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quinta-feira, maio 16, 2013

Com nação e sem noção

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Em 2011, quando o Corinthians foi eliminado da Libertadores, um amigo comentou sobre as gozações ouvidas por um corintiano chamado Roberto Lima. Pois bem, depois do golaço do Riquelme no Pacaembu, ontem, surge a notícia de que um outro integrante da nação corintiana está passando por situação ainda mais embaraçosa: além de ter batizado o filho como Juan Riquelme (porque o Boca Juniors venceu o Palmeiras nas Libertadores de 2000 e 2001), Rodrigo Guimarães ainda tatuou o nome do jogador - e do filho - nas costas. Pois é. O mundo (da bola) dá voltas...


(Foto: Rafaela Gonçalves/ Globoesporte.com)

quinta-feira, junho 28, 2012

Tranquila, só Yaya

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Esposa do amigo e grande músico Peter Pas, a harpista Soledad Yaya é a única campeã antecipada da América: torce pro Boca e pro Corinthians. Só ela tem paz em casa.

quinta-feira, maio 24, 2012

Quando alguns segundos valem mais que o jogo inteiro

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A expressão “jogo de xadrez” costuma ser muita usada para definir uma partida disputada, pegada, na qual fica difícil fazer algum prognóstico com a bola rolando. Mas poucas partidas de xadrez de alto nível são decididas em um lapso, em um lance impetuoso ou com voluntarismo e pitadas de sorte. Ontem, nas duas partidas da Libertadores, com cenários totalmente distintos, foram necessários poucos segundos para que fossem definidos os dois primeiros semifinalistas do torneio.



Na que abriu a noite, entre Fluminense e Boca Juniors, os argentinos foram subjugados na maior parte dos 90 minutos da peleja. A marcação do Fluminense, em especial de Edinho, sobre Riquelme, fez com que o craque portenho sumisse durante quase todo o jogo. Quase. Uma folguinha dada ao craque adversário, daquelas que acontecem no fim do jogo, como a que permitiu que Maradona fizesse seu único lance contra a seleção brasileira, na Copa de 1990, foi suficiente. Riquelme respirou e pôde tocar para Rivero, que finalizou, resultando no gol de Santiago Silva, o grosso artilheiro que faz as vezes que Palermo já fez um dia.

O Boca precisou jogar um pouco mais que o Fluminense por alguns minutos, na parte derradeira da partida, para eliminar os cariocas. Se jogando mal eles ganham, imagine jogando bem?, refletem os argentinos. E os brasileiros deitam no divã.

Na peleja seguinte, Diego Souza, que leva consigo a fama de desaparecer em decisões, apareceu. Sozinho como nunca havia acontecido com o Corinthians de Tite, do meio de campo até a área. Mas tremeu diante de Cássio, arqueiro que parecia pedir pra tomar gol, performance coroada com o passeio para a caça de borboletas no último lance vascaíno da partida. Goleiro tem que ter sorte também, diria o filósofo. E não se perdoa quem perde um gol desses. A bola pune, como diria outro pensador.



Puniu justamente naquele tipo de lance de fim de jogo, quando os marcadores já não aguentam mais marcar. Porque foram quase 180 minutos em que a marcação foi a tônica, de lado a lado. O cerco vacilou, Paulinho fez. Diego Souza, não. E essa foi quase toda a diferença.

quinta-feira, agosto 06, 2009

Saideira nº 4

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Clique na imagem para baixar em alta resolução.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Troféu Romário de jogador mais mascarado

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A partida de hoje entre Brasil e Portugal colocou em campo Cristiano Ronaldo e Kaká, dois candidatos a melhor do mundo. Muita gente boa já escreveu sobre quem é melhor, o Futepoca quer saber outra coisa.

Troféu Romário de jogador mais mascarado


O Baixinho é homenageado no prêmio por sua fama de rei da máscara. E por ser "maior que o Pelé". A brincadeira não inclui o bom moço Kaká e seu "ele é mais habilidoso do que eu". É claro que Romário jogou muita bola, mas sempre teve certeza de que era muito mais do que o futebol. Mais ou menos o mesmo – em escala menor – pode ser aplicada aos elencados aqui. Jogar, a turma joga (ou jogou), mas ganharam fama de mascarados. Injustiças devem ser denunciadas nos comentários!

Cristiano Ronaldo
Indagado sobre quem seriam os três maiores jogadores do mundo atualmente em entrevista ao Estadão, o português não teve dúvidas: "Sou o primeiro, o segundo e o terceiro (risos)". Quando a pergunta foi sobre beleza dos futebolistas, ele não deixou por menos: "Gosto muito de mim". Podem até dizer que foi piada, mas o cabra faz questão de se valorizar. Mas também avisou que Kaká é o melhor do mundo. Jogo de cena?


Robinho
Acusado de não render na seleção nas partidas para valer o mesmo que nos clubes em que joga e por não resolver jogos decisivos, Robinho tem conquistas para rebater, inclusive pela seleção. A ira de jornalistas e torcedores se aguçou depois de o atleta desembarcar na Granja Comary de helicóptero antes da partida contra o Chile.

Ronaldinho Gaúcho
A chegada ao Milan foi qual à de uma celebridade hollywoodiana ou um rapper gringo. Eleito duas vezes como melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, não correspondeu na seleção brasileira na Copa de 2006. Pior, foi dos mais apáticos, motivo porque lhe foram destinadas duras críticas. O mesmo aconteceu na Olimpíada de Pequim, apesar do sobrepeso.



Marta
Isolada do restante do grupo da seleção brasileira e sempre tentando resolver sozinha as partidas, Marta não conseguiu levar a seleção brasileira de futebol feminino ao título mundial nem o ouro na Olimpíada deste ano. Perdeu, na hora H, para a seleção dos Estados Unidos uma semi-final e uma final. Apesar de ser apresentada como uma pessoa simples pelo jornalista argentino Diego Graciano no livro Você é mulher, Marta (que eu ainda vou resenhar aqui no Futepoca, aguardem), a melhor jogadora de 2007 entra na lista dos marmanjos para ser votada.

Riquelme
Riquelme arrebentou com o Grêmio em 2007 e com o Palmeiras em 2001. Mas nem deu certo na Europa e parece desaparecer na seleção argentina. O atleta é supervalorizado por seus feitos no Boca Juniors, mas nem sempre consegue honrar a 10 que já foi do atual técnico da seleção hermana, Diego Maradona.


Ibrahimovic
Cotado para melhor de 2008, o sueco já declarou que era fã de Ronaldinho Gaúcho, mas chegaria a ser melhor do que ele. O fato de ter liderado a Internazionale ao tricampeonato é relevante, claro, mas na Eurocopa 2008 e no Mundial de 2006, deixou a desejar, na visão de alguns fãs, que esperavam que o atacante carregasse o time nas costas.

Será que esqueci muita gente? Será Romário também foi injustiçado?

Vote:

Troféu Romário: quem é o mais mascarado do futebol?


sexta-feira, setembro 26, 2008

Kléber, telefone pro Dunga e diga: não me convoque

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Novamente convocado por Dunga para as Eliminatórias da Copa do Mundo, Kléber voltou a admitir que não está bem. "Sei que não estou rendendo o mesmo do ano passado", disse. "Mas jogando bem ou mal, quero estar em campo, tanto pelo Santos quanto pela Seleção". As partidas são contra a Venezuela, no dia 12, e contra a Colômbia, dia 15.

No Santos, se ele quiser jogar em má fase, eu não tenho nada a ver com isso – os alvinegros da Baixada que reclamem. Mas defendo que ele vá além e abra a vaga. Vá ou telefone para o treinador Dunga e diga assim:

– Professor, não me convoque. Pelo menos até eu voltar a jogar bola.


Engraçado, né?

Tudo bem, eu sei que não vai acontecer e a esperança santista é de que, numa dessas, ele faça um bom jogo e arrume um contrato pra jogar fora do país. Mas Dida fez isso. Riquelme também, mas não foi atendido. Bergkamp na Holanda é outro caso. Cada qual por seus motivos.

Então resta outra questão: e o Marcelo olímpico que foi bem em Pequim? Por que não?

Sai Ronaldo Gaúcho, entra Mancini
Transferido da Roma para a Inter de Milão, o ex-lateral ex-Atlético-MG Mancini foi convocado para a meia. Quem ficou em casa para isso acontecer foi Ronaldinho Gaúcho, o reserva barrigudo do Milan. Isso faz sentido.

quinta-feira, junho 05, 2008

O Fluminense sempre fez história

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Pouco antes do início da partida semifinal entre Fluminense e Boca Juniors, o locutor da Sportv, Luis Carlos Junior, perguntou ao ex-atleta e comentarista Junior se aquela era a maior partida da história do Fluminense. Fugindo totalmente do que seria o lugar comum, o rubro-negro respondeu que não sabia, pois o Tricolor era um clube centenário e para afirmar isso era preciso conhecer a fundo a história do Flu.

Nada mais correto. Alguns torcedores acham que não existia futebol antes da Libertadores, que começou a ser disputada em 1960, ou antes do Campeonato Brasileiro, iniciado em 1971. Mas havia. E muitos times faziam história já naquela época, com grandes exibições e dando craques fabulosos para o esporte mais popular do mundo. O Fluminense era uma dessas equipes.

Confesso que, depois das atuações apenas regulares nas oitavas-de-final e do primeiro jogo contra o São Paulo, achei que o Tricolor carioca não tinha a tal “cara de Libertadores” que tanto se fala das equipes que vencem o torneio sul-americano. Mas depois mostrou que possuía não só a feição vencedora, como também tinha aquilo que mais fascina no futebol: talento. Talento para continuar escrevendo sua bela história.

A vitória contra o São Paulo, com um gol no final, já havia sido um feito dramático. O empate com o Boca na Argentina, um belo resultado. Mas pairava a dúvida. Será que o Flu conseguiria repetir a façanha de superar o time argentino na Libertadores, algo só realizado pelo Santos de Pelé em 1963?

O primeiro tempo correu com o Tricolor segurando o jogo, tocando a bola e esperando o Boca. Os argentinos atacavam, mas não com tanto ímpeto, embora tivessem a iniciativa das ações. Riquelme aparecia pouco, e as jogadas portenhas aconteciam pelo lado direito, aproveitando a deficiência de marcação de Ygor e os avanços do ala Gabriel, que ataca bem mas marca mal. Uma chance do Flu, duas do Boca. E 0 a 0 no final da primeira etapa.

As emoções estavam reservadas para o segundo tempo. O Boca marca aos 12, em uma jogada típica. Datolo ginga no lado esquerdo do ataque. Enquanto ele baila, Palermo vai e volta duas vezes e se livra do marcador. E quem marcava o artilheiro era Thiago Neves, mostrando o quão ruim é quando o time recua pra só se defender. A volta de atacantes ou meias para a intermediária desarruma toda a marcação, a não ser que a retranca seja a tônica da equipe, o que não é o caso do Fluminense. A bola vem açucarada e o atacante faz aquilo que sabe fazer.

A partir daí, pensei “mas que time encardido.” Um ensaio de catimba, espaços se abrem para o contra-ataque, o toque consciente dos argentinos... Parecia tudo perdido. Mas Renato Gaúcho colocou Dodô no lugar de Ygor. E ele sofreu uma falta próxima à área. Washington cobrou magistralmente aos 17 minutos. Não deu tempo para o Boca dominar de forma completa a partida.

O visitante encurrala, ataca, mas aos 25 o argentino e torcedor do River Dario Conca domina pela esquerda. Olha pra área e cruza. A bola desvia em Ybarra e pega o goleiro Migliore no contrapé. Um tento salvador. Entre os 27 e os 35, só dá Boca. Uma pressão incrível, um ritmo eletrizante, com grandes intervenções do pouco confiável e rebatedor Fernando Henrique, tão vaiado em outras ocasiões pela torcida tricolor. Com justiça, diga-se. Mas era também a noite dele.

Então, pela primeira vez, vi um lance nada usual nas partidas da equipe de coração do ex-craque Maradona. Ao invés de sair jogando, o goleiro deu um chutão pra frente. O Boca, sempre inabalável, parecia tenso. Nervoso. Com medo. O Fluminense estocava, criava chances no contra-ataque, era dono da situação, mesmo acuado. E foi em uma saída errada de Palácio que Dodô, aos 47, acabou com a pose portenha. Festa no Maracanã. Eu, que não torcia nem para um, nem para outro, comemorei o gol carioca. Desta vez, o Maracanazo foi deles.

Nas arquibancadas, um Chico Buarque rindo como criança festejava com a filha Sílvia. Junto deles, os torcedores, quase 85 mil, cantavam e se emocionavam. Lá de cima, Castilho, Telê Santana, Preguinho, Didi e tantos outros que fizeram do Tricolor o que ele é, sorriram junto com Nelson Rodrigues, que caçoava dos "idiotas da objetividade". E quem sempre fez história, continuou fazendo.

Mais Fluminense:

E o Tricolor tá na final.
Cala-te, Boca!!!

quarta-feira, junho 20, 2007

Nem chance

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Não foi a ausência de Sandro Goiano. Nem os truques na manga que nunca existiram do treinador Mano Menezes.

Muitos antes do primeiro gol do Riquelme, na segunda etapa, já estava na cara. Antes do jogo, confesso, comecei a desconfiar.

Prometi tentar, mas não consegui nem começar a torcer pelo Grêmio. Sem chances. Nem sendo o mortificado tricolor pateticamente mais fraco.

É que, pra ser assim, risível, o time gaúcho ainda teria que jogar bola. Na primeira canelada, no primeiro passe-bisteca, estava claro que o outro tinha que ganhar. Quem gosta de futebol sabe que não se escolhe para quem se vai torcer. Aos 10 do primeito tempo, eu queria, com gosto e raiva até, não a derrota gremista, mas a consagração do camisa 10 do Boca.

E que chutaço do Riquelme. O segundo, que acaba de sair aos 35 do segundo, só o coroa.

Será que ele topa uma temporadinha no Palestra Itália?

P.S.: Chamem nosso pseudo-argentino (mas verdadeiro boludo) Esteban, de Mendoza, pra tomar uma gelada.

Vai começar

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São 21h54. Vai começar a finalíssima da Libertadores. Minha maior curiosidade é saber o que vai acontecer com o Grêmio (que destrói os adversários jogando com marcação, marcação, marcação e contra-ataque) tendo que jogar o tempo todo no ataque, ou seja, aberto. Contra o time de Riquelme.

A torcida do Grêmio vaia o hino argentino. Isso é um grande incentivo aos boquenses.

E quem é o tal Maurício Saraiva, que vi comentar no Sportv, no início da transmissão? Nossa, nunca vi tanta bobagem dita em tão pouco tempo. Mudei pro Cléber Machado.

quarta-feira, junho 13, 2007

3 a 0

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Riquelme fez um golaço de falta (quem diz que gol de falta nunca é golaço?). E, aos 44 do segundo tempo em La Bombonera, o craque que está voltando ao Villarreal, para infelicidade do Boca Juniors, deu um tirombaço que o goleiro Saja, do Grêmio, defendeu, mas deu (desculpem a rima) rebote e os argentinos fizeram aquele gol de abafa, típico deles.

O Boca tem 3 a 0 e ainda Riquelme. Vamos ver se o Olímpico se transforma mesmo num santuário milagroso.