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quarta-feira, novembro 06, 2013

No topo do mundo

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Assim como Pelé e Coutinho nem precisavam se olhar para devastar defesas adversárias, uma foto daquelas que justificam que "uma imagem vale mais do que mil palavras" flagra o entendimento que surge entre Neymar e Messi, dois dos maiores gênios do futebol atual. (Foto: AFP)

'Sacou, parceiro?' - parece dizer a piscadela de um gênio para outro em jogo do Barça

quarta-feira, maio 01, 2013

Bayern pinta o sete contra o Barcelona e entristece a Globo

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Na maior emissora do país, uma torcida descarada no confronto entre duas equipes estrangeiras. Louvava-se o Barcelona, o locutor lamentava a derrota parcial, 1 a 0 àquela altura, por conta das “crianças que torcem” pelo time catalão, junto a um ex-jogador assumidamente "comentarista-torcedor", o ex-jogador Beletti. No segundo gol dos visitantes alemães, Galvão Bueno se entristece com o gol contra de Piqué, "que não merecia" fazer aquela jogada (sim, criamos o conceito de gol contra por mérito...).

Barcelona quase não saiu na foto
A Globo e parte da mídia esportiva brasileira chorou pelo Barcelona. No placar agregado, um 7 a 0 inapelável para o Bayern de Munique. Não foi aquele acaso que pode acontecer em uma partida única, onde o pior pode vencer ou o melhor goleia de forma inapelável, mas foram duas partidas nas quais os alemães foram superiores em quase todos os aspectos, dentro e fora de casa, com torcida a favor e contra. Na primeira peleja, o 4 a 0 foi quase uma bênção para os catalães que poderiam ter tomado seis ou sete.

Logo após aquela goleada, justificativas de todos os lados. Messi estava “baleado”. Sim, estava, mas vi comentarista dizendo que ele resolvia jogo “com uma perna só” por ter dado um passe para um jogador dar uma assistência para um gol na segunda partida contra o Paris Saint German (veja bem, um passe para um jogador dar uma assistência...). Em uma partida, aliás, que o Barcelona, em casa, jogou pior que o adversário, conseguindo se classificar com dois empates. Os catalães, antes, já tinham perdido a primeira partida do confronto contra o duvidoso Milan, que hoje pena no campeonato italiano para conseguir um terceiro lugar que o garantiria na Liga dos Campeões de 2013. Mesmo assim, teciam-se loas. Do outro lado, um adversário que chegou na final da Liga dos Campeões na temporada 2009/2010 e também no último campeonato.

E o pessoal corre para justificar a derrota catalã, em especial o vareio gigantesco da partida de Munique. Neste vídeo aqui, além de mencionar erros de arbitragem e desfalques como o do capitão Puyol e Mascherano (curiosamente, desfalques de rivais do Barcelona não são levados em conta quando perdem), o comentarista José Trajano faz uma analogia incrível ao dizer que, “mal comparando”, o Barcelona com Messi em condições precárias ou sem o argentino é igual ao Santos sem Neymar. Em parte, verdade, Messi provavelmente não teria sido suficiente para que o Barcelona se classificasse, mas tornaria o decantado time menos previsível e chato. Mas a comparação leva a outra reflexão. O Santos é um time coalhado de jogadores medianos, e por isso depende do Onze, além do fato de ter um padrão tático que muitas vezes varia entre o quase nada e o “joga no Neymar que ele resolve”. A diferença é que o atual Alvinegro não é considerado um dos maiores times de todos os tempos, sequer é um dos maiores da vasta história do Peixe.

Daí fica a questão: como os boleiros que idolatravam o Barcelona como um dos maiores da história agora insinuam uma “Messi-dependência”? Pode um esquadrão histórico depender de um jogador só? Lembrando de um grande da história, o Santos dos anos 60. Na melhor de três contra o Milan, em 1963, o Santos perdeu a partida de ida por 4 a 2. Na de volta, não pôde contar com Pelé (só) e sem o capitão Zito, além de Rildo. Mas Pepe resolveu a parada na volta contra um dos grandes esquadrões milaneses da História. Na partida-desempate, ainda sem Pelé e Zito, deu Santos de novo. Pelé também desfalcou a seleção em 1962, mas Garrincha e Amarildo deram conta do recado. E olha que aquele seleção está abaixo da de 1970 e, para muitos, aquém da 1958 também...

Em síntese, a nova desclassificação do Barça na Liga dos Campeões, desta feita com requintes inolvidáveis de crueldade, não apaga o que essa equipe já fez. Mas justamente aquilo que ele fez recentemente não deveria apagar o que outros grandes fizeram anteriormente, por mais deslumbrados que os comentaristas tenham ficado, perdendo um pouco do senso crítico e histórico. Um dos grandes de todos os tempos? Sim. Maior de todos os tempos? Não. A História é uma senhora que caminha a passos lentos, como diria Galeano, mas resolveu andar um pouco mais rápido.

E como é feriado e não é o caso de escrever mais, coloco aqui um trecho de um post do ano passado, quando o limitado Chelsea tirou os catalões da Liga com a clássica retranca dos mais fracos: “E se eu, mesmo reconhecendo que o Barcelona é um dos times mais competitivos da história, não for tão fã do futebol deles? Pode ser? E se eu achar que a troca quase infindável de passes às vezes é necessária, em outras pode ser interessante, mas muitas vezes faz o jogo ficar chato pra burro?” O pensamento único do futebol tomou mais um golpe.

Ah, sim. Gol do Bayern (não tem vídeo dos gols porque a Uefa caça todos no YouTube, veja aqui...).

terça-feira, abril 24, 2012

Sobre peladas de praia, Chelsea e Barcelona

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Das peladas que disputei na praia do Itararé, lá pelos meus 20 anos, guardo uma em especial na memória. Éramos seis regulares (em frequência e técnica) boleiros naquele dia, quando outros seis vieram nos desafiar para o famoso “contra”, uma partida de gols caixotes, com “traves” feitas de madeira fincada na areia.

Não foi preciso mais de cinco minutos pra saber que tomaríamos um baile. Conversando ali com um ou outro adversário – oportunidade que surgia quando conseguíamos bicar a bola pra longe e respirar um pouco –, fiquei sabendo que eles jogavam em um dos times do quartel de São Vicente. Tinham mais fôlego, mais técnica e muito mais entrosamento que a gente. A areia batida da beira do mar ainda facilitava o toque de bola dos caras. Não víamos a cor da bola. Mesmo.

Juntamos ali, nós, os que não relavam na redonda, e mesmo não acostumados a jogar juntos tentamos armar a retranca, única forma possível de não passar um vexame grandioso. Seguramos um zero a zero que aos poucos começou a desgastar nossos rivais, que continuavam trocando passes e vindo pra cima, mas já começavam a se irritar uns com os outros. E nós ali, convictos na nossa fortaleza mambembe.

Nem sempre se pode ser Deus. Ou Pelé. Ou Messi
Em dado momento, vendo que o tempo avançava e nada de o gol sair, algum deles propôs: quem fizer, acaba. Acho que ele pensou que a gente se arriscaria e iria pra frente. Não, não saímos. Era questão de honra aguentar até cansar, ou cansá-los. Mas, depois de algum tempo, o homem mais recuado deles resolveu ir mais à frente, descuidando da frente do gol caixote. A bola sobrou na minha frente e acertei um chute da intermediária, que entrou caprichosamente entre as duas traves... Comemoramos muito enquanto os caras não acreditavam naquilo. Depois do jogo, ainda dava para vê-los discutindo ao longe.

Foi a “vitória do futebol arte”? Claro que não, mas ai de quem dissesse ali que não foi “merecido”. A gente ralou, viu nossa condição de inferioridade, armou um esquema e tentou ganhar o jogo mesmo assim. A retranca foi uma "legítima defesa". Não vi com detalhes a partida entre Barcelona e Chelsea, mas um time que joga contra o melhor do mundo, sai perdendo por 2 a 0, fica quase dois terços dos 90 minutos com um a menos, e que não contou com a ajuda da arbitragem, tem méritos de sobra pra bater no peito e se sentir orgulhoso.

Quem diz que foi uma “derrota do futebol”, na boa, não sabe o que é futebol. Uma das graças desse esporte é justamente o fato de, em um dia ruim, o melhor time poder perder para o pior. Claro, não vai ser engraçado se for o seu time o derrotado, mas se o seu time for o Barcelona... Bom, pelas redes sociais, parece que os catalães têm uma das maiores torcidas do Brasil já que, se você não torce para que eles superem qualquer adversário que ousar tentar batê-los, automaticamente você:

  • não gosta de futebol;
  • é invejoso;
  • está com dor de cotovelo;
  • as três anteriores e mais outras tantas

Pura arte o golaço do Ramires, hein?
Pensamento único é um saco mesmo... E se eu, mesmo reconhecendo que o Barcelona é um dos times mais competitivos da história, não for tão fã do futebol deles? Pode ser? E se eu achar que a troca quase infindável de passes às vezes é necessária, em outras pode ser interessante, mas muitas vezes faz o jogo ficar chato pra burro? E se eu gostar mais da imprevisibilidade, do toque de gênio que às vezes decide uma partida truncada, do que de um time todo certinho, bonitinho, que é competitivo até dizer chega (friso o termo “competitivo”, porque ter posse de bola e não deixar o rival jogar é sim uma arte, mas não significa que isso seja um deleite para os olhos)? Aliás, essa imprevisibilidade dá as caras quando um Messi pega na bola, sabe-se que dali pode sair algo espantoso, mas no resto do tempo... Não vou esperar algo surpreendente do Puyol ou do Mascherano.

Torcer para o time mais competitivo perder é mais que humano e é uma modalidade exercida por cada um de quando em quando, desde pequeno. Menos patrulha e mais liberdade para os secadores, por favor!

PS: Sou a favor  –  e admirador  –  do futebol arte, ainda que a retranca às vezes seja necessária, como qualquer um bem sabe.  Mas sou fã de outros artistas...

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Folha de S. Paulo descobriu a pólvora! Neymar não é Pelé

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Na edição do periódico da família Frias, neste domingo, um dos destaques de capa da edição paulistana dizia: Neymar chega aos 20 rico, mas sem jogar Copa e só com um quarto de gols de Pelé.


Interessante, a única notícia de verdade era que o atacante santista fazia aniversário. O resto não diz absolutamente nada: Neymar é rico (sério?), não jogou uma Copa do Mundo (ufa, minha memória ainda está boa) e, pasmem, não fez tantos gols quanto Pelé aos 20 anos… Ah, vá! Se eu fizesse um post sobre o nascimento do peixeiro com um título “Neymar, aquariano como este escriba, faz anos hoje”, teria mais informações do que o dito na chamada de capa da Folha.



Mas há que se analisar o porquê da comparação com Pelé. Para dizer que Neymar é menos que ele? Bom, se tomarmos como fundamento os mesmos critérios para falar de dois rivais (sic) do Rei em termos do cetro de melhor de todos os tempos, como ficariam Messi e Maradona em comparação a Pelé?
Continue lendo aqui

domingo, dezembro 18, 2011

Barcelona, hoje eu sonhei contigo e caí da cama

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Muito falei aqui sobre o “sonho” de vencer o Mundial em cima do time catalão, tido por muitos como um dos melhores da História. Mas hoje de manhã, meu perturbado inconsciente que me fazia acordar de tempos em tempos durante a madrugada, desenhou um 3 a 0 para os azuis-grenás. Tentei dormir de novo naquele momento, trapaceando a mente para alterar o resultado. Não consegui.

Falar o que?
Se foi assim pra mim, imaginem para os jogadores peixeiros... No último clássico contra o Real Madrid, os alvos da capital espanhola saíram com 1 a 0 a menos de um minuto, dentro de casa. Mas, ao tomar o empate, veio todo o peso da superioridade rival e o Barça venceu por 3 a 1. No caso do Alvinegro, o peso já vinha antes da partida. Jogadores sentiram o fardo de tentar parar o melhor time do mundo e se impor.

Muricy falou durante a semana que era preciso “encurtar” o campo do rival. Ou seja, compactar o time e não cair na armadilha de correr atrás da roda de bobinho catalã, o que é um teste para a paciência e para os nervos de qualquer um. O natural seria ele fazer isso com o time atuando atrás, saindo para o contra-ataque, ou adiantando a marcação e fazendo a linha do impedimento. A segunda opção, o time fez na segunda etapa, mas, na primeira, enquanto os atacantes marcavam na intermediária espanhola, o meio de campo ficava muito atrás, dando espaço para que se articulassem as jogadas na meia cancha. Deu no que deu, o que era uma prevista superioridade, virou massacre.

Ontem, na rádio Bandeirantes, Claudio Zaidan, quando perguntado sobre o que mudaria no Santos em relação à equipe que venceu o Kashiwa Reysol, opinou: tiraria Durval e colocaria Léo. Algo que não vi (e vi muito palpite) ninguém mais cogitar. Dada a surpresa do interlocutor, ele falou da fase técnica do zagueiro, que foi muito mal enfrentando os japoneses e já vinha numa toada ruim há algum tempo.

E ele tinha razão. Muito se falou que seria preciso que o Santos não errasse e aproveitasse as chances que surgissem. Borges não aproveitou, Neymar também não; Ganso, idem. E Durval, ah, Durval, errou, duas vezes, nos dois primeiros gols, e errou em inúmeras outras oportunidades durante a partida. Era, de longe, o mais perdido. Foi herói na Libertadores, merece a gratidão da torcida, mas não é possível esconder que hoje deu uma ajudazinha ao adversário. Que nem precisava de auxílio.

Mas a verdade, doída para o santista como uma queda da cama, é que venceu o melhor e, como diria o poeta, “foi um sonho medonho/Desses que, às vezes, a gente sonha/E baba na fronha e se urina toda e quer sufocar”. O Santos está de parabéns pelo que fez na Libertadores, e o Barcelona tem que ser mais que parabenizado pelo que fez no Mundial. E pelo que ainda fará.

E o Brasil com isso?

Sempre que alguém falava da chance do Santos derrotar o Barcelona, invariavelmente vinha a argumentação de que “é uma partida só”, não ida e volta. Pois era isso: contar com uma jornada infeliz do adversário, com um Neymar que resolvesse e um Rafael que segurasse tudo lá atrás.

Claro que essa análise não se dava apenas pelo fato do Barcelona ser superior ao Santos e a todos os outros esquadrões do mundo. Mas se baseava o próprio histórico recente dos Mundiais. Desde 2005, foram cinco títulos europeus contra dois sul-americanos. E, mesmo nas duas conquistas do continente, brasileiras, não houve domínio de jogo do lado de cá. São sempre os europeus em cima, e nós nos defendendo e apostando nos contragolpes.

O Barcelona de DNA holandês é ponto fora da curva em relação aos campeões europeus anteriores (e até a ele mesmo, de 2009), mas ele escancara uma realidade para nós e para os sul-americanos: nós já tivemos toque de bola, dribles, tabelas, encantamos a todos com ginga e gols, muitos gols. Mas hoje, predominam por aqui os sistemas defensivos, baseados no contra-ataque. O Santos de Muricy é em boa parte do tempo assim, a arte fica por conta do talento individual dos jogadores. O esquema às vezes os auxilia, às vezes os atrapalha. O Corinthians, em maior medida, e o Vasco, melhores equipes do país no segundo semestre, também se estruturam a partir da defesa. Marcação, roubada de bola e estocadas eventuais. Nossos vizinhos não fazem nada muito diferente, a exceção honrosa é a Universidad Católica. Pegamos o gosto pela defesa que antes atribuíamos aos europeus? 

Neymar X Messi

Claro que, dado o resultado da final, vão chover opiniões do tipo “tá vendo como o Messi é muito melhor que o Neymar?”. É melhor sim, mas devagar com o andor. Dizer coisas como escutei na transmissão, depois do atacante alvinegro ter desperdiçado diante de Valdés, que ele deveria “ter feito que nem o Messi e tocado por cima” é ignorar o contexto da partida. Diante das dificuldades, Neymar tinha que ser 100%, o jogador do Barça, não. Tanto que ainda chegou a desperdiçar chances de gol diante de Rafael e contou com falhas de zagueiros que Neymar não teve a felicidade de ter. Aliás, se Neymar jogasse no Barcelona e Messi no Santos, o resultado teria sido diferente?

Provavelmente não, mas o nome da partida certamente seria outro...


PS
E o Mazembe, Internacional?

sábado, dezembro 17, 2011

Final do Mundial de Clubes: o que eles dizem

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Motivação e vaidade


"Vimos pela televisão a despedida do Santos no aeroporto e vimos como é importante este título para eles, mas é importante para nós também. Queremos levar o escudo de campeão mundial na camisa por uma temporada. Na Inglaterra, não dão muita importância ao Mundial, os jornais pouco falam, mas na Espanha é como na América do Sul, os jornais falam muito. Ser campeão do mundo não é uma coisa que não se pode repetir muitas vezes."
Cesc Fábregas, meia do Barcelona.

“Eu quero estar em condição. Se não entrar, quero estar no banco e saber que ele (Muricy) pode contar comigo. Agora não é hora de vaidade. Agora é hora de estar com o grupo e preparado.”
Léo, lateral-esquerdo do Santos

Neymar X Messi 

"Messi é de outro planeta porque reúne características que poucos jogadores têm. Ele é altamente técnico com a bola nos pés. Tem um poder de fogo, de matar um jogo em uma jogada, que pouquíssimos atletas tiveram. Só os melhores do mundo. Ele faz mais gols que qualquer centroavante no Barcelona. O Eto'o, o Ibrahimovic e o Villa são exemplos. Ele tem um potencial enorme, uma técnica fina. O que faz dele de outro planeta é que ele é completo. Em 2004, sabíamos que era diferenciado, só não sabíamos até onde iria chegar. Ele deve ser o melhor do mundo pela terceira vez. Messi está no clube certo, no momento certo. E está aproveitando o máximo disso".
Sylvinho, ex-lateral-esquerdo, companheiro de Messi no Barcelona de 2004 a 2009

"O Santos tem um time tão bom quanto o Barcelona. Só que possui um gênio, um talento absurdo, fora de série que é o Neymar. O Neymar é como um ótimo restaurante, o cardápio é vasto. Você nunca sabe a jogada que ele vai fazer e melhor, o garoto nunca repete o lance. Além dele, o Ganso sabe muito com a bola nos pés, o Borges é um artilheiro nato e o Muricy é um dos melhores treinadores do mundo. Será um grande jogo, repleto de chances, e acredito na vitória do Peixe por 2 a 1."
Lalá, ex-goleiro do Santos

Neymar X Puyol

"Midiático ou não, Neymar é um grande jogdor. Ele e Messi são jogadores que fazem a diferença, são muito bons. Jogadores diretos, que no um contra um podem sair pela esquerda ou pela direita. Sabem esconder muito bem a bola, então teremos que estar muito atentos e concentrados."
Puyol, zagueiro do Barcelona

"É um cara [Puyol] que sempre acompanhei pelo videogame e na TV. Enfrentá-lo é uma honra muito grande. Parece ser uma pessoa fantástica, excelente capitão. Tenho que dar um pouquinho de trabalho para ele, só um pouquinho (risos). Se ele quiser trocar camisa comigo, será uma honra."
Neymar, atacante do Santos 

"Não vamos mudar"

"Jogamos de um jeito há quatro anos e não vamos mudar. Vamos atacar, natural que o adversário tenha contra-ataques, tomara que o Santos tenha só dois como o Al Sadd, mas sei que não será assim."
Pep Guardiola, técnico do Barcelona

“É obrigação nossa de saber de todos os times, é normal, a gente estuda os adversários. As duas equipes são bem definidas no jeito de jogar, o Barcelona no toque de bola e nós na velocidade. É a nossa característica e não vamos mudar.”
Muricy Ramalho, técnico do Santos

quarta-feira, outubro 12, 2011

Venezuela 1 X 0 Argentina - o resultado que interessa da terça-feira

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Imprensa venezuelana "homenageia" o melhor do mundo
Em 2008, enquanto muitos se mostravam incomodados pelo Brasil ter perdido pela primeira vez na história para a Venezuela, o Futepoca já cantava a bola de que a Vinotinto não era mais o saco de pancadas que nos habituamos a ver. Claro que isso não tem nada a ver com a cantilena de que “não existe mais bobo no futebol”, já que existem sim, é só ver partidas como Escócia e Liechtenstein ou olhar ver alguns dos adversários da seleção brasileira.
 
Nas últimas eliminatórias, os venezuelanos ficaram a apenas dois pontos da hoje louvada seleção uruguaia e, na última Copa América conseguiram sua melhor classificação na competição, um quarto lugar. Sem o Brasil na contenda, a Vinotinto sabe que as atuais eliminatórias são a chance de ouro para conseguir algo inédito: a classificação para uma Copa do Mundo.

A derrota para o Equador na primeira rodada, na altitude de Quito, não abalou a confiança do time de César Farías que ontem fez história. Após 18 partidas disputadas e 18 vitórias portenhas, os venezuelanos bateram os argentinos por 1 a 0, gol de Amorebieta que, além de marcar o tento da vitória, ainda teve diante de si o trabalho de marcar Messi quando este avançava no seu setor.

Vitória da Vinotinto trouxe Chávez de volta ao Twitter depois de 5 dias de ausência
Logo na segunda rodada, as eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014 já não contam com nenhum time com 100% de aproveitamento. Uma amostra de que a disputa das vagas deve ser acirrada. No momento, fora a Bolívia, todas as outras seleções parecem ter condições de vir ao Brasil daqui a três anos. Espero poder ver a Venezuela aqui. E a Argentina também.
  

quinta-feira, julho 07, 2011

Argentina invicta na Copa América

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Foi num dia 5 de setembro de 1993 que ocorreu uma das partidas mais incríveis entre seleções da América do Sul. Em pleno Monumental de Nuñez (esse adjetivo “pleno” é muito bem quisto no jornalismo esportivo) a Colômbia aplicou uma goleada por 5 a 0 na seleção argentina e, se não fosse o Peru empatar com o Paraguai (que sina salvar os portenhos), os argentinos não teriam disputado sequer a repescagem das eliminatórias para a Copa de 1994. Depois disso, Maradona voltou a ser convocado, foi pego por doping nos EUA e o resto da história todo mundo sabe.

Mas na noite desta quarta-feira os colombianos não repetiram o feito da equipe de Valderrama, Asprilla, Valencia, Rincón e companhia. Hoje, aliás, é muito fácil ridicularizar o palpite de Pelé sobre a seleção naquela época, tida como favorita pelo Rei, mas não era só ele que apostava nos vizinhos. Contudo, hoje, poucos mesmo apostavam neles. Mas a Colômbia conseguiu não só barrar o ataque argentino, como já havia feito a Bolívia, mas esteve durante todo o tempo mais próxima do gol.

O ótimo Falcão Garcia desperdiçou, Moreno perdeu um tento sem goleiro e o palmeirense pôde matar saudades – ou não – de Armero com seus avanços pela esquerda. Como na estreia, “La Pulga” Messi não brilhou, mas, embora os holofotes estejam sempre sobre ele por motivos óbvios, outros atletas não renderam grandes coisas. Tevez, queridão da torcida corintiana, nem mostrou sua garra habitual, tampouco sua habilidade, repetindo o pífio desempenho da primeira partida. A defesa se mostrou afeita demais ao alto risco e só não foi vazada porque o Sobrenatural de Almeida quis que a Argentina levasse seu drama até a última rodada da fase de grupos, contra a improvável Costa Rica.


Não sou anti-hermanos (tem hífen?) e gostaria de ver um futebol mais bonito da Argentina (do Brasil também). Mas, pelo início da Copa América, com oito gols em sete jogos, é possível inferir que os sul-americanos aprenderam a defender. E desaprenderam a atacar, o que nivelou as seleções por baixo. Ainda que os comandados de Mano Menezes tenha feito uma partida decepcionante contra a Venezuela, o time da casa, que tem o melhor jogador do mundo, deveria ter apresentado alguma coisa melhor. Não foi o caso.

Os argentinos, com dois pontos em duas pelejas, não dependem de si para se classificar em primeiro no grupo à segunda fase, mas podem obter a passagem até com um terceiro lugar. Isso importa menos que o futebol jogado e os torcedores presentes em Santa Fé já pediram a volta de Maradona no comando da seleção. De fato, o cenário é dramático.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Messi resolve

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O Brasil x Argentina desta quarta-feira foi um jogo legal de ver. O time de amarelo começou bem, marcando a saída de bola e encurralou os Hermanos a maior parte do primeiro tempo. Rolaram algumas chances de gol, a melhor delas na bomba de Daniel Alves no travessão. O passe foi de Ronaldinho Gaúcho que jogou centralizado, como meia de ligação, e foi bem. Os argentinos levavam perigo no contra-ataque, especialmente quando a bola caia com Lionel Messi.

No segundo tempo, a Argentina adiantou um pouco a marcação e conseguiu sair mais. A partir daí, a formação com três volantes – mesmo que todos eles saibam jogar com a bola no pé – se mostrou insuficiente para encontrar opções e o meio-campo recuou demais.

Na verdade, mesmo no primeiro tempo o time sentiu falta de penetração na área. Talvez fosse a ausência de um centroavante, talvez a noite pouco inspirada de Robinho. Neymar foi bem no que deu, mas pegou a bola isolado na frente muitas vezes e brigar com zagueiros não é a dele.

O jogo caminhava para um 0 a 0 quando o recém entrado Douglas perdeu a bola no meio campo e ela sobrou para Messi – o lance rendeu uma merecida ofensa do técnico, que pode ser ouvido logo no comecinho do vídeo abaixo. Ele tabelou com um companheiro, passou pela defesa e meteu no cantinho de Victor. O maior craque presente em campo resolveu.

O jogo serviu para três coisas para Mano Menezes. Primeiro e menos importante, ver como os jogadores encaram um jogo contra um rival tradicional. Sem problemas aqui, creio. A segunda era testar Gaúcho e Douglas na função de Paulo Henrique Ganso. O ex-gremista foi bem, o atual nem tanto.

Por fim, testar essa nova formação, com o losango no meio e sem centroavante fixo. Aqui, não rolou muito bem, pelos motivos expostos acima. A mudança deu a entender que Mano não achou ainda opção para Alexandre Pato no ataque. André, pelo jeito, não goza ainda da confiança plena do comandante. Será que não poderia ser Nilmar?

Elucubrações de bar

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Quem nasceu para Ronaldinho Gaúcho não chega a Lionel Messi.

terça-feira, junho 22, 2010

Maradona reencontra os gregos 16 anos depois

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Na Copa dos Estados Unidos, em 1994, Maradona surpreendeu o mundo ao ressurgir do pó (literalmente) para o futebol profissional, visivelmente mais magro e ágil. Marcou um golaço contra a Grécia (vídeo abaixo), adversário que volta a enfrentar agora, na África do Sul, dessa vez como técnico de sua querida Argentina. Aquele foi seu último gol em uma Copa do Mundo, dias antes de enfrentar a Nigéria e, depois disso, ser flagrado no exame antidoping pelo uso da substância efedrina e excluído do mundial. Uma despedida melancólica de um gênio da bola que encantou a todos na Copa do México, sendo campeão, em 1986. Agora, Maradona aposta suas fichas em Messi: "Me encantaria que Leo se inspire naquele gol. Sobretudo pela jogada, como fomos trabalhando a bola desde a defesa, como o Redondo me passa e como eu acerto o ângulo. Tomara que Leo possa fazer um gol parecido, até mais lindo". Rivalidades à parte, todos queremos que Messi brilhe. E que mantenha o nariz distante das encrencas em que Maradona se enfiou.

sábado, junho 12, 2010

Coreia do Sul e Argentina vencem

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Saíram as primeiras vitórias da Copa. Coreia do Sul bateu a Grécia e a Argentina venceu a Nigéria.


Se os argentinos desperdiçarem a mesma quantidade de gols contra a Coreia do Sul e facilitarem tanto a vida dos atacantes adversários, podem até perder.

Foi a melhor partida de Lionel Messi pela seleção. Mas tem que pôr o pé na forma. Pra secar a seleção de Maradona, tomara que ele não faça isso pelo menos por mais um jogo.

terça-feira, maio 11, 2010

Os sete da espera e Messi estranhando Dunga

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E a CBF lançou o "mercado de reserva" com os sete nomes que ficam na espera pro caso de alguma contusão. São eles:

Paulo Henrique Ganso (Santos)
Ronaldinho Gaúcho (Milan)
Alex (Chelsea)
Marcelo (Real Madrid)
Sandro (Internacional)
Carlos Eduardo (Hoffenheim)
Diego Tardelli (Atlético-MG)

Dunga usou a "falta de experiência" para justificar não ter convocado Ganso e Neymar. E o meia do Santos aparece na lista de espera. Coerência?

*****

Ao que parece, o estranhamento em relação à convocação do técnico Dunga não se limitaram ao Brasil. De acordo com reportagem do G1, ao ver imagens de Neymar e Paulo Henrique Ganso, o argentino Lionel Messi logo disse: “conheço os dois”. Quando soube que ambos não tinham sido convocados pelo patriota Dunga, declarou: "Já disseram quem vai? Eles não estão na lista? Bom, são coisas do Dunga... Acho que os dois se sairiam bem ao lado do Robinho no Brasil'.

Veículos de imprensa gringos também deram seus pitacos, cada um de acordo com suas expectativas. O português A Bola, por exemplo, destacou que não houve surpresas, exceção feita a Grafite, realçando as ausências de Adriano, Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Ganso e... Hulk. Já o vizinho portenho Olé ressaltou também ausências como as de Gaúcho, Ronaldo (?) e Adriano, observando que, apesar de a seleção levar só quatro atacantes, tem três meias ofensivos: Kaká, Elano e Julio Baptista.

O espanhol Marca também ficou surpreso com Grafite em lugar de Adriano e mencionou a falta do ex-ídolo catalão Ronaldinho. Também lembrou a ausência do meio-campista Diego (??) e dos goleiros que jogam na Espanha Diego Alves (???) e Renan (????). O As foi outro que sentiu falta de Gaúcho e das jovens promessas peixeiras Paulo Henrique e Neymar. Também recordou que, da lista de quem foi para a Copa das Confederações, só foram excluídos Alexandre Pato, o zagueiro Alex e os laterais Kléber e André Santos. Da Copa da Alemanha, remanesceram Julio César, Luisão, Lúcio, Juan, Gilberto, Gilberto Silva, Kaká e Robinho. Dentro da análise espanhola, também há a menção que, dos convocados, há oito oito jogadores que estão na Itália, quatro na Espanha e três no Brasil.

Nem lá fora entendem o Dunga. Se bem que alguns mostram que entendem pouco da realidade daqui também...

quarta-feira, abril 28, 2010

Barcelona está fora da Copa dos Campeões

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O Barcelona foi eliminado da Copa dos Campeões da Europa. O time venceu por apenas 1 a 0 sobre a Internazionale de Milão na partida de volta. Na ida, os italianos aproveitaram o apoio da torcida e venceram por 3 a 1.

O time da casa teve um gol anulado aos 40 do segundo tempo, com uma falta marcada em que a bola bateu na barriga do jogador da representação espanhola. Mas Thiago Mota, volante revelado no Juventus da Mooca, havia sido expulso ainda no primeiro tempo.

No primeiro jogo do feriado futebolístico desta quarta, deu Júlio César sobre Messi.

O melhor time da Europa não tem mais chances de vencer o principal título do Velho Continente.

Por um lado, é triste, porque ressuscita toda a ala retrógrada e reacionária dos fãs do esporte bretão que prefere a retranca a todo custo. Preferir ganhar, tudo bem. Mas optar pela retranca é dureza

Por outro lado, considerando-se que o time que apresenta o melhor futebol da América do Sul, o Santos, não está na Libertadores, pode ser melhor assim. Quem sabe marcam um amistoso entre as equipes?

quarta-feira, maio 27, 2009

Barcelona campeão da Europa

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A blitz inglesa do começo do jogo não foi suficiente. Apesar de dominar amplamente e pressionar o Barcelona pode 10 minutos, nos quais deu cinco chutes a gol - três deles bastante perigosos - e não levou nenhum, o Manchester não marcou. Aos 10, exatos, no primeiro ataque, Eto'o recebeu um passe precioso, cortou Vidic e venceu Van der Sar. A partir de então o poderoso Manchester fraquejou e o Barcelona dominou a final da Champions League.

Numa final de Champions League, no entanto, domínio e fraqueza não são absolutos. O Manchester teve chances importantes. Mas não tantas quanto o Barcelona. E quem marcou de novo, já no segundo tempo, foi o Barça, com Messi, num cabeceio perfeito, sem chances para Van der Sar. É até engraçado ver um baixinho daqueles - 1,69 de altura - vencer a zaga e cabecear com tanto estilo. Não que Messi lembre Romário, mas naquele momento a relação foi imediata.

Se (ah, o se...) o Manchester tivesse marcado um golzinho ao menos, talvez o jogo tivesse sido mais emocionante - como a super final de 2005, 3 para o Milan no primeiro tempo, três para o Liverpool no segundo. Infelizmente não foi assim. O Barcelona tocou a bola e não deu sopa para o azar.

Em campo, os dois melhores jogadores do mundo no ano passado - e desse ano também, provavelmente - não foram grandes destaques. Cristiano Ronaldo começou detonando, mas depois apareceu mais pela briguinha pessoal com Puyol. Messi fez um gol, é verdade, mas o melhor em campo, de acordo com a Uefa, foi Xavi. E ainda teve o Iniesta, eficientíssimo. Mas não serei tão injusta com o argentino. O artilheiro do campeonato (9 gols) tentou muitas jogadas, mas foi sempre parado com falta, aí ficou difícil.

O único brasileiro a entrar em campo pelo Barcelona, o lateral Sylvinho, se destacou pela eficiência em passes para trás. Tá, ele fez um cruzamento perigoso também. Anderson, titular do Manchester, foi substituído no intervalo por Tevez. Justo, para um time que precisava marcar.

Soberano

A conquista do Barcelona coroou um ano que não foi pouca coisa para o clube. O time se tornou o primeiro a conquistar o Campeonato Espanhol, a Copa do Rei e a Champions League. Só na Champions foram 32 gols, quase 2,5 gols por jogo. Joan Laporta, o presidente do Barça, declarou que essa foi a melhor temporada da história do clube. O cara está claramente puxando a sardinha pra sua brasa, mas... dá pra discordar?

Abençoado

O destaque negativo da decisão foi o show de breguice que precedeu a partida. Um carnaval totalmente sem sentido, com uma música ruim de doer. O no final ainda apareceram uns bonecos de posto de gasolina gigantes. Péssimo.

Mas o melhor mesmo aconteceu pela manhã: o árbitro da partida, o suíço Massimo Busacca, com medo de cometer os mesmos erros que seu colega norueguês Tom Henning Ovrebo conseguiu colecionar na semifinal entre Barcelona e Chelsea, teve um encontro com o papa - ele mesmo, nosso festejado Bento XVI - em busca de uma bênção e de inspiração. Juro, taí a foto que não me deixa mentir. E parece que fez efeito. O árbitro e seus auxiliares tiveram uma atuação muito boa.