Destaques

sábado, junho 02, 2007

Perdendo para as subs

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É minha vez de reclamar de convocação de jogadores. E nem é para a seleção principal. Chamaram o William e o Eduardo Ratinho para disputar o mundial sub-20, no Canadá. Com isso, o Corinthians pode ficar até nove partidas sem o seu principal jogador no momento.

Além disso, a Sub-17 vai tirar o garoto Lulinha, que poderia ajudar a cobrir a falta de William, fora por um mês para disputar o Pan. Logo agora que o time teve um bom começo e precisa aproveitar a boa maré para ganhar uns pontinhos e deixar a situação tranqüila por mais tempo.

O mesmo sentimento deve ter o torcedor do Inter, já em situação complicada, que vai ficar sem Alexandre Pato. E o do Grêmio, sem Lucas. E o do Atlético Mineiro, sem Tchô.

O William ainda me diz (no Uol Esporte), com todo direito do mundo, que espera que a convocação o ajude a conseguir uma chance na Europa "quando voltar ao Corinthians". O pior é que pode ajudar mesmo.

sexta-feira, junho 01, 2007

Imortalidade e imortalidade risível

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"O [presidente venezuelano, Hugo] Chávez tem que cuidar da Venezuela, eu tenho que cuidar do Brasil, o [presidente dos EUA, George] Bush tem que cuidar dos Estados Unidos e assim por diante."
A cada semana que passa, mais clara fica a diferença entre Lula e Chávez. O presidente brasileiro, um líder que tem noção do que é liderança, das responsabilidades que isso implica, da grandeza que exige. O venezuelano, um chefe de estado que até merece respeito, mas, como líder, um fanfarrão que pode estar cavando a própria sepultura sem saber, de tanta fanfarronice.
Isso me lembra A Imortalidade, de Milan Kundera: uns nascem para a imortalidade, outros para a imortalidade risível.
(a matéria da Agência Brasil que contém as aspas acima estão aqui).

HIC! Frio dobra consumo de birita

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Balconistas de bares em Campinas afirmam que a venda de pinga dobra nessa época do ano. No entanto, médico desaconselha a prática.

A notícia, curiosa por si só, saiu na edição de hoje do jornal Notícias Já, diário campineiro que encontrei por acaso num abanca do centro de São Paulo. O título do post é a chamada de capa, com “hic” e tudo.

A matéria tem como fonte um balconista que “garante que das 8h em diante vende pinga e conhaque sem parar”, e dois manguaças, um que diz que “toma pra aquecer” e outro que bebe “sempre fora do horário de trabalho”. Num box, um cardiologista lembra que café, chocolate quente e blusa de frio “esquentam do mesmo jeito e não fazem mal à saúde”.

O jornal resgata, como a chamada de capa já demonstra, elementos do saudoso Notícias Populares. A manchete principal é quase indecifrável: “Ônibus vai brecar folgado com leitor de dedo pra vovô”. Acima dela, outra tradição do NP, uma foto do ensaio da ex-Big Brother Siri para a Playboy. Mas os puritanos podem se acalmar: ela ainda usa umas duas ou três peças de roupa.

O mesmo vale para a moça ao lado da previsão do tempo, de biquíni, uma touca de lã e um cachecol. Outra chamada de capa para ressaltar a elegância e a concisão do periódico campineiro: “PODE?! Clodovil dá piti e é detido”.

Santos e Nostradamus

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Do portal Santista Roxo. Até que ponto chega a criatividade...

Primeiro o chopp. Depois o asilo político

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Dia 8, sexta-feira, estréia o documentário Caparaó, vencedor do É tudo verdade de 2006. Um dos personagens centrais da guerrilha que sem acontecer nos bastou, é Araken Vaz Galvão, um sargento expulso da corporação em 1964, depois do golpe militar.

Aos 71 anos, em entrevista no site da revista Fórum, concedida a Brunna Rosa, o Araken conta que havia sido preso por uma operação da Polícia Militar de Minas Gerais que desmantelou o que restava da já abortada operação de luta armada. Na prisão, a fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, no Rio de Janeiro, o cabra ficou doente, e passou a ser levado para a Policlínica do Rio. Num desses traslados, pediu para fazer uma parada para ir ao toalete. Pararam a viatura num boteco.

O banheiro ficava nos fundos, do lado de uma porta que conduzia à rua de trás. Ele fez o que precisava, olhou para os lados, e se picou, de táxi, para o Largo do Machado (foto), na Zona Sul da capital do estado. O destino era a rua Artur Bernardes, onde ficava a embaixada do Uruguai, a três quadras dali. A opção pelo Largo tinha outro objetivo.

Araken sentou-se num boteco e tomou um chopp, depois de três "looooongos anos" encarceirado.

Alguém aí faria diferente?

Pão que passarinho não come

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Nosso companheiro Anselmo, vez por outra, costuma se referir à cerveja nossa de cada dia como "pão líquido". De fato, fuçando pela internet, fiquei sabendo que, em sumério, a palavra cerveja significa exatamente isso, pois os ingredientes para preparo da bebida e do alimento são praticamente os mesmos. Agora, um bar do bairro paulistano Pinheiros resolveu produzir literalmente o tal "pão líquido". O chef australiano Greigor Caisley se inspirou na cerveja Drake´s Golden Ale e criou um pão com o bagaço da cevada e do malte utilizado na bebida. Começo a encarar seriamente a hipótese de adotar essa dieta exclusiva quando chegar na velhice - na perspectiva mais do que otimista de que meu fígado permita que eu chegue até lá...

Recopa para quem precisa

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Ontem o Internacional perdeu por 2x1 no primeiro jogo da Recopa. Agora encara o Pachuca em casa, na semana que vem, precisando de uma vitória de 1x0 para levantar a taça.

Sou daqueles que acredita que a Recopa não tem importância alguma - ao menos quando se quer tirar sarro dos rivais que a perdem, como os não-tricolores paulistas fizeram no ano passado e os tricolores gaúchos anseiam por fazer esse ano.

A tentação - e a análise mais fácil - é dizer que o título serviria para o Inter dar um bico em sua má-fase, para dizer porque é o atual campeão do mundo, para Fernandão mostrar que ainda sabe jogar bola, para Alexandre Pato dizer que não é uma eterna promessa...

Mas eu sigo outra linha. Por seu caráter simples e amistoso, a Recopa não pode servir de parâmetro para nada. Nem nas derrotas nem nas vitórias. Caso o Internacional vença, não pode fechar os olhos para a péssima fase que tem vivido em toda a temporada; e caso perca, não deve tratar esses dois jogos como referência e pretexto para eventuais demissões e/ou dispensas.

Caso essas sejam feitas, devem levar em conta toda a temporada, e não esse mero caça-níqueis.

quinta-feira, maio 31, 2007

Para Maílson, Lula elege sucessor

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O Conversa Afiada esteve no seminário “Perspectivas da Economia Brasileira – Cenários para o Governo Lula”, organizado pela Consultoria Tendências, nesta quinta-feira, em São Paulo. Conta o site que o ex-ministro Maílson da Nóbrega – aquele que, ao deixar o Ministério da Fazenda, em 1990 deixou o país com uma inflaçãozinha de 2.751% segundo a nem sempre confiável Wikipédia –, analista político e um dos fundadores da consultoria, vaticinou: Lula tem 70% de chances de eleger seu sucessor. Para que isso ocorra, Lula dependeria de três fatores: manter o modelo econômico; que não aconteça um “apagão” de energia; e que seu candidato não seja do PT.

Farei agora uma confissão: trabalhei na referida consultoria, como revisor de textos, meu primeiro emprego mais próximo da área jornalística. Em minha defesa, digo que precisava pagar a passagem e os xerox da faculdade. Isto colocado, lembro de uma análise de Mailson, em 2002, seobre uma notícia que dizia que Lula poderia não concorrer nas eleições daquele ano. O economista concluía o texto dizendo ter duas certezas sobre 2002: que Lula disputaria as eleições e que seria novamente derrotado. Taxa de acerto de 50%.

Com essas informações, arrisco algumas interpretações sobre a previsão do dr. Maílson:

  • Lula não vai eleger o sucessor

  • Lula elege o sucessor e ele é do PT

  • O modelo econômico vai mudar em breve e será responsável pela eleição do sucessor de Lula

  • Teremos um apagão na área de energia e Lula ainda assim elege um sucessor de outro partido

Alguém arrisca outros palpites?

PS.: Ainda segundo o Conversa Afiada, o ex-ministro está muito confiante no páis, confiança que pode ser demonstrada pela anedota que segue: “Encontram-se no bar do Hotel Four Seasons, em Nova York, quatro empresários: três argentinos e um brasileiro. Depois da primeira rodada de champagne, diz um argentino: ‘Fiquei rico, mas tão rico, que decidi comprar a General Motors’. Outra rodada de champagne e diz outro empresário argentino. ‘Fiquei milionário. Mas, tão milionário, que decidi comprar o Citibank’. Terceira rodada de champagne, e diz o terceiro argentino: ‘Eu me tornei um magnata. Por isso, vou comprar a Microsoft’. Quarta rodada de champagne, e diz o brasileiro: ‘Pois, eu não vendo !’ ”

Pergunto: Seria a alegria de Maílson motivo suficiente para ir para a oposição?

Serra cede a pressão de estudantes ou Aperta que ele confessa

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Curiosa essa história do Serra com as universidades. Aqui na frente de casa, no Butantã, vi a passeata que estudantes, funcionários e professores de diversas universidades (vi faixas da USP, Unicamp e Unesp) fizeram até o Palácio dos Bandeirantes.

No mesmo dia, Serra, anunciou uma modificação no texto dos decretos para, segundo ele, deixlos mais claros e eliminar a interpretação, incorreta, de que eles ameaçariam a autonomia universitária. Eu, particularmente, não li os decretos, e não tenho como avaliar as intenções do excelentíssimo governador (frisando que, em geral, discordo dele). Mas achei interessantes as abordagens da imprensa a respeito.

No Uol Educação, eu vi e mostrei para um amigo um texto cujo título era algo como “Após negociar com reitores, Serra 'edita' decreto”. Dessa forma, não seria um recuo de Serra, uma derrota imposta pelas manifestações de estudantes e funcionários, mas uma “edição” no sentido jornalístico de modificação sem alteração de sentido. Deixa claro também que se trata de um acordo com os reitores das universidades, com a intelligentsia, coisa de homens de bem. Não fruto da baderna feita por um bando de “depredadores de prédios públicos”, como denominou a revista Veja, citada pelo Centro de Mídia Independente.

Agora, o Uol Educação tem esse texto no ar, menos desequilibrado, com horário semelhante ao que eu tinha visto antes. O sempre citado Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, deu o seguinte título à matéria sobre o recuo de Serra: Estudantes ganham e Serra volta atrás. Eu fico com este.


PS: A matéria da Veja merece uma olhadela. Cito o abre, novamente tirado do CMI, e deixo os comentários para os leitores:


No caminho certo
O governador Serra enfrenta o atraso que ainda reina na USP

Camila Pereira

O obscurantismo abomina o conhecimento. A queima de livros durante a Inquisição, a depredação, no ano passado, de um centro de pesquisas da companhia Aracruz por uma horda de 2 000 militantes teleguiada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Os exemplos atravessam eras e continentes. O obscurantismo pode tornar-se pior quando combinado com a praga do corporativismo. Foi o que ocorreu no último dia 3 na Universidade de São Paulo, a maior instituição de ensino superior e pesquisa do país. Um bando de 300 alunos invadiu o prédio da reitoria, depredou suas dependências e ocupou o gabinete da reitora Suely Vilela. Os manifestantes passaram a usar internet e telefone livremente para divulgar seu protesto, que, na última sexta-feira, já durava uma semana. Qual é a razão para tanto vandalismo? Entre reivindicações oportunistas, como a melhor conservação dos prédios da universidade, os depredadores de prédios públicos querem impedir que o governador José Serra exija mais transparência dos gastos das três universidades estaduais - além da USP, a Unesp e a Unicamp.

E ninguém fala do Flu e Figueira...

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Ainda bem que os blogueiros futepoquenses não são igual à grande mídia paulistana, que só fala do próprio umbigo, né santistas?

Mas vamos lá, vi pedaços do jogo e apenas os gols, então vou fugir dos comentários sobre o jogo e ficar com a constatação do resultado da primeira partida das finais da Copa do Brasil.

Com esse 1 a 1, o próximo jogo, decisivo, será duro de assistir. É que o Renato, técnico tricolor, mesmo precisando marcar gols, deve fazer igual à partida contra o Bahia. Se segura e tenta um contra-ataque qualquer dentro dos 90 minutos.

O Mário Sérgio, que não é muito chegado em atacar, deve armar outra retrancona porque o 0 a 0 o favorece.

Engraçado como dois grandes atacantes se tornaram técnicos retranqueiros (mas alguém já escreveu isso)...

Tudo pode ser diferente, claro, mas a expectativa não é das melhores para quem for assistir à partida.

Independentemente disso, que tá com cara que o Flu vai repetir o vexame na Copa do Brasil contra o Paulista, isso tá.

Grêmio faz tenente tirar mais uma licença médica

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Crônica impagável de Amanda Xamuska, do blog etílico Amanda na Mesa F.C.:

Como todos nós sabemos o coração do Tenente num anda muito bom, mas a situação piorou com a participação do Santos nas últimas fases da Libertadores. Para não repetir o jogo inteiro como fiz no post sobre o jogo contra dos mexicanos irei apenas reproduzir os dois gols gremistas:

1º) Diego Souza gira em cima de Ávalos e cai dentro da grande área. Pênalti duvidoso para os anfitriões.

- Vai toma no cu, seu filho da puta! Tinha que ser um merda de um argentino esse juiz. Passaram a mão de novo no Santos. Num dá para acreditar... maldito! Vai se fudê!

Tcheco bate bem, no canto direito, e abre o marcador. Gooool!- Tá vendo! Vai toma no cu! No cu, vocês estão me ouvindo.O coração do Tenente começa a dar sinais de que vai ter que ser substituído antes dos 90 min.

2º) Carlos Eduardo rouba bola de Adaílton, avança sem marcação e toca rasteiro na saída de Fábio Costa para fazer o segundo.

- Aline! Pega meu remédio, eu tô sem ar! Filho da puta! Tava fazendo o que ai atrás brincando com a bola? O que? O que? Num aguento mais corinthiano no meu time, filho da puta!

Risos ecoam da cozinha.

- E vocês ai parem de rir da minha cara, sou palhaço agora??? Aline! Cadê meu remédio, porra! Corinthiano é tudo desgraçado mesmo, pelo menos aqui em casa num tem São Paulino, num me faltava mais nada.

Após o término do jogo o braço do Tenente começou a doer e fomos obrigados a parar no pronto-socorro. Mais uma vez ele continua vivo, nada grave! Porém, mais uma vez ele está de licença médica por tempo indeterminada por causa de um jogo do Santos.

quarta-feira, maio 30, 2007

Façam suas apostas!

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Me parece que neste primeiro jogo da semifinal brasileira da Libertadores o Santos não teve pegada, demorou um pouco pra se dar conta de que tinha o Grêmio pela frente. Grêmio que joga um futebol mais pra Uruguai do que pra Argentina. Um futebol feio, mas valoroso. Com o perdão dos companheiros são-paulinos do Futepoca, um futebol viril, mas menos violento do que o do São Paulo do primeiro semestre.

Apesar do dito acima, o Santos começou muito bem, tocando a bola com muita categoria, de pé em pé sem parar, e ameaçando muito, com o jogo de certa maneira na mão, mas tomou dois gols bobos em dois minutos. Desconsiderando o primeiro, o segundo gol foi o tipo lamentável de se tomar numa semifinal de Libertadores. Lembrou o gol que o Pereira entregou na Vila Belmiro ao Once Caldas em 2004.

Tem que se registrar que o Santos fez pouquíssimas faltas (só umas três no primeiro tempo, mais ou menos, pelo que lembro -- corrijam, se for o caso). Apesar disso (ironia!), infelizmente o Grêmio fez o primeiro gol num pênalti... que eu não daria: o Diego (se não me engano) agarrou o calção do Ávalos, foi literalmente tombando sobre o zagueiro, que ingenuamente o agarrou, e caíram juntos. O juiz deu o pênalti, mas eu não diria que roubou, porque na posição em que estava deve mesmo ter visto a falta. O Antonio Carlos não teria feito esse pênalti.

O Luxemburgo se precipitou ao colocar o Pedrinho. Cléber Santana, surpresa, deixou a desejar e Moraes demonstrou que merece um lugar no segundo jogo. Vanderlei deve ter se arrependido de jogar com dois zagueiros. Se fosse esse o esquema, teria de ter jogado com um jogador menos pesado do que o Ávalos, o Marcelo. O rápido Carlos Eduardo junto com o lateral esquerdo Lúcio (quem diria!) quase eliminam o Santos.

Mas ainda não eliminaram. Se na volta o Santos fizer 1 a 0 mais ou menos logo, ou ainda no primeiro tempo, a história pode se repetir. Vai ser difícil. Vai vingar o time da virada na Vila ou a raça gaúcha vai prevalecer? Façam suas apostas!

De trajetórias e títulos

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99: Palmeiras bateu grandes times
Escrevo este inspirado pela justificadíssima bronca do Anselmo. Outro dia, um amigo e eu discutíamos sobre isso: não adianta reclamar de tabela e de regulamento. Campeão de Libertadores tem que ganhar de bichos-papões. Também por isso, o duelo de hoje no Olímpico (e da quarta que vem na Vila) tem mais sabor. É Grêmio x Santos! Se um deles for campeão, poderá se orgulhar de ter batido um bicho-papão pra torcedor nenhum botar defeito.

Tive a curiosidade de pesquisar o percurso dos últimos três brasileiros que foram campeões do torneio continental, Palmeiras (1999), São Paulo (2005) e Inter (2006).
A conclusão fica com leitores e companheiros sobre qual desses campeões precisou de mais gás.
Para mim, a trajetória do Palmeiras de Felipão foi a mais difícil e heróica, já que pegou na seqüência o ótimo Vasco de 1999, o melhor ainda Corinthians daquele ano, o River Plate e o Deportivo Cáli (este serviu para amenizar um pouco as dificuldades).
Mas as campanhas, a partir das oitavas-de-final, foram as seguintes:

Palmeiras campeão de 1999

Oitavas
Palmeiras 1 X 1 Vasco
Vasco 2 X 4 Palmeiras

Quartas
Palmeiras 2 X 0 Corinthians
Corinthians 2 X 0 Palmeiras *
*Palmeiras 4 a 2 nos pênaltis

semifinais
River Plate (ARG) 1 X 0 Palmeiras
Palmeiras 3 X 0 River Plate

Final
Deportivo Cáli 1 x 0 Palmeiras
Palmeiras 2 x 1 Deportivo Cáli*
*Palmeiras 4 x 3 nos pênaltis

São Paulo campeão de 2005

Oitavas
Palmeiras 0 x 1 São Paulo
São Paulo 2 x 0 Palmeiras

Quartas
São Paulo 4 x 0 Tigres (MEX)
Tigres 2 x 1 São Paulo

Semi
São Paulo 2 x 0 River Plate (ARG)
River Plate 2 x 3 São Paulo

Final
Atlético-PR 1 x 1 São Paulo
São Paulo 4 x 0 Atlético-PR

Internacional campeão de 2006

Oitavas
Nacional (URU) 1 x 2 Inter
Inter 0 x 0 Nacional

Quartas
LDU (EQU) 2 x 1 Internacional
Internacional 2 x 0 LDU

Semi
Libertad (PAR) 0 x 0 Internacional
Internacional 2 x 0 Libertad

Final
São Paulo 1 x 2 Internacional
Internacional 2 x 2 São Paulo

O roto falando do esfarrapado

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Parece ciuminho. E é. O ex-Ferrari Eddie Irvine, aquele-que-
poderia-ter-tirado-o-time-da-fila-com-seu-companheiro-
Schumacher-fora-de-combate-mas-não-teve-competência, atacou o atual piloto da equipe. Kimi Raikonnen. O irlandês (sim, o segundo país que mais bebe no mundo, só perdendo pra quase fantasma Luxemburgo) criticou os hábitos etílicos do... hã... "colega".

"Não sei o que está rolando, mas ele precisa começar a fazer o que precisa ou parar de beber, pois se ele não está vencendo, não poderia estar bebendo", cutucou o mangua... quer dizer, festeiro ex-piloto, que se tornou famoso por ter tomado um sopapo do angelical Ayrton Senna. Procurado pela reportagem do Futepoca, o finlandês Kimi Raikonnen não foi achado, nem mesmo no bar do Vavá.

Mas se o cara não tá ganhando, não é um bom motivo pra beber? já pensou aguentar o frio da Finlândia sem um mézis? Seja mais tolerante, Irvine...

PS: o crítico irlandês correu quatro anos pela Ferrari e conseguiu quatro vitórias, menos da metade do ex-companheiro de jordan Rubens Barrichello.

De olho na arbitragem

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A omissão do Futepoca sobre as partidas decisivas na Copa do Brasil (final) e Libertadores (semi-final) é lamentável. O retrospecto recente recomenda observar o trio de arbitragem. Sérgio Pezotta, o argentino que terá o apito em mãos no estádio Olímpico, já esteve com o Grêmio na Libertadores, na partida contra o Cerro Porteño, e errou contra o time gaúcho. Há um ano, em maio de 2006, o cara estava em uma berlinda digna de Ana Paula de Oliveira. O Clarín deu graças aos céus quando a federação argentina o suspendeu. No jogo polêmico, entre Boca Juniors e Vélez que acabou aos 44 do primeiro tempo por falta de segurança, o assitente era Juan Carlos Rebollo, o assistente escalado para a semi-final brazuca da Libertadores, tomou pedrada.


Foto: Divulgação, Ana Paula Oliveira


Ana Paula Oliveira, na geladeira, sempre traz a arbitragem para a pauta.
Ele foi o dono da bandeirinha na partida do Santos contra o Defensor Sporting, em 1º de março, quando o time da Baixada venceu por 1 a 0, ao que consta sem grandes crises no apito (corrijam-me, ó santistas chorões).

Enquanto isso, no Maracanã, o paulista Wilson Luiz Seneme é o homem de preto. O quarto árbitro é o carioca Antônio Frederico de Carvalho, o que é grave. Do quadro da Fifa, Seneme é da nova geração de São Paulo, e apitou a decisão dos paulistas de 2005, 2006 e 2007. Ele foi o juizão da primeira partida entre Figueirense e Botafogo na semi-final. Os assistentes Edmilson Corona e Walter José dos Reis também são paulistas e estão no planteo da Fifa. Garantia de nada.

Olho neles.

"Não se caga não, garoto!"

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Venho de uma entrevista, há pouco, com o volante de origem/ lateral improvisado Dionísio, revelação do Santos FC. Ele é de Santo André, mas nasceu em São Bernardo. Vamos publicar uma matéria no ABCD Maior, mas seleciono aqui, de antemão, um trechinho da conversa para o Futepoca. Perguntei a ele como foi estrear como profissional, aos 19 anos, em um Santos x Corinthians na Vila Belmiro - em 29 de março deste ano, pelo Campeonato Paulista, 2 a 1 para o Peixe (na foto, Dionísio em lance desse jogo). Só para a gente imaginar como deve ter sido essa estréia para ele, cometo uma inconfidência: o atleta não admite, mas me entregaram que é santista de infância. Segue o papo:

Dionísio - Quando eu fui relacionado pro banco, já tava alegre (risos). Já tava feliz pra caramba. Até quando eu vi que o Tonhão (Antônio Carlos) machucou, só tinha eu de volante no banco, o resto era tudo meia-atacante. O professor (Vanderlei Luxemburgo) me chamou e só falou pra eu jogar tranqüilo, do jeito que eu vinha treinando. O professor Vanderlei falou pra mim não se cagá (sic): "-Não se caga não, garoto!" (risos). Eu entrei, joguei, fui bem graças a Deus. A Vila tava toda lotada. No começo, quando entra, dá um frio na barriga, mas depois passa. No futebol, você esquece tudo que tá de fora.

E foi assim, no susto. Dionísio entrou depois dos 30 do segundo tempo e ainda teve tempo de levar uma entrada do zagueiro corintiano Gustavo, que foi expulso no lance. Depois desse batismo de fogo, a maior sinuca de bico para o garoto foi a atuação improvisada como lateral-direito contra o Caracas, na Venezuela, pela Libertadores. Num choque casual, o adversário caiu gritando e o juiz puxou o amarelo. Como já tinha levado um no jogo, foi pro chuveiro mais cedo. "O Luxemburgo viu que não foi falta e não me deu bronca. Ele até brincou, mais tarde, que fui eu quem dei moral pro time ser campeão paulista alguns dias depois, porque, jogando com um a menos numa oitava-de-final da Libertadores, fora da Vila, e o time quase conseguiu ganhar, isso deu muita força", diverte-se o "motivador" Dionísio.

Os futepoquenses, Vavá e Mauro Beting numa noite fria

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Na foto abaixo, Vavá (o anfitrião de todas as vavazadas) e o personagem da noite de 25 de maio, o Mauro Beting, no encontro noturno. Olavo, com olhar perdido, degusta a cerveja (fotos de Carmem Machado).


Marcão, Vavá, Mauro e Olavo (sentido horário), em momento de descontração, como aliás foi a tônica do encontro.


Nicolau e senhora, que chegaram um pouco mais tarde, segundo as informações, porque haviam ido ao "fora Dualib", o que Nicolau não confirmou (foto de Olavo Soares)


Anselmo, a quem Mauro Beting, por motivos óbvios, caracterizou como "o braço armado palestrino", medita.


Glauco (esquerda) e Frédi. No primeiro plano, uma garrafa de vinho apresentada pelo própprio Frédi, dando um toque um pouco mais sofisticado à vavazada


A futepoquense Thalita (esquerda) e Mauro Beting se divertem (no detalhe -- foto de Olavo -- o Alemão)


Eu (de perfil), Olavo e Mauro


Os presentes ao evento vavaziano (menos a eminência parda Carmem, autora das fotos)

A explicação

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Saiu hoje na coluna Em off, assinada por Luiz Antônio Prósperi e Cosme Rímoli, no Jornal da Tarde:

"Só crescem os comentários no futebol brasileiro que um zagueiro saiu com a mulher de um atacante do mesmo time. Desde então, acabou a união entre os jogadores desse clube que perdeu o rumo e passou a jogar muito mal"
Se eles não estão falando do São Paulo, não sei mais de que clube é. Não gosto dessa procura por bode expiatório, mas a nota é interessante. Primeiro que é fofoca da boa! Quem serão os protagonistas do imbróglio?
Depois que as declaração do Aloísio pregando que a união do elenco do São Paulo é maior que tudo levam a crer que na verdade não é nada disso, corroborando a tese da nota.

Momento do mé: Feitiço Mineiro

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Desde março que eu não provava uma caninha diferente para registrar, o que explica a completa ausência do assunto aqui. Quem me presenteou com uma garrafa de Feitiço Mineiro, na versão ouro, amarelada, foi o Maretti, em setembro. Como o pessoal é criativo (presente de manguaça é cachaça, difícil ou fácil?), foram umas três marcas diferentes (1 e 2).

A Feitiço Mineiro, da Engarrafadora Sul Mineira, de Arceburgo, é estandardizada, quer dizer, é alambicada por vários produtores diferentes, mas quem dá o padrão, engarrafa, rotula e vende é uma empresa só. Isso não é demérito, só barateia a que passarinho não bebe na prateleira.

É relativamente leve (43º G.L) e desce bem. Na página, eles falam que o goró é envelhecido em tonéis de carvalho ou amendoim. Eu, que não sou nenhum especilista, embora não possa negar ser um cachaceiro – o que bebe, não o que produz – só percebi o gosto característico das que dormem em recipientes de carvalho. Segundo consta, os tonéis de amendoim interferem pouco no sabor, mas eu precisaria investigar mais, no bar. Consta na embalagem, razoavelmente sem graça para os padrões das januárias artesanais, a bidestilação e a tripla filtragem.

O mais curioso foi descobrir na página da fazenda uma enquete sobre o melhor da chambira deles. Entre as opções, além de paladar suave, embalagem, envelhecimento, bidestilação, está lá: o dia seguinte.

Fico com a última.

terça-feira, maio 29, 2007

Em busca de grandes vilões

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O blog do Rovai citou, no dia 26, um texto da Zero Hora denominado "Para o seu filho ler". A obra em questão tenta explicar de maneira didática aos fedelhos a situação dos impostos no Brasil. Sugere que "o papai poderia comprar mais roupas, comida e dinheiro" se não precisasse destinar grande parte do seu tutu ao vilão chamado governo.

O Rovai critica a apologia ao estado mínimo que o texto sugere. Mas eu vou além e vejo outro demérito dos mais sérios no publicado. Acho bem, bem perigosa essa tendência que os brasileiros cada vez mais gostam de mostrar nos últimos anos - a escolha por vilões grandes e impessoais como os causadores dos males da sociedade.

E lá vai a criança influenciada pelo texto passar a criticar os anônimos "impostos" - da mesma forma como ela já vomita chavões contra os também inomináveis "políticos", "marginais" e se proclama um também sem-rosto "cidadão de bem". Segue assim a situação.