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domingo, outubro 26, 2008

Vitória tranqüila do Santos. Até certo ponto.

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"Taticamente é um time que tem condições melhores de jogar fora de casa. Temos uma marcação forte, uma bola aérea muito boa e vamos jogar em campos maiores que o nosso. Tudo isso soma." Era assim que o treinador do Figueirense, o retranqueiro assumido Mário Sérgio, justificava a preferência por atuar fora de casa. Afinal, foi assim que ele empatou com o Palmeiras no Palestra, por exemplo. Ao contrário do que mostra a tabela, a equipe catarinense é “encardida”.


Contra o Santos, o Figueirense começou bem. Pressionou e deu pouco espaço no meio de campo, conseguindo tocar bem a bola no campo peixeiro. A zaga reserva santista, desentrosada, parecia que iria entregar o ouro em algum momento. E quase entregou. O clube catarinense teve a grande oportunidade de sair na frente com uma penalidade. Mas Fábio Costa defendeu.

A partir daí o time da Vila foi outro. Com mais movimentação e aproximação dos homens de meio na área, o Santos pressionou e, em dois minutos, fez dois gols: o primeiro com Molina e depois outro com um belo lance de Bida, após um lançamento perfeito de Rodrigo Souto. A vantagem fez a equipe da casa ir mais tranqüila para o vestiário, mas o time não atuava bem.

Na segunda etapa, o Figueirense tentou vir pra cima, com Mário Sérgio colocando Rodrigo Fabri – aquele – em campo. A toada seguiu igual, mas, aos 13 minutos, Márcio Fernandes substituiu Róbson, que apanhava da bola o tempo todo, por Michael. E aos 16, após cobrança de escanteio, Rodrigo Souto fez o terceiro, um gol mais que merecido. Ele vem se firmando a cada partida como um belo meia, um segundo volante que marca lealmente e também tem capacidade de armar muito bem, algo raro nos gramados tupiniquins.

Daí em diante, partida morna. O que o Santos tentava era fazer com que o artilheiro Kléber Pereira fizesse o seu, após ter estado ausente na vitória contra o Botafogo. Perdeu três chances incríveis e não marcou. A zona do rebaixamento está mais distante e a perspectiva para 2009 parece ser melhor.


Na última rodada, Grêmio e Botafogo escalaram atletas que haviam recebido punições severas pelo STJD graças ao famoso efeito suspensivo. O Corinthians havia tido seu pedido em prol do zagueiro Chicão negado, mas uma semana depois conseguiu a liberação do mesmo para a partida contra o Ceará. Houve nesse caso uma incrível redução de pena de 120 dias para dois jogos, já cumpridos.

Até aí, tudo normal. Há comissões no STJD que são rigorosas e, quando se recorre ao pleno do Tribunal, as penas são revistas ou surge o famoso efeito suspensivo. Fica tudo bem. Menos para o Santos, clube que tentou e não conseguiu liberar Domingos e Fabiano Eller para a peleja contra o Figueirense.

Isso, somado à inabilidade da diretoria que, em dado momento de 2008, deixou o clube quase sem zagueiros, fez com que o Peixe entrasse no gramado com Adaílton e Fabão. O primeiro já havia se posicionado mal em lances simples e cometeu um pênalti infantil que quase complicou a vida peixeira. Algo normal para quem vem de um período longo de inatividade. Mas, dada a situação, fica a pergunta: quais são mesmo os critérios do STJD?

3 comentários:

Saulo disse...

O Santos vem melhorando nesse segundo turno e prejudicou o Figueirense que segue descendo na tabela.

Anselmo disse...

critério e STJD são termos incompatíveis.

Nicolau disse...

O STJD realmente é um coisa sem noção. Agora, Rodrigo Fabri vive!?!?!?