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sábado, novembro 01, 2008

Momento do Mé: Vale Verde

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A cachaça degustada na entrevista com Luiz Gonzaga Belluzzo foi a Vale Verde. E desde então este post está incubado.

Eleita em 2007 a número 1 do ranking da revista Playboy, a bendita é envelhecida por três anos em tonéis de carvalho. Ela desbancou a mitológica Anísio Santiago/Havana.

Realmente é interessante, daquelas que descem leves, mas tem o traço do carvalho que não é meu preferido (sou da amburana). Mas é uma danada responsa.

Curioso que tenho um exemplar em casa engarrafado em 2003, herdada já aberta. O primeiro dado curioso: a tampa era de plástico, e não de metal como as atualmente vendidas. Segundo detalhe: pode até ser que o armazenamento não tenha sido dos melhores, mas é fato que o sabor é completamente diferente. Será que desde então o paladar foi modificado? Não consegui descobrir. Preciso de outro espécime da mesma época.

As receitas da venda são revertidas para projetos de sustentabilidade. Isso porque o alambique fica dentro do Parque Ecológico homônimo, em Betim (MG) onde há também um museu da marvada. Até casamentos podem ser realizados no local, na capela de São Miguel Arcanjo, mas não há informações a respeito de restrições de oferta da que matou o guarda para os noivos.

Do mesmo alambique vem outra marca, a Minha Deusa, uma branquinha que faz jus ao apelido, que fica em dornas de grápia depois de descansar menos de dois meses em carvalho.

2 comentários:

Marcão disse...

Taí um negócio promissor: incubadora de posts...

Glauco disse...

A danada é boa, mas não se compara com a Anísio Santiago, pelo menos em relação ao único contato que tive com a referida.