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Por Moriti Neto
Horrorosa. Só encontro essa palavra para definir a atuação do São Paulo ontem, na cidade de Sete Lagoas, contra o América Mineiro, o lanterna do Campeonato Brasileiro. O empate por um 1 x 1 foi digno de sonolência e praguejares.Time travado, burocrático. Referência no ataque? Zero. Finalizações? Zero. Para piorar, Adílson Batista não colaborou nas substituições. Zero pra ele.
O São Paulo, muito, mas muito por acaso mesmo, fez o gol, com Marlos, num bate/rebate horrendo, aos 40 minutos do segundo tempo, e conseguiu a proeza de sofrer o empate no lance seguinte. Certo que foi um golaço, de bicicleta, mas o autor, Kempes, teve tanta liberdade que só faltou aos atletas tricolores – que observaram, e só observaram, o lance muito atentamente – aplaudirem o feito.
Fazer uma análise detalhada da partida desgastaria demasiado este escriba e àqueles que leem o texto. As palavras acima resumem o que foi o jogo. Quem viu/ouviu, sabe bem o que digo. Já quem não passou pela experiência desalentadora, merece a seguinte explicação: o time do São Paulo é desinteressado, não vibra, e não tem nomes, a não ser os veteraníssimos Ceni e Rivaldo, que chamem a responsabilidade. O técnico é ruim. Posiciona mal, escala jogadores fora de posição. Por exemplo, matou o futebol do promissor volante Wellington, colocando-o para jogar adiantado demais.
No geral, o Tricolor joga (joga?) um futebol previsível, sem sangue e é mal treinado. Como bem definiu o camarada Menon, um “time de escolinha”. Vale uma olhada no texto completo aqui.
No domingo, pelo que estão jogando São Paulo e Palmeiras, tudo leva a crer que teremos um clássico modorrento e com cara de empate no Morumbi. Boa sorte para quem estiver ligado.