Destaques

terça-feira, janeiro 23, 2007

Solidariedade ao manguaça-torcedor

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Quem já teve o prazer de ir ao Mineirão, comer tutu e beber cerveja no estádio sabe do que estou falando.

No final do ano passado, a administração do estádio, a aéciana e tucana Ademg, mais o Ministério Público estadual resolveram proibir a venda de bebida alcóolica no estádio. Para isso contaram com o apoio da direção daquele time azul, de torcedores que não gostam de mulher (desculpe, companheiras, sei que exagerei) nem de birita.

Agora, os presidentes do Atlético e do América estão protestando, querem debater proibição da venda de bebidas. Segundo Ziza Bigodudo, presidente do Galo, "Faz-se imprescindível o debate junto ao Poder Público e a sociedade sobre a medida em pauta, restritiva do exercício regular de um direito, ainda mais em um Estado Democrático de Direito, que deve pressupor a prévia manifestação do torcedor de opinar e decidir sobre uma medida que o atinge", afirmou.

Ponto para o Ziza. Nem sei se vai ser bom presidente nem deixar o Galo fazer vexames de segundona, mas vale o apoio por defender o direito do manguaça-torcedor.

Até porque, no primeiro jogo (digo vexame) do Galo no campeonato muitos ficaram bebendo fora do estádio e perderam a partida. Esses, pelo menos, não passaram raiva.

Falando sério, sei que a violência no estádio é problema sério, mas a falta de cerveja não vai resolver isso. No Mineirão, sempre se vendeu e há muitos anos não há nenhum tipo de incidente.

24 comentários:

Marcão disse...

Confesso que, mesmo se a cerveja fosse liberada lá dentro, eu teria preferido ficar bebendo pro lado de fora (rsrs). Mas a reivindicação é totalmente justa: a proibição da venda de bebidas é um dos motivos que me afastam dos estádios. Assistir 90 minutos de um futebol do nível que está aí, sóbrio, é uma tortura inaceitável.

Anônimo disse...

A medida de proibir bebida em estádio é uma das coisas mais demagogas e ineficazes que existe.

Que sentido tem proibir bebida no estádio sendo que, fora dele, qualquer caminhada de cinco metros leva a uma barraquinha cheia de variações de pinga que eu nem sei citar?

fredi disse...

Caro Olavo, foi o que aconteceu no domingo. Erraram no número de ingressos e puseram só 20 mil à venda para Galo e Villa.

Os manguaças ficaram bebendo fora e acabaram os ingressos, daí começou um tumulto.

Só quem comemorou foram os vendedores que ficaram fora do estádio, haja demagogia. Não é à toa que o presidente da Ademg é um militar e tucano, nomeado por um governador torcedor daquele time azul.

Anônimo disse...

Homens ten cada coisa sô
Voces não vão ao estádio pra ver a bola rolar?
Deixa pra beber em casa, ao lado da esposa, namorada, concubina, amante, sei lá..

fredi disse...

Iara, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

Quem disse que cerveja no estádio impede que se façam mais coisas em casa?

Como diria o Velho Manguaça: enquanto há álcool, há diversão.

Futebol e cerveja são indissociáveis, lenitivo para a dor da derrota, combustível para comemoração.

I ocê? Quando vê furtebó num bebi não? É qui nem o Mauro Beting?

Marcão disse...

Iara, os escribas desse blog geralmente só param de beber quando estão dormindo (e acho que continuam manguaçando em sonho). Em casa, no estádio, no trabalho, onde for, a gente sempre está com o copo na mão...

Anônimo disse...

Peraí - eu sou da turma que não vê futebol bêbado, pelo menos os jogos do meu time.

Posso encher a cara para coisas menos importantes, como trabalhar, dirigir e afins, mas na hora de ver meu time em ação a consciência tem que estar em seu melhor estado.

Anônimo disse...

pelas barbas do profeta!!tem com n é dose pra mamute!!!é tem***

Fredi, pense por outro ângulo, se beber demais, perde a noção do assunto e acaba não acompanhando direito o jogo..hehehehe...

eu bebo sim, mas é pouco.
Em Tocantins é raro eu ir ao Estádio.
Até porque, a bola só rola aqui por tr~es meses durante o ano todinho..

Marcão disse...

Se tem goró aí, tá tudo certo...

fredi disse...

Iara, a gente nunca bebe demais, só o suficiente.

Na realidade, esse povo mais fala que bebe, com exceção do Marcão, do Glauco e do Nicolau, que são profissionais...

A gente faz o possível, mas que história é essa de futebol só por três meses? É possível sobreviver assim?

Na realidade o post é sobre a caretice de achar que sem cerveja os problemas estão resolvidos. Sem botar segurança direito, limpar os banheiros dos estádios, acabar com a roubalheira nas bilheterias, não acabar com os cambistas, os flanelinhas, as torcidas organizadas violentas.

É mais fácil punir os manguaças, que no caso do Mineirão tinham o hábito de chegar mais cedo, comer tutu de feijão e beber no estádio.

fredi disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Em São Paulo não se vende dentro do estádio, mas na calçada em frente, sim... adianta nada...

Glauco disse...

O problema não é só a falta de cerveja, mas os golpes para mascará-la. Uma vez, eu, o Anselmo e o Nicolau fomos até o Canindé assistir o clássico Portuguesa e Portuguesa Santista. No intervalo, havia a necessidade de algum entorpecimetno alcóolico para continuar a ver tal peleja. Pedimos nossos copos e, ao tomar, constatamos que era SCHIN. Mas Schin SEM ÁLCOOL! É isso que dá proibir cerveja nos estádios...

Anônimo disse...

Fredi, penso que derrepente proibir o uso de bebidas alcolicas dentro do estadio pode melhorar alguma coisa, mas como nao conheço a realidade de um grand estadio, nao tenho como argumentar, sou a mão a sua palmatória.

Aqui em tocantins, so temos o estadual, que dura em torno de 3 a 4 meses, normalmente de fevereiro a maio por ai..poucas equipes, umas 10 no máximo.
Em palmas nem torcedor tem, temos expectadores...coisa de maluco..

Nicolau disse...

Catso, Glauco, tinha que lembrar disso? O coisa ruim... O presidente do Atlético tem meu apoio nessa cruzada a favor dos manguaças.
Iara, a proiibição não resolve nada porque quem quer ficar bêbado vai encher a cara no boteco (ou barraca, ou tiozinho co misopor) em frente o estádio e entrar já breaco. Se for fazer alguma barbaridade por estar bêbado, não vai fazer diferença. Aliás, o cretino vai beber bem mais pensando qeu naõ vai mais poder tomar nada por quase duas horas lá dentro...

Anônimo disse...

Tutu? O Tropeiro mudou de nome?

fredi disse...

Rodrigo, correta a correção (rarará). É que foi necessário traduzir para os paulistas.

Glauco disse...

Interessante que a rivalidade com os paulistas une cruzeirenses e atleticanos... Ou um não sabe qual o time do outro?

Edu Maretti disse...

E tem mais, Glauco: eu sou paulista como você, e você sabe que tutu é uma coisa, tropeiro é outra. Tutu é uma tradução culinária do tropeiro, e não apenas uma tradução linguística.

Anselmo disse...

que lo bariu, diria el turco! Futepoca também é cultura (mas incluir a "cultura" no nome do blog daria muita margem à trocadalhos infelizes).

O post é sobre cerveja dentro do estádio e os comentários terminam sobre a diferença entre traduções culinárias e linguísticas.

Impressionante.

Marcão disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Marcão disse...

Tutu (ou tropeiro, segundo algumas correntes filosóficas) é um ótimo acompanhamento para o tradicional CAOL: cachaça, arroz, ovo e lingüiça.

Anônimo disse...

Opa eu fui no jogo do Cruzeiro contra o Guarani de Divinópolis no último sabado dia 27/01 e presenciei a torcida do Cruzeiro gritar durante um bom tempo ... CERVEJA... CERJA ... CERVEJA...

Acho que isso vai mudar, até eu q estava gostando da ideia. logo vi na pele, que não dá... Ou vc da uma turbinada legal antes, o não rola!

Uma correção, o tutu pode até ser, mas trad mesmo no Mineirão é o feijão tropeiro com o ovo frito! Nussa mama, aquilo sim é rango bão!

Abraços Oi!

Anônimo disse...

Opa eu fui no jogo do Cruzeiro contra o Guarani de Divinópolis no último sabado dia 27/01 e presenciei a torcida do Cruzeiro gritar durante um bom tempo ... CERVEJA... CERJA ... CERVEJA...

Acho que isso vai mudar, até eu q estava gostando da ideia. logo vi na pele, que não dá... Ou vc da uma turbinada legal antes, o não rola!

Uma correção, o tutu pode até ser, mas trad mesmo no Mineirão é o feijão tropeiro com o ovo frito! Nussa mama, aquilo sim é rango bão!

Abraços Oi!