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Destaques
quarta-feira, abril 20, 2011
Santos 3 X 1 Deportivo Táchira - Alvinegro espanta zebra e avança na Libertadores
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quinta-feira, abril 07, 2011
Santos 3 X 2 Colo Colo - vitória mascarada
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O Santos entrou em campo contra o Colo Colo ontem, na Vila, com a faca no pescoço: ou vencia ou dava adeus à chance de passar da fase de grupos da Libertadores. No estádio, mas não ainda no banco, o novo treinador peixeiro Muricy Ramalho assistiu uma equipe que pressionou o rival o tempo todo em sua intermediária, conseguindo abrir um confortável 3 a 0 antes dos 10 minutos do segundo tempo. Mas a partir do terceiro gol...
Já havia dito aqui que Elano poderia ser decisivo para a equipe em um quesito no qual o time não era forte mesmo no auge de 2010, as bolas paradas. Na seleção, foi assim, e no Santos ele já vinha fazendo e dando gols em cobranças de falta e escanteio. Então, por que cargas d'água Martelotte colocou Ganso como cobrador de escanteios? Ontem, entre os 25 e os 30 do primeiro tempo, o dez santista cobrou três deles, todos na cabeça do adversário. Quando chegou perto da bola insinuando cobrar uma falta na meia direta, minha (im)paciência de torcedor fez com que falasse para a TV: "Deixa o Elano cobrar!". Ele deixou e o Santos fez 1 a 0, resultado que o Alvinegro já merecia pelo jogo que impunha.
Na sequência, Zé Eduardo fez uma boa jogada e o lateral-volante Danilo, que fez uma de suas melhores partidas no ano ontem, apareceu de surpresa à frente e fez o segundo. O fim da primeira etapa e início da segunda sugeriam uma vitória tranquila, mas Neymar, ao comemorar o terceiro gol - um gol de placa, aliás -, colocou uma máscara com seu próprio rosto, distribuída na Vila. Tomou o segundo amarelo e foi expulso de campo.
A máscara
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Reprodução |
Claro que o jogador tem que saber detalhes da regra (ou das orientações, nesse caso) que são desconhecidos pelo público. Para isso existem (existem?) palestras em que são informados por ex-árbitros sobre o que podem e não podem fazer em campo. Ao que parece, aliás, Neymar pegou a máscara no banco. A comissão técnica não sabia da norma? Os companheiros também não? Por que descarregar a bile no rapaz como se ele tivesse cometido um pecado mortal?
A recomendação da Fifa, aliás, já foi desrespeitada em outras ocasiões. No jogo entre Sport e Portuguesa em 2010, na Ilha do Retiro, Fabricio, do time pernambucano, marcou e comemorou usando uma máscara do Homem-Aranha. Os torcedores dos dois time que corrijam, mas não consta na ficha técnica que o atleta tenha tomado cartão amarelo de Héber Roberto Lopes por isso. Na Itália, um caso bem pior: Materazzi (aquele) comemorou a vitória do seu time da mesma forma e também fez uma manifestação política (coibida pelas normas da Fifa) e pra lá de provocativa ao usar uma máscara de Berlusconi no dérbi com o Milan em 2010. Só recebeu uma advertência equivalente ao amarelo nos tribunais desportivos, não no campo.
Mas o fato é que o time já estava pilhado e, quando poderia ter relaxado um pouco por conta do placar, perdeu a cabeça. Não vi motivo para a expulsão de Zé Eduardo ou do zagueiro Scotti, mas o perdido árbitro viu. Depois, expulsou Elano, que estava no banco de reservas, por ter atirado uma toalha sabe-se lá em quem. O cidadão do apito ainda coroaria sua atuação expulsando Jorquera nos acréscimos. O time chileno fez dois gols, mas não teve forças para empatar.
Desfalcado de Elano, Neymar e Zé Eduardo, o Santos de Muricy vai ter que superar o Cerro Porteño, em Assunção, para evitar o jogo de comadres dos rivais na última rodada. Difícil, mas longe de ser impossível. A equipe recuperou parte da confiança, mas mostrou que entra muito na catimba dos rivais. O novo comandante santista vai ter que fazer um intensivão psicológico no elenco e o ainda apagado Ganso terá que assumir a condição de chefe da companhia no Paraguai. Mais emoções virão...
quinta-feira, março 17, 2011
Colo Colo 3 X 2 Santos - vitória do lugar comum
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quinta-feira, abril 30, 2009
Cleiton Xavier, Cleiton Xavier, Cleiton Xavier!
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O jogo do Corinthians tinha acabado e a transmissão da TV aberta passou para os dez minutos finais do tempo regulamentar de Palmeiras e Colo Colo. O zero a zero davam a vaga para o time chileno, que tinha vantagem de saldo de gols. Nem sempre os grupos da morte são tão de matar. Aos 41 minutos e 42 segundos da segunda etapa, o desespero jã tomava conta do time depois de uma partida bem jogada, mas sem efetividade. Duas bolas na trave no primeiro tempo não valem gol. E eram 10 em campo, porque o zagueiro Marcão havia sido expulso.
Então, o camisa 10, jogando como segundo volante, pega a bola na intermediária, finta o zagueiro e arrisca um chute que ele não vai acertar tão cedo. Tão cedo, realmente não precisa. Cleiton Xavier colocou a bola no ângulo esquerdo do arqueiro Munhoz.
Em meio aos gritos de gol da vizinhança, o mais exautado sai à janela e resume:
– Cleiton Xavier, Cleiton Xavier, Cleiton Xavier!
É por essas coisas que o futebol é genial. Melhor quando é a favor do nosso time.
Bom para os brasileiros
Com isso, os cinco times brasileiros se classificaram para a próxima fase da Libertadores. Não quero dizer com isso que eles sejam "o Brasil na Libertadores" e muito menos que os torcedores de outros times devam torcer por essas equipes. Mas é melhor.
quarta-feira, março 04, 2009
Segunda derrota na segunda partida na Libertadores
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O Palmeiras se complicou inteiro na Libertadores da América. Jogando em casa diante do Colo Colo do Chile, levou um 3 a 1 na cabeça. Se o treinador Marco Barticciotto chegou ameaçado no cargo, com o time em crise, volta feliz, com atuações convincentes de Torres e Barrios.
A eficiência do ataque que marcou as atuações alviverdes no início da temporada não apareceu. A fragilidade da defesa, em compensação, sobrou. Para a facilidade do Colo Colo.
Numa competição internacional, não pode jogar assim. Libertadores não é Paulista, nem todo time azul é o São Caetano em um jogo improvável.
Com nenhum ponto conquistado e três gols negativos de saldo, o time avança apenas se fizer uma recuperação histórica de garantir quatro improváveis vitórias nos próximos jogos.
Só que o Sport e a LDU se enfrentam nesta quinta-feira, em Recife. Levando em conta o retrospecto do time de Nelsinho Baptista sobre o de Luxemburgo... Prefiro pensar em outra coisa para conter os palavrões.
Sem alternativa
A falta de criatividade nas atuações dos reservas no Paulista foram o indicativo de que o elenco estava distante do que via Vanderlei Luxemburgo. Aliás, as alterações do treinador foram para lá de questionáveis. Primeiro, colocou Jumar e Jefferson nos lugares do zagueiro Maurício Ramos e Marcão (que entrou na lateral). Só depois colocou mais um atacante na vaga do lateral-direito – Lenny entrou, Fabinho Capixaba saiu. Se a idéia era não expor tanto a defesa, não funcionou.
Faltou ainda capacidade de variar o "repertório" de ataque, para usar a definição de Paulo Vinícius Coelho na transmissão de rádio. Com Marquinhos teria sido diferente? Por que o Palmeiras não consegue fazer abafa quando a troca de passes rápidos não sai?
Com a ducha de água fria e talvez sem Willians, o time ainda tem o Corinthians no domingo. Se bobear, Ronaldo, o com-sobrepeso, ainda vai entrar, o que motiva ainda mais o alvinegro. Segure-se, Luxemburgo.