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Eu não queria repetir o que corre pela mídia e eu já critiquei, que é falar do Corinthians a partir da ausência do Ronaldo, mas parece que o dentuço é mesmo o que de mais interessante acontece hoje no Timão. E vou deixar a narrativa do jogo contra o Santo André pro Nicolau, que é mais competente que eu na matéria. O que posso dizer é que, se o time chegou até aqui na vice-liderança do campeonato por suas virtudes (por assim dizer), com uma participação decisiva do Ronaldo só nas duas penúltimas partidas, o fato é que não irá muito mais longe se algo não derrubar esse clima de segunda divisão que ainda parece assolar o elenco. Só o atacante parece não ter trauma, não ter problemas de moral baixo ou de falta de autoestima. O resto do time está sempre se segurando, o empate nunca soa tão ruim assim, pelo nível do futebol. Estranho para um time que ainda não perdeu.
Entendo que o Mano Menezes tenha que ter cuidado e avançar passo a passo, na medida das pernas. Mas se não começar a puxar a responsabilidade da moçada de ganhar e bem os jogos, de mostrar que futebol se faz partindo pra cima e querendo o gol, vamos continuar patinhando em jogos terríveis como este. O Corinthians até marca, rouba bolas, faz a bola chegar no ataque, mas cada toque contém a imperfeição que vai destruindo pouco a pouco a virilidade do tiro final.

5 comentários:
Gostei da análise, mas você foi muito fatalista com o Ronaldo e um puco cruel também.
Abraço.
Se o Maurício e os leitores permitirem, faço aqui um rápido comentário sobre um jogo que não mereceu muito mais que isso. Um OXO bem vagabundinho dos dois lados. Douglas nunca deve ter errado tantos passes na sua vida. E olha que Mano Menezes entrou com dois volatnes de ofício (Christian e Túlio), o que poderia ter liberado mais os meias. Nada aconteceu de produtivo. Jorge Henrique também muito colaborou com passes errados e bolas bobas perdidas. Nada de produtivo saiu de seus pés. Dentinho jogou bem e produziu as chances mais agudas. André Santos também não foi mal. Lulinha entrou bem no segundo tempo, no lugar de Túlio. No lado do Santo André, Marcelinho distribuiu bons passes, com visão de jogo e precisão.
Belo e sóbrio texto.
Grande tese a do Nivaldo: a mentira tem perna curta, mas joelho bichado!
Ô Marcão, seu bêbado, quem escreveu o post fui eu.
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