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quarta-feira, junho 13, 2007

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Procurando informações sobre a seleção feminina de futebol, resolvi entrar no site da CBF para pegar a lista das convocadas, saber onde jogam, essas informações básicas.

Qual não foi a minha surpresa quando encontrei um site sem UMA notícia sobre a preparação para o Pan. Como a página também não tem sistema de busca, apelei para o Google, e mais uma vez nada: foram listadas espetaculares 8 notícias, todas antigas.

Eu disse surpresa? Por que será que eu pensei que pudesse ser melhor?

Afinal, como dizem nossos amigos radialistas de Santos e do Rio Grande do Sul, futebol é para macho.

16 comentários:

Glauco disse...

Tem que colocar Santos no meio, ê, obsessão! Manda um e-mail pra assessoria de imprensa da CBF e pára de chorar, Thalita. Seja homem, pô!

Anselmo disse...

É o Olavo que concorda que futebol feminino ainda está longe de ser um bom programa?

Anônimo disse...

Sim, é.

Juro, se algum dia vocês me verem fazendo elogios ao futebol feminino, podem ter certeza de uma coisa: ou estarei sendo pago pra isso ou com vergonha de dizer a verdade.

Anselmo disse...

mas, e se o futebol feminino, de repente, após anos de investimento, melhorar no mundo inteiro ou pelo menos no Brasil? Muda alguma coisa?

Thalita disse...

ué... e o que a opinião de vcs sobre futebol feminino tem a ver com a incompetência da cbf?

Anônimo disse...

Nada, ué. Só respondi a uma pergunta que me foi feita.

Edu Maretti disse...

Estou com o companheiro Olavo. Fala a verdade, galera, quem de vocês pára numa tarde de sábado pra ver um jogo decisivo (o mais importante do ano do futebol feminino), por exemplo um Brasil x EUA?
Pô, existem coisas masculinas e coisas femininas no mundo! Por mais bailarinos que haja (e é legal que haja), o balé é uma coisa feminina. Por mais que queiram que o futebol possa ser feminino, ele é masculino, oras.
Não tem coisa mais chata do que ver um jogo de futebol feminino, e isso não é machismo.

Marcão disse...

Põe o uniforme de vôlei feminino (de praia, preferencialmente) nas jogadoras de futebol e o interesse, com certeza, aumentará.

Nicolau disse...

Peraí, peraí. Devagar com o andor. A comparação do Edu com o balé foi bastante infeliz, creio. Os esquemas de dança, até onde eu sei (e o que sei é porque minha namorada curte dançava e curte muito esas apradas), usam igualmente homens e mulheres. Em palco, nos baratos que eu vi, muitas vezes a diferenciação é pouca entre os sexos. A sua distinção me parece, sim, machista: balé é coisa de meninas, futebol de meninos. As coisas mudaram, e tem espaço pra todo mundo na parada. Claro que é diferente ver mulheres e homens jogarem qualquer coisa. Pensem no volei. Quando eu era moleque, era o esporte que a maioria das meninas praticava no colégio enquanto os moleques jogavam bola. Não sei se ainda é asism, mas memso no meu colégio tinah campenato feminino de futebol, com péssimas jogadoras e algumas que sabiam o que estavam fazendo. Também era muito legal falar que os jogadores eram bichas porque comemoravam pontos com tapas na bunda. Lógico, é esporte de menina. Acho que algumas coisas mudaram de lá pra cá.

Anônimo disse...

Sei que essa discussão é bem mais ampla do que um espaço de comentário de blog permite, mas eu acho que uma das piores distorções da modernidade é acabar com as coisas "de homem" e "de mulher". Não existe mal nenhum em se ter hábitos, culturas e sei lá o quê específicas para cada um dos sexos.

Glauco disse...

Ah, os alhos e os bugalhos. Achar as bailarinas mais graciosas que os bailarinos é uma coisa, dizer que é uma "coisa feminina" é outra muito, mas muito diferente. Aliás, a primeira Academia de Balé criada por Luis XVI só admitia homens. Os grandes teóricos da origem do balé também são homens. As grandes companhias de balé contam com homens e mulheres porque fazem encenações que precisam de... homens e mulheres! Dizer que balé é coisa de mulher seria o equivalente a dizer que teatro também é.
Quanto ao futebol, óbvio que a diferença física entre os sexos faz diferença, o que pode influir na beleza do espetáculo. Portanto, gostar mais de futebol masculino do que de feminino, mesmo que não se pese a diferença de décadas de prática entre um e outro, é questão de gosto. Querer negar a elas o direito de pratica é outro. Quem gosta de futebol viril é gremista.

Anselmo disse...

olavo, peraí.

não dá pra falar em restrição assim. A priori, não há mal de certas atividades serem predominantemente masculinas ou femininas, mas no contexto (em qqr contexto), a coisa adquire pesos diferentes.

Vc pode não gostar de futebol feminino, mas me lembro de moleque do estigma que tinha que ser vencido pelas meninas que jogavam (e gostavam de jogar) futebol. Claro que era coisa de criança qdo eram chamadas de "mulher-macho", aos 9 anos. Digo isso pq, anos depois, este (só este, ok) tipo de bobagem não se repetiu à custa de muita lábia da professorada.

O mesmo ocorre com o balé, com ginástica artística... Esse raciocínio de que tem coisa de homem e coisa de mulher é complicado, pq cria estigmas, alimenta preconceitos.

O que não quer dizer que eu vá parar pra assistir futebol feminino. A não ser que haja cerveja, aí muda tudo.

O que não muda, nem com cerveja, é a desorganização da patética CBF. Ao que consta, a brasileira Martha (não confundir com a digníssima ministra) foi escolhida melhor do mundo pela Fifa em 2006.

Nicolau disse...

Olha, e eu já parei para assistir futebol feminino, nas poucas vezes em que vi ser transmitido pela TV. E até gostei.

Edu Maretti disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Edu Maretti disse...

Mas quem quer "negar a elas o direito de prática" do futebol, Glauco? Eu só disse que acho que o futebol é um esporte masculino e que não gosto de futebol feminino. Futebol sem potência e virilidade pra mim não tem graça.
Sobre o balé: é uma arte ESTETICAMENTE feminina, e por isso bela. ESTETICAMENTE, entende?

Quanta sociologia e rótulos por causa de uma opinião. E, Nicolau, quando nos encontrarmos, me chame de machista cara a cara. Quero só ver!

Anônimo disse...

Se o Nivaldo não o fizer, me avise, que eu providencio o comentário. hehe

sobre a sociologia, faltou adjetivá-la como "de botequim"...