso, aparentemente, o técnico Nelson Rodrigues sacou o atleta. Deu sorte de Danilinho ter marcado e livrado-lhe a cara.

O time continua não sendo grandes coisas, mas tá mais difícil perder do que levar a taça para casa. Mas se o pessoal se esforçar...

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Mino acusa FSP de fazer doação política

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Do site Comunique-se
Na terça-feira (23/01), o jornalista Mino Carta, diretor de redação de CartaCapital, escreveu em seu blog que a empresa Folha da Manhã S.A., que publica Folha de S. Paulo e Agora São Paulo, doou R$ 42.354,30 para a campanha do deputado federal eleito Paulo Renato Souza (PSDB-SP) – foto acima.

Mino sustenta sua argumentação com dados da prestação de contas dos candidatos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), incluindo em seu post os links em que as informações podem ser comprovadas. O jornalista também lança uma série de perguntas, como qual seria o interessa da empresa na candidatura de Paulo Renato e por que as doações teriam sido feitas após o primeiro turno, com a campanha para deputado federal já encerrada.

Em sua edição de quarta-feira (24/01), Folha de S. Paulo trouxe uma matéria esclarecendo que o valor corresponde à restituição de anúncios publicitários pagos a mais por Paulo Renato, e que foram erroneamente registrados como doações. O jornal já entrou com um pedido de retificação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que tramita no órgão.

O Comunique-se entrou em contato com a direção de Folha de S. Paulo na tarde de terça. Foi instruído a enviar um email com as questões, o fez e não obteve resposta.

José Dirceu
O blog de Mino Carta teve ainda outra informação contestada na quarta-feira (24/01), como apontou o leitor Severino Goes, às 17h08. O ex-ministro José Dirceu negou que tenha se reunido com o operador do mensalão Marcos Valério em Portugal, no dia 06/01, como escreveu Mino. Em comunicado em seu próprio blog, Dirceu qualifica a notícia de "arrematada mentira", e se diz surpreso pelo "experimentado profissional" não ter checado a informação.
Mino publicou o desmentido de Dirceu, após ter conversado com ele ao telefone.

Holandês opera dedo e complica pulmão

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O zagueiro Pieter Collen (foto), do Feyenoord, desfalcará a equipe por tempo indeterminado. O atleta sofreu uma cirurgia em um dos dedos da mão e teve complicações pulmonares, devido a um erro médico. O jogador terá alta hoje, mas não foi declarado quando terá condições de jogo. Após fraturar o dedo em treino pela equipe holandesa, o defensor foi internado na semana passada para colocar um pino metálico para corrigir a lesão. Um erro na aplicação da anestesia deu origem às complicações respiratórias. (do site Gazeta Esportiva)

Em outras palavras...

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Curiosa retranquinha do Lance! diz que o atacante Leandro (foto), do São Paulo, vai jogar pendurado hoje, contra o Paulista de Jundiaí, porque tomou cartão amarelo nos dois primeiros jogos do Paulistão. Até aí, nada de mais. Só que o jornal prossegue: "Leandro (...) não será advertido pelo treinador por causa dos dois cartões. Ao contrário. Como no atual esquema tático o jogador tem uma importante função na marcação, Muricy não se importa em vê-lo fazendo faltas. (...) 'Não farei nenhum pedido ao Leandro', completou o técnico tricolor". Tradução livre: "-Pode bater à vontade! Desce o sarrafo, Leandro!".

Marketeiro é a mãe!

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(Ou O mito da cachaça Havana - parte 2...)

Conversando com um amigo que já trabalhou na divulgação de bebidas internacionais (uísques e vodcas da gringolândia), ouvi reclamações contra a Havana, a xambirra mais cara e famosa, que fez de Salinas, em Minas Gerais, a terra da caninha.

O argumento do fi3gura, que vive do marketing, era seu desgosto de pagar por uma bebida embalada numa garrafa cor de caramelo, típica de cervejas, que tem o mesmo rótulo há 40 anos valor igual ou superior ao gasto num exemplar de uma marca que investe milhões em publicidade pelo mundo.

Cada um valoriza seu ganha-pão. Mas como defensor do melhor destilado do mundo – a que matou o guarda – fiquei tentando convencer o cara de que o preço tinha razão de ser. Confesso que o objetivo inicial era, de repente, ganhar uma garrafa de presente, mas terminei com uma certa repulsa para comigo mesmo. Ou pelo menos para uma das minhas personalidades manguaças.

Anísio Santiago virou mito junto de sua bebida. Suas histórias se confundem. Os métodos novos criados pelo cachaceiro -- que só produzia, porque beber que é bom, era só cerveja -- não durariam 60 anos sem estrutura de segredos industriais.

Isso quer dizer que pode até haver produtores que façam garapa-doida com o mesmo procedimento ou com qualidade semelhante. Mas ninguém consegue vender tão caro por alguns motivos.

Trabalhar com uma produção pequena ajuda. A escassez de oferta com excesso de procura eleva preços.

Mas Anísio Santiago, segundo o livro de Roberto Santiago, sobrinho do mestre alambiqueiro, contou com uma ajuda a mais. A restrição de acesso ao alambique e o pagamento do salário dos funcionários em garrafas promoveu a melhor rede de distribuição e comercialização.

Os principais interessados em convencer a Deus e ao mundo das qualidades do mé que tinham em mãos, era cada um dos funcionários manguaças. Quanto mais valiosa cada garrafa, maior o ordenado mensal.

Quando terminei a explicação, fiquei com medo de que ele começasse a traçar paralelos, que estendesse minha teoria mirabolante para empresas "mudernas". Fiquei com medo de que ele dissesse que um bom produto precisaria ter funcionários que vestissem a camisa até na divulgação fora do trabalho...

Ao vislumbrar tudo isso, senti um arrepio de nojo de mim mesmo. Mudei de assunto e passei a reclamar da temperatura da cerveja que estavam servindo. Credo.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Os melhores goleiros

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Eleições são sempre polêmicas. Ainda mais aquelas em que a maior parte dos interessados é sumariamente excluída. No caso das realizadas pela Fifa, em função de tocar em assunto tão caro à boa parte dos seres humanos, a situação agrava-se ainda mais. E dessa vez mexeram com a posição mais delicada de qualquer time de futebol.

Ontem, a entidade máxima do ludopédio divulgou o resultado da escolha dos melhores goleiros de 2006. Especialistas (seja lá o que isso signifique) de 89 países diferentes de todos os continentes puderam participar do pleito. Eleito pela terceira vez – já havia ganho em 2003 e 2004 – o eleito foi Gianluigi Buffon, com 295 pontos. Como titular da seleção campeã do mundo, a Itália, já era de se esperar a escolha.

Mas, na minha modesta opinião, o melhor ficou em segundo. Jens Lehmann, titular da Alemanha que usurpou o posto de Oliver Khan às vésperas da Copa do Mundo, garantiu 140 pontos. Além de ter assumido o lugar de um ídolo alemão, em uma seleção desacreditada na Copa disputada em sua própria casa, fez um excelente torneio, não deixando a torcida germânica sentir saudades do líder de 2002. E quem viu no último domingo o jogo entre Arsenal e Manchester United pode assistir ao arqueiro praticar pelo menos dois milagres que assegurariam mais tarde a virada de sua equipe contra o líder do campeonato inglês.

O melhor não-europeu da lista foi Rogério Ceni, que ficou em sexto lugar com 39 pontos, um a mais que Ricardo, titular de Portugal na Copa, e cinco a mais que Dida, do Milan, que em 2005 alcançou o segundo posto. Curioso é ver na lista dos 20 maiores goleiros, alguns que não contam com a fama de grandes “pegadores” como o francês Fabien Barthez, que hoje está sem clube (quem se habilita?) e outros não amplamente conhecidos, como Oswaldo Sánchez, titular do México e que, na lista oficial, ainda consta como goleiro do Chivas Guadalajara, embora tenha se transferido no final de 2006 para o Santos Laguna. Para o dileto futepoquense, quem faltou na lista?

Solidariedade ao manguaça-torcedor

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Quem já teve o prazer de ir ao Mineirão, comer tutu e beber cerveja no estádio sabe do que estou falando.

No final do ano passado, a administração do estádio, a aéciana e tucana Ademg, mais o Ministério Público estadual resolveram proibir a venda de bebida alcóolica no estádio. Para isso contaram com o apoio da direção daquele time azul, de torcedores que não gostam de mulher (desculpe, companheiras, sei que exagerei) nem de birita.

Agora, os presidentes do Atlético e do América estão protestando, querem debater proibição da venda de bebidas. Segundo Ziza Bigodudo, presidente do Galo, "Faz-se imprescindível o debate junto ao Poder Público e a sociedade sobre a medida em pauta, restritiva do exercício regular de um direito, ainda mais em um Estado Democrático de Direito, que deve pressupor a prévia manifestação do torcedor de opinar e decidir sobre uma medida que o atinge", afirmou.

Ponto para o Ziza. Nem sei se vai ser bom presidente nem deixar o Galo fazer vexames de segundona, mas vale o apoio por defender o direito do manguaça-torcedor.

Até porque, no primeiro jogo (digo vexame) do Galo no campeonato muitos ficaram bebendo fora do estádio e perderam a partida. Esses, pelo menos, não passaram raiva.

Falando sério, sei que a violência no estádio é problema sério, mas a falta de cerveja não vai resolver isso. No Mineirão, sempre se vendeu e há muitos anos não há nenhum tipo de incidente.

Família de Maluf perde foro especial

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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, decidiu manter o desmembramento da ação penal em que o ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (foto) e outras pessoas da família dele respondem como réus. O desmembramento permite que Maluf tenha foro especial no STF como parlamentar, ao contrário das demais pessoas envolvidas no processo. Deste modo, a família do ex-prefeito e ex-governador de São Paulo responderá pelos crimes de lavagem de dinheiro e remessa ilegal de divisas para o exterior. No processo, são citados Flávio Maluf, Jaqueline de Lourdes Coutinho Torres Maluf, Lígia Maluf Curi, Maurílio Miguel Curi, Sylvia Luftala Maluf, Lina Maluf Alves da Silva, Otavio Maluf, Hani Kalouti, Roger Clement Haber, Myrian Haber.
A decisão foi tomada com base no pedido de liminar requerida pela defesa de Maluf, que questionava o desmembramento do processo, solicitado por decisão da juíza federal da 2ª Vara Criminal da 1ª Subseção Judiciária. A defesa de Maluf argumentou que ele foi diplomado como deputado federal eleito por São Paulo, e que, com isso, a Justiça Federal não teria mais competência para decidir sobre o processo.
Na avaliação da ministra Ellen Gracie, no entanto, não houve abuso de competência pois o processo foi desmembrado antes da diplomação de Maluf e, depois disso, os autos com todos os apensos, anexos e documentos referentes ao caso foram enviados ao STF. (Redação Terra)

Som na caixa, manguaça! (Volume 5)

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O ébrio
Vicente Celestino
Na foto, como protagonista do filme "O Ébrio", de 1946
(Composição: do próprio)

Tornei-me um ébrio e na bebida busco esquecer
Aquela ingrata que eu amava e que me abandonou
Apedrejado pelas ruas vivo a sofrer
Não tenho lar e nem parentes, tudo terminou
Só nas tabernas é que encontro meu abrigo
Cada colega de infortúnio é um grande amigo
Que embora tenham como eu seus sofrimentos
Me aconselham e aliviam os meus tormentos
Já fui feliz e recebido com nobreza até
Nadava em ouro e tinha alcova de cetim
E a cada passo um grande amigo que depunha fé
E nos parentes... confiava, sim!
E hoje ao ver-me na miséria tudo vejo então
O falso lar que amava e que a chorar deixei
Cada parente, cada amigo, era um ladrão!
Me abandonaram e roubaram o que amei!
Falsos amigos, eu vos peço, imploro a chorar
Quando eu morrer, à minha campa nenhuma inscrição
Deixai que os vermes pouco a pouco venham terminar
Este ébrio triste e este triste coração
Quero somente que na campa em que eu repousar
Os ébrios loucos como eu venham depositar
Os seus segredos ao meu derradeiro abrigo
E suas lágrimas de dor ao peito amigo


(Do CD "In Memorian", BMG Ariola, 1993)

Situação avança no Palmeiras, mas fica com pedra no sapato

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Foto: Rubes Cavallari/FI
O presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Affonso Della Monica, foi reeleito ontem (22 de janeiro) nas eleições da diretoria do clube. Os candidatos apoiados por ele conquistaram a terceira vice-presidência, ocupada pelo piloto do Rali Dacar Paulo Nobre (conhecido como Palmeirinha), o diretor financeiro, Ebem Galtieri, e o comando do Conselho de Orientação Fiscal (COF), Gilberto Cipullo.

Às referências: Luiz Gonzaga Belluzzo apoia Della Monica. Mustafá Contursi, presidente do clube na década de 90 e início dos anos 2000 (da parceria de co-gestão com a Parmalat até o descenço e a ascenção à primeira divisão do Brasileirão em 2003 e 2004), comandante da oposição, viu seu poder se reduzir. A situação só perdeu a primeira vice-presidência, nas mãos de
Roberto Frizzo, que se recusa a assumir a condição de oposicionista.

Mas... peraí. Não era o contrário? Della Monica foi eleito com o apoio de quem agora se opõe. E Belluzzo queria mudar tudo.

A posição política dentro do Palmeiras se define ainda em relação ao ex-presidente polêmico. Mustafá é odiado – enquanto diretor, bem entendido – pela maioria da torcida, incluído o escriba que assina. Para onde ele for, uns seguem, outros fogem. Neste pleito, sai enfraquecido. Espero que definitivamente.

Em alguns aspectos, lembra o enfraquecimento de alguns caciques políticos derrotados nas eleições a governador em 2006. Em ambas, ninguém sabe o que vem pela frente.

Sobre o Mustafá, vale a pena ler o pingue-pongue da página do Milton Neves com ele. Descobri que concordo com ele em uma coisa: o pior presidente da história do Brasil.

Que bonito é!

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Vendo lances da partida Santos x Sertãozinho, ontem, me chamou a atenção o uniforme do alvinegro praiano: limpo, sem patrocínios, imaculadamente branco, meias, calção e camisa (foto), como era no tempo do mágico esquadrão da década de 60. Realmente, é muito bonito. Já comentei isso com o companheiro Olavo uma vez, de que detesto camisas poluídas com propaganda. Não é questão de saudosismo, mas de estética. Antes da Sansung, em 2005, o Corinthians também chegou a ficar um tempo sem patrocinador (foto 2). Me causava o mesmo impacto, em suas partidas na época, o contraste entre o uniforme limpo e a poluição visual na camisa dos adversários.
Não quero polemizar aqui sobre a necessidade de patrocínio, algo obviamente vital (financeiramente falando) para todo e qualquer clube. Se é preciso encher a camisa de marcas para ter um time forte, paciência, é assim que tem que ser. Mas a torcida se vestir de propaganda junto, aí já acho desnecessário. Torcedores não precisam de patrocínio, mesmo porque não ganham nada com isso. Gostaria imensamente de encontrar uma camisa de manga comprida do São Paulo, com as listras no peito e sem qualquer outra coisa além do distintivo no peito e do número nas costas. Não quero me vestir de IBF, TAM, Bom Bril, Motorola, LG ou coisa que o valha - acho tão feio quanto os outdoors que poluem a cidade.
Numa das repúblicas em que morei conheci um baiano de São Félix, o flamenguista Raul, e ele me contou a revolução que foi para ele, um apaixonado por futebol, quando seu pai comprou a primeira TV a cores, em 1974. Ele se lembrava do deslumbre que foi assistir o Campeonato Brasileiro daquele ano, principalmente pelo destaque dos uniformes na TV. O Palmeiras com aquele verde forte, a Portuguesa com o vermelho encarnado, o azul turquesa do Cruzeiro, o manto branco do Santos. Sem outros símbolos visuais, o distintivo saltava aos olhos.
Alguns clubes já entraram na onda retrô de lançar uniformes históricos. Espero que o São Paulo faça isso também, daí terei o prazer de ter pelo menos uma camisa do meu time (com os patrocínios, nunca fiz muita questão de comprar). E, se eu fosse santista, trataria de garantir logo um exemplar da bonita camisa oficial que o time está usando agora.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Treinador que reduziu estômago decide encarar 'prato indigesto' na série A-2 do Paulista

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O treinador João Martins, que já comandou clubes como Osvaldo Cruz, Atlético Sorocaba e Ferroviária, estava afastado do futebol desde o final de 2006 por causa de uma cirurgia de redução de estômago. Hoje, foi anunciado como novo técnico do Clube Atlético Taquaritinga, que disputa a série A-2 do Paulista. Ele substitui José Galli Neto, que treinou o clube apenas na primeira rodada (derrota por 3 a 2 para o São José). Impaciente, Galli não soube administrar o resultado negativo e saiu criticando todos, desde jogadores até a diretoria do CAT, e foi demitido. O primeiro desafio de João Martins será o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas. (do site Gazeta Esportiva)

Socorro, Sílvio Luiz

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O Tostão, num texto de final de ano há uma ou duas temporadas, elencou uma série de coisas que o irritavam. Uma delas, os narradores de jogos de futebol na TV. É impressionante a falta de estilo, de personalidade, de competência e – já que estamos falando de narração – de voz dos atuais narradores. O mais impressionante, porém, é que parece que as direções dos canais não estão nem aí para isso.

Assistir aos jogos da seleção sub-20, por exemplo, é uma tortura. Você fica entre o esganiçado Paulo Andrade, da ESPN Brasil, e o jovem Luciano do Vale. Luciano pelo menos tem voz, o que já é uma vantagem em relação ao da ESPN/BR. O problema dele, no entanto, é o ufanismo enfadonho e seus comentaristas, entre os quais o pernóstico e intolerável Mauro Betting. Além do quê, Luciano do Vale parece meio cansado e sem vontade.

Agora, o Paulo Andrade é o cúmulo da falta de “setocômetro” (falo dele como poderia falar de outros igualmente ruins). Seu estilo se resume a berrar, sempre, a penúltima sílaba de um lance de perigo. Exemplo: “Alexandre Paaaaaaaaato”...... ou: “chuta por cobertuuuuuuuura”... ou “invade a áaaaaaaarea”.... ou “cabeceia pra fooooooora”. Será que não existem cursos de narração? Não há ouvido nem paciência que agüente. Não existem mais narradores criativos, como Sílvio Luiz (hoje na Bandsports), que inventam bordões, dialogam com o espetáculo. “Pelo amor dos meus filhinhos”.... ou “Foi, foi, foi, foi foi foi ele, Romário, o craque da camisa número 11”, dizia Sílvio Luiz.
Como não pensar no “Pelas barbas do profeta!”, que Sílvio proferia nos bons tempos para falar de um lance de perigo?

Num trabalho de conclusão de curso em 2005, intitulado “Pelas barbas do profeta: Sílvio Luiz e a busca da narração futebolística para TV”, o aluno Francisco Ângelo Brinati, da Universidade Federal de Juiz de Fora, avalia: “Os telespectadores não se sentem atraídos e preferem baixar o volume de seus televisores e ligar o rádio”. É verdade. Tudo o que acontece de “emocionante” nas narrações hoje é aquele gooooooool interminável e irritante, vindo do fundo da garganta em berros mais ou menos idiotas, quase sempre muito idiotas. Talvez o único narrador atual que tem certo estilo, um humor irônico e que perpassa sua narração com achados inteligentes e não raras vezes engraçados é o Milton Leite, da Sportv.
Paulo Soares, o Amigão da ESPN-Brasil, que tem voz e sabe narrar, tem porém o problema daquele goooool eterno e estridente, além da falta de inventividade. Na Copa do Mundo, não se sabe por quê (talvez pelas emanações emotivas do comentarista Gerd Wenzel, que o acompanhava nas transmissões), o Amigão surtou. Suas narrações dos jogos da Alemanha não podiam ser entendidas a não ser como histéricas. Eu, que sempre gostei do Amigão, tive que mudar de canal, porque era intolerável e ridículo.

Bom, já me alonguei demais. Não deu nem tempo de falar do Galvão Bueno (e do príncipe Luís Roberto). Mas aí já seria demais. Não estou a fim de paradigmas (ou semi-paradimas) hoje.

domingo, janeiro 21, 2007

Big Brother Rio

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O Jornal Nacional exibiu ontem uma matéria que falava sobre a nova tática de segurança do estado do Rio de Janeiro. A estratégia em questão consiste em intensificar as vistorias nas divisas do estado com São Paulo, Minas e Espírito Santo, numa ação conjunta da polícia rodoviária com outras instâncias policiais. Com essas revistas, as autoridades locais pretendem impedir - ou melhor, reduzir - a entrada de armamentos e drogas no Rio.

É uma boa estratégia. Mas mais que isso, é uma bela jogada de marketing. Em dado momento da reportagem do JN, se diz: "e o secretário de segurança veio de helicóptero conferir de perto" - e aí aparece o tal secretário descendo do veículo, cumprimentando os policiais ali presentes e, claro, dando uma entrevista bem treinada falando sobre os benefícios da nova tática de segurança.

Resumindo: é mais uma iniciativa midiática do governo de Sérgio Cabral (foto). É impressionante como o governo dele - que não tem nem um mês - se esmera na produção de fatos interessantes para a imprensa. O mais escandaloso de todos, até agora, foi a famosa intervenção nos hospitais públicos logo na primeira semana do ano. Cabral conseguiu reunir toda a mídia para uma "visita" nos hospitais locais, fazendo um baita escândalo a cada irregularidade que mostrava ali. Prato cheio para a imprensa - que adora mostrar uma tragédia de vez em quando - e pro próprio governador, que apareceu em cadeia nacional dizendo que "tudo ia mudar". O ápice dessa palhaçada foi a demissão de um diretor empossado 24 horas antes.

Na minha curta mas muito valiosa experiência no jornalismo regional, vi que isso é até uma rotina. Troca-se a administração municipal e a atual se esforça para divulgar as mazelas da anterior - nem que isso inclua mostrar informações que, se a idéia é mesmo resolver as coisas para a população, deveriam ser mantidas em sigilo e corrigidas internamente.

Pelo andar da carruagem, a administração de Cabral ainda vai produzir muito mais "bombas" como essa. Resta saber se os jornalistas estarão preparados para lidar bem com isso.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Jogador é detido por causa de tampa de privada

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Cagada inglesa: o lateral Glen Johnson foi detido pela polícia na última quarta-feira após ser flagrado roubando uma tampa de privada em uma loja de utensílios domésticos. Johnson colocou a tampa de privada numa caixa que marcava um preço mais baixo. Ao ser apanhado pela segurança da loja, foi ainda encontrado um conjunto de torneiras que estava escondido. O lateral precisou pagar o equivalente a R$ 340 para ser liberado. Johnson, que está no Portsmouth emprestado pelo Chelsea, estava acompanhado de Ben May, jogador do Millwall. (do Lancepress!)

Outro Palmeiras

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Gerardo Lazzari (detalhe)

Vi apenas o tape do segundo tempo da vitória do Palmeiras (4 a 2) sobre o Paulista, na estréia do estadual. Ainda é cedo para uma previsão de que o velho Palestra vai retomar um lugar de acordo com sua história no cenário paulista ou nacional, mas gostei do que vi.
Claro que o destaque foi o meia-atacante William, por sua história: um problema cardíaco quase encerrou sua carreira. Ele fez tratamento por dois anos. Ontem marcou dois gols e jogou com a tal alegria que o técnico Caio Jr havia mencionado ser uma das características do novo Palmeiras.
O time, a primeira vista, pode não ser um primor, mas demonstrou vitalidade, garra, juventude e um entrosamento que há muito não se via. Paulo Baier (foto) voltou a jogar. O Palmeiras poderia ter feito mais de quatro gols, embora pudesse também ter sofrido mais do que dois, se não fosse o goleiro Marcos. Essa é outra boa nova: o velho Marcos, que voltou a treinar com o preparador de goleiros Carlos Pracidelli, e já disse ter voltado a sentir prazer em jogar futebol, fez ótima partida.
O Verdão ainda tem alguns nomes para estrear. Martinez (meia, ex-Cruzeiro), o lateral Leandro (também ex-Cruzeiro) e Gustavo, que estava preso ao Schalke 04 e foi liberado pelo clube alemão para jogar no Parque Antarctica. A defesa é uma das apostas de Caio Jr, sendo formada por Dininho e Edmílson, e com o apoio do volante Pierre. O zagueiro Nen deve também lutar por uma vaga. E o atacante Edmundo, ídolo da torcida do Palmeiras, ainda não estreou.
A tocida alviverde talvez possa começar a pensar em sair da fila no Paulistão. Acho eu.

A arte de falar bobagem e ser bem visto

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Esses dias a delegação do Internacional voltava de Brasília, onde recebeu de Lula uma homenagem pelo título mundial, quando se envolveu numa confusão: torcedores gremistas que estavam no aeroporto esperando a chegada do novo reforço tricolor aproveitaram a oportunidade pra arrumar uma briguinha. E o ex-presidente colorado, Fernando Carvalho (foto), levou uns sopapos.

A notícia é triste, claro. Não preciso repetir tudo o que se fala nessas horas porque todos já estão enjoados de ouvir - não são torcedores, são vândalos, isso estraga o futebol, rivalidade boa é dentro de campo e blablabla.

Curioso é que nessas horas aqueles que querem aparecer acabam se esbaldando. Carvalho convocou a imprensa para dizer que era fundamental que a dupla Gre-Nal se unisse para combater a violência no futebol. "São as duas maiores torcidas do Sul, é importante que as diretorias trabalhem juntas pela paz", disse, mais ou menos assim.

As declarações do ex-presidente do Inter foram bem recebidas pela imprensa. "Boa iniciativa", "esse é um homem de visão", "a violência precisa acabar", e assim o dirigente mais vitorioso do futebol brasileiro em 2006 aumentou seu rol de elogios.

OK. Mas o que foi feito além do discurso?

Carvalho, homem inteligente que é, sabe que não vai ser uma campanhazinha de marketing que vai ajudar a reduzir a violência. Se cidadãos estavam a fim de arrumar briga no aeroporto, isso é um problema policial. E dos sérios, não algo para entreter diretorias de marketing dos clubes.

Mas o esquema é aparecer, né? Então acho que Carvalho até saiu no lucro pelos tapas que levou.

Bomba: Votoraty contrata Fábio Costa!

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Nesta sexta-feira, a diretoria do Votoraty apresentou mais um reforço para a disputa do Campeonato Paulista da Série A-3. Trata-se do atacante Fábio Costa, que estava no futebol polonês. O jogador, de 28 anos, atuou pelo Mogi Mirim quando o time caiu para a Série A-2. Um ano antes, disputou a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Guarani. A estréia do Votoraty na Série A-3 acontece no próximo dia 28, às 10h30, contra o Monte Azul, em Votorantim. (do site Gazeta Esportiva)

Vamos beber o morto (again and again)

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O cantor e apresentador Francisco Petrônio, a "Voz de Veludo do Brasil", morreu na madrugada de hoje em São Paulo, aos 83 anos. Entre outros memoráveis programas de TV, o cantor apresentou "Cantando com Petrônio", na TV Paulista, e "Festa Baile", na TV Cultura. Gravou mais de 50 discos. Seu maior sucesso foi a música "Baile da saudade", lançada em 1964.

Grande linha de ataque

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Os visitantes do site da Uefa elegeram uma "equipe ideal" do futebol europeu em 2006: Gianluigi Buffon (Juventus), Gianluca Zambrotta (Barcelona), Fabio Cannavaro (Real Madrid), Carles Puyol (Barcelona), Philipp Lahm (Bayern Munique), Steven Gerrard (Liverpool), Cesc Fábregas (Arsenal), Kaká (Milan), Ronaldinho Gaúcho (Barcelona), Thierry Henry (Arsenal) e Samuel Eto´o (Barcelona). O técnico escolhido foi o holandês Frank Rijkaard, do Barcelona. Imaginem como seria essa linha de frente com Gerrard, Fábregas, Kaká, Ronaldinho, Henry e Eto´o...