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sexta-feira, dezembro 13, 2013

"Eu sou Série B, caralho!"

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O torcedor do Paraná Clube no vídeo abaixo queria só uma coisa: assistir ao jogo do Paraná Clube na Série B. Mas Caroline, a atendente da NET, não conseguia resolver o problema do assinante. E dá-lhe irritação.



Em tempo: apesar de ser um fanático paranista, o bravo homem fala em frente a um cooler do Santos. Vai entender...

E alô, torcida do Vasco. Lembrem de trocar o pacote da Net para 2014 desde já, assim evita-se a irritação verificada acima.

(Via Não Salvo)

sexta-feira, agosto 23, 2013

Ainda sobre homofobia

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Reproduzo trecho de notícia publicada hoje pelo site do Estadão:

Ônibus da frota de transporte coletivo de São Paulo vão exibir nos próximos dias um vídeo institucional para lembrar o Dia da Visibilidade Lésbica, comemorado anualmente no dia 29 de agosto. A exibição terá duração de oito dias, com início previsto para este sábado, 24. Vai envolver mil ônibus. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Coordenação de Políticas LGBT, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, e a SPTrans, da Prefeitura de São Paulo. O vídeo, de 30 segundos, foi produzido com a participação de ativistas. Sem áudio, apresenta mulheres exibindo cartazes nos quais se lê: “Sou mulher. Sou lésbica. Sou bissexual. Sou cidadã. Sou filha. Sou mãe. Trabalho. Estudo. Tenho direitos e quero respeito.” Ao final, aparece a mensagem que norteia essa e outras campanhas que devem vir por aí: ”Na São Paulo que a gente quer não cabe homofobia.”


Iniciativa mais do que bem vinda (e necessária) se levarmos em conta que, segundo uma pesquisa divulgada ano passado pela Secretaria de Estado da Saúde, nada menos que 70% dos homossexuais da capital paulista já sofreram algum tipo de agressão. E a discussão sobre homofobia e decorrente enfrentamento (em todos os setores da sociedade) parecer ser uma pauta que, tomara, veio pra ficar.

segunda-feira, julho 22, 2013

Visita do Papa: Joaquim Barbosa não cumprimenta Dilma. Quem ele lembra?

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Deu no Blog do Rovai (veja aqui). Na recepção ao Papa Francisco, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, cumprimentou o chefe religioso e ignorou solenemente a presidenta da República, que apresentou o ministro ao pontífice. A atitude me fez lembrar alguns momentos da história brasileira.



José Sarney não recebeu a faixa presidencial do último presidente da ditadura militar, João Baptista Figueiredo, que não tinha muito apreço pelo povo, pela democracia e muito menos por ritos institucionais. Já Sarney entregou a faixa a Fernando Collor. Muita gente tinha dúvidas se o então presidente estaria presente na cerimônia de posse a seu sucessor. Ele havia sido criticado por todos os candidatos à presidência, em menor ou maior grau, mas o presidenciável do PRN ia muito além da crítica. Cansou de desancar o mandatário não economizando no palavreado chulo e nos palavrões em comícios, tendo chamado Sarney de filho da p... e mais alguns termos nada elogiosos.  Achava que, sendo a "voz do povo", conseguiria amealhar votos.

Sarney entregou a faixa a quem cansou de xingá-lo

A postura pouco republicana de Figueiredo, que evitou se encontrar com um desafeto, e também a de Collor, podem ser identificadas na atitude de Barbosa. Do primeiro, tem o gosto pelo autoritarismo e a dificuldade em conviver com as diferenças, o que já se mostrou em inúmeras outras ocasiões. Do segundo, tem o oportunismo de fazer da falta de cortesia arma de propaganda política para si. Lamentável.

terça-feira, março 12, 2013

Lições de jornalismo: entrevista genérica

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(Via Thiago Balbi)

quarta-feira, março 06, 2013

Hugo Chávez, Eduardo Galeano e o pobre que deixou de ser invisível

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Quando o primeiro Fórum Social Mundial, grande encontro de movimentos sociais e das esquerdas em geral de todo o mundo, aconteceu em 2001, o que prevalecia era o neoliberalismo e o pensamento único personificado pelo pensamento de Francis Fukuyama, filósofo e economista quem em 1992 publicou o livro O fim da história e o último homem, decretando a vitória do neoliberalismo e o triunfo do capital e da tese do Estado mínimo.

Tempos difíceis, nos quais esquerdistas eram chamados de “jurássicos” pelo presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso. Menem era o mandatário da Argentina; Fujimori, o do Peru. Todos, mais tarde, julgados e condenados, pela Justiça ou pelo povo de seus países. Apenas na Venezuela um chefe de Estado destoava do resto do continente.

Foto via Twitter da Cynara Menezes
Essa introdução é só para lembrar que as coisas precisam ser avaliadas em seu contexto. Aquele era um país que até então tinha vivido sob governos que se serviam da receita do petróleo para concentrar a renda, mas passava àquela altura a ter outra direção. Hugo Chávez, eleito em 1998 e reeleito três vezes, conseguiu dados sociais expressivos. No período de seus governos, o desemprego caiu de 14,9% para 5,9%, e o índice Gini, que mede a desigualdade social, em 1999 era de 0,46 e em 2012 chegou a 0,39. Conseguiu também praticamente erradicar o analfabetismo, de acordo com a Unesco. Mesmo o candidato da oposição em 2012, Henrique Caprilles, falou durante a campanha em manter as conquistas sociais da Era Chávez. Nada pode ser mais sintomático do legado chavista, ainda mais vindo de uma oposição que várias vezes bateu abaixo da cintura do ex-presidente.

Como em 2002, quando parte do empresariado, da classe política, e, principalmente, da mídia venezuelana derrubaram Chávez por dois dias. Mas ele retornou apoiado por parte da população, a mais pobre, que não admitiu abrir mão dos avanços que havia obtido. Aqui no Brasil, vi um jornalista “democrata” na televisão saudando o “golpe cívico”, expressão usada para dizer que aquilo não era bem um golpe, quase uma revolução branca, do tipo burguesa, sabe? Nada surpreendente tratando-se de um ex-membro do Comando de Caça aos Comunistas. Mas estávamos no século 21...

Fora os avanços em áreas sociais, o governo venezuelano também estimulou a participação popular por meio de referendos e plebiscitos. O próprio presidente submeteu seu mandato à avaliação popular e chegou a perder duas votações, algo incomum para um “ditador” como costuma(va)m chamá-lo alguns dos próceres da imprensa brasileira.

E, voltando ao início, impossível não enxergar a marca de Hugo Chávez na eleição de todos aqueles presidentes de centro-esquerda e de esquerda que vieram na América Latina depois dele, evidente principalmente em figuras como Rafael Corrêa e Evo Morales. Mas ninguém pode definir melhor Chávez do que Eduardo Galeano, no vídeo abaixo (provavelmente de 2004/2005 e que chegou por meio do Twitter do Lino Bocchinni), Confira a transcrição/tradução (mais ou menos livre) em que o autor de As Veias Abertas da América Latina explica Chávez.


O caso mais escandaloso de manipulação da opinião pública mundial é o caso da Venezuela. No grande teatro do bem e do mal há distribuição de funções entre anjos e de demônios e Hugo Chávez é um dos principais demônios. É um ditador, do ponto de vista da fábrica da opinião pública mundial. Um estranho ditador, ganhou cinco eleições em oito anos, e agora, recentemente, em um referendo, foi o primeiro presidente da história da humanidade que pôs o seu cargo à disposição do povo. E ganhou de 6 a 4, 60% a 40%, e em uma eleição que assisti como observador e posso dar o testemunho de que foram eleições transparentes, nas quais pela primeira vez se evitou que os mortos votassem. Eles que na Venezuela tinham o mau hábito de votar. E também se evitou que a mesma pessoa votasse várias vezes... Por Mal de Parkinson, muitos colocavam os mesmos votos na urna...

A Venezuela é um país estranho em que ocorre isso e que, ao mesmo tempo, se assistem denúncias sobre falta de liberdade de expressão. Vejo a televisão, há um senhor que diz que não há liberdade de expressão; ligo o rádio e uma voz clama “aqui não há liberdade de expressão”; abro o jornal e há um título enorme que diz que na Venezuela não há liberdade de expressão.

Um só meio de comunicação foi fechado na Venezuela nos últimos cinco anos, o canal 8 de televisão, mas não foi fechado por Chávez, e sim por esses democratas que tomaram o poder por 48 horas e nessas 48 horas fecharam tudo, a Assembleia Nacional, a Constituição... Estranha ditadura e estranhos democratas.

Acredito que há aí um divórcio exemplar entre a “realidade real” e a realidade virtual que os meios mostram como a única possível. E qual a explicação? Na Venezuela, havia cinco milhões de pessoas sem direitos civis, porque não tinham documentos e os filhos não podiam ir à escola porque não tinham certidão de nascimento. Porque em pleno paraíso petroleiro, no que se chama a Venezuela saudita, havia um milhão e meio de analfabetos que agora estão se alfabetizando e isso explica a fúria dos grandes meios chamados de comunicação, que não nos comunicam. E também explica o resultado desta eleição e das anteriores porque há um povo que resume sua atitude perfeitamente por meio de uma frase de um venezuelano pobre que foi entrevistado recentemente, que é mais expressiva que qualquer discurso: “Eu não quero que Chávez saia, porque não quero voltar a ser invisível”.

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Com Neymar e Muricy, Santos entra na campanha #VemSeanPenn

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Há oito dias no YouTube, o vídeo #VemSeanPenn teve mais de 1,15 milhão de visualizações e já é um dos virais mais bem sucedidos de 2013 no Brasil. A peça promocional, bolada pela Agência Click, serve para divulgar o filme Colegas, que será lançado no dia 1º de março no circuito comercial, e também para promover o sonho de um dos protagonistas do longa, Ariel Goldenberg. Ele, assim como os outros dois atores que estrelam a película, tem síndrome de Down, e sonha encontrar o seu grande ídolo, o ator estadunidense Sean Penn.

Para realizar o sonho de Ariel, muitas pessoas estão divulgando nas redes sociais o vídeo, para que o ator e militante, chavista de carteirinha, venha ao Brasil assistir à estreia do filme com Ariel. E, hoje, a campanha ganhou reforços de peso. O Santos Futebol Clube gravou depoimentos de seus atletas, como Neymar, Montillo, Rafael e Miralles, além do treinador Muricy Ramalho e de Edinho, filho de Pelé, o único que arrisca o inglês para convidar com mais ênfase Sean Penn (o ex-goleiro cresceu nos EUA).
Veja o vídeo produzido pelo Santos abaixo:

quarta-feira, outubro 05, 2011

Isso é que é jogada de linha de fundo

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