Destaques

Mostrando postagens com marcador Juventude. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Juventude. Mostrar todas as postagens

terça-feira, novembro 05, 2013

Audiência da terceirona e direitos de transmissão do futebol na TV

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Só para lembrar que, a exemplo da Argentina, seria muito saudável para o Brasil que os direitos de transmissão de competições esportivas passassem por rediscussão, garantindo ao torcedor o direito de assistir a partidas de seu time.

Via NTV:
TV Brasil derrota Globo no Recife com Série C do Brasileirão

(...) TV Brasil experimentou a liderança da audiência no último domingo (3), no Recife, com a transmissão do jogo entre Santa Cruz e Betim, válido pelas semifinais da Série C do Campeonato Brasileiro.
Durante a transmissão da partida que garantiu o time pernambucano na segunda divisão do futebol nacional, a emissora pública registrou média de 11,5 pontos de audiência e picos de 19,4.
A Globo, que transmitia a Série A do Brasileirão, ficou em segundo lugar, com apenas 8,5 pontos. (...) Cada ponto equivale a 11 mil domicílios na Grande Recife.
Para fazer as contas: média de 126,5 mil domicílios, picos de 213,4 mil. Só em Recife. Vai, Santinha!

Pena que nenhuma emissora aberta pôde transmitir a conquista do Botafogo-PB sobre o Juventude na Série D, subindo para a terceirona...

terça-feira, novembro 06, 2012

Pinga de morrer

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Supermercado em um sábado à noite no Lago Sul, em Brasília. Um de óculos de armação preta e larga outro de camisa xadrez, dois amigos vão comprar energético e destilados para algum esquenta pré-balada. Ou para fazer a própria balada. Pouco importa.

Escolhem o energético mais barato, fora de qualquer geladeira. Vão atrás do destilado, o primeiro pega conhaque. O segundo, de óculos, pede:

– Não, peraí... Pega pinga.
– Pinga, véi?
– É, véi... Pinga.
– Véi... Se a gente levar pinga, a gente vai beber pinga. Se a gente beber pinga, a gente vai morrer!
– É essa ideia.
– Nooooooooooossa!
Levaram tanto o conhaque como a cachaça.

As delegacias de polícia consultadas e o serviço funerário não retornaram as consultas de informação sobre óbitos juvenis na manhã seguinte à ocasião.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

'O nós é mais importante do que o eu'

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Muitas vezes, ao externar nossas posições políticas, somos taxados de "esquerdinhas", "petistas", "comunistas" etc. Sim, é fato: na própria apresentação do blogue, deixamos claro que, "sem tanta homogeneidade, todos pendem para a esquerda". Ou então poderíamos cravar, em resumo, que ninguém aqui apoia o campo conservador da direita. Mas tudo isso, no final das contas, é rótulo e reducionismo. O sentido é muito maior que isso. Porque nossa opção política, na verdade, é pelo social. Pelos valores coletivos e públicos, como alertou certa vez, com propriedade, a psicanalista Maria Rita Kehl.

E foi exatamente dessa forma que o falecido cantor e compositor Gonzaguinha (foto) definiu, numa entrevista, seu posicionamento político e a disposição de seguir lutando, até mesmo contra a descrença. "A política, desde 1964, distanciou-se cada vez mais do povo e tornou-se algo repugnante. Mas sei que ninguém faz nada sozinho. O nós é mais importante do que o eu", diz o artista, em trecho do livro "Gonzaguinha e Gonzagão - Uma história brasileira", de Regina Echeverria (Ediouro, 2006).

E já que falamos sobre "antes o que nos une do que o que nos diferencia", Gonzaguinha comentava, sobre o PT: "O que eu acho importante é que não vejo dentro dele uma juventude de ideias conservadoras". Concordo. Prova disso foi a baixaria sem limites do campo da direita, nas últimas eleições presidenciais, com apêlo para o que há de mais retrógrado, arcaico e nojento - e principalmente na internet, território dos jovens. Por isso seguimos lutando do lado de cá, mesmo com todos os problemas, erros e dificuldades. E vamos à luta!



E VAMOS À LUTA
(Gonzaguinha)

Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão (como é que não?)
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta é com essa juventude
Que não corre da raia à troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói a manhã desejada

Aquele que sabe que é negro o couro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha, entra no botequim
Pede uma Brahma gelada, e agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode e sacode a poeira
Suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira - e nós estamos pelaí...

terça-feira, setembro 21, 2010

Entre tragédias e superação, Série C chega à fase decisiva

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

No domingo, terminou a primeira etapa da Série C. E começará agora a segunda, que é efetivamente a mais importante de todas. Sim, porque por mais que ainda existam outras duas posteriores, que apresentarão, em ordem, os dois finalistas e o campeão do torneio, a parte primordial acontece agora, com a definição dos quatro times que sobem para a Série B em 2001.

O regulamento agora aponta um mata-mata puro e simples, e assim até o final da competição. Os confrontos são os seguintes: Paysandu-PA x Salgueiro-PE, Águia de Marabá-PA x ABC-RN, Ituiutaba-MG x Chapecoense-SC e Criciúma-SC x Macaé-RJ.

Pelos números, é difícil apontar um favorito. Nenhum dos times classificados teve uma campanha impecável na primeira fase. Todos perderam ao menos um jogo, e alguns só avançaram nos critérios de desempate.

Talvez a torcida empurre Paysandu, ABC e Criciúma, os mais tradicionais entre os oito remanescentes. Mas sabemos que esse fator, isoladamente, não ganha jogo. Aguardemos.

Eliminados
Falando em torcida, uma das mais vibrantes do país terá que esperar 2011 para ver seu time em campo. É a do Fortaleza. O time conseguiu ser eliminado da Série C com uma campanha curiosa: em oito jogos, duas vitórias e seis empates. Ou seja, caiu invicto, e com a mesma pontuação do do Águia, que ainda sonha com o acesso.

O CRB de Alagoas é outro clube que ficou de fora apenas pelos critérios de desempate. Empatou em pontos com os pernambucanos do Salgueiro, mas ficou para trás.

Rebaixamento
Mas dura mesmo é a vida dos torcedores do Juventude. Em 2007, o time da Serra Gaúcha estava na elite do futebol nacional; quatro anos depois, em 2011, encarará as pedreiras da quarta divisão brasileira. Fim de uma temporada pífia para o campeão da Copa do Brasil de 1999, que teve também uma campanha ridícula no Gaúcho e encerra, talvez, o pior ano de sua história.

Quem também estava na Série A até pouco tempo e no ano que vem terá que jogar a quarta divisão é o Gama, de Brasília.

Os outros rebaixados são o Alecrim, do Rio Grande do Norte, e o São Raimundo do Pará - que tem como consolo o fato de ver no rebaixamento uma tentativa de buscar o bicampeonato da Série D.


terça-feira, julho 20, 2010

Cafu no Juventude: "jeitinho brasileiro" em seu auge

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Negociações surpreendentes acontecem aos montes no futebol brasileiro. Jogadores de pouca capacidade são vendidos por fortunas; atletas que se mostram promissores vão parar em times pequenos no exterior e deles nunca mais recebemos notícias; nomes identificados com uma torcida vão parar em uma equipe rival sem fazer muita cerimônia. Acontece, volta e meia.

E uma das negociações mais estranhas da história do futebol nacional se deu em 1995. Naquele ano, Cafu era um jogador vivendo um excelente momento na carreira. Um ano antes, havia conquistado o mundo com a seleção brasileira; no biênio 92/93, também fora campeão mundial, com a camisa do São Paulo. Estava na Europa, defendendo o Real Zaragoza, onde levantou a taça da extinta Recopa.

No mesmo ano de 1995, o Juventude, de Caxias do Sul, passava por uma significativa ascensão. O clube acabara de faturar o Brasileiro da Série B e se preparava para estrear na elite nacional. Era patrocinado pela Parmalat, o que garantia aos seus cofres uma quantia bem superior às que dispunham equipes do mesmo porte.

As trajetórias de Cafu e Juventude se cruzaram naquele ano. O lateral da seleção brasileira fora contratado pela equipe gaúcha. Momento de consagração do Juventude, que assim trazia um nome de peso para se confirmar no cenário nacional e fazer frente à dupla Gre-Nal no Rio Grande do Sul!

O Youtube tem os gols do jogo que marcou a estreia do atleta com a camisa alviverde:



Vídeo resgatado pela comunidade Futebol Alternativo do Orkut

Tá, agora falemos a verdade.

A contratação de Cafu pelo Juventude foi, talvez, o maior exemplo de "jeitinho brasileiro" da história dos grandes clubes do futebol nacional.

Cafu despontou no São Paulo e, como já dito, foi jogar na Europa. O Palmeiras - bancado pela Parmalat - se interessou pelo atleta. Mas havia uma cláusula que proibia o Real Zaragoza, então empregador de Cafu, de negociá-lo com equipes paulistas.

O que a Parmalat fez? Pôs Cafu no Juventude. De lá ele seguiu para o Palmeiras, sem que as imposições contratuais o barrassem.

A situação, até hoje, é motivo de revolta entre são-paulinos e até mesmo entre torcedores do Juventude. Os tricolores alegam que deveria ter havido maior vigilância dos órgãos competentes para que a desfaçatez da negociação fajuta fosse punida. Já os juventudistas reclamam que o clube foi usado e saiu desmoralizado do episódio.

Passados mais de 15 anos, o que fica do caso é o folclore da situação.

Correção/Atualização
Como lembrou o amigo Fabricio e notícias resgatadas confirmaram, o Palmeiras foi, sim, punido. Anos depois teve que pagar uma multa pela negociação. No fim das contas, todo o rolo só acabou servindo para que a história registrasse que Cafu jogou pelo Juventude...

terça-feira, maio 04, 2010

'Fiz-me revolucionário!'

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

No conto "Lama e folhas", do escritor cearense Moreira Campos (foto), a fina ironia sobre os jovens "revolucionários" que disfarçam com política a manguaça e a vadiagem - e sobre as jovens que caem nesse engodo:

Trancei pernas nas ruas, espreguicei-me nos bancos de avenida, dormi em porões de pensões, enganando os proprietários e fiz-me revolucionário: batia-me pela queda das instituições vigentes e pregava, vagamente, a necessidade de uma nova ordem.
Foi por esse tempo que Marta me conheceu. Sem dúvida, impressionou-se com a minha cabeleira inflamada e pupila conspiradora. Era então uma menina lânguida, com leitura de romances baratos, onde, naturalmente, se apresentam, aureolados, tipos aventureiros e vagabundos. Isso cala na alma ingênua das mulheres. A ficção é uma arte perniciosa. A velha, mulherão enérgico, conhecedora do preço da carne e do aluguel da casa, claro que desejava para a filha algo mais valioso: um ser barrigudo, careca que fosse, mas próspero, capaz de assegurar-lhe estabilidade e acudir a família nos momentos mais aflitivos.


Depois de casado com a pobre moça, vejam o que acontece com o "revolucionário" (e com a sogra que antes o odiava):

À sombra do meu sogro, que conta algumas amizades proveitosas, consegui o lugar de escriturário num Banco. Como empregado, segui este lema: flexionava a espinha diante dos chefes e era autoritário com os humildes. É um meio seguro de vencer-se. Venci: fui de escriturário ao cargo mais vantajoso: o Caixa. Aí, com seis meses, dei um desfalque de quarenta mil cruzeiros. Houve inquérito, demitiram-me, ameaças de prisão. Meu sogro andava acabrunhado, falava em reputação, cabelos brancos, seu círculo de relações e outras surradas hipocrisias. Não fazia muito caso do velho. Seus desejos em casa nem sempre são atendidos, autoridade frágil. Minha sogra apoiava-me em silêncio.
Depois tudo entrou em sossego. E, pagos honorários de advogados, gratificações na polícia, salvei ainda uns trinta mil cruzeiros com que me estabeleci. Ninguém poderá censurar-me: quase todas as fortunas têm, mais ou menos, essa origem.

domingo, março 29, 2009

Esse é de placa

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Este post é só pra registrar o golaço do Nilmar pelo Internacional contra o Juventude, pelo Gaúcho. Que jogador! Será que ainda veremos a dupla Nilmar e Neymar na seleção? E pensar que o Corinthians o perdeu tão bestamente...

quinta-feira, setembro 18, 2008

Sobriedade, proibição, porcarias e febre de consumo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Li certa vez uma entrevista do John Lennon dizendo que, se todas as drogas fossem proibidas e destruídas no mundo, incluindo o álcool e o tabaco, as pessoas iam começar a se chapar com qualquer outra coisa, como pasta de dentes ou folhas de bananeira, por exemplo. Para o finado inglês, "ninguém suporta ficar muito tempo sóbrio". Concordo, pois, como diria Chico Buarque em "Meu caro amigo", parceria com Francis Hime, "sem a cachaça ninguém segura esse rojão". Da minha adolescência pra cá, a proibição das chamadas "drogas leves" mais comuns - chá de cogumelo, maconha (foto) etc - fez com que eu conhecesse ou ouvisse falar do consumo das coisas mais bizarras ou improváveis, como pó de aspirina no cigarro, baseado de folha de samambaia, xarope infantil na cerveja e até chá de fita cassete. Porcarias potencialmente prejudiciais à saúde - e ao cérebro.

Pois agora um amigo me manda um texto do The New York Times sobre a Salvia divinorum, uma planta que vem provocando bastante polêmica. Diz a matéria: "Christopher Lenzini, 27, de Dallas, tomou uma dose de Salvia divinorum, considerada a mais poderosa erva alucinógena do mundo, e começou a imaginar que estava em um barco com pequenos homens verdes. E não demorou a cair, às gargalhadas." E prossegue: "Há uma década, o uso de sálvia estava limitado a pessoas que buscavam revelações com xamãs em Oaxaca, no México. Hoje, esse membro alucinógeno da família da hortelã está legalmente disponível, nos EUA, pela internet e em lojas de produtos naturais, e se tornou uma espécie de fenômeno entre os jovens. Mais de 5.000 vídeos no YouTube documentam as jornadas dos usuários à incoerência e à perda da coordenação motora. Alguns já foram vistos 500 mil vezes." Tem maluco que planta o negócio no quintal (acima).

Sei lá. Ao mesmo tempo que esse tipo de coisa me dá curiosidade, também dá receio. Porque acredito no ensinamento do pai de uma amiga: "tudo em excesso é exagero" (que pode parecer redundância, mas não é). Fico com a impressão de que a raça humana dita "civilizada" sempre consegue complicar as coisas mais simples. Primeiro descobre as drogas e substâncias alucinógenas, depois proíbe (sem critério ou justificativa que convença) e, conseqüentemente, o que foi proscrito cai na propaganda boca-a-boca e desemboca numa previsível febre de consumo. Qual será a próxima onda? Pasta de amendoim mentolada? Condicionador de cabelos oleosos? Banha de porco-espinho javanês? Buenas, não sou do tipo de seguir a boiada. Vou ficar na minha, com manguaça e coisas mais sossegadas. E salvia-se quem puder!

domingo, maio 04, 2008

Os campeões do domingo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Globo Esporte.com


Carioca

O Flamengo superou o Botafogo por 3 a 1 e igualou o Fluminense como maior detentor de títulos do Carioca, 30. De novo, apareceu o dedo do agora ex-treinador do Rubro-Negro Joel Santana, que colocou Obina, autor do gol de empate e também do terceiro. O técnico também promoveu a entrada do renegado Diego Tardelli (na foto, com Obina), que já havia decidido na final da Taça Guanabara e marcou de novo, o segundo que praticamente decidiu a partida e o título. O Botafogo, mais uma vez, ficou no quase... Mas resta a Copa do Brasil.

Mineiro

O estadual mais decidido entre os que ainda não tinham campeão terminou com mais uma vitória do Cruzeiro. O time de azul podia perder por 5 gols de diferença, mas derrotou o Atlético (MG) por 1 a 0. Sem surpresas, Marcelo Moreno marcou e confirmou o que já se sabia.

Gaúcho

Um sonoro atropelo. Foi isso que o Internacional fez contra o Juventude, em um Beira-Rio totalmente colorado, assegurando seu trigésimo oitavo título estadual, três a mais que o rival Grêmio. Se os gaúchos já tinham mostrado poder de reação quando desclassificaram o Paraná na Copa do Brasil (derrota de 2 a 0 na primeira partida e vitória por 5 a 1 na segunda), agora sobraram contra time de Caxias, um 8 a 1 inapelável como diriam os antigos narradores de rádio. E teve até gol de pênalti do arqueiro Clemer. Com Fernandão e um Nilmar que vem se recuperando, o Inter pode formar a dupla de atacantes mais temida em terras tupiniquins.

Paranaense

O Atlético (PR) tentou, fez 2 a 0, mas tomou o gol aos 19 minutos do segundo tempo, cabeçada de Henrique Dias. Fim do sonho do Furacão e o Coxa amplia a vantagem que tinha como maior campeão do estado, agora com 12 títulos a mais que o rival, 32 troféus no total.

Baiano

No quadrangular final, o Vitória da Conquista precisava derrotar o Bahia para ser campeão. Mas perdeu, e por goleada. Já o Tricolor precisava vencer por dois gols a mais do que o Vitória da capital, e os torcedores roeram as unhas até o final, acompanhando o próprio jogo e o adversário. Deu Vitória, 5 a 1 no Itabuna, com o mesmo saldo, mas tendo marcado mais tentos que o Bahia, que derrotou o Vitória da Conquista por 5 a 0. De tirar o fôlego. Festa de Rámon (aquele mesmo) e de Rodrigão (sim, também é aquele), que marcou duas vezes na partida decisiva.

Goiano

E a derrota para o Corinthians na Copa do Brasil abalou o Goiás. Sorte do Itumbiara, de Paulo César Gusmão, que conquistou seu primeiro título no estado, vencendo o clube esmeraldino por 3 a 0. Dois dos gols foram marcados por Basílio, o “Basigol”, como alguns santistas o apelidaram em sua passagem pela Vila Belmiro. E Caio Júnior balança...

Catarinense

No tempo normal, 3 a 1 para o Criciúma no Heriberto Hulse. Com a vitória do Figueirense no primeiro jogo por 1 a 0 (aqui o saldo nas partidas finais não valia), prorrogação. Tomando pressão, o Fiqueira aproveitou um contra-ataque rápido e marcou aos 4 da segunda etapa do tempo extra. E a equipe de Alexandre Gallo assegurou o título. Novamente, o Criciúma perde uma final em casa. No ano passado, também viu o Chapecoense fazer a festa em seu estádio.

segunda-feira, abril 28, 2008

Rápidas dos estaduais

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Fabio Motta/AE


Rio de Janeiro

O garoto botafoguense Eduardo, zagueiro, 19 anos, fez bela jogada, deixou Léo Moura pra trás, invadiu a área e... acertou a trave. Havia dois companheiros entrando no meio da área, mas ele preferiu arriscar um chute que caprichosamente não entrou. Quase foi herói.

Mas, sete minutos depois, o mesmo Eduardo perdeu uma bola no ataque. Diego Tardelli foi lançado e passou para Obina, que definiu em favor do Flamengo. Embora não se possa dizer que ele é culpado pela derrota, não há dúvidas de que o jovem, revelação do Bahia, foi um dos personagens principais na equilibrada partida do Maracanã. Agora o Mengão tem a vantagem do empate. Quarta, o rubro-negro vai com moral pegar o América no México. E o Alvinegro tem uma semana para se preparar.

Foi de se estranhar também o Botafogo entrando de camisa branca, sem qualquer necessidade. O Victor do Blá Blá Gol comentou a respeito.

Mineiro

O resultado da primeira partida da decisão do Mineiro já foi comentada aqui. Vi poucas vezes o Cruzeiro jogar, mas impressiona a velocidade com que faz a transição da defesa para o ataque.

E não é a primeira vez que Geninho toma um “sacode” à frente do Galo, fazendo história de forma negativa. Em 2002, nas quartas-de-final do Brasileiro, ele tomou um 6 a 2 do Corinthians em pleno Mineirão. Mesmo assim foi “prestigiado” pela diretoria atleticana. Porém, no começo do ano seguinte, se transferiu justamente para o Corinthians. Lá, foi campeão paulista mas pediu demissão no Brasileiro, após ver sua equipe ser derrotada por 6 a 1 pelo Juventude.

Gaúcho

O Juventude, do técnico Zetti, venceu por 1 a 0 o Inter, com um gol aos 47 do segundo tempo. Foi a terceira vitória da equipe contra o Colorado. Antes, já desclassificou o Grêmio em pleno Olímpico nas quartas do Gauchão. No Beira-Rio, conseguirá suportar a pressão?

A propósito do futebol gaúcho, o Internacional, que completa cem anos em 2009, vai dar ao seu torcedor a oportunidade de escrever sobre sua paixão pela equipe. Os melhores serão publicados em livro comemorativo. E o parceiro Gerson Sicca, do Limpo no Lance, escreveu um belo texto a respeito. Para ler e votar, clique aqui e digite 358 (o número do texto) no campo “busca”. Vale a pena.

Paraná

Já em Curitiba, o Coxa, de Dorival Júnior, fez dois a zero em cima do Atlético. O Furacão tem que devolver o mesmo placar para forçar uma prorrogação na Arena da Baixada. Se persistir o empate, o campeão será conhecido nos pênaltis.

A nota negativa ficou na arquibancada. Houve invasão de um torcedor do Coritiba no gramado, no intervalo do jogo, e os atleticanos tentaram derrubar o alambrado que dá acesso ao campo.

Catarinense

No Catarinense, o Criciúma tem que devolver a derrota sofrida ontem por 1 a 0, diante do Figueirense do técnico Alexandre Gallo, para levar o confronto à prorrogação. Aqui, tanto faz o saldo de gols das finais. O Castiel, em seu blogue, comenta o primeiro jogo da final.

Bahia

A decisão do campeonato baiano ocorre em um quadrangular e nesse domingo houve mais um Ba-Vi. Ao contrário das três partidas anteriores contra o Tricolor, em que foi derrotado, o Vitória de Vagner Mancini venceu o Bahia por 3 a 0 e assumiu a liderança com a mesma pontuação de seu maior rival, mas com vantagem no número de gols marcados

Goiano

O Itumbiara, de Paulo César Gusmão, venceu o Goiás, de Caio Júnior, por um a zero em casa. O tento saiu dos pés de dois ex-santistas: Caíco lançou para Basílio, que acertou um belo sem-pulo. Devolvendo a derrota no Serra Dourada, o time esmeraldino assegura o título.

quinta-feira, novembro 08, 2007

Contribuição tricolor

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Tentando se redimir da derrota para o Corinthians no segundo turno do Campeonato Brasileiro, o São Paulo resolveu dar uma mão para os adversários diretos do Timão (sic) na luta contra o rebaixamento. Depois do Palmeiras, o Tricolor perdeu por 2x0 para o quase sem esperanças Juventude.
Agora, vejam só, uma equipe que já dava como favas contadas o seu rebaixamento, volta a sonhar com a permanência na Série A. O Juventude tem agora 38 pontos, apenas 3 atrás de Paraná e Goiás e 4 atrás do Corinthians.

Vai Juventude! Vai Paraná! Vai Goiás (principalmente)!
Fica Nelsinho!

segunda-feira, maio 14, 2007

Para não dizer que não falei do Corinthians

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Não vi a vitória do Corinthians sobre o Juventude, por 1 a 0. Mas, como faz um tempinho que meu time não ganha de ninguém, vou palpitar sobre o time assim mesmo.

Gostei de saber que o gol da vitória veio de jogada da nova dupla de ataque, Everton (ex-Bragantino) e Finazzi (ex-Ponte Preta). O Corinthians tem uma penca (ou duas) de problemas, mas tem alguns bons jogadores (William e Marcelo Mattos) e outros que, se não chegam a ser bons, não são tão piores que os da maioria da concorrência (Betão, Eduardo Ratinho, Rosinei).

Percebam que, entre os citados, não tem nenhum atacante. Ninguém pára no ataque do Timão desde a saída de Tevez e Nilmar (ele saiu faz tempo, convenhamos). Depois deles, vieram Rafael “He Man” Moura, Arce, Jô, Jailson, Bobô, Amoroso, Wilson e mais um monte de nomes que serão rapidamente esquecidos pela torcida. Ou seja, não precisa muito para que Everton Santos e Finazzi segurem uma onda por ali.

Se isso acontecer, só vai faltar o William continuar a jogar bem, Zelão e Betão virarem uma dupla de zaga, o Carpegiani arrumar um padrão de jogo pro time, dois laterais se firmarem como titulares... Em outras palavras, tá fácil esse Brasileiro!