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Domingo, para variar, uma tarde de folga. Simone e eu vamos assistir a Fluminense e Parmera.
Antes de qualquer acusação de vira-casaca, renovamos os votos atleticanos, eu, o original e único Galo. Ela, o Paranaense.
Mas o verdadeiro motivo, ver o Maracanã após as reformas. Ela, conhecer o estádio mais famoso do mundo.
Primeiro, duas boas surpresas: o Metrô que deixa praticamente na porta e a reforma propriamente dita.
Beirando os 60 anos, o Maraca foi totalmente remodelado. Mantém a arquitetura, claro, mas por dentro todos os lugares estão com cadeiras, os banheiros, pelo menos na área que fomos (cadeiras, setor branco), estavam limpos, com água e sabonete líquido, luxo a que não estão acostumados os pobres arquibaldos e geraldinos, e vende-se cerveja Itaipava.
Quanto ao jogo propriamente dito, nada a destacar. Parmera e o Flu têm times medíocres, no sentido de medianos, como quase todos que disputam o Brasileirão. Não se pode acusar os jogadores de falta de vontade, mas, de carência técnica, de talento...
Houve apenas duas jogadas dignas de nota, praticamente iguais, com Edmundo, com quase 40 anos, fazendo assistências para Vadívia. Numa, gol. Noutra, nem lembro direito o que aconteceu, acho que o Ricardo Berna defendeu (estou sendo acometido do mal de Carminha, nossa eminência parda. Eh, memória).
Destaque para os dois telões imbecis. Gastou-se bom dinheiro para algo desnecessário. Na hora do lance, ninguém fica assistindo, até porque seria idiotice olhar para tela em lugar do gramado, ao vivo. Quando acontecem os melhores lances, em que se poderia ver o replay, corta-se a transmissão, vai explicar... Acho que a Fifa proíbe replay, mas então por que instalaram?
Destaque também para Somália: perdeu um pênalti, o rebote, mais um gol cara a cara em que tentou botar a bola por cobertura e saiu vaiado pelos pouco mais de 10 mil torcedores presentes.
Pior que o jogo, só o estado do gramado (vergonhoso) e as reclamações do Renato Gaúcho contra o árbitro. O Gaciba é ruim, como os outros apitadores, mas não fez nada demais. O problema do Flu é de incompetência mesmo dos jogadores e, por que não, do próprio técnico.
No fim, o gosto de ver um jogo no campo, numa tarde agradável, no velho Maraca.
Com Simone contente de conhecer.
Futebol não houve muito, mas valeu.