Destaques

quarta-feira, junho 27, 2007

Beting sobre o Vavá: foi muito legal

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Momento umbigo-babão.

Em entrevista ao podcast parmerista do Mondo Palmeiras, o comentarista Mauro Beting citou o encontro com os manguaças do Futepoca no bar do Vavá. Usou isso como exemplo do quanto ele gosta de brigar com quem o xinga, especialmente os que o fazem com nível.

Ele citou o frio de 14ºC na noite de Pinheiros, mas disse que a conversa foi muito legal. Segundo o comentarista ele "já tinha um amigo" entre os autores do blog antes da conversa. Foi a primeira manifestação pública sobre o evento detectada pelo serviço de clipping embriagado. Ele não mencionou a arregada generalizada, negada pelos membros do Futepoca, nem a lista de ofensas que incluía adjetivos como "pernóstico", "intolerável", "enganador", "bem-humorado como o pai", "mero compilador de dados de internet". Em outras palavras, muito carinho.

Outra revelação de Beting na entrevista – sem nenhuma relevância – é que ele não usa peruca, mas fez uma prótese capilar. Além disso, teve que responder porque não defende o Palmeiras na TV, porque não considera a Copa Rio de 1951 como mundial, e sobre a diretoria alvi-verde.

Fazendo uma demagogia básica, ele disse que gosta muito de acompanhar os blogs, porque acha que eles são o futuro, ou melhor, o presente das comunicações. "Por que eu sou melhor do que vocês aqui do Mondo Palmeiras ou do que o Observatório Verde?" (citação de memória).

A pergunta correta (ou invejosa?) é: por que alguns recebem salário para falar e assistir futebol e outros fazem isso de graça, incluindo política e cachaça?

O melhor programa de rádio palmeirense
O podcast do MondoPalmeiras (em MP3 de 29Mb, fica aos 45 minutos, mais ou menos) é gravado semanalmente e tem, como trilha sonora de fundo o hino do alvi-verde imponente em loop infinito. In-fi-ni-to. Nem no Palestra Itália se vê uma coisa assim. Bravo!

O horror

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ficamos sabendo, como se fosse algo normal, natural e necessário, que uma "megaoperação" policial no Morro do Alemão, do Rio de Janeiro, nesta quarta, deixou cerca de 20 mortos até o momento.
O que é isso? Limpeza étnica? Todos os mortos são "traficantes", como costuma enfatizar a imprensa (sempre divulgando os termos e verdades oficiais?) quando qualquer pobre, de preferência negro, suspeito ou não, é morto na Cidade "Maravilhosa"?
Todo esse morticíno insano serve para deixar o Rio "limpo" e preparado para que os turistas cheguem para o Pan e encontrem uma cidade segura?
Volto a Pasolini, que, ainda nos anos 70 do século XX, defendia que a importância das notícias sobre crimes era subestimada pela imprensa e que, na verdade, os crimes deveriam ser pauta de política, por revelarem algo muito mais sério e profundo do querem fazer supor os donos do poder. Nesse caso, crime oficializado e praticado pelo Estado.
Enfim, é o horror.

Mentiras

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Reproduzo do Blog do Juca. Claro que, sem desconfiar do blogueiro, se sua fonte é assessor próximo de Kia, pode haver algum ruído nas informações, favorável ao iraniano. Mas aí vai.

Aos corintianos
Acabo de conversar com Fernando Mello, assessor de imprensa da MSI, e jornalista em quem confio. Ele assegura que não é verdade que Alberto Dualib e Kia Joorabchian chegaram a um acordo.Que não é verdade que Renato Duprat assumirá a MSI no Brasil.Que não é verdade que o empresário Pini Zahavi assumirá qualquer papel na MSI, embora possa ter feito, como outro empresário de atletas qualquer, um acerto com o presidente corintiano. Mello nega qualquer possibilidade de Tevez voltar ao Corinthians. Tudo que o jornalista, que fala diariamente com Joorabchian, desmente, tem sido plantado na imprensa nos últimos dias por cartolas da situação, alguns até com posto de delegado de polícia, o que, definitivamente, não colabora para a fé pública que deveriam ter.

E agora, Congresso?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

É impressionante como o Legislativo brasileiro só se mexe por conta de escândalos. Quando não é na produção destes, é na tentativa de apagar o incêndio por estes proporcionados. Atualmente o assunto é a cassação (ou não) de Renan Calheiros; o tema será sucedido pela discussão das irregularidades de Joaquim Roriz; e antes desses vieram tantas outras confusões que nem vem ao caso ficar citando.

O mais complicado é detectar que o trabalho do Legislativo praticamente pára por conta disso tudo. Convenhamos, os deputados e senadores brasileiros já não são os maiores adeptos da labuta, haja vista suas férias prolongadas e a semana de três dias; mas quando uma confusão se configura, aí que isso fica mais perceptível que nunca.

Tomemos como exemplo o caso da emenda 3. O assunto estourou no início do ano, vindo na esteira da criação da Super Receita. O projeto era polêmico e retirava dos fiscais do trabalho o poder de apontar se uma relação entre duas pessoas jurídicas era fraudulenta. Lula vetou a emenda, o Congresso estudava derrubar o veto presidencial, o ministro Guido Mantega ficou de apresentar uma contra-proposta consensual... e até agora nada!

Ficamos tão preocupados em ver se Calheiros pagou ou não sua pensão à Mônica Veloso que deixamos passar esse debate, dos mais importantes para todo o universo trabalhista. Sabe aquela história de "urgente/importante", que diz que se ficarmos unicamente focados no "urgente" não cuidamos do "importante", que é o que realmente deve ser levado em conta? Então.

Estrelato de Ana Paula não atrai mulheres à arbitragem

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A celebrização alcançada pela bandeirinha Ana Paula Oliveira, a mais falada no Futepoca e no jornalismo esportivo, não deve representar mais interesse de mulheres pela carreira de árbitra. A avaliação é de Roberto Perassi, diretor da Escola de Árbitros da Federação Paulista de Futebol (FPF), no GloboEsporte.

"Não creio que mais meninas se interessem pelo curso pela Ana Paula sair nua", calcula Perassi. "Mas tudo é possível", filosofa. Ele avalia que as meninas podem acreditar que seja fácil encontrar o atalho para o "estrelato" pelo apito (ou pela bandeira), mas se gente com esse tipo de pensamento aparecer, e, "se passarem pelo teste, vão ficar nas primeiras aulas".

Aliás, o teste a que ele se refere foi o motivo de uma bela forçada de barra da matéria citada. O título diz que a FPF quer "detectar", por meio de um teste psicológico e físico do Instituto do Coração, o perfil dos árbitros e se há condições de saúde para a função. Pautado, o repórter foi com a tese de que a entidade queria perceber se alguma moça candidata a ter a mãe efusivamente xingada quereria posar nua na Playboy.

Hein?

"Lógico que o exame não vai detectar se a pessoa pensa em sair nua na Playboy, mas esse teste nos ajuda a mostrar muita coisa, como algum distúrbio ou problema físico", disse o Perassi. O teste foi realizado já no ano passado, depois de a Ana Paula Oliveira posar para a Trip com fotos já baixamente publicadas aqui. Mas na ocasião, ninguém teve essa idéia brilhante de pauta desmentida na fala do diretor da Federação.

Foto: Divulgação

Depois de reprimendas, a opção foi por uma foto discreta da moça.

P.S.: De tanto escrever sobre a Ana Paula Oliveira, comecei a achar que estava forçando a barra, exagerando. Mas essa matéria do Globo Esporte e outra, manchete do TerraMagazine, tirada do Blog do Boleiro, chamava para uma nota de "bastidores" sobre o ensaio da moça na Playboy. Eram três informações que nada revelavam, incluindo o fato de ela estaria "bem desenvolta" e, segundo quem viu, não teria celulite.

Palmeirense compromete Richarlyson na TV

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Deu na coluna Zapping, do Uol:

De Milton Neves, ontem ao vivo no "Debate Bola", da Record, para José Ciryllo Junior, vice- presidente do Palmeiras: "É do Palmeiras o jogador que vai assumir na televisão que é homossexual?" Cyrillo respondeu: "Não, o Richarlyson quase foi do Palmeiras. O procurador dele assinou um pré-contrato com o Palmeiras, mas no dia seguinte ele foi para o São Paulo". "Você chutou o balde", disse Milton Neves.

terça-feira, junho 26, 2007

Ana Paula de Oliveira e Simone de Beauvoir

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O título da publicação pode ser estranho, mas estou devendo um post sobre o tema (aliás recorrente) que se segue, aos companheiros e, principalmente, a todas as mulheres do blog, ou seja, Thalita. E, claro, a nossas colaboradoras nos comentários, entre as quais a “eminência parda” Carmem.

Começando pela Ana Paula de Oliveira. Para mim, descontando os dotes físicos admirados por muitos (ou não, dependendo do caso), a moça tem outras qualidades. A discussão sobre se ela pode ou não, deve ou não ser promovida a árbitra é um debate desfocado. Por quê? Porque é lógico que deve e pode. Afinal é, tecnicamente, uma das melhores banderinhas (hoje se diz auxiliares) do estado de SP.
Sendo assim, se ela tem ambição de ser juíza, nada mais justo que seja. Já que falamos do deplorável Heber Roberto Lopes abaixo, por que esse infeliz pode apitar e ela não?

Preparo físico
Quanto ao preparo físico, é ou seria absurdo exigir de uma mulher o mesmo desempenho físico de um homem. Se fosse assim, homens e mulheres poderiam competir na mesma maratona, por exemplo, e não haveria modalidades femininas e masculinas no atletismo ou outros esportes.
O problema da Ana Paula não tem nada a ver com ela ser mulher. É o mesmo problema de Márcio Rezende de Freitas e Carlos Eugênio Simon: árbitros tecnicamente bons, mas cujas intenções me parecem muitas vezes obscuras em jogos-chave. Não precisa lembrar de exemplos de arbitragens desses dois senhores, né.

Gosto da Ana Paula tecnicamente, mas ela protagonizou alguns episódios estranhos. Por exemplo, o gol do Tevez absurdamente anulado em 2006 (Palmeiras x Corinthians, pelo Paulista) e o do Jonas contra o São Paulo na Vila, este ano. A intenção das duas decisões (provavelmente não da Ana Paula, mas de superiores dela) parecia ser evitar, nos dois casos, que o Santos disparasse na liderança (o Palmeiras precisava vencer em 2006 e o São Paulo no mínimo empatar em 2007), pro campeonato continuar emocionante. Ela parece aquele tipo de profissional da arbitragem escolhido a dedo para determinadas situações. Caras de esquema, embora (ou talvez por isso mesmo) reconhecidamente competentes.

Futebol feminino
Com o perdão da prolixidade, falta falar de futebol feminino. O que eu disse em comentários anteriores (e faz tempo queria escrever sobre isso) está a anos-luz de distância de ser contra, ou de ser uma postura machista. Pelo contrário, apóio, acho que deve ter patrocínio, espaço na mídia e ser viabilizado pela CBF, que não está nem aí.
Mas, particularmente, eu não gosto de assistir, e só isso. Assim como não gosto de vôlei masculino, que acho chato (só tem força bruta); como gosto de tênis, seja feminino ou masculino; como não gosto de boxe feminino; como não gosto (a não ser grandes e/ou decisivos jogos) de basquete, tanto masculino como feminino.
“Pão ou pães, é questão de opiniães” (Guimarães Rosa).

Simone de Beauvoir
Se tem uma escritora que eu li muito e adoro (e já escrevi sobre) é Simone de Beauvoir, autora de O segundo sexo, Memórias de uma moça bem comportada, Balanço final, A cerimônia do adeus, A convidada e muitos outros, só para ficar em alguns grandes livros dessa romancista e ensaísta que dispensa comentários e que alguns jornalistas, inclusive franceses, toscamente diziam ser “a mulher de Sartre”.
Por isso tudo é que fiquei bastante contrariado ao ser chamado de machista, semanas atrás.
Pronto, esclareci (espero).

Dualib tem um amiguinho novo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Meu time tem novidades. Melhor dizendo, o presidente do meu time. Segundo informou o vice-presidente Jurídico do Corinthians, o delegado de polícia Ivaney Caires, ligado a Dualib, no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta (excelente fonte), o octagenário ditador corintiano volta de sua estada no valho continente com um monte de dinheiro e novos amiguinhos para brincar.

A primeira e mais bombástica é a ressurreição da MSI, que parecei ter sido esquecida depois de todas as pendengas e palhaçadas. Kia Joorabichian, o grande culpado, está fora da presidencia da empresa, que passa agora para o agente de futebol Pini Zahavi (segundo o blog do Roque Citadini: israelense, dono da empresa HAZ Football Worldwide Ltd., de sua filial argentina HAZ Sport Agency e participante do grupo Gol International). Os antigos investidores (homens misteriosos) teriam vendido sua parcela da empresa para novos (ainda sem nome, que estranho), representados por Zahavi.

Dualib teria refeito o contrato da parceria, que agora estaria “em absoluta ordem”, nas palavras de Caires. Segundo ele, os novos investidores não querem carregar as acusações de “dinheiro sujo” que pairavam sobre Kia. Como sustenta Citadini, é uma confissão de que o contrato antigo era uma tranqueira.

Os “novos investidores” teriam se comprometido a liberar uma verba de 20 milhões de euros – cerca de 60 milhões de reais – para o clube saldar dívidas.

No pacote de novidades, Dualib acena com a volta de Carlitos Tevez (na trilha sonora, entra uma cúmbia). Caires diz que Tevez cansou das promessas de Kia e quer voltar ao Corinthians apra se valorizar antes de voltar ao futebol europeu. O problema seria o salário do atacante, hoje em torno de 200 mil euros, que os novos amiguinhos estariam tentando arranjar como bancar. A avaliação é esquisita, quando se tem notícias de que Tevez teria propostas de pelo menos uns três clubes da elite européia.

Junto com isso, Caires anunciou que o time tem propostas européias por três jogadores: Zelão (5 milhões de euros) Everton Santos (mais 5 milhões) e William (15 milhões de euros). Destes, só o meia seria vendido, juntamente com Eduardo Ratinho, para o Benfica, em transação ainda não confirmada. Essa notícia casa com avaliação de Citadini sobre o reinado de Pini Zahavi no Timão: “O que teremos nos próximos meses será um aumento considerável de compras e vendas de atletas: afinal é este o mecanismo de atuação de Pini no futebol. O israelense possui forte presença no Benfica e também razoável ação na Argentina. Tem fortes vínculos com os russos que hoje vivem em Londres e é precursor da idéia de se criar um mercado paralelo de jogadores, vinculado-os a empresas e não aos clubes, espalhando-os por times de acordo com seus interesses de promoção e vendas”.

E agora, o Corinthians se tornará um entreposto de jogadores? Vamos alugar um esquadrão de craques do tal de Zahavi, numa versão macro do esquema do Bragantino no Paulistão? Ou tudo continuará rigorosamente na mesma porcaria de sempre? Aguarde notícias nas páginas policiais. (Informações do site TimãoNet)

Cada país tem o craque que merece...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

... embora eu ainda não saiba o que significa isso em relação ao ex-anônimo Afonso.



A torcida do do Heerenveen venera o atacante brasileiro, a ponto de cantar uma paródia da música "You are my sunshine" em homenagem ao jogador.

Segue a letra:
You are my Alves
Afonso Alves
You make me happy
When skies are gray
Cause when it's boring
You just keep scoring
Oh please don't take
My Alves away

“Foi uma coisa feia”

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Às 4h30 da manhã de sábado, a empregada doméstica Sirlei Dias Carvalho Pinto, 32, foi assaltada e espancada por cinco indivíduos num ponto de ônibus na av. Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Os agressores, descobertos pela placa do carro que usavam, anotada por um taxista que testemunhou a agressão, foram cinco rapazes de classe média, todos universitários: Rubens Arruda, de 19 anos, estudante de direito, Rodrigo Bassalo, 20, estudante de turismo, Felipe Macedo Nery Neto, 20, estudante de direito, Júlio Junqueira, 21, dono de um quiosque na praia da Barra e estudante de gastronomia, e Leonardo de Andrade, 19, técnico em informática.

Os cinco foram identificados pela vítima e estão todos presos. Segundo ela, quatro participaram diretamente do ataque, enquanto o outro ficou rindo e debochando. O caso inverte a lógica mais comum dos crimes de nossa sociedade: a vítima é pobre e os agressores de classe média. Isso gera situações que unem a tragédia ao ridículo.

O primeiro a ser preso foi o dono do carro, Felipe Macedo Nery Neto. Ele admitiu o crime, entregou os comparsas e declarou que o grupo pensava que a vítima fosse uma prostituta. Repetiu os outros bandidos endinheirados que, em 1997, assassinaram o índio Galdino, em Brasília. Daquela vez, pensaram se tratar de um morador de rua. Para quem não sabe, prostitutas e moradores de rua não são seres humanos. Pelo menos é o que se entende da fala dos dois grupos de rapazes.

A desfaçatez dos mais novos é reflexo da de seus pais. O empresário Ludovico Ramalho Bruno, pai de Rubens Arruda, declarou ao jornal Extra (está na capa) que acha a prisão do filho exagerada e que "mulher fica roxa apenas com uma encostada". Ele também falou hoje à Folha de S. Paulo, de onde transcrevo abaixo essa entrevista (para assinantes). Mais que a cara-de-pau do pai, espanta a docilidade do repórter. Leiam e pensem como seria sua postura se a situação econômica dos personagens envolvidos fosse inversa:

Folha - O sr. acredita na acusação contra seu filho?
Ludovico Ramalho Bruno - Eles não são bandidos. Tem que criar outras instâncias para puni-los. Queria dizer à sociedade que nós, pais, não temos culpa nisso. Eles cometeram erro? Cometeram. Mas não vai ser justo manter crianças que estão na faculdade, estão estudando, trabalham, presos. É desnecessário, vai marginalizar lá dentro. Foi uma coisa feia que eles fizeram? Foi. Não justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com uns caras desses? Existem crimes piores.

Folha - O sr. já falou com ele?

Bruno - Não. É um deslize na vida dele. E vai pagar caro. Está detido, chorando, desesperado. Daqui vai ser transferido. Peço ao juiz que dê a chance para cuidarmos dos nossos filhos. Peguei a senhora que foi agredida, abracei, chorei com ela e pedi perdão. Foi a primeira coisa que fiz quando vi a moça, foi o mínimo que pude fazer. Não é justo prender cinco jovens que estudam, que trabalham, que têm pai e mãe, e juntar com bandidos que a gente não sabe de onde vieram. Imagina o sofrimento desses garotos.

Folha - O sr. acha que eles tinham bebido ou usado droga?

Bruno - Estamos com epidemia de droga. A droga tomou conta do Brasil. O inimigo do brasileiro é a droga. Tem que legalizar isso. Botar nas farmácias, nos hospitais. Com esse dinheiro que vai ser arrecadado, pagar clínicas, botar os viciados lá, controlar a droga.

Folha - Mas o sr. acha que eles poderiam estar embriagados ou drogados?

Bruno - Mas é lógico. Uma pessoa normal vai fazer uma agressão dessa? Lógico que não. Lógico que estavam embriagados, lógico que podiam estar drogados. Eu nunca vi [o filho usar droga]. Mas como posso falar de um jovem de 19 anos que está na rua numa epidemia de droga, com essas festas rave, essas loucuras todas.

Folha - Como é o seu filho em casa?

Bruno - Fica no computador, vai à praia, estuda, trabalha comigo. Uma pessoa normal, um garoto normal.

O jornalista aceita todas as justificativas do pai, não questiona a tese de que prender “pessoas que têm estudo, que têm caráter” seria castigo demais. E ainda levanta a bola, ao perguntar se eles estavam bêbados ou drogados. Será que a postura dele seria a mesma com o pai de um jovem de 20 anos morador de uma periferia qualquer? Na verdade, nunca saberemos, pois o jornalista jamais entrevistaria o pai de um “criminoso”, um “bandido”. Agora, com o civilizado o pai de “jovens agressores” dá pra conversar.

Gostaria de saber porque os caras que espancaram sem nenhuma justificativa uma mulher indefesa e bateram em mais duas na mesma situação, só por farra, porque acharam que se tratava de uma prostituta, têm “caráter”. Roubo do companheiro Glauco a tradução de uma frase do entristecido pai: "Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com uns caras desses? Existem crimes piores." Tradução: "mas prender, botar preso, juntar eles com pretos, pobres... Essas pessoas que têm estudo, que tem dinheiro, junto com uns vagabundos desses?". Quando eu crescer, quero ter dinheiro para comprar caráter para mim.

Por que Heber Roberto Lopes ainda apita?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Enquanto manguaças e abstêmios desse e de outros blogs e sites ainda tem como foco da arbitragem apenas Ana Paula Oliveira, barbaridades continuam sendo cometidas por aí. E, é claro, sem qualquer punição ou protesto mais veemente como aconteceu no caso da bandeira prestes a se despir.

Tem figuras que você olha e pensa "como esse cara ainda apita?". Fiquei entre perplexo e indignado (pra relembrar a expressão de um não-saudoso ex-presidente) ao ver Heber Roberto Lopes apitando uma final de Copa do Brasil. Sua lista de falhas e erros é imensa. E não é que o moço estava domingo no "clássico das multidões" no Mineirão? E não decepcionou, fez o que se espera dele. Errou. E feio.

Se é que é possível, Heber conseguiu errar duplamente ao marcar um pênalti a favor do Atlético (MG). Primeiro, porque a falta foi fora da área. Segundo, porque ela não existiu. A penalidade foi desperdiçada e o árbitro livrou a cara. Curioso é que Ziza Valdares, presidente do Alvinegro, havia protestado contra sua escalação, em uma guerra surda entre os dois clubes com a clara impressão de influenciar na arbitragem. O Galo levou a melhor, mas perdeu a partida.

A lista de erros medonhos do calvo árbitro daria uma lista telefônica. Estranhamente, mesmo tendo sido citado na CPI dos Bingos pelo empresário Nagib Fayad, vulgo Gibão, um dos artífices do esquema que derrubou Edilson Pereira de Carvalho e deu o título do Brasileiro de 2005 ao Corinthians, Heber recebeu pronta defesa à época do presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Acusado de favorecer times cariocas em casa, o paranaense foi defendido no dia 20 de outubro de 2005 com a seguinte declaração do chefão do futebol tupiniquim: "Hoje mesmo, o nome do Heber foi desmentido pelos procuradores lá em Brasília. É isso o que dá dar credibilidade a bandido. Lugar de bandido é na cadeia". Sabe do que fala.

Naquele mesmo 2005, Heber teve uma atuação desastrosa na derrota do Cruzeiro para o Corinthians no Pacaembu, quando assinalou um pênalti inexistente contra o clube celeste e deixou de marcar um escandaloso em cima do lateral Maurinho. Tevez, que teria sofrido a penalidade, saiu de campo dizendo "não saber" se de fato a tinha sofrido.

Ainda em 2005, outra atuação, digamos, "polêmica" foi na partida entre Botafogo e Santos no estádio Luso-Brasileiro, empate em 3 a 3. além de não assinalar uma penalidade a favor da equipe paulista, inventou um pênalti aos 44 do segundo tempo, o que resultou na expulsão do lateral Flávio, que nada fizera. O goleiro Saulo defendeu a cobrança, mas Heber, como o árbitro vivido por Otávio Augusto no filme Boleiros, mandou voltar. O resultado rendeu inclusive um processo contra o paranaense, já que um advogado se sentiu lesado ao deixar de ganhar R$ 1,4 milhão na Loteria Esportiva com o resultado.

Se a Ana Paula tivesse essa ficha corrida, já teria sido jogada aos leões há muito tempo...

Os que falam de caos não usam

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A sabatina da Folha de segunda-feira do ministro da Saúde José Gomes Temporão rendeu matérias e manchetes por todo lado. O destaque, naturalmente, foi para o mais polêmico: aborto, medicamentos anti-Aids e políticas anti-álcool – cuja demagogia é tratada aqui críticas mais ou menos pilhéricas.

Uma que foi para o pé das notas foi a afirmação de que ele fica chateado quando lê manchetes que falam do "caos na saúde". Tomou uma vaia por isso. Devolveu com números de atendimento, que dizem muito pouco, e com a avaliação de que há crises pontuais e não de todo sistema. Não deixa de ser bom ouvir o dono da pasta defender o Sistema Único de Saúde (SUS).

Perguntado se usaria um hospital pública, usou uma saída politiqueira: "Eu tenho saúde muito boa". Mas devolveu numa direta sobre os jornalistas: "Os que falam do caos são os que não usam o sistema".

Canelada na imprensa. Faltou um repórter – ou alguém municiado de informações de repórteres – para retrucar com dados.

O Waldir Pires não pode usar o mesmo argumento para criticar a imprensa.

segunda-feira, junho 25, 2007

Palpites, palpites são

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Um dos meus primeiros posts no Futepoca, há um ano, comentava o motivo de minha falta de ânimo para torcer pela seleção brasileira. É fato: desde meados dos anos 80 que não vejo uma convocação ou escalação de time titular que me convença. No tal post, eu palpitava quais seriam meu convocados caso estivesse no lugar do (blah!) Parreira: uma mescla de alguns atletas do Santos de 2002/ 2003 com outros do São Paulo de 2005/ 2006, mais os craques indiscutíveis de sempre - Kaká, Robinho, Ronaldinho Gaúcho e Alex (ex-Palmeiras e Cruzeiro) entre eles. Agora vejo que o Dunga, na Copa América, pretende armar o time com Alex (ex-Santos), Elano, Diego, Robinho, Mineiro e, talvez, Josué. Não acho uma heresia supor que Cicinho e Léo poderiam muito bem estar disputando vaga com Maicon e Gilberto. E vou além: será que Fábio Costa ou Rogério Ceni não poderiam figurar pelo menos no banco de reservas? Uma coisa é certa: para mim, Robinho e Elano (foto) seriam titulares de qualquer seleção possível ou imaginável. Mas visualizem um time com: Fábio Costa (ou Rogério Ceni); Cicinho, Juan, Alex e Léo; Josué, Mineiro, Elano e Diego; Robinho e Vágner Love. Não se trata de reunir "os melhores" ou mesmo "os craques" (como na última Copa), mas sim um "conjunto" mais coeso. Tá, tudo bem, não se pode prescindir do Kaká e do Ronaldinho entre os titulares. Mas eles tentaram pedir dispensa do torneio, não estão motivados. E a Copa América deveria priorizar quem está realmente afim de mostrar serviço. Será que a escalação sugerida seria tão ruim quanto parece? Não sei. Depois do time da última Copa, acho que nada pode ser considerado mais sofrível. Por fim, uma dúvida: se o meu raciocínio coincidiu com o do Dunga, sou tão tosco quanto ele ou também poderia assumir o comando da selecinha? Até cobraria menos, sem crise...

Caluniado abaixo, Richarlyson diz que quer ver Ana Paula na Playboy

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Na linha Fofoca, futebol, política e cachaça, mais uma.

O meia do São Paulo Richarlyson se mostrou interessado nas fotos da auxiliar de arbitragem Ana Paula Oliveira. "Quero ver como ela é", entusiasmou-se o atleta. "A Ana Paula tem a beleza brasileira que eu admiro", explicou à imprensa. Ele acha que a função exercida dentro de campo vai ser prejudicada.

Outro colega do São Paulo, Hernanes, disse que não vai comprar a revista. O motivo é não se deixar contaminar com a necessidade de elogiar a moça. Ele diz que "vai ficar ruim para ela, pois os torcedores vão querer elogiar, e isso pode atrapalhar o desempenho dela durante as partidas".

Diante de desculpa esfarrapada e do interesse do Richarlyson, sempre alvo de preconceito e discriminação em todos os outros fóruns que não o Futepoca, será que algum dos comentadores do texto abaixo vai querer rever seu palpite?

Jogador de clube paulistano quer assumir que é gay

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Deu na coluna Zapping, do Folha On-line. Um jogador de um grande clube paulistano está disposto a assumir que é homossexual. Ele estaria negociando uma entrevista exclusiva com o Fantástico. No entanto, dirigentes do clube e o empresário do rapaz são totalmente contra, acham que seria o fim de sua carreira. Sempre segundo a coluna, contrataram até uma assessoria jurídica.

Comentários:
- Talvez seja respondida a pergunta do Glauco, num comentário sobre a Ana Paula, se o preconceito contra as mulheres é maior do que o contra homossexuais.
- Alguém se habilita a chutar o nome do jogador?

2 a 0, sem prepotência

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ricardo Saibun/ Gazeta Press

Dessa vez não teve time reserva em campo, mas parece que o Santos sentiu mais os desfalques de Kléber e Maldonado do que o São Paulo os de Alex Silva e Josué. O que mais espantou, ontem, não foi o domínio relativamente tranqüilo do Tricolor. Mas, sim, a apatia, falta de poder ofensivo do Peixe, que sempre toma a iniciativa e dá sufoco jogando em casa.
Não é prepotência dizer que o São Paulo poderia ter marcado pelo menos mais um além dos 2 a 0. Ilsinho perdeu um gol feito na cara do Fábio Costa e oito boas jogadas de ataque ou de bola parada foram desperdiçadas por Jorge Wagner, Hugo, Hernanes e Dagoberto. O Santos também poderia ter marcado e tentado uma reação, se tivesse explorado o buraco que Ilsinho sempre deixa atrás de si quando vai ao ataque.

Mas não era o dia de Carlinhos e Hernanes conseguiu o milagre de tirar em cima da risca o gol de Morais que poderia, finalmente, acordar o time do Santos. Quanto à arbitragem, acompanho o veredito de Luxemburgo: não comprometeu. Revendo os lances na Bandeirantes, fica claro que quatro pênaltis poderiam ter sido marcados, dois para cada lado. Mas Paulo César foi coerente: não marcou nenhum.

Só achei que ele economizou cartões para o Santos no primeiro tempo. Domingos deve ter se inspirado no Sandro Goiano, ontem: só o Dagoberto levou uns quatro pontapés dele. No segundo tempo, o santista ainda deu um murro na cara de um são-paulino, fora do lance de bola, e ninguém viu. Wesley também acertou uma cotovelada em André Dias (em lance parecido com o de Lenílson na mesma Vila, em 2006), e ficou por isso mesmo.

Hugo foi expulso corretamente por reclamação, mas, no lance, ele havia sido claramente derrubado com um bico na canela. No fim do jogo, Marcel ia sair sozinho na cara de Fábio Costa, mas foi derrubado. A falta nem foi marcada e com isso o jogador santista, último homem, não foi expulso e nem levou amarelo. Mas ainda bem que essas coisas não influíram no resultado. Deixo registradas essas observações apenas para mostrar que, muitas vezes, o São Paulo é prejudicado - e não beneficiado - pela arbitragem.

Ao fim e ao cabo, a vitória foi importante para o time se reencontrar. E garante uma certa tranqüilidade, pelo menos até o (sempre) perigoso clássico contra o Curíntia. É óbvio que o São Paulo não é nada dessas coisas. Porém, se Júnior reassumir a lateral esquerda e Jorge Wagner passar para o meio, pode tentar alguma coisa no campeonato. Tomara que o Muricy dê uma organizada nas idéias.
Ps.: Vi o compacto de Palmeiras x Atlético-PR. Impressionante: o alviverde escapou de uma goleada. Já o Atlético-MG não teve a mesma sorte.

domingo, junho 24, 2007

Ana Paula, expulsa dos quadros da Fifa, está assustada com a repercussão

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Após apitar mais um jogo da quarta divisão, desta vez vestida de cor-de-rosa, a árbitra Ana Paula Oliveira, em entrevista ao programa Esporte Espetacular, se disse surpresa com a repercussão da notícia de que posaria nua para a revista Playboy.

O jornal espanhol Marca deu ampla cobertura, com foto e tudo, destacando que "'Aninha' se equivocou na última partida".

O espantou decorre, segundo ela, de que todo árbitro tem uma segunda profissão. Em seu caso, são palestras e o trabalho de modelo, ainda sem "nada tão grande" quanto as páginas da revista masculina. Pessoalmente não entendo a grandeza que representa para a profissão de modelo o ato de tirar a roupa para uma publicação dessa natureza, embora os moços tarados que têm no Futepoca informações quentes sobre a moça provavelmente discordam da minha pessoa.

Consta que Ana Paula só volta a apitar em setembro. Ela tem que cumprir a geladeira mais longa da arbitragem brasileira – casos registrados na minha memória – e vai aproveitar para compromissos nos Estados Unidos em agosto. A auxiliar de arbitragem já foi fotografada por JR Duran, na sexta-feira, 22.

Sobre o teor delas, nada de detalhes. Só há garantia de que não há referências ao manto sagrado dos homens-de-preto.

Parece que os velhinhos da Fifa conseguiram...

Quer dizer, aquele papo de que uniforme de bandeirinha havia virado fantasia sexual, declaração proferida à mesma revista à qual ela agora posa nua, era tudo conversa mole?


P.S.: A redação teve acesso bloqueado a fotos da Ana Paula na internet. Mas é só clicar aqui que tem um monte, de posts anteriores.

Relutei, não precisava. Fora Caio Jr.

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Os 2 a 0 em pleno Palestra Itália do Atlético Paranaense com a repetição da mesma lenga-lenga de que o time não está tão mal e blá, blá, blá me cansaram. Relutei, não precisava tanto. Mas me contive a aderir a campanha "fora Millhouse", ou melhor, "fora Caio Jr.".

É óbvio que a culpa não é exclusivamente dele. O centro-avante Max, recém-chegado do América-RN foi bem, mas não o suficiente.

Ajuda o mau-humor um fim de semana de trabalho que ainda não acabou.

Não dá idéia, não dá idéia

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Foto: Governo de Foz do Iguaçu
Do blog do Josias de Souza vem a notícia de que o PSDB teria encomendado pesquisa de opinião para saber a quantas anda o brasileiro. A tabulação das respostas de 3.500 pessoas, segundo o blogueiro, são guardadas a sete chaves.

O motivo: Lula teria hoje apoio de 56% dos entrevistados para um terceiro mandato. O Congresso, mais sem moral do que nunca, teria seu fechamento aplaudido por 58%. Claro que não seria o caso, mas não dá idéia...

O dado é superior aos tradicionais 50% que não vêem vantagem de um regime democrático sobre uma ditadura averiguados pelo Latino Barômetro. O último dado é de 2004. Os escândalos recorrentes no Congresso Nacional não ajudam, mas registre-se que o cruzamento dos dois dados não pode ser automático, porque não necessariamente todos os que apoiariam um fechamento do Congresso atrelam a medida a uma ditadura. Escrevendo de outro jeito: a pergunta provavelmente não explicitava se o fechamento seria definitivo ou temporário.

Ainda assim, é grave.

Foto: Senado

Entrevistados queriam ver o Congresso fechado. Assim ficou, por ora, só o bico do tucano.

Mais umas
Ainda pelo levantamento do PSDB, o PT segue o partido mais prestigiado, seguido pelo PMDB e, depois, pelos tucanos. Os democratas ex-pefelistas são desconhecidos. O dado bate com levantamento do próprio DEM. Em 1989, o Datafolha mostrava os petistas como preferidos de apenas 6%, metade do que tinha o PMDB. O curioso é que ao mesmo tempo em que a corrupção é apontado como um problema do governo, os entrevistados também identificam a gestão do ex-sapo barbudo com o combate às falcatruas. A turma acha o Bolsa Família bom, que foi o Lula que inventou (40%), mas talvez em cima de alguma coisa do Fernando Henrique Cardoso (25%). Falando no ex-presidente, um terço nem querem ouvir falar em privatização (ó que bom). José Serra, Geraldo Alckimin e Aécio Neves são, na ordem, os mais conhecidos do tucanato.

Paraná proíbe quentão e vinho quente

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Na reta final das festas juninas, o Ministério Público do Paraná proibiu o uso de cachaça no quentão e de vinho, no vinho quente. Desde 2003, a venda de quentão para menores de 18 nas escolas estava em vigor. Para evitar problemas, adotaram suco de uva, limão, gengibre e outros ingredientes para servir as duas modalidades de chá. Sim, porque o nome adequado para a novibebida implantada nos convescotes do mês de junho merecem esse nome.

O uso da criatividade para achar novos ingredientes consumiu toda a capacidade de inovação das cozinhas escolares, que se viram restritas a adotar o nome de "esquentão" para o chazinho.

O promotor de Justiça Cleyton Maranhão considera que não há lógica nem cabimento em oferecer bebidas com álcool "considerando que a festa junina é um ambiente de confraternização entre pais e crianças".

A frequência de brigas nas escolas levaram algumas a antecipar a festa junina para maio. Solicito intervenção dos especialistas em trocadilhos a sugestão de nome para o evento.

Seria mais uma investida do estado cujo governador, Roberto Requião (PMDB) é notório fã de Hugo Chávez e alinhado ao governo federal brasileiro com suas políticas anti-álcool?