Destaques

Mostrando postagens com marcador Copa do Brasil 2011. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Copa do Brasil 2011. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, maio 13, 2011

A 'ética' de Juvenal Juvêncio

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Leio agora sobre a demissão de Paulo César Carpegiani. Não quero entrar nas virtudes, defeitos, erros ou acertos do treinador em sua segunda passagem pelo São Paulo - nem na fatídica derrota que selou a eliminação do clube da Copa do Brasil. Já não vem ao caso, é página virada. Não quero falar da "boiada", mas sim do "dono dos bois": Juvenal Juvêncio. O erro já começou quando ele contratou Carpegiani, que não estava desempregado. Cumpria contrato com o Atlético-PR, clube que abandonou sem o menor constrangimento - por isso, apesar de reconhecer que o técnico conseguiu melhorar muita coisa no São Paulo, como frisei num post outro dia, não lamento sua saída e nem o defendo. Quem falta com a ética - e faz negócio com dirigente que age igual - recebe na mesma moeda. Sim, a "ética" de Juvêncio, o "algoz" de Carpegiani, está aí, nua e crua. Precisando de um novo treinador, vejam a desfaçatez de sua declaração, ao desembarcar no Aeroporto de Congonhas, na volta do "desastre" em Santa Catarina:

- Os bons técnicos estão empregados. É assim mesmo. Mas é claro que existe a chance de o São Paulo ir atrás de um técnico empregado. Esta é a lei do futebol, e eu não sou diferente.

Essa é a "ética" do digníssimo cartola. A mesma "ética" que outro colega de profissão, o também cartola Rivaldo, que é presidente do Mogi Mirim, teve ao final da partida contra o Avaí. O desabafo de um jogador descontente com o técnico, por não ter tido a chance de entrar em campo, tem sua razão. Mas também tem seu limite. O jogador é, antes de tudo, subordinado ao treinador e, no mínimo, lhe deve respeito. Dizer que foi "humilhado" e que a derrota foi "uma vergonha" significa exatamente o contrário: ele humilhou e envergonhou Carpegiani. No que foi prontamente corroborado pelo colega cartola Juvenal Juvêncio, que demitiu o técnico e confessou que o motivo não foi a derrota na Copa do Brasil:

- Acho muito difícil o Rivaldo e o Carpegiani continuarem juntos no São Paulo. Não posso ser cínico. Houve uma discussão pública entre o técnico e o atleta, o que deixa a convivência dos dois mais complicada.

Por isso, acho que Carpegiani foi muito feliz ao declarar: "Todo mundo tem um caráter e num momento adequado que a gente nota as pessoas". Carapuça justa para Rivaldo - e para Juvêncio também. Ficou bem claro que o jogador já sabia que Carpegiani seria demitido caso o São Paulo fosse eliminado da Copa do Brasil. Caso contrário, não teria dado entrevista tão ofensiva ao treinador, se este fosse continuar a comandá-lo. E como é que Rivaldo sabia e tinha segurança da demissão do técnico? Porque, com Juvenal Juvêncio, ele não tem conversa de jogador com presidente de clube. É papo de cartola com cartola. Ficou nítido que, nesse conflito, o único subordinado era Carpegiani...

Essa é mais uma das incoveniências do estranho contrato com um jogador que é presidente de outro clube. Quando Rivaldo foi contratado pelo São Paulo, escrevi aqui neste blogue que achava isso, no mínimo, complicado. E se o clube enfrentasse o Mogi Mirim numa partida eliminatória pelo Paulistão? Cadê a ética, a isenção? Porém, além dessas "ligações perigosas", a contratação significou (mais) uma "saia justa" para o treinador. Ficou nítida a pressão de Juvêncio para que Carpegiani escalasse Rivaldo, assim como o finado Marcelo Portugal Gouvêa pressionava a escalação de Lugano por Oswaldo Oliveira, em 2003 (o técnico caiu, assumindo Roberto Rojas, que botou o zagueiro pra jogar), e depois a de Falcão, astro do futebol de salão, em 2005, por Emerson Leão (que barrou o rapaz e decidiu sair do clube por cima, assim que ganhou uma taça).

E esse é outro aspecto que ajuda a entender a vitória de Rivaldo nessa queda de braço contra o treinador. Além de reconhecer o visível progresso do São Paulo com Carpegiani, pela sua liderança, seu pulso e autoridade (que nem Ricardo Gomes e muito menos Sérgio Baresi tinham), eu gostei de sua segunda passagem pelo clube exatamente por peitar e enfrentar as pirotécnicas contratações de Juvenal Juvêncio. Antes de Carpegiani, o time enfrentou a estapafúrdia baciada de 11 contratações para 2010, sem planejamento, sem critério, sem respeito ao rumo traçado pelo(s) técnico(s) da época. Isso criou um caos e os reflexos (e derrotas) estão aí, pra alegria dos adversários. E era pra situação estar pior, caso Carpegiani não chegasse impondo respeito. Isolou Cléber Santana, mandou Carleto e Marcelinho Paraíba para empréstimo, dispensou Fernandão e nem sequer cogitou a hipótese de escalar para o banco o tal de Edson Ramos - sintomaticamente, uma indicação de Rivaldo. Juvêncio engoliu calado. Até hoje.

Não importa qual técnico o São Paulo vai contratar agora. Ele terá problemas com Juvenal Juvêncio, sem dúvida nenhuma. E, óbvio, com Rivaldo.

Sobre obviedades
E por falar em obviedade, é mais do que óbvio que a eliminação do São Paulo em duas competições, num prazo de duas semanas, foi o principal motivo da demissão de Carpegiani. Isso não se discute. Só quis ponderar a falta de ética geral no desfecho desse caso, entre o técnico, o presidente do clube e o cartola/jogador Rivaldo. Também é óbvio que Carpegiani errou feio em escalações e substituições, na insistência com alguns (caso de Juan, por exemplo) e isolamento de outros (caso de Junior Cesar), além de outros defeitos. Mas é óbvio, também, que o São Paulo não tinha condições de levantar uma taça com o time que está aí - e eu também já havia alertado para isso no post que fiz sobre o jogo de ida. No caso particular do Avaí, afirmo com segurança que o time catarinense que entrou em campo ontem é, neste momento, mais time que o São Paulo. A vitória foi justa, a eliminação dos paulistas também. Chega de chororô e churumelas.

quinta-feira, maio 05, 2011

Prenúncio do óbvio

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O sufoco levado no segundo tempo da partida de ontem contra o modesto Avaí, em pleno Morumbi, comprova que o São Paulo não deverá ter vida muito longa na Copa do Brasil. Fosse uma equipe pouca coisa mais forte do que a dos catarinenses, como uma Ponte Preta ou um São Caetano, por exemplo, e o Tricolor teria tomado a virada. Exagero? Pois alguém aí, em sã consciência, acredita que o São Paulo teria conseguido um 2 a 2 em plena Arena da Baixada, contra o Atlético-PR, como conseguiu o Vasco? Ou então que, se conseguir passar pelo Avaí, terá chances contra equipes do porte de Flamengo, Coritiba, Palmeiras ou os próprios Vasco e Atlético-PR? Eu acho que não.

Como disse outro dia, num post sobre Dagoberto, acho que Paulo César Carpegiani fez milagres na postura do São Paulo, que melhorou 1.000% em relação a 2010. Mas falta muito arroz e feijão para ganhar algum título. Prova disso é que jogou muito bem contra o Santos, na semifinal do Paulistão, mas perdeu. É óbvio: apesar de ter melhorado muito, o time não tem o mesmo nível do alvinegro praiano e, na minha opinião, enfrentaria muitas dificuldades contra os embalados Coritiba e Flamengo, o crescente Vasco e o eterno rival Palmeiras.

Aliás, nem precisa especular muito, pois já tá suando sangue contra o Avaí, assim como suou contra os limitados Santa Cruz e Goiás. Pode ser que a volta de Lucas e a estreia de Luís Fabiano (que deve ocorrer só no Brasileirão) fortaleçam o time. Pode ser. Mas, para mim, a falta de um lateral direito de origem e a insistência com Juan na esquerda, claramente inferior a Júnior César, complicam muito. Na defesa, Alex Silva também não enfrenta boa fase. E, já que o tal "Fabuloso" não estreia, por que não efetivar o (ótimo) Henrique no ataque? Por que insistir com o (inócuo) Willian José?

Essas dúvidas, constatações e as péssimas atuações contra times inferiores me levam a crer que não será dessa vez que Carpegiani dará um título ao São Paulo. Posso queimar minha língua, mas tudo transparece como prenúncio de (mais) uma óbvia desclassificação...

quinta-feira, abril 28, 2011

Sempre ele

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Jogando pro gasto e economizando forças para o duelo de sábado contra o Santos, o São Paulo venceu o Goiás novamente pelo magro placar de 1 a 0, ontem, no Morumbi, e passou para a próxima fase da Copa do Brasil. O gol, assim como na primeira partida, em Goiânia, foi marcado por Dagoberto. Sempre ele!

Muito criticado em suas primeiras temporadas no clube (apesar de ter sido titular e com participações importantes nos títulos brasileiros de 2007 e 2008), o atacante vive, de longe, sua melhor fase em quatro anos jogando pelo São Paulo. Desde o final do Campeonato Brasileiro do ano passado, tem sido fundamental.

Além de marcar um gol atrás do outro, fato incomum em sua passagem pelo Tricolor, ele ainda é um dos que mais dá assistências, que se desloca para puxar a marcação, que se movimenta em campo e que, acima de tudo, mostra aos companheiros que quer a vitória a todo custo. Não enrola, não some, não reclama. O oposto do que era antes.

E por que? Outro dia li, no tablóide Lance!, um texto interessante de Vitor Birner, em defesa do treinador Paulo César Carpegiani. Apesar de não ser nenhum "supertécnico" ou sonho de consumo de qualquer torcida, é inegável que ele mudou o São Paulo da água pro vinho (oba!). Nisso, concordo com Birner.

Dagoberto é um dos melhores exemplos dessa transformação (o surpreendente Carlinhos Paraíba é outro deles). O sãopaulino que assistiu a primeira partida contra o Internacional, em Porto Alegre, pela Libertadores do ano passado, ficou com vontade de surrar o time todo, mas especialmente Dagoberto. Jogou sem nenhuma vontade.

Prova de maturidade
O que ocorreu de lá pra cá? Ricardo Gomes, o homem errado na hora e no lugar errados, caiu. Sérgio Baresi segurou a bomba interinamente e nunca conseguiu ter autoridade sobre o elenco (mas teve o mérito de efetivar garotos como Lucas e Casemiro). Daí chegou Carpegiani. Que encrencou com Dagoberto logo de saída.

Quando o técnico chamou o atacante de "bobalhão" à beira do campo e em seguida disse em coletiva que não ia segurar o jogador se alguém quisesse comprá-lo, imaginei que Dagoberto ia sair no dia seguinte. Ou, então, bater boca com o técnico pela imprensa e ficar exilado no elenco, sem jogar. Mas não.

Ele só pediu perdão e disse que ia se empenhar mais. E fez justamente isso! Incrível como, em meio a tanta imaturidade de marmanjos boleiros, Dagoberto se tocou que sua carreira tinha chegado na bifurcação entre criar confusão e começar o declínio (como Carlos Alberto ou Adriano) e baixar a crista e jogar bola.

Para sorte dos sãopaulinos, de Carpegiani e do próprio Dagoberto, ele baixou a crista e, enfim, decidiu jogar a bola que - com toda a modéstia e limitação - sabe jogar. Esse time ainda não está afinado e, obviamente, bem longe daquele blablabla de "melhor elenco", "sempre forte", "favorito" etc etc.

Mas, perto da sonolência, displiscência, desinteresse e ausência de tudo de 2010, e pelo o que Carpegiani, Dagoberto, Carlinhos Paraíba e Rhodolfo vem fazendo, entre outros, a torcida tem muito o que agradecer. Mesmo se não conquistar troféu algum, a postura já é outra, totalmente diferente. Vai, São Paulo!

quinta-feira, abril 07, 2011

Cenas da Arena Barueri

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Por Moriti Neto


Se não foi um show de técnica e habilidade, a partida de ontem entre São Paulo e Santa Cruz, pela Copa do Brasil, na Arena Barueri, foi rica em elementos dramáticos. O Tricolor Paulista só eliminou o valente time pernambucano depois de muita correria e já no fim da segunda etapa.

O São Paulo começou bem. Como era de se esperar, tomou o controle do jogo, apostando na movimentação de Dagoberto, Fernandinho e Lucas. Os três deslocavam-se constantemente e buscavam aproximação para tabelas rápidas, o que incomodava a defesa do Santa.

Contudo, não foram a velocidade e o toque de bola que abriram o placar, inaugurado quando Dagoberto, aos 8 minutos, bateu falta e o zagueiro Rhodolfo, bem colocado, desviou de cabeça, colocando longe do alcance do bom goleiro Tiago Cardoso.

Pouco tempo depois, Fernandinho levou uma pancada na perna direita e a equipe perdeu as saídas ofensivas pela esquerda. Marlos entrou. E, claro, o índice de produtividade do ataque caiu. Atabalhoado, o jogador erra quase tudo que tenta, porque tenta sempre o mais difícil. Fora isso, ainda atrapalhou Lucas, pois passou a atuar pelo mesmo lado que o camisa 7, que acabou por mudar de posicionamento.

Assim, o time passou a ter problemas para ligar meio e ataque, forçava os chutões e abusava dos passes errados. Porém, o zagueiro pernambucano André Oliveira, autor da falta que originou o tento são-paulino, fez pênalti infantil ao esticar o braço para derrubar Dagoberto e foi corretamente expulso, pois já tinha amarelo.



Era a chance de ir para o intervalo mais tranqüilo. Rogério Ceni cobrou a penalidade, mas inventou de bater “a Djalminha”, diversamente do que está acostumado, e o arqueiro rival teve condições de praticar a intervenção. Para mim, o goleiro/artilheiro/capitão/mito foi arrogante ao tentar, num momento decisivo, um artifício que não lhe é comum.

O segundo tempo começou e, o já antes recuado Santa Cruz, com um a menos, montou um ferrolho. Até o bom atacante Gilberto pouco passava do meio de campo. O São Paulo era detentor quase absoluto da posse de bola, mas a efetividade era mínima (não esqueçamos, Marlos estava em campo). Quando Carpegiani viu o problema, substituiu Casemiro por Ilsinho e Alex Silva por William José, coisa que deveria ter feito na volta dos vestiários. Considerando que o adversário estava com 10 atletas e se daria por satisfeito com a ida aos pênaltis, não havia necessidade de subir para a etapa final com três zagueiros e dois volantes.

Como era óbvio, Ilsinho passou a ser opção pela direita, procurando abrir o jogo, e William começou a puxar marcadores para fora da área pernambucana. Dessa forma, os dois conseguiram uma tabelinha em belo passe do atacante, finalizado com um disparo do ala/meia para as redes e selaram o 2 x 0 que garantiu a classificação.

A partir dali, iniciou-se a série chiliques. Renatinho, do Santa Cruz, numa jogada que não levava perigo, deu uma pancada em Ilsinho e foi expulso. Everton Sena, competente carrapato de Lucas nos dois jogos, tomou o vermelho. Só que o camisa 7 são-paulino também foi para o chuveiro. No momento, parecia não ter feito nada que justificasse a expulsão, mas a cena que protagonizou ao sair de campo, chorando pela exclusão que achou injusta, foi de lascar. A verdade é que os dois jogadores passaram a partida se provocando e trocando empurrões e, ao que tudo indica, o árbitro se encheu.

Agora vem o Goiás, que eliminou a Ponte Preta. O São Paulo tem muito a melhorar para enfrentar adversários de melhor nível que o Santa Cruz. Provavelmente, contará com Luis Fabiano, mas não terá o quase imprescindível Lucas que, aliás, para continuar com esse status, deve se adaptar a marcações cerradas de jogadores e árbitros, já que se tornou uma grande atração.


Moriti Neto é torcedor do São Paulo e escreve sobre o Tricolor Paulista no Futepoca. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...

quinta-feira, março 31, 2011

Dessa vez, o 'Professor Pardal' errou o 'invento'

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Na semana passada, comentei em um post que, apessar da derrota para o Paulista de Jundiaí, o São Paulo tinha jogado muito bem e criado várias chances de gol. Falhas nas finalizações e na cobertura da defesa impediram um resultado melhor. Já na partida de ontem em Recife, contra o Santa Cruz, pela Copa do Brasil, a equipe não foi nada bem. Não criou quase nada, confundiu o meio de campo e, mais uma vez, contou com falha da defesa para perder por 1 a 0. Responsabilidade direta do técnico Paulo César Carpegiani (foto), que cometeu o absurdo de deixar Carlinhos Paraíba no banco na primeira etapa.

Por mim, Carlinhos, que atravessa boa fase, deveria ter entrado jogando - e justo no lugar do estabanado Rodrigo Souto, que, apesar de ter ido bem contra o Corinthians, ainda está sem ritmo de jogo e meio desentrosado com os zagueiros (seu gol contra mostrou muito disso). Não acho que a entrada de Rivaldo tenha sido equivocada. Ele acertou um belo voleio, defendido pelo goleiro do Santa Cruz, e fez outras boas jogadas. Porém, num jogo veloz e sob o forte calor nordestino, ele poderia ter entrado no segundo tempo. Marlos era o homem para ter começado como titular, para segurar a marcação e liberar mais o - hiper-ultra bem marcado - Lucas. E o problema, pra variar (ou não variar nada), é a lateral direita, onde os improvisados Rhodolfo e Jean sempre passam sufoco. Não por acaso, o atacante Gilberto (que vem para o Corinthians) fez a jogada por ali para cruzar na área e provocar o gol contra de Souto.

Enfim, o São Paulo segue irregular e sem padrão tático. Se no domingo conseguiu anular o meio campo do Corinthians e isolar Liédson, no jogo seguinte muda a escalação e deixa Dagoberto e Fernandinho sem muitas opções. Outro erro foi colocar Ilsinho e Lucas pra jogar juntos, quando fazem a mesma função. Resultado: ambos bateram cabeça com Marlos e não conseguiram criar nada na maior parte da segunda etapa, quando o Tricolor jogava com um homem a mais. Tirar Junior César da esquerda, que jogou bem no domingo, e retornar Juan, que peca muito na criação e no apoio, também foi outra decisão estranha do "Professor Pardal". Tudo bem que o técnico ainda está fazendo testes e ajustes. Mas, numa fase de mata-mata, como a da Copa do Brasil e a próxima do Paulistão, apostar em muitas mudanças de um jogo para o outro pode ser um grande e irreversível erro. Aguardemos o jogo de volta...

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Copa do Brasil 2011: Rogério Ceni vai pra Macapá?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Rogério Ceni treinando com astro internacional
Foi depois de um empate com o Atlético-MG no Campeonato Brasileiro de 2008 que o arqueiro tricolor Rogério Ceni disparou contra a Copa do Brasil, torneio que começa hoje: "Com todo respeito à Copa do Brasil, mas eu não consigo me ver jogando em Macapá [capital do Amapá], e sim em Maracaibo".

Mas como diria um antigo anúncio publicitário, o tempo passa, o tempo voa, e hoje a opinião do goleiro já é um pouco menos desdenhosa. "Lógico que tem uma abrangência diferente, é um torneio nacional, enquanto o outro é continental. Mas os estilos são parecidos, porque também é mata-mata. Precisamos nos adequar às coisas que temos na vida. Por isso, (a Copa do Brasil) se torna a nossa Libertadores do primeiro semestre. Vamos jogar para que possamos voltar à competição original no ano que vem, mas temos que fazer o resultado".

O fato é que a Copa do Brasil começa hoje e o Tricolor enfrenta o Treze-PB. Galhofa à parte, o São Paulo é favorito, assim como Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG e Botafogo (não necessariamente nessa ordem). E, ainda que não conte com as equipes brasileiras que disputam a Libertadores, é uma competição mais que interessante, competitiva e cheia de zebras. Sem dúvida, poderia ser um torneio melhor, se mais bem pensado, e um dos exemplos é uma proposta oportunista, já que surgiu em função de uma desclassificação: a ideia de um time eliminado antes da fase de grupos da Libertadores ir para o torneio nacional. Novamente deixando as pilhérias de lado, o Corinthians (e qualquer outro clube que tivesse se classificado para essa fase) engrandeceria a Copa do Brasil.
Os jogos de hoje:

16/02/2011 - 17:00 - Bangu/RJ x Portuguesa/SP
16/02/2011 - 17:00 - Ceilândia/DF x Caxias/RS
16/02/2011 - 22:00 - Fast/AM x Fortaleza/CE
16/02/2011 - 21:00 - União Rondonópolis/MT x Guarani/SP
16/02/2011 - 21:00 - Horizonte/CE x ASA/AL
16/02/2011 - 21:00 - Iraty/PR x Grêmio Prudente/SP
16/02/2011 - 21:00 - Botafogo/PB x Vitória/BA
16/02/2011 - 21:00 - Santa Helena/GO x Uberaba/MG
16/02/2011 - 21:30 - Naviraiense/MS x Santo André/SP
16/02/2011 - 21:00 - Gurupi/TO x Paraná/PR
16/02/2011 - 21:00 - Vitória/ES x Goiás/GO
16/02/2011 - 22:00 - São Domingos/SE x Bahia/BA
16/02/2011 - 22:00 - Murici/AL x Flamengo/RJ
16/02/2011 - 22:00 - Treze/PB x São Paulo/SP
16/02/2011 - 19:30 - Ypiranga/RS x Coritiba/PR

Ah, sim. A chance do goleiro do São Paulo ir pra Macapá existe, caso o Trem-AP, que enfrenta o Náutico no dia 23, chegar até essa fase da competição. Atual campeão do estado, o time enfrentou ontem em um amistoso a seleção da Serra do Navio e venceu por 2 a 0, gols de Ari e Lessandro (é sem o "a" mesmo). Vai, Trem!