Destaques

quinta-feira, junho 21, 2007

Terceirona: maior que a Série B?

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O ótimo blog Longe dos Holofotes fez um post conclamando "mais respeito à Série C". O argumento do autor para pedir maior consideração à Terceirona está no glorioso passado de alguns dos clubes que jogarão o campeonato.

A quantidade de títulos é expressiva: a Série C tem dois Brasileirões (Guarani-78 e Bahia-88), uma Taça Brasil (Bahia-59), uma Copa dos Campeões (Paysandu-02) e tantos outros.

Agora vejam que curiosidade. A falta de "gigantes" na Série B de 2007 faz com que, se analisarmos por esses critéirios, a Série C fique até à frente - ou pelo menos em "empate técnico", o que é bem interessante, já se considerarmos o buraco sem fundo como a Terceirona geralmente é tratada.

A Série B de 2007 tem apenas um título brasileiro (Coritiba-85) e nenhuma Taça Brasil. A vantagem estaria na Copa do Brasil, com três títulos: Criciúma-91, Santo André-04 e Paulista-05.

O jeito é esperar que um grande caia no atual brasileirão pra essa disputa voltar a ser desigual...

Terceira Via

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O jornal esportivo espanhol As traz hoje em sua página uma matéria que diz que o Real Madrid já estaria conversando com uma terceira opção de contratação, para o caso de as negociações com Kaká e Cristiano Ronaldo darem em água. E não é que o salvador da pátria em questão é o Tevez?

De acordo com o diário, Pedja Mijatovic, diretor esportivo do Real Madrid, reuniu-se na terça passada com o corintiano (provoquei) Kia Joorabchian, representante da MSI e empresário do argentino.

Tevez tem contrato com o West Ham até 2010, mas, segundo consta, não quer cumpri-lo até o final. Lembrando que em 26 partidas pelo time inglês, o jogador marcou 7 gols. Decisivos para salvar o time do rebaixamento, é verdade. Mas só sete. Não merece a badalação.


Calma, que o Brasil AINDA é nosso!

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No programa Provocações, da TV Cultura, Antônio Abujamra (foto) perguntou ao estadunidense Matthew Shirts - editor da National Geographic, correspondente do Estadão e (blah!) curintiano - se é verdade que lá nos Estados Unidos dizem às crianças, na escola, que a Amazônia não é do Brasil. A resposta, digna de nota, foi: "Não, acho que ainda é dos brasileiros" (o grifo é nosso). Faltou só a pergunta seqüencial: "Até quando?".
(Colaborou Isabella Holanda)

Pedindo ajuda aos universitários

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Por absoluta incompetência lingüística, não consegui decifrar a manchete de hoje do jornal Olé, da Argentina. Algum hermano - ou uma pessoa com conhecimentos reais da língua espanhola - poderia me ajudar nessa empreitada?

Negócio atravessado

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Parece que o atacante Kléber, ex-Atlético/PR, de saída do Necaxa (MEX), que estava praticamente acertado com o Palmeiras, resolveu não cumprir o acordo verbal que, segundo o Alviverde, teria sido "fechado" entre ambos. Kléber não compareceu a uma reunião marcada com dirigentes do Palestra, na terça.
O jogador estaria promovendo um "leilão" de seu futebol e o negócio teria sido atravessado pelo Santos, que "furou" o acordo entre atleta e Palmeiras. "O Palmeiras não vai ficar esperando o jogador se manifestar e já estamos trabalhando em outras frentes para reforçar nosso ataque", disse o gerente de futebol palmeirense, Toninho Cecílio, o que parece revelar que o Verdão desistiu do atacante.

Esse tipo de caso é comum, e sinceramente não cheguei a uma conclusão sobre se é antiético ou se o jogador está simplesmente exercendo um direito, profissionalmente falando. Fico mais para a antiética. Neste caso, do Santos e do Kléber. São Paulo e Santos têm protagonizado várias disputas do tipo nos últimos anos, um dos elementos da rivalidade crescente entre os dois clubes. Mas o caso Kléber deve azedar a relação entre o Peixe e o Verdão, o que é uma pena, já que os dois clubes têm tradicionalmente muito boas relações.

Campeonato começa de verdade

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O Campeonato Brasileiro (nada de brasileirão, dado o nível) começa de verdade nesta rodada. Sem contar o fato de que não há mais Libertadores, Copa do Brasil ou qualquer outro campeonato para dividir as atenções, a rodada é cheia de clássicos e bons jogos.

Destaque para Botafogo x Corinthians, Santos x São Paulo, Cruzeiro x Atlético, Vasco x Flamengo e Internacional x Grêmio.

Sem desculpas de outras disputas, os times não podem esperar mais para reagir. Principalmente Grêmio e Flamengo, nas portas do rebaixamento, e Santos, que está lá pertinho...

Pelo que vêm jogando e pelos times que têm, Santos e Grêmio ainda devem dipsutar as primeiras posições.

Já os rubronegros, bem, acho que vão ficar lá embaixo na tabela e, se tudo der certo, cumprirão o plano de ir para a segundona, ensaiado há anos. O Vasco não fica longe não.

O jogo é jogado

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"Um dia, um jogador vai quebrar a perna dele. Os jogadores começam a ficar com raiva, a não gostar dessas atitudes antifutebol e um deles quebra sua perna. Aí ele vai dizer que os atletas das outras equipes são desleais.". A pérola é do goleiro Danrlei, depois da semifinal do campeonato brasileiro de 2002, e a "ameaça" era dirigida a Robinho, que marcou um gol na vitória por 3 a 0 do Santos na primeira das duas partidas daquela eliminatória.

Naquela ocasião, foi 3 a 0, mas poderia ter sido seis, sete, oito, tal a superioridade da equipe santista. Na volta, o Grêmio precisava devolver os três de diferença, já que precisava somente igualar a vantagem. Venceu por 1 a 0, o Santos cozinhou a partida e Leão aconselhou Robinho a não fazer o que sabe, o que dá graça ao futebol: driblar. Sacou o garoto na segunda etapa. E guardou seu repertório para enfrentar o Corinthians na final e materializar outras jogadas memoráveis.

A "ética" de Danrlei é a ética de boa parte dos fãs do Grêmio. Driblar é "antijogo", mas "quebrar a perna" não é uma atitude típica da deslealdade se o atleta for "provocado". Dessa vez, o Grêmio não tinha um Danrlei pra tentar intimidar o jogador que praticava o "antijogo" frente ao adversário: Riquelme.

Às vezes, principalmente no primeiro tempo, Riquelme parecia aquele cara que joga no time dos solteiros da praia. Aproveita a idade e a falta de técnica dos já dormentes casados e prende a bola, caminha em campo, espera um dos dois finais inevitáveis do lance de quem sabe jogar. Ou completa a jogada ou sofre a falta. Na opção dois, o Tricolor gaúcho não decepcionou e fez o que sabe. Mas não foi o suficiente. E quando pôde, Riquelme, que resgata a mística da dez, decidiu

Embora o ex-árbitro que favoreceu groterscamente o Flamengo em uma Libertadores estar dando chiliques por conta de uma dita "condescendência" de Oscar Ruiz quanto à cera portenha, ele esqueceu de dizer que quem parava a partida era o Grêmio, com sua sucessão de faltas. A mesma cera que os gaúchos fizeram contra o Santos, desta vez provaram da sua fórmula.

Gerson Sicca, do blog parceiro Limpo no Lance, já tinha feito uma análise a respeito da forma dos gaúchos jogarem, principalmente usando a marcação-pressão no campo adversário. Mas o recém-promovido a gênio Mano Menezes só não contava que o Boca, ao contrário de outros times, não fosse recuar totalmente, sempre preservando dois a três jogadores no campo do Grêmio. Desta forma, o arqueiro Caranta (avacalhado por comentaristas tupiniquins, como se Saja fosse um baita goleirão) sempre buscava colocar a bola no espaço em que os tricolores ficavam no mano a mano com os portenhos.

Diante da tática boquense, os defensores gremistas, dois zagueiros que não sabem sair com a bola junto com dois laterais fracos tecnicamente (embora tenha comentaristas esportivos que ache o pra lá de medíocre Lúcio um ótimo atleta) erraram diversos passes diante da pressão gaúcha. Jogar com uma zaga desprotegida é diferente da postura que foi adotada em Buenos Aires, com o meio recuado, dando oportunidade dos homens de trás saírem pro jogo.

E Paulo Pelaipe, o dirigente gremista que disse que o Boca era um "Caxias com grife", teve que se calar, assim como o jornalista e torcedor Eduardo Bueno, que foi além dizendo que o clube argentino era um "Caxias piorado". Na prática, o que se viu é que o Grêmio é um "Caxias com história", no que diz respeito à qualidade de seus atletas. Não foi suficiente para um time que precisava marcar pelo menos três tentos e não conseguiu fazer sequer um.

quarta-feira, junho 20, 2007

Nem chance

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Não foi a ausência de Sandro Goiano. Nem os truques na manga que nunca existiram do treinador Mano Menezes.

Muitos antes do primeiro gol do Riquelme, na segunda etapa, já estava na cara. Antes do jogo, confesso, comecei a desconfiar.

Prometi tentar, mas não consegui nem começar a torcer pelo Grêmio. Sem chances. Nem sendo o mortificado tricolor pateticamente mais fraco.

É que, pra ser assim, risível, o time gaúcho ainda teria que jogar bola. Na primeira canelada, no primeiro passe-bisteca, estava claro que o outro tinha que ganhar. Quem gosta de futebol sabe que não se escolhe para quem se vai torcer. Aos 10 do primeito tempo, eu queria, com gosto e raiva até, não a derrota gremista, mas a consagração do camisa 10 do Boca.

E que chutaço do Riquelme. O segundo, que acaba de sair aos 35 do segundo, só o coroa.

Será que ele topa uma temporadinha no Palestra Itália?

P.S.: Chamem nosso pseudo-argentino (mas verdadeiro boludo) Esteban, de Mendoza, pra tomar uma gelada.

Vai começar

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São 21h54. Vai começar a finalíssima da Libertadores. Minha maior curiosidade é saber o que vai acontecer com o Grêmio (que destrói os adversários jogando com marcação, marcação, marcação e contra-ataque) tendo que jogar o tempo todo no ataque, ou seja, aberto. Contra o time de Riquelme.

A torcida do Grêmio vaia o hino argentino. Isso é um grande incentivo aos boquenses.

E quem é o tal Maurício Saraiva, que vi comentar no Sportv, no início da transmissão? Nossa, nunca vi tanta bobagem dita em tão pouco tempo. Mudei pro Cléber Machado.

Grêmio 3 a 0? Faz-me rir...

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Comovente a tentativa do companheiro Anselmo de fazer média com os gremistas em mais um exercício esquizofrênico de quem, há uma semana atrás, assumia torcida pelo Boca (embora corresponda a sua opção de torcer pelo mais fraco). Seria medo das ameaças e xingamentos proferidos contra os membros desse blog (especificamente contra este escriba?).

Bom, primeiro, vou fazer minha média também. Nada contra os gremistas, os gaúchos e blablabla. A história do Grêmio é feita de superação, raça, garra, virtudes admiráveis em qualquer atividade humana e blablabla. A única questão é que não gosto do futebol jogado por eles. Ponto. Principalmente o do time atual, que se locupleta da mediocridade geral do futebol sulamericano e brasileiro e da lógica algo imprevisível de um torneio mata-mata que já consagrou o glorioso Once Caldas.

Quanto à partida de hoje, o Boca tem uma bela vantagem, não é um "Caxias" da vida, como disse o falastrão Paulo Pelaipe, que não pára de fornecer mais motivos ainda para se torcer contra o Tricolor sulista. Os portenhos são um time que tem camisa e, acima de tudo, tem jogadores. Riquelme, Palacio e o oportunista Palermo (alguém vai dizer que o Tuta é melhor?) fazem a diferença em relação ao Grêmio. Do meio defensivo pra trás, sem dúvida os atletas podem até se equivaler, com pequena vantagem pros argentinos.

O conjunto e a raça podem ser fatores que decidam um jogo? Até que podem, mas aí seria dizer que o Boca vai pro gramado sem conjunto e sem raça. Entrar em uma partida perdendo de três em uma final é dose pra qualquer um, pra uma equipe pouco criativa e burocrática, pior ainda.

Pelo menos o Sandro Goiano, mais famoso pelas suas "dez verdades" do que pela sua bola, não vai estar em campo, o que pode favorecer um futebol um pouco menos... travado. Já dei os meus motivos e não vou torcer pra um time que joga como uruguaio. Sou Boca (mesmo tendo apostado nele como vice no bolão), pelo bem do futebol.

PS: Caso o Grêmio consiga um árbitro bem companheiro que o ajude nessa missão - única possibilidade de sair campeão - os gremistas podem vir achincalhar este blogueiro cantando suas "façanhas".

Grêmio 3 a 0. É possível

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Só não é provável. Todos os jornais usam variações da mesma manchete envolvendo a idéia de "milagre" ou "missão impossível", do "criativo" Chico Lang.

A torcida tentou impedir que os jogadores do Boca Juniors pegassem no sono, com foguetes, gritos e barulho nos arredores do hotel Holiday Inn, na avenida Carlos Gomes. Foi assim até às 4h, quando, cansados de atirar objetos pela janela, os hóspedes – da delegação argentina ou não – preferiram chamar a polícia.

Sandro Goiano, suspenso, prometeu carrinhos nas cadeiras cativas. O time gremista conseguiu viradas em partidas de volta contra o São Paulo e Defensor. Mas tomou uma virada – insuficiente – do Santos, uma série de goleadas no Brasileiro e um chocolate na Bombonera.

Contra o Tricolor Paulista, os gaúchos perderam de 1 a 0 e venceram por 2 a 0. Contra os uruguaios, a derrota no jogo de ida foi por 2 a 0, e a classificação veio nos pênaltis no Olímpico.

O desafio é tirar 3 gols, sem vantagem de gol fora de casa. Ao analisar o comportamento do Grêmio, arrisco dizer que é a primeira vez em que a torcida de um time francamente azarão chega quase de salto alto para a decisão. É possível, mas improvável.

Sem ironias, vou tentar torcer para o Grêmio. Não prometo sucesso na empreitada.

terça-feira, junho 19, 2007

Fica Ana Paula!

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Foto: Divulgação


Isso é um comentário ao post anterior. Por minha própria sugestão (a esquizofrenia se agrava?), publico como novo texto.

Concordamos com os excessos dos comentaristas seduzidos pelas curvas, ou melhor, pelos acertos nas primeiras atuações da Ana Paula. Se ela estava bem, tem que elogiar. Se erra, tem que criticar. Se peca por excesso de personalismo e por posar pra Playboy (acharam as fotos*) e fica fora de forma, não acompanha os lances etc., também tem que criticar – ao que consta, ela permanece em forma, embora seja discutível se desconcentrou-se ou não com tanto assédio.

Mas o "cavalheirismo" criticado não é explicitado no texto link. Diz -se que os testes são femininos, mas não que pontos não são exigidos. Acho que valeria tentar descobrir qual a diferença nos testes.

Ainda assim, desqualificar uma mulher por ela ter passado por um teste físico menos pesado é tão ruim quanto atribuir-lhe capacidades extraordinárias. A crítica do "cavalheirismo" desconsidera toda e qualquer possibilidade de política de ação afirmativa, de cotas para negros nas universidades, a cota de mulheres nas eleições legislativas (1/3 das listas) até incentivos fiscais para setores com dificuldades conjunturais ou estruturais.

Há diferença do objetivo dessas políticas para a presença de mulheres na arbitragem do futebol. Deseja-se negros nas universidades. Deseja-se mulheres na política. Deseja-se que setores economistas não sejam levados à bancarrota. Pergunta-se: deseja-se mulheres na arbitragem?

Senão, proíba-se de vez, como ao sacerdócio na Igreja (forcei, forcei). Se sim, deixa o teste pras moças menos rigoroso.

O que não pode é ter critério diferente para avaliar a atuação na prática. Adianto que discordo que um teste físico menos rígido cause atuações mais fracas.


P.S.: No site da Ana Paula Oliveira, tem uma enquete com a pergunta: "Você acha que a Ana Paula deve continuar na arbitragem?" Às 21h10, o resultado era 53,6% "Não", contra 45,6% "Sim". Apenas 0,8% optaram por "Talvez", muito abaixo dos 3% históricos que "não souberam ou não quiseram opinar". Ao contrário do histórico, votei "Sim". Faltou a opção: "Agradeço se não for nos jogos do meu time", para evitar que minhas convicções sejam postas à prova.

*O parênteses descontextualizado continua a ser um esforço para atrair acessos de buscadores tarados.

Arbitragem feminina: precisa-se falar sério

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Tem se tornado chato e repetitivo o debate sobre a arbitragem feminina. Os argumentos e posições costumam ser sempre os mesmos. De um lado, machistas inveterados como Carlos Augusto Montenegro, presidente do Botafogo; de outro, pessoas que defendem a "presença da mulher" e nem param para pensar que a "não-presença" delas, em alguns casos, não se faz por questões comportamentais ou preconceituosas, e sim por razões científicas e técnicas.

É essa linha que quero focar. Acho que ninguém aqui discorda de que o fato de mulheres e homens não competirem entre si em quase todos os esportes (acho que hipismo e automobilismo são as únicas exceções, se alguém souber mais, avise) não se trata de "machismo" ou "preconceito". Isso é fruto das composições diferentes que os sexos possuem, coisa que vem da criação divina ou do que quer que se creia.

Transporto agora esse ponto para a questão da arbitragem. Desconheço análises sérias e focadas, de profissionais da área e desprovidas de caráter emocional - para ambos os lados - sobre o assunto. Se temos conhecimento de que há limitações para que os sexos executem determinadas tarefas, porque não pensar que isso também se aplica à arbitragem? Será que é realmente "machismo" e "preconceito" acreditar que as complexões do seu físico tornam para uma mulher a tarefa de arbitrar um jogo masculino de futebol do que seria para um homem - ainda mais se temos em conta que há diferenças entre os sexos e que, no esporte, estas se personificam nas separações de competições entre homens e mulheres?

Claro que existe machismo de muita parte, como eu citei acima. Mas também é irritante da mesma forma ver o efeito contrário, que fez julgamentos sobre as mulheres que deixariam qualquer machista com inveja - não foram raras as vezes que vi, por exemplo, comentaristas dizendo que as bandeirinhas acertam mais que seus colegas homens porque "são mais atentas". E falando sobre essa distorção, aponto artigo da Revista Invicto que mostra algo que, visto de forma séria, é um absurdo - as mulheres que atuam na Federação Paulista de Futebol são submetidas a testes físicos inferiores aos dos homens. Ora, isso é ou não um atestado de inferioridade e/ou incompetência? Uma mulher que queira encarar seriamente essa tarefa deveria recusar esse "cavelheirismo".

Tradução simultânea

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Sem clube, depois de despencar do Betis para o Bordeaux, e de lá para o Al Nasr, o ex-"bailarino" Denílson (foto) treinou esses dias no CT do Palmeiras, pra não perder o costume. Questionado sobre a possibilidade de jogar no alviverde, o sem-contrato soltou a seguinte pérola: "Acredito que ainda tenho futebol e condições de atuar fora do país". Bonito isso. Em outras palavras, significa: "Só quando eu estiver no bagaço completo e irreversível é que me dignarei a tirar os últimos trocados em algum clube brasileiro".

Mais Sandro Goiano

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Ídolo dos futepoquenses, o astro Sandro Goiano aparece nesse campo virtual (graças que é virtual) para mostrar um pouco de sua habilidade. Uma seleção que faz jus ao craque, embora faltem milhares de lances em que ele mostra o que sabe fazer melhor.
Sintomático, aliás, o ato falho de Juca Kfouri no programa Linha de Passe, da ESPN Brasil. Sobre o atleta ele falou que "sua ausência preenche uma lacuna". Sensacional.

"Ele é muito bom, pena que..."

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Uma tendência quando se analisa futebol é considerar que alguns atletas seriam grandes jogadores (ou maiores do que realmente foram) não fossem algumas circunstâncias específicas. Fatalidades, como o acidente que encerrou a carreira de Manuel Maria, que na década de 1970 caminhava para ser o novo Pelé; comportamento exageradamente complicado - e aí temos inúmeros, como Almir Pernambuquinho, da década de 1960 e, mais recentemente, Luís Fabiano e Edmundo; e mesmo lesões agressivas, como as que impediram que Marco Van Basten tivesse uma carreira mais prolongada.

Atualmente, há dois jogadores que encaixam-se perfeitamente nessa definição. Tiveram um início de carreira meteórico e depois entraram na lista do "pena que...". Acontece que, em 2007, eles estão superando o "pena que..." e, mesmo assim, não estão conseguindo mostrar um grande futebol. Falo de Pedrinho e Dagoberto.

Pedrinho passou por inúmeras lesões que começaram lá em 1998, quando ele era jogador do Vasco. Às vésperas de se apresentar pela primeira vez à seleção brasileira, teve uma contusão seríssima, e daí pra frente nunca mais foi o mesmo. No Palmeiras, alternava boas apresentações com meses de inatividade. E no Fluminense, de onde vem essa foto, sua passagem foi ridícula.

Então Pedrinho chegou ao Santos. E, como que em um milagre, seu verdadeiro problema de saúde - uma lesão no quadril - foi detectado e ele tem jogado initerruptamente desde o início do ano. Um verdadeiro recorde. Acontece que o futebol dele não deslanchou. Esperava-se, que em condições ideais, Pedrinho chegasse para ser o titular do Peixe - até porque Rodrigo Tabata estava em baixa e ninguém dava um tostão furado pelo "queimador de línguas" Rodrigo Souto. Mas Pedrinho foi pro banco. E de lá mal saiu. Agora, que o Santos passa por uma transição com a saída de Zé Roberto, Pedrinho terá sua chance. Mas precisa jogar mais bola do que fez até agora para ser considerado um titular.

No caso de Dagoberto, foram dois seus males: lesões sérias e problemas jurídicos. Ele vinha arrebentando no Atlético-PR vice-campeão brasileiro de 2004 e sofreu uma contusão gravíssima na reta final do campeonato. Quando começou a se curar, entrou num imbróglio com a diretoria do Atlético e ficou praticamente inativo por dois anos.

A transferência para o São Paulo parecia a tábua da salvação. A boa estrutura do Tricolor evitaria problemas físicos do atacante e, com a cabeça livre das pendências burocráticas, Dagoberto teria que decolar. Mas até agora não fez isso. Estreou bem contra o Grêmio e depois disso não fez muita coisa - tanto que até agora não foi às redes com a camisa do São Paulo. Espero mais dele que do Pedrinho, mas o mais provável é que a carreira de Dagoberto seja consolidada como a de um "bom jogador", e não do craque que ele parecia ser.

No domingo, 40º clássico mineiro no Brasileirão

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Roberto Assaf, do Lance!, atenta para um marco importante da próxima rodada do Brasileirão: o 40º confronto entre Atlético MG e Cruzeiro pela competição. A vantagem é do Galo: 15 vitórias contra nove da Raposa. Dos 15 empates, oito terminaram em 0 a 0. Os atleticanos marcaram 47 vezes, contra 37 gols dos cruzeirenses - o que dá uma média de 2,15 gols por partida. As maiores goleadas aconteceram em 1999, quando o Atlético-MG de Marques e Guilherme enfiou 4 a 2 no Cruzeiro de Müller e Paulo Isidoro; e em 2000, quando a Raposa de Fábio Júnior e Sorín devolveu os 4 a 2 sobre o Galo de Neguete. Mas o que chama a atenção, na história desse clássico pelo nacional, é a média de público, superior a 57 mil. Na última vez que os dois se enfrentaram pelo Brasileiro, em 16 de outubro de 2005, o Cruzeiro venceu por 1 a 0, gol de Adriano Gabiru (aquele mesmo que decidiu o Mundial para o Inter de Porto Alegre). A partida comemorava os 40 anos do Mineirão e contou com a presença de Telê Santana, em sua última aparição pública.

segunda-feira, junho 18, 2007

Ana Paula de Oliveira + Playboy + machismo + mulher

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O título mostra a finalidade do post. Facilitar o acesso dos nobres visitantes do Futepoca que, amantes do esporte bretão, encaram apenas com curiosidade o anúncio da Playboy de que a capa da revista mensal da editora de Veja terá a árbitra Ana Paula Oliveira. Não foi confirmado o mês.

Depois de apitar a quarta divisão (numa "atuação considerada boa" pelos jogadores), a bandeirinha – conforme definição de próprio site da moça – foi à redação da revista masculina assinar contrato para tirar a roupa e dar margem a chamadas de capa "astutas" e trocadalhescas. Deixo as sugestões para os comentaristas.

O que é terrível é que a moça foi entrevistada na edição da junho, com direito a comentário no Futepoca com foto machista disfarçada em um texto pseudo-analítico.

Tanto machismo não impediu que, depois de ser acusado de "editor de Ana Paula Oliveira no Futepoca", venha eu confirmar meu posto, pra não perder o emprego nem a oportunidade de esquizofrenicamente condenar o machismo reinante neste blog.

Reprodução: BlablaGol

A homenagem do parceiro BlaBlaGol, aos botafoguenses foi a
foto com mais relação com a notícia que encontrei. Diferente de
outra feita, nem tenho a desculpa de que achei no
Google Images.
É uma foto-denúncia a tanto machismo. Que feio.

A hora do chute é agora

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Sei que todo mundo tá dizendo por aí que o campeonato está nivelado (por cima ou por baixo, sei lá) e que é impossível fazer qualquer tipo de previsão etc. Tá certo, só que previsão depois que o campeonato acaba não adianta.

Para enriquecer (ops) a discussão, fiz levantamento de com quem jogou quem em relação aos 5 primeiros colocados. Sem contar a confusão da tabela, dá para ver que alguns times tiveram o caminho mais complicado que os outros.

Enquanto outros cavalos paraguaios (olha o preconceito contra os cavalos paraguiaos) apareceram na ponta da tabela mais pela fraqueza dos adversários.

Sem enrolação, o principal exemplo desses times que só jogaram contra pangarés (olha o preconceito com os pangarés) é o Vasco. Enfrentou nas primeiras rodadas três times que estão na zona de rebaixamento: América (RN), Sport e Náutico, além dos reservas do Grêmio na quinta rodada. Quando pegou Bota, Flu e São Paulo começou a queda livre. Que não deve parar até a disputa do rebaixamento (taí, prognostiquei). Até porque está com um jogo a mais que os outros.

O Paraná também teve caminho relativamente simples. Reservas do Grêmio, Juventude, Cruzeiro, Náutico. Dos que aparentam ser os melhores times, apenas São Paulo e Corinthians. A previsão é que também caia daqui por diante, mas deve ficar longe do rebaixamento, pode chegar a uma sul-americana.

O Curinthia teve um caminho mais ou menos até agora. Juventude, Cruzeiro e América (RN) não deram tanto trabalho assim. Mas já pegou Santos, Paraná e Atlético (MG).

Agora, o Galo teve uma das mais difíceis trajetórias até agora. Dos fracos, pegou só o Náutico. Dos mais ou menos, Figueirense e Atlético (PR). E as pedreiras Botafogo, Corinthians e São Paulo, tudo fora de casa. Só perdeu até agora para o Bota. Se continuar assim disputa uma sul-americana e, se der sorte, chega perto da Libertadores. Bem longe do rebaixamento apregoado pela oposicionista Carminha.

Já o Bota, é cada vez mais líder e candidato ao título. Já pegou Inter (RS), Atlético (MG), Flamengo (está mal, mas é clássico). Além de Palmeiras, reservas do Grêmio, Vasco e Náutico, que não deram tanto trabalho assim. Se não amarelar, como costuma fazer, pode ser....

Taí, agora cada um que dê seu palpite.

Num dos próximos capítulos, o temido rebaixamento...

Fora Dualib: ato dia 28 de junho

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Encontrei esse texto no site da Gaviões da Fiel. Não pude acompanhar a primeira reunião do movimento Fora Dualib, mas vou tentar ir a esse ato.

O MOVIMENTO FORA DUALIB CONVOCA A TODOS OS CORINTHIANOS

Atenção Nação Corinthiana,

O Movimento Fora Dualib convoca todos os Corinthianos a comparecer no dia 28 de junho, a partir das 18h, no Parque São Jorge (Rua São Jorge, 777). Acompanharemos -pacificamente e do lado de fora do clube- a reunião que decidirá a aprovação ou não das contas referentes ao ano de 2006.

Essa reunião é muito importante para o futuro do Sport Club Corinthians Paulista, que já acumula dívida de mais de R$ 70 milhões. É essencial que os Corinthianos compareçam em peso, para mostrarmos nossa insatisfação e exigirmos uma administração clara e honesta para o clube .

Pedimos que todos compareçam usando a camiseta do movimento ou a camisa do Corinthians.

FORA DUALIB