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Dia 8, sexta-feira, estréia o documentário Caparaó, vencedor do É tudo verdade de 2006. Um dos personagens centrais da guerrilha que sem acontecer nos bastou, é Araken Vaz Galvão, um sargento expulso da corporação em 1964, depois do golpe militar.
Aos 71 anos, em entrevista no site da revista Fórum, concedida a Brunna Rosa, o Araken conta que havia sido preso por uma operação da Polícia Militar de Minas Gerais que desmantelou o que restava da já abortada operação de luta armada. Na prisão, a fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, no Rio de Janeiro, o cabra ficou doente, e passou a ser levado para a Policlínica do Rio. Num desses traslados, pediu para fazer uma parada para ir ao toalete. Pararam a viatura num boteco.
O banheiro ficava nos fundos, do lado de uma porta que conduzia à rua de trás. Ele fez o que precisava, olhou para os lados, e se picou, de táxi, para o Largo do Machado (foto), na Zona Sul da capital do estado. O destino era a rua Artur Bernardes, onde ficava a embaixada do Uruguai, a três quadras dali. A opção pelo Largo tinha outro objetivo.
Araken sentou-se num boteco e tomou um chopp, depois de três "looooongos anos" encarceirado.
Alguém aí faria diferente?
4 comentários:
sensacional!
Talvez a bebida mudasse, mas a parada seria a mesma...
Esse chopp foi com ou sem colarinho?
Grande Araken!
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