Destaques

segunda-feira, maio 14, 2007

Para não dizer que não falei do Corinthians

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Não vi a vitória do Corinthians sobre o Juventude, por 1 a 0. Mas, como faz um tempinho que meu time não ganha de ninguém, vou palpitar sobre o time assim mesmo.

Gostei de saber que o gol da vitória veio de jogada da nova dupla de ataque, Everton (ex-Bragantino) e Finazzi (ex-Ponte Preta). O Corinthians tem uma penca (ou duas) de problemas, mas tem alguns bons jogadores (William e Marcelo Mattos) e outros que, se não chegam a ser bons, não são tão piores que os da maioria da concorrência (Betão, Eduardo Ratinho, Rosinei).

Percebam que, entre os citados, não tem nenhum atacante. Ninguém pára no ataque do Timão desde a saída de Tevez e Nilmar (ele saiu faz tempo, convenhamos). Depois deles, vieram Rafael “He Man” Moura, Arce, Jô, Jailson, Bobô, Amoroso, Wilson e mais um monte de nomes que serão rapidamente esquecidos pela torcida. Ou seja, não precisa muito para que Everton Santos e Finazzi segurem uma onda por ali.

Se isso acontecer, só vai faltar o William continuar a jogar bem, Zelão e Betão virarem uma dupla de zaga, o Carpegiani arrumar um padrão de jogo pro time, dois laterais se firmarem como titulares... Em outras palavras, tá fácil esse Brasileiro!

13 comentários:

Glauco disse...

Você esqueceu de falar do Felipe, ótimo goleiro que só vai ter que segurar a onda em um time grande pressionado, o que às vezes queima o atleta. No mais, de fato não acho que o Corinthians tem um time muito pior que os outros, mas, acacianamente falando (Olavo, não é aquele goleirinho que só foi convocado porque era do Rio), não tem um muito melhor que ninguém. Com um clima conturbado, uma crise adormecida, pode ir do purgatório onde está hoje para o inferno rapidamente.

Edu Maretti disse...

Nicolau, é disso que o timão precisa, de torcedores otimistas! Um amigo meu palmeirense, por exemplo, me disse antes do jogo com o Flamengo que esperava perder de pouco. Eu até argumentei em favor do Verdão, mas o realismo (pessimismo) dele era algo inegociável. Foi 4 a 2 pro Palmeiras.
Mas o Juventude, segundo matéria da ESPN-Brasil ou Sportv (não lembro), jogou com 19 desfalques: 10 contratados que não puderam estrear e 9 no departemento médico ou outros motivos. Fora o técnico demissionário.
De maneira que, entre o pessimismo do palmeirense e o seu otimismo (mais fé do que otimismo), eu somaria ambos e dividiria por dois pra ver a média...

Anselmo disse...

É a média que o Brasil dispensa.

Edu Maretti disse...

... que palmeirenses e corintianos dispensam, Anselmo. Pronto, provoquei.

fredi disse...

Quando a fé vence a razão, nada a dizer...

Mas para fazer tal média iriam misturar também as camisas. Metade verde e metade alvi-negra.

O problema é o resultado: se dividir zero por dois, o resultado não continua sendo zero? Taí, também provoquei.

Nicolau disse...

Não chamaria de fé, mas de esperança, o que é diferente. Nunca disse que a vitória contr ao Juventude foss eimportante, mas é melhor do que perder, e melhor do que eu esperava para esse jogo. E não acho nada de absurdo ou excesso de otimismo dizer que o time do Corinthians não é tão ruim quanto seus últimos resultados. O lateral-direito do Atlético, o grande Coelho, foi reserva dos dois laterais que ficaram no Corinthians. Os elencos estão equilibrados, com algumas exceções, o Santos entre elas. Nessa situação, regularidade e padrão de jogo fazem a diferença, e é possível o Corinthians montar uma retranquinha e ganhar uns pontinhos. Ou não? Agora, se Dualib e cia. vão deixar a coisa andar, é outra história. E se eu for ficar falando só da merda da minha diretoria, melhor parar de escrever...

fredi disse...

Aceita a sugestão, pode parar de escrever (brincadeira).

Mas o Coelho nunca foi reserva do Edson, nem do Ratinho. Hoje, juntando os dois que ficaram, acho que não dá meio lateral.

Nicolau disse...

O Coelho foi reserva dos dois. ele aperceu primeiro, perdeu a posição pro Edson, voltou, e perdeu pro Ratinho. Dos três, eu gostei mais do Ratinho, quando esteve bem. Depois se machucou e não sei mais o que vai virar.

Nicolau disse...

Aliás, discutir quem é melhor, Coeolho ou Eduardo Ratinho, mostra que o nível da coisa não é dos mais altos.

Glauco disse...

Pra enriquecer (sic) a discussão sobre o protentoso Coelho, no link http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u96252.shtmlinformação , pode-se ver, no ano de 2005, que ele foi de fato reserva de Edson e Ratinho, um verdadeiro rodízio de grandes nomes. Mais do Wikipedia:

Atuando como lateral direito, foi revelado pelas categorias de base do Corinthians, e sua estréia no time profissional ocorreu em 3 de julho de 2003 na partida Corinthians 0 x 2 Atlético-MG. Com os anos (informação precisa, hein?), Coelho se firmou entre os titulares do Corinthians com seu eficiente apoio (sic meu) pela lateral. Foi um jogador importante na reta final da conquista do Campeonato Brasileiro de 2005, chamando a responsabilidade (sic meu de novo) nas cobranças de faltas, pênaltis e escanteios. No ano seguinte (2006), o jogador viria a fazer um gol contra a sua própria meta, em jogo válido pela libertadores, este fato acabou gerando críticas sobre o jogador, que optou por sair do clube, hoje atua no Atlético Mineiro.

Nicolau disse...

Deve ter sido opai do Coelho que escreveu isso aí...

fredi disse...

De coelho para rato não houve muita evolução de espécie no Curinthia.

E o Coelho foi para a reserva depois que a torcida passou a pegar no pé (pata?) dele depois de perder um pênalti. Depois, não conseguiu mais jogar.

No Galo, estava bem este ano, só achei que ele deu uma amarelada no jogo decisivo contra o Botafogo. Para mim, está em fase de observação para ver se vai tremer de novo?

Marcão disse...

Triste fim do Coelho...(pronto, cutuquei)