Destaques

quinta-feira, maio 03, 2007

Curiosidade histórica

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Hoje faz 88 anos da primeira vitória do Corinthians sobre seu arquirival Palmeiras. Foi em 1919, dia 3 de maio, no campo do Floresta, vitória do Timão por 3 a 0. Nos cinco primeiros jogos entre as duas equipes, foram três vitória do então Palestra Itália e dois empates.

Percebam na escalação dos times a descrição do esquema tático (os ponto-e-vírgula, para esclarecer aos mais leigos). Jogava-se num 2-3-5, esquema que foi utilizado na seleção brasileira até a Copa de 1938. Em 1950, pela primeira vez, adotamos o WM.

Vai a ficha técnica:

Corinthians 3 x 0 Palestra Itália
Amistoso - Taça Pinoni
Data: 03/05/1919
Estádio: Floresta (SP)

Corinthians: Medaglia; Nando, e César Nunes; Gano, Bororó e Roverso; Américo, Alberto, Garcia, Rogério e Dante
Capitão: Nando

Palestra Itália: Fiosi; Egildo e Grimaldi; Bertolini, Pedretti e Valle II; Caetano, Imparato, Mazzuchi, Aldighieri e Martinelli

Gols: Américo e Garcia (1º tempo); Roverso (2º tempo)

Empate para quem?

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Como sou o único futepoquense que acompanha a Copa do Brasil, já que alguns nem disputaram e outros foram vergonhosamente eliminados, vai a estranheza de quatro empates nos quatro jogos disputados nas quartas-de-final.

0 a 0 entre Galo e Botafogo, 1 a 1 Fluminense e Atlético (PR) e 2 a 2 nos confrontos entre Náutico e Figueirense e Brasiliense contra Ipatinga. Em tese, vantagem para os times que jogaram fora e que podem se classificar em casa com uma vitória simples.

Mas o problema é que, com o regulamento da Copa do Brasil, nem todo empate é igual. O time que não tomou gol tem pequena vantagem porque qualquer gol feito na segunda rodada vai obrigar o time de casa a fazer dois.

É o caso do jogo a que assisti, Galo e Botafogo: parecia futebol europeu, não pelos craques em campo, longe disso, mas pela aplicação tática e a disposição dos dois times.

Praticamente, não houve chance de gols, embora o jogo fosse bastante movimentado.

Com o 0 a 0 o Botafogo precisa ganhar porque se o placar for repetido vai para os pênaltis e qualquer outro empate leva o Galo à semifinal. O que fará que o próximo jogo tenha caractarésticas diferentes. Provavelmente o Bota vai ter de se abrir e tentar o gol, se conseguir logo, vantagem. Se não (êta, esperança), pode ser alvo de contra-ataques.

Nos outros casos os times de casa pode segurar o 0 a 0. Embora, empolgados pelas torcidas, possam se entusiamar e sofrerem contra-ataques.

Quem empatou em 2 a 2 leva boa vantagem.

Mas é bom lembrar o vexame do Curinthia, que empatou com o Náutico pelo mesmo placar e tomou 2 a 0 em casa. Se bem que tem certas coisas que só acontecem no Parque do Dualibi.

Resumindo: na rodada, empate bom para quem?

Como diria o filósofo de boteco (também pode ser o homem da planta), há mais coisas entre o empate e a vitória do que pode supor o vão torcedor (ops!!!).

A cada dois assaltos a banco, pasta de Saulo de Castro só contou um

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Desde 2004, o estado de São Paulo teve 1.053 assaltos a banco, 566 a mais do que o registrado pela Secretaria de Segurança estadual. A diferença é 116% superior aos 487 divulgados. A informação está no jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira. A partir da diferença constatada, todas as estatísticas sobre crimes desde 2004 serão revistas.

O secretário de José Serra (PSDB), Ronaldo Marzagão não quis, segundo o jornal, falar se houve má-fé com o objetivo de manipular os dados para baixar as estatísticas, mas prometeu apuração (agora vai). Cláudio Lembo (DEM), ex-governador e (ex-?) ídolo de 30% dos autores do Futepoca, disse confiar no então titular do cargo, Saulo de Castro Abreu Filho. Reclamou da tentativa de reescrever a história e jurou que tudo tinha sido transparente. Geraldo Alckmin (PSDB), nos Estados Unidos de férias, quer dizer, a estudos sociológicos sobre afazeres domésticos e a sina da dupla jornada, não foi localizado.

O reconhecimento da diferença ocorreu depois que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) publicou o número de roubos a banco, superiores aos oficiais. Os banqueiros, esses subversivos comunistas, disseram ter recebido mais informes de assaltos do que apontavam os dados da Secretaria em abril. Com a revisão, promovida a partir de boletins de ocorrência na polícia, o número final revelou-se ainda maior do que o da entidade, já que os bancos não são obrigados a informar à Febraban, mas precisam registrar ocorrência na polícia para poder receber o seguro – setor para o qual não falta recursos.

A fatura deve sobrar para os policiais que registraram os assaltos fora do padrão. O título do post recai sobre o então secretário de Segurança, responsável politicamente pelas ações da entidade. O rigor jornalístico exigiria ainda outra ressalva: o número registrado de assaltos a banco era inferior à metade do novo índice.

Na capital
Curioso que a informação é divulgada no mesmo dia em que a Terra Magazine publica cálculo próprio – ou melhor, de José Roberto Toledo – realizado a partir do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Prefeitura de São Paulo (Pro-Aim). Segundo a revista eletrônica "por Bob Fernandes", no último ano os homicídios caíram 18%. No acumulado desde 2000, a redução foi de 63%. Naquele ano, o último da gestão Celso Pitta na capital, os trágicos números bateram recordes, foram de 57,3 por grupo de 100 mil habitantes. Em 2006, foram 21,3/100 mil. A redução foi mais acentuada para os jovens de periferia, segundo o texto: 4,4 mil deixaram de morrer assassinados.

Registre-se: a diferença para mais apontada por Marzagão e cia. diz respeito ao estado. A conta de Toledo que indica a redução vale para o município da capital.

quarta-feira, maio 02, 2007

De novo, o Rei

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Colega de Paulo Cesar Araújo, o escritor Paulo Coelho partiu para o ataque na coluna Tendências e Debates, na Folha de S.Paulo desta quarta-feira. Como faço parte do time dos que não leram e não gostam do best seller brasileiro, sou obrigado a atribuir a dica de leitura ao Glauco.

Coelho manifesta-se publicamente pedindo que a editora Planeta, que publica atualmente seus livros – a mesma que soltou Roberto Carlos em detalhes, recém-censurada em acordo na 20ª Vara Criminal da Barra Funda –, explicite qual é o "contexto desfavorável" que levou a empresa a acatar a exigência do biografado (o Rei, não o jogador, como obrigatoriamente observado antes no Futepoca).

O esclarecimento público solicitado por meio do jornalão paulista foi feito, segundo o autor, também diretamente à editora. E, a não ser por motivo de calúnia, Coelho diz considerar a decisão da Planeta perigosa para sua profissão.

Critica o Rei, de quem diz ser fã, por ignorar que sua vida pública não tem dono, na medida em que é alvo de críticas, fotos inconvenientes e jornalistas malas (redundância pleonástica?). Cita como exemplo de sua, digamos, tolerância, um trecho da análise Jerônimo Texeira da revista Veja, de seu livro A Bruxa de Portobello. O trecho destacado, atribuído a "um jornalista da mais importante revista brasileira", considera o escritor nocivo a ponto de ser imperdoável apesar do sucesso. Houve quem dizesse que a crítica tinha fundo político, pela proximidade do escritor com o ex-ministro-todo-poderoso e atual blogueiro José Dirceu. Pessoalmente, minha oposição a Veja não é tão forte.

Planeta
O recuo na biografia não-autorizada de Roberto Carlos ocorre praticamente um ano e dois meses depois de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da mesma Planeta, envolvendo Na toca dos leões, de Fernando Morais. O autor best seller de biografias e livros-reportagem conta, na obra, a trajetória da agência de publicidade W/Brasil, incluindo um episódio em que o candidato à Presidência em 1989 Antonio Caiado – então o mais jovem na disputa – teria externado uma de suas "propostas" para resolver o problema do Brasil. A reunião tinha como motivação o interesse do ruralista, até hoje no Congresso, de contar com os préstimos dos marqueteiros. Caiado acusava o autor e a editora de pôr em sua boca idéias de extermínio de nordestinos. O STF arquivou o pedido, por considerar que, apesar de não haver provas de que o candidato teria dito, a idéia de extermínio de nordestinos não estava colocada no trecho.

No processo relatado por Eros Grau, o trecho problemático estava na página 301:

– Só não dá para fazer para o Ronaldo Caiado, porque a vulcabrás não fabrica botinas. Era uma provocação ao candidato do PSD, também presidente da UDR - União Democrata Ruralista, organização que arregimentava fazendeiros de todo o Brasil contra defensores da reforma agrária.
Se a W/Brasil não se interessava por Caiado, no entanto, a recíproca não era verdadeira. Logo depois de Maluf, foi ele quem apareceu na agência em busca de ajuda. Chegou acompanhado de uma dúzia de agroboys, como eram chamados seus seguidores, e foi recebido por Gabriel
(Zellmeister) e Washington (Olivetto). Mas a conversa durou pouco, segundo Gabriel:
– O cara era muito louco. Contou que era médico e tinha a solução para o maior problema do país, "a superpopulação dos estratos sociais inferiores, os nordestinos".
Segundo seu plano, esse problema desapareceria com a adição à água potável de um remédio que esterelizava as mulheres. Fiuuu! O papo acabou aí.
Isso tem alguma coisa de "contexto desfavorável"?

Que golaço do Kléber!

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Por ter sido obrigado a correr para Santo Amaro no horário de rush, não pude assistir ao jogo entre Santos e Caracas no atípico horário já discutido no Futepoca. Vi os melhores momentos da primeira partida das oitavas-de-final da Libertadores no intervalo da transmissão do jogo entre Grêmio e São Paulo, que acontece neste momento em que escrevo.

Só parei para elogiar o golaço marcado pelo lateral-esquerdo do Santos, o segundo do time visitante. Os melhores momentos (este link abriu num programa externo ao navegador; não sei que bicho dá) estão no GloboEsporte. Aos 19 minutos, na cobrança de falta no lado esquerdo do ataque do time da Baixada, a defesa do Caracas tentou afastar no que seria chamado de "balão de beque fazenda" lá de onde eu venho. Apesar da quadratura da sobra, Kléber dominou no peito em dois tempos – nunca vi isso. Amansou a redonda, limpou o zagueiro e colocou, com direito a curva, no ângulo direito do arqueiro Toyo.

Sobre o jogo, no mesmo GloboEsporte há dois títulos, um na página inicial e outro na matéria. "Santos cede empate em Caracas" é a terceira chamada do site. Já a reportagem sobre o jogo trazia: "Peixe conquista empate suado em Caracas". Pequena a diferença, né? Pelos melhores momentos, o Santos sobrou em campo até sair na frente. Foi dando espaço até que Dionísio foi expulso aos 9 da segunda etapa. Na falta em que o lateral-direito levou o segundo amarelo, saiu o primeiro gol dos venezuelanos. O Peixe voltaria à dianteira no marcador, mas cedeu o empate. Não sem contar com belas defesas de Fábio Costa. Aliás, Dionísio entrou em campo aos 39 do primeiro tempo, no lugar de Dênis, contundido, assim como Antônio Carlos. Ambos os machucados devem desfalcar o Peixe na decisão do Paulista.

Quem assistiu pode dizer qual das manchetes do Globo Esporte tem razão.

Milan x Liverpool, de novo

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Ficou decidido hoje o confronto final da Copa dos Campeões da Europa. Milan e Liverpool se enfrentarão novamente, desta vez em Atenas, no dia 23 de maio. Os times se enfrentaram na final de 2005, com vitória dos Vermelhos nos pênaltis, em uma das maiores amareladas do futebol mundial.
Desta vez, o Liverpool passou pelo Chelsea nos pênaltis, em mais uma reedição do campeonato de 2005. Naquele ano, as equipes se encontraram nas semi-finais. O resultado foi o mesmo. No primeiro confronto deu Chelsea, no segundo deu Liverpool, ambos por 1 x 0. Nos pênaltis, 4 x 1 para o time da terra dos Beatles.
Já o Milan despachou o favoritíssimo Manchester United, do craque sensação Cristiano Ronaldo. No primeiro jogo - um jogão, não devidamente postado aqui por conta da movimentação para nosso milésimo post - deu 3 x 2 para os ingleses. Na volta, o Milan atropelou por 3 x 0, fora o baile. É verdade que não vi o jogo com atenção, mas no pouco tempo que assisti o Manchester não chegou perto da área do Milan.
E agora? O Milan vai querer se vingar pela vexaminosa derrota de 2005. Já o Liverpool se vale do retrospecto: chega à sétima decisão da Champions League, buscando o sexto título. Quem vence?

Branco e preto na final da Copa do Brasil

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Como o blogue anda se des(ops) viando em discussões homofóbicas, cá vai uma constatação boba sobre futebol, aquilo que junto com a política e a cachaça (e outros alcóois) faz parte de sua essência.

Pelos emparceiramentos da Copa do Brasil há 75% de chances de que um time alvinegro chegue à final. É simples a conta. Dos oito classificados, três são branco-pretenses: Galo, Bota e Figueirense. E todos estão do mesmo lado da chave. A única exceção entre os quatro é o Náutico, alvi-rubro. Por modéstia não vou dizer que a chance é de 100%, já que o futebol é uma "caixinha de surpresas (rarará). Mas poderia ser, matematicamente, se o Curinthia não tivesse dado vexame na estréia de Carpegiani.

Outra constatação que não serve para nada. Do outro lado entre os quatro não há nenhum alvinegro.

Desculpem falar de Copa do Brasil, assunto que não interessa aos outros futepoquenses, já que alguns não estão nem aí porque não participaram e outros querem esquecer porque seus times foram desclassificados vergonhosamente por Ipatinga e Náutico.

Mas que Caracas!

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O Santos enfrenta o Caracas da Venezuela numa situação estranha, nesta quarta-feira, às 17h15 de Brasília (16h15 no horário local). O estádio Olímpico de Caracas passa por uma série de reformas necessárias à realização da Copa América em junho, e as obras em andamento incluem as das cabines de imprensa e arquibancadas inacabadas.

O mais curioso: o estádio está sem eneregia elétrica. Por isso, a Conmebol marcou o jogo para um horário em que ainda há luz natural. É impressionante.

Quanto ao adversário em si, o Caracas está meio cabisbaixo, já que perdeu o Torneio Clausura para o Unión Atlético Maracaibo. “Ter perdido o Clausura depois de estar tão perto é um golpe muito forte”, disse o técnico Noel "Chita" Sanvicente, segundo o jornal El Universal, o maior da Venezuela. “Os jogadores vão ter que trabalhar muito o psicológico”, emendou.

O jornal faz sua avaliação do Santos que pega o Caracas hoje: “Um balanço de 18 gols a favor e apenas um contra não deixa dúvidas. É uma equipe brasileira com tudo que isso implica”, conclui o periódico.

Som na caixa, manguaça! (Volume 13)

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Bar da Noite

Alcione
Composição: Haroldo Barbosa/ Bidu Reis

Garçom, apague essa luz
Que eu quero ficar sozinha
Garçom, me deixe comigo
Que a mágoa que eu tenho é minha

Quantos estão pela mesa bebendo
Tristeza querendo ocultar
O que se afoga no copo
Renasce na alma, desponta no olhar

Garçom, se o telefone bater
E se for pra mim
Garçom, repita pra ele
Que eu sou mais feliz assim

Você sabe bem que é mentira
Mentira noturna de bar
Bar, tristonho sindicato
De sócios da mesma dor
Bar, que é refúgio barato
Dos fracassados do amor

(Do CD "Alcione ao vivo - Nos bares da vida", Universal Music, 2001)

terça-feira, maio 01, 2007

Trio de ferro lidera ranking de violência

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Deu no blog parceiro Onde a Coruja dorme . Ao comentar mais uma morte ocorrida em decorrência de briga de torcida, desta vez a de uma criança de 11 anos, Felipe Matheus Lima de Almeida, torcedor do Paysandu, atingido por um rojão na cabeça que deixou estilhaços de metal cravados no seu crânio, o blog publica um levantamento que retrata casos de morte por conta da violência no futebol.

Desde 1992, foram 35 mortes. Felipe, que foi vítima de um torcedor do Remo, é o mais jovem e foi o primeiro caso da região Norte. No Nordeste foram dois casos, no Sul, 3 e, no dito desenvolvido e rico Sudeste foram 29 mortes.

Em relação às torcidas envolvidas nesse quadro de violência, o trio de ferro paulistano tem a vergonhosa liderança. Do total, 12 casos envolvem a torcida do Corinthians, 11 a torcida do São Paulo e 8 os torcedores palmeirenses.

A morte do garoto paraense ocorreu em uma situação típica que representa a maioria dos casos de violência entre torcidas organizadas: o confronto fora do estádio. Nesse específico, o crime, cometido por um jovem de 19 anos, tem requintes de crueldade, já que o rojão continha pedaços de metal justamente para ser usado como arma. A estupidez parece não ter limites.

segunda-feira, abril 30, 2007

Santos x São Caetano

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Eu ia comentar o post do Glauco, mas ficou muito grande, então vai como novo post.

Para começar, está provado que os bicho-papões São Paulo e Santos estão muito longe de ser duas equipes tão fortes quanto se dizia. Os resultados contra Bragantino e São Caetano (e do São Paulo contra o Audax Italiano) estão aí para mostrar, embora, ressalve-se, não se possa esquecer que a final paulista ainda não acabou, apesar de alguns acharem que sim. O Azulão, sendo ou não campeão, merece todos os aplausos. Jogou com eficiência, marcou implacavelmente, e sem violência, e aproveitou as chances que teve.

Quanto ao jogo em si, começando pelo lance mais falado pela imprensa: o erro do Fábio Costa. Incontestável, diga-se. Mas o erro me parece muito relativizável, visto que:

- a bola sobrou livre, de presente, depois de uma pane generalizada (a segunda fatal) da defesa. Algo imperdoável numa final. No lance, Kléber bateu cabeça com Adailton no meio da área, onde deveriam estar dois zagueiros, e não o lateral. O goleiro saiu para cobrir um buraco aberto na esquerda, onde deveria estar o Kléber. Depois do rebote que o Kléber deu de bandeja, ele e Adailton ficaram assistindo à jogada, sequer esboçaram correr. Má vontade? O Fábio errou, mas errou porque estava lá, onde deveria estar pelo menos um zagueiro cobrindo, e não ele. Fábio tem saído de maneira precisa (três só contra o Bragantino). Desta vez, saiu e errou. Antes do pênalti, tinha feito uma grande defesa, salvando o segundo gol.

- Um time que tem o melhor ataque do campeonato, é o grande contra o pequeno, é propalado favorito e não fazer nenhum gol em 270 minutos é algo, isto sim, tosco. Mais do que nunca, ficou provado que a falta de atacante pode ser fatal ao Santos este ano. Não tem ninguém na área, a bola passa de cá, passa de lá, e nada. Se eu fosse o Vanderlei, poria Jonas e Moraes no segundo jogo. Mas acho que ele vai continuar insistindo com o anão Marcos Aurélio, outra figura inoperante, que só funcionaria se tivesse a companhia de um matador nato.

- Zé Roberto não vem jogando nada desde o primeiro jogo da semifinal. Cléber Santana não joga nada há tempos. Tabata, contra o São Caetano, voltou a ter o desempenho medíocre de sempre. Parece que a titularidade lhe faz mal. Adailton mostra que não deveria ser titular, já que o elenco tem dois zagueiros (Leonardo e Marcelo) tecnicamente superiores. O lateral direito do Santos, Dênis, mostra sempre que entra que é um jogador para jogar por outro time do litoral, a Santista. Se não der certo lá, quem sabe no Jabaquara. Se o Pedro é meia-boca, o Dênis é desastroso. Ontem, só antes do primeiro gol do Azulão, deu três contra-ataques de presente.

Em vista disso tudo, acho que não se pode atribuir a derrota de um time inteiro, cheio de problemas, a uma jogada. Até porque, quando saiu o pênalti, o Santos já tinha arrefecido o ímpeto inicial e estava aparentemente cansado da pressão infrutífera, o que foi prontamente observado pelo narrador Milton Leite, da Sportv.

Blatter diz ter alternativas para sede de Copa 2010

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A Agência EFE (republicada pelo Terra) informa que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, tem uma lista de cinco países que na fila de espera para receber a Copa do Mundo de 2010. A carta na manga é uma precaução para o caso a África do Sul não cumprir as obras e medidas exigidas pela Federação para abrigar a disputa máxima do futebol daqui três anos.

Embora não mostre a lista dos cinco países a ninguém, nem sob tortura, ele diz que há alternativas. Na medida em que a Alemanha recebeu a Copa no ano passado e Coréia e Japão o fizeram há cinco anos, sem muitas dúvidas, há outros lugares.

O anúncio também serve para o Brasil, candidato único para o Mundial de 2014. O Pelé andou dizendo que teme efeitos nefastos dos atrasos nas obras dos Jogos Pan-Americanos para a imagem do provável país-sede da Copa de 2014.

Como as exigências da Fifa não são poucas (141, segundo O Globo de 22 de abril), o Brasil que se cuide.

Perdeu de 4 e com gol pelas costas

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Confesso que é difícil resistir aos trocadilhos e fazer qualquer análise isenta, mas o jogo de ontem entre Atlético e outro time de Minas teve alguns aspectos inusitados.

Antes, confesso, ia publicar na sexta-feira, antes do jogo, aquilo que havia escrito no "post" crássico é crássico e vice-versa: que esse time azul lá de Minas é muito ruim, a despeito do que fala a imprensa paulista e carioca, que não acompanha os jogos. Preferi esperar passar o jogo. OK, amarelei.

Mas vamos ao jogo, que só vi em replay no Sportv à meia-noite de hoje.

O Galo além dos 4 gols teve pelo menos mais quatro chances claras na frente do goleiro, era para ter sido uma vitória por 6, 7 gols de diferença. O goleiro do Atlético fez apenas uma defesa e teve sorte com dois chutes que foram para fora, mas levaram perigo. De resto, nada fez o time da enseada das garças.

Sobre as expulsões: perderam dois jogadores (um deles no final do segundo tempo), mas se é um juiz mais rigoroso teria expulsado mais uns dois. Com certeza o Ricardinho, que deu uma voadora por trás e só levou amarelo.

A defesa do timinho de azul é uma das piores coisas que já vi. Jogou em linha o tempo todo. Sem cobertura, os atacantes rápidos do Galo, Danilinho e Éder Luiz, toda hora eram lançados nas costas dos zagueiros e ganhavam na corrida. Só sobravam as faltas e sorte no primeiro tempo para as Marias. Era para os primeiros 45 minutos terminarem como pelo menos 2 a 0.

Por último e não menos importante: nunca vi no futebol um goleiro tomar um gol de costas. Aconteceu com o Fábio, que há muito tempo vem dando alegrias ao Galo. Depois do gol de pênalti aos 45 do segundo tempo, o time dele deu a saída, perdeu a bola, o centroavante Vanderlei dominou, livrou-se de um defensor, aproximou-se da área e chutou enquanto Fábio ficou esse tempo todo de costas. Desculpa, estava indo buscar dentro do gol a outra bola.

Afimou, sem conhecer a regra, que o jogo não poderia se reiniciado com uma bola dentro do gol, equecendo-se que depois da linha a bola está fora de campo. Fica o pastelão. Quem quiser que veja os gols .

Síndrome de Henry Sobel

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O Brasil é um país bastante peculiar. Existem épocas em que, por qualquer coisa, alguém é crucificado; em outras, como agora, arruma-se justificativa pra tudo. Invoca-se o passado, a história, a família, os bons modos e blablabla. Claro que isso também varia de acordo com a pessoa atingida.

Quando Henry Sobel foi apanhado com gravatas furtadas, a mídia noticiou, de forma discreta. Não apareceu em nenhum programa não-humorístico sendo achincalhado, como acontece com pessoas comuns. Mesmo assim, organizações e personalidades se insurgiram para defender quem sequer havia sido atacado de fato. Invocou-se então seu passado em "defesa dos direitos humanos", sua conduta sempre ética etc, etc, etc.

Nem acho, sinceramente, esse furto grande coisa. É mais um fait diver do que algo a ser destacado sem chacota. Mais grave é quando um dito defensor dos direitos humanos defende a pena de morte como ele fez. Na ocasião, também muito pouco cobrado por seus pares. No entanto, ele ser cobrado por uma declaração ou um furto é o mínimo que se espera, já que, se fosse uma pessoa "não-pública", receberia o tratamento que todos recebem, sem se perguntar se fez boas ações, ajudou velhinhas a atravessar a rua, fez xixi na cama quando criança ou não xingou a mãe por causa da mistura.

Pois é, toda essa introdução pra falar... do Fábio Costa. Elogiei-o aqui e reitero todo o escrito. Mas é inegável que ontem ele foi decisivo, de uma forma como o torcedor santista não gostaria. O Santos vinha pressionando o São Caetano e a partida entrava na fase em que, mesmo um time que não costuma tremer como o Azulão, pode ceder a qualquer momento. Mas em um lance tosco, já que era uma bola que estava indo pro lado, o arqueiro tenta chutar a danada e acerta o atleta do são Caetano.

Estava morta ali qualquer chance de reação do time. Quando um jogo é parelho, e se consegue dominar o adversário, após tomar um gol bobo, desmonta-se tudo. Ali, o dito time menor se agigantou ainda mais e o grande desanimou sabendo que buscar um gol pra diminuir a diferença, por mais pragmático que seja, também é pensar pequeno. Deixou pro próximo domingo.

Repirto que não se trata de crucificar ninguém, mas não se pode omitir a culpa do atleta em dado momento. Por que essa pretensão de fazer alguns "intocáveis" e não dizer que a pessoa errou quando ela errou e pesar o que isso significa no contexto? Errou feio em uma hora decisiva, como tantos outros jogadores erraram e nem por isso tiveram seu histórico apagado. Rogério Ceni errou grotescamente em uma final de Libertadores contra o Internacional, Marcelinho Carioca foi o único entre dez atletas a errar um pênalti e interromper o sonho da conquista da América e Edmundo vacilou contra o modesto Ipatinga e repetiu o feito da final do Mundial contra o Corinthians, quando jogava pelo Vasco. Mas todos eles foram fundamentais para outras conquistas na história dos seus times, inclusive Fábio Costa, uma das peças principais na final do Brasileiro de 2002.

Se errou, o que fazer? Lembro de outra falha dele que só de lembrar como deu a volta por cima, arrepia. Oitavas de final da Libertadores de 2003, jogo contra o típico time "encardido", o Nacional do Uruguai na Vila Belmiro. Uma falta cobrada quase de forma despretensiosa no lado direito do ataque uruguaio no fim da primeira etapa, a bola vem rasteira e engana Fábio Costa. Uma falha que poderia ser crucial e o goleiro sabia disso.

O lateral-esquerdo Léo, no ataque do time, quando vê o arqueiro ajoelhado e cabisbaixo na área, dá um pique até ele, oferece a mão, o levanta e a torcida enlouquecida passa a gritar seu nome. Empate e disputa de pênaltis. Ao fim da partida, o santista é ovacionado pelo estádio inteiro e, ultra-motivado, mesmo nunca tendo sido um emérito pegador de penalidades, defende três e classifica o time para as quartas.

Aí está a lição que ele, o time e a torcida podem relembrar. Em mais 90 minutos, uma situação assim, bem trabalhada pelo técnico, pode virar uma motivação a mais para a equipe. Tomara.

domingo, abril 29, 2007

Pelo menos da transmissão dá pra rir...

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Primeiro tempo, o Santos perdia por um a zero do São Caetano. Cléber Machado questiona o ex-0 ex-jogador Falcão:
- Você não acha que o Santos podia aproveitar melhor que o Rodrigo Souto está sem marcação?
O ex-atleta do Inter, de bate pronto:
- É verdade, Cléber. O Rodrigo está solto no meio de campo.
Ainda bem que o Congresso não aprovou a legislação anti-trocadalhos...

sábado, abril 28, 2007

O Rei perdeu - o resto - da majestade

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foto: estadao.com

(Não é futebol nem cachaça. Pode ser um pouco de política)
Este post é um protesto pela atitude retrógrada de Roberto Carlos (o rei, não o lateral), ao usar de todos os meios para impedir a venda dos exemplares da sua biografia (não-autorizada) escrita pelo jornalista Paulo César Araújo, fã confesso do cantor.
O livro, Roberto Carlos em Detalhes, descreve episódios da vida privada do cantor que eram desconhecidos do grande público. Não se sabe qual parte do relato - até onde se sabe apurado com fontes seguras e uma baita louvação ao cara - desagradou RC, mas o fato é que na sexta uma audiência de conciliação entre autor, editora e o cantor terminou em um acordo para o recolhimento dos 11 mil exemplares ainda em estoque, retirada dos exemplares das lojas e tentativa de recuperar todos os livros vendidos.
Paulo César ainda tentou contornar a situação. Sugeriu que as partes que desagradassem RC fossem retiradas de futuras edições. Abriu mão dos direitos pelo livro. Não adiantou.
O advogado de RC comemorou o acordo como "uma vitória da intimidade do Roberto". Já o defensor da editora Planeta, Ronaldo Tovani, afirmou que o autor aceitou o acordo pelo carinho que tem pelo Rei.
Essa versão não bate com a foto do escritor com os olhos vermelhos publicada na Folha de São Paulo. Me parece que ele não aceitou nada, e sim que a editora abriu as pernas por medo do grande processo que lhe poderia cair às costas.
O acordo põe fim ao processo de crime contra a honra na 20ª Vara Cível de São Paulo e à ação cível movida no Rio, que pedia indenização por perdas e danos. Não sei qual a base jurídica para as reclamações de RC, se é que ela existe. Mas olhando assim, de longe, parece que a liberdade de expressão ficou arranhada, não?

Em tempo: enquanto escrevia este post entrei no site do Submarino e consegui encomendar o livro. Será que vai chegar? Daqui alguns anos, quanto eu vou conseguir pelo exemplar?

PCC usou computador da Secretaria de Administração Penitenciária para fazer sua contabilidade

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Deu no Terra:

Investigações do Ministério Público de São Paulo concluíram que líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) teriam usado computadores e papéis oficiais da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do Estado para controlar a contabilidade dos lucros com o tráfico de drogas dentro e fora das prisões. (...)

A contabilidade teria sido registrada em papéis oficiais com computador da SAP instalados na Penitenciária Nestor Canoas, em Mirandópolis. (...)

A SAP distribuiu ontem nota afirmando desconhecer a acusação e que tão logo seja comunicada oficialmente determinará abertura de sindicância para apurar a suposta responsabilidade de seus funcionários.

Será que a contabilidade garantiu a emissão das notas fiscais e o pagamento dos imposto s, assim, direitinho?

Opção pelo papelão?

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Fotos: Ricardo Stuckert/Presidência
O instrutor musical e Presidente da República,
Lula, dá dicas a dona Marisa na guitarra doada
pelo grupo mexicano RBD para o Fome Zero. A
Agência Brasil foi camarada ao não publicar
a foto em que o mandatário empunhava a guitarra.


Foto oficial da peleja com o mesmo grupo mexicano
no Palácio da alvorada. Lula marcou um de
pênalti, mas seu time perdeu por 7 a 6. Na verdade, o
post começou com essa foto. Não pude deixar de
publicar a outra, apesar de não ser nem futebol, nem
política. Opa, Denúncias!.



P.S.: Incluo marcadores nesse post, pra facilitar futuras incursões estatísticas dos companheiros. Mas como não queremos dificultar a vida, três marcadores bastam, na minha opinião: Futebol, Política e Cachaça.

Em resposta ao argentino

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Sem dúvida, esse blog é plural. Além de ter oito autores representando cinco times diferentes, também conta com parceiros, dos quais muito se orgulha, de diferentes cantos do Brasil e, por que não, do planeta. São cariocas, paulistas, mineiros, gaúchos, pernambucanos, portugueses, espanhóis, açorianos, uruguaios e... argentinos. Sim, até porque é impossível falar de futebol sem falar de argentinos, como não dá pra não falar desse esporte sem mencionar italianos, ingleses, franceses, uruguaios etc, etc, etc, goste-se ou não do seu estilo de jogo.

Por conta disso, foi postado aqui o gol de Messi contra o Getafe. Bonito gol, digno de ser postado e, como todos aqui são amantes do belo futebol, digno de ser assistido. Mas não é o gol mais bonito de todos os tempos. E está longe, como diz o comentário do companheiro Esteban, de Cordoba, de significar que os argentinos são maiores que os brasileiros.

Quantos argumentos dizer contra isso? Dá quase uma bíblia, o antigo e o novo testamento. Mas o que achei curioso mesmo é ele dizer que nenhum brasileiro fez gol parecido com o de Messi. Cita Pelé, Robinho, Ronaldo, Ronaldinho e desdenha Kaká, Rivaldo e Romário. Quis se ater a Pelé e disse que o "gol de placa" do Maracanã (acho que é a esse a que ele se refere, já que foram tantos que Pelé fez driblando meio time) não foi filmado. Certamente uma invenção coletiva de brasileiros para serem superiores aos argentinos, em uma época na qual os hermanos não tinham sequer uma Copa do Mundo em seu cartel.

Mas tudo bem, descontemos isso. Fiquemos com brasileiros que talvez Esteban não conheça. A fatalidade fez com que ele não conhecesse Dener, morto prematuramente em um acidente, e que fez um golaço onde sai do meio-de-campo, com direito a drible da vaca. E que tal Don Giovanni quando jogava pelo Santos contra o Guarani? Veja, Esteban, um gol de craque.

Mas não vamos ser tão patrioteiros. Há gols feitos com seqüências de dribles em toda a história do futebol, e teve gente que fez gols contra times um pouquinho mais fortes que o portentoso Getafe. Quem quiser, pode conferir no YouTube. Mas se Esteban quiser se deleitar só com Pelé, o maior de todos, também pode conferir no link. Ali, vai poder assistir à decisão de Libertadores entre Peñarol e Santos, disputada em... Buenos Aires, vulgo um "campo neutro". Os portenhos lotaram o estádio pra ver o espetáculo de um time brasileiro, embora tivessem secado seus maiores rivais.

Vendo Pelé, o companheiro argentino pode se perguntar, entre ele e Maradona:

- quem tem mais Copas do Mundo?
- quem venceu mais Mundiais Interclubes?
- quem ganhou mais Libertadores?
- quem ganhou mais títulos nacionais?
- quem fez mais gols?
- quantos gols de cabeça cada um marcou?
- quantos gols cada um fez com a perna que "não era a boa"?
- quem precisou sair do seu país natal pra ser reconhecido internacionalmente?

A respeito da última pergunta, é importante falar que outro grande jogador argentino, Di Stefano, não só teve que sair do seu país pra ser reconhecido (jogou no Real Madrid, que chegou a fugir de um jogo contra o Santos para manter sua aura na década de 1960) e até se naturalizou espanhol. Após refletir calmamente, Esteban pode fazer como El Pibe e vestir a verde-amarela. Não ofende ninguém, ao contrário, é uma honra pra quem gosta de futebol. E eu tenho certeza de que você gosta, amigo.

Descontando o imponderável, Santos é favorito

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O favoritismo do Santos na final do Paulistão, na minha opinião, é considerável. Como escrevi no Visão Oeste, principalmente devido à liderança de quatro de seus jogadores: Fábio Costa, Antônio Carlos, Maldonado e Zé Roberto.

O meia Cléber Santana, vice-artilheiro do Paulistão, com 11 gols, está devendo. Mas é um jogador importante atualmente nos 11 do Santos. Mal ou bem, é insubstituível. Nem Tabata, nem Pedrinho, taticamente, substituem Santana, por mais que ele esteja devendo. Se for pra substituir, é melhor tirar Rodrigo Souto e recuar Santana.

O favoritismo do Santos se deve também ao seu preparo físico. O Antonio Mello custa caro, assim como Luxemburgo, mas é a velha questão do custo/benefício.

De qualquer maneira, o futebol é também regido pelo imponderável (uma coisa que o Paulo Vinícius Coelho equivocadamente não considera). O São Caetano ser campeão paulista não está fora dos prognósticos.