Compartilhe no Facebook

Do parceiro Blá-blá Gol.
Zico acaba de conquistar mais um título como técnico. Depois de quatro títulos brasileiros, uma Libertadores, um mundial de clubes, sei lá quantos estaduais e mais de 800 gols, o terceiro maior artilheiro da seleção brasileira ganhou mais uma taça neste domingo com a conquista do Fener(bahce). Também acho que ser campeão turco não é grande coisa, mas este foi o quarto título dele como treinador.Na conta dos quatro títulos dos parceiros, vale, além da Copa da Ásia conquistada com o Japão em 2004, os torneios Copa Kirin (Japão/2004) e Copa Antalya (Fenerbahçe/2007). Não vou discutir a representatividade das conquistas para não ser lembrado a respeito da legitimidade da Copa Rio 1951.
Duas frases do Juca Kfouri ditas agora no Linha de Passe da ESPN-Brasil:
- "Já passou da hora de o Simon parar" (de apitar)
- "O (Carlos Eugênio) Simon sempre erra pro mais forte." (Esse "mais forte" eu interpreto como o mais forte politicamente, e não necessariamente em termos de futebol, ludopédio, jogo em si.)
Só postei isso aqui porque acho que o futebol não pode continuar a ser decidido o tempo todo por uma autoridade autocrática, e corruptível, sempre corruptível, esse homem de preto maldito.
Como amante do futebol, eu tô de saco cheio de ter que aceitar essa autocracia.
Não vi a vitória do Corinthians sobre o Juventude, por 1 a 0. Mas, como faz um tempinho que meu time não ganha de ninguém, vou palpitar sobre o time assim mesmo.
Gostei de saber que o gol da vitória veio de jogada da nova dupla de ataque, Everton (ex-Bragantino) e Finazzi (ex-Ponte Preta). O Corinthians tem uma penca (ou duas) de problemas, mas tem alguns bons jogadores (William e Marcelo Mattos) e outros que, se não chegam a ser bons, não são tão piores que os da maioria da concorrência (Betão, Eduardo Ratinho, Rosinei).
Percebam que, entre os citados, não tem nenhum atacante. Ninguém pára no ataque do Timão desde a saída de Tevez e Nilmar (ele saiu faz tempo, convenhamos). Depois deles, vieram Rafael “He Man” Moura, Arce, Jô, Jailson, Bobô, Amoroso, Wilson e mais um monte de nomes que serão rapidamente esquecidos pela torcida. Ou seja, não precisa muito para que Everton Santos e Finazzi segurem uma onda por ali.
Se isso acontecer, só vai faltar o William continuar a jogar bem, Zelão e Betão virarem uma dupla de zaga, o Carpegiani arrumar um padrão de jogo pro time, dois laterais se firmarem como titulares... Em outras palavras, tá fácil esse Brasileiro!
Os 4 a 2 do Palmeiras contra o Flamengo no Maracanã enchem o combalido torcedor alvi-verde de esperança. É a primeira vitória em estréias desde 1999, o mesmo ano do título da Libertadores, um 3 a 1 contra o Juventude, no Palestra.
A partida contra o rubro-negro não foi simples nem a vitória fácil. Os paulistas abriram dois de vantagem, mas cederam o empate. A vitória teve ainda a contusão do centroavante Osmar.
O goleiro Bruno falhou grotescamente no primeiro gol, de Edmundo, o nome do jogo, numa cobrança de falta que, proposital ou involuntária, configurou um belo gol. O guarda-metas rubro-negro tentou alcançar quando já estava fora de posição.
A imprensa incensa o Verdão, depois da semana de promessas do técnico Caio Jr. de um time que não seria coadjuvante na disputa, algo diferente dos últimos anos – embora o protagonismo para não cair seja alegado pelos sarristas torcedores de outros times. O cabra foi além: quer aproveitar a sequência de quatro jogos em São Paulo para "deslanchar" na competição.
Otimismo pouco, é bobagem: depois do Figueirense, no próximo domingo, vem São Paulo, Cruzeiro e Botafogo. Nenhum dos adversários é bicho-papão (nem estes, nem os outros). Muito menos o Palmeiras.
Além do que, um bom início de temporada só garante, em geral, uma coisa: não precisar fugir do rebaixamento. Que foi o que aconteceu no campeonato passado.
Pessoalmente, acho que antes das 10 primeiras rodadas, nem palpite pra artilheiro vale.
Nada a ver com as catástrofes pessoais do Discovery Channel, mas o título do post ajuda a contar minha aventura no Dia de São Martinho (padroeiro dos bêbados), na última sexta-feira. Convidado pelo Walter Venturini, companheiro de ABCD Maior (http://www.abcdmaior.com.br/), embarcamos em seu combalido Kadett 89 rumo à Vila Santa Luzia, depois do Taboão, em São Bernardo do Campo. Mais ou menos perdidos e girando em círculos pela periferia, conseguimos localizar a serraria do português Manoel Almeida, próxima à divisa com São Paulo, por volta das 21 horas.
A unanimidade quanto ao pênalti não marcado para o Atlético/MG contra o Botafogo é tão grande quanto a falta de coragem dos comentaristas esportivos, que não falam outra coisa a não ser o enjoativo “não acredito em má-fé, o juiz errou porque não viu” etc. Não é só o Paulo César Vasconcellos, embora o Paulo diga isso sempre.
O Sílvio Lancelotti chegou ao cúmulo de dizer na ESPN que não acredita (ninguém acredita!) que o árbitro quisesse prejudicar o Galo, mas avaliou que o pênalti foi tão claro que o Simon só pode ter piscado, ou estar de olho fechado naquele instante. Ah, bom.
O vice de futebol do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, disse que seu time é “o mais roubado da história do futebol brasileiro” e que por isso não estava nem aí com o choro do Atlético. Curiosa avaliação. O único título brasileiro do Fogão todo mundo sabe como foi conquistado, em 1995, no Pacaembu.
Pra terminar: o Carlos Eugênio Simon não será indicado para sorteio em jogos do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro. Isso consola quem trabalhou, treinou, jogou e viu todo o esforço (e a grana perdida com a eliminação) ser jogado por terra por um errinho bobo, que o Simon só cometeu porque piscou?
Com, dentre outras partidas, o exótico jogo entre Grêmio Barueri e Remo no Parque Antarctica, começa hoje a Série B do Campeonato Brasileiro. Uma competição que vem se tornado cada vez mais algo de respeito nos últimos anos, mas que em 2007 será um pouco menos "estrelada" que vinha sendo.
Não há, diferente do que ocorreu nos últimos três anos, um representante do grupo dos 12 grandes clubes do futebol brasileiro. Estão outros de respeitável grandeza, como Vitória, Portuguesa e Coritiba, mas falta "aqueeele" time capaz de mobilizar as massas e atrair maior atenção da mídia.O desempenho nos campeonatos estaduais e algumas contratações já fazem com que se possa pensar em alguns pelotões no certame. Vitória, Ipatinga, Remo, Criciúma e São Caetano - apesar de Jair Picerni (foto) - saem na frente.
Na outra mão, o Avaí, que deu vexame no Catarinense, o CRB, apenas o quarto colocado no Alagoano, e os paulistas Ituano e Santo André entram com a corda no pescoço. Aliás, para o Ramalhão, escapar do rebaixamento será uma salvação para o ano que se mostrou caótico desde o início.
O formato de pontos corridos, se já é um pouco chato para a Série A, mostra-se terrível para a B. Jogos desinteressantes e sem os apelos de "vaga na Sulamericana" devem ser a tônica da reta final.
Mas isso ainda está distante. Que seja um bom campeonato!
O título poderia ser: "Nicolau é cantado no Minhoca em jogo do São Paulo", mas sensacionalismo e a prática trocadalhística não são compatíveis com este fórum.
Até porque o jogo era sensível: Grêmio e São Paulo. O preconceito contra os gaúchos e o sarro das torcidas de outros times paulistas contra o tricolores levava 85% das piadas a ter um único enfoque.
O cenário era o Minhoca, boteco da Teodoro Sampaio, zona Oeste de São Paulo. Nicolau, autor do Futepoca, esperava o conjunto dos manguaças que, trabalhando até as 22h, tinha perdido o primeiro tempo. A escolha do local, explicavam os ébrios, devia-se a uma feliz série de coincidências: todo jogo do São Paulo conferido no recinto não teve outro resultado que a derrota ou desclassificação do time do Morumbi. O Minhoca é pé quente.
Os três manguaças desceram no ponto de ônibus, caminhavam para o boteco aos 10 do segundo tempo. De longe, já identificavam o black power do quarto elemento, que conferia a sofrível pelada ao lado da porta. O Grêmio vencia por 1 a 0, para desespero da maioria sãopaulina presente. Apenas o Nicolau e dois outros embriagados desconhecidos faziam o trabalho de "secar" o time paulista.
— Catiça — esperneou um dos bêbados recém-chegados, num coro que seria repetido ainda algumas vezes na partida, num exercício de secagem que remonta aos tempos de quarta-série.
Logo ao chegar, reparei que um dos bêbados, o mais empolgado na torcida pelo Grêmio, olhava fixamente para a cabeleira do Nicolau, com uma ponta de indiscreta admiração. Para a cabeleira e para seu dono, é claro.
Como a partida não despertava interesse por seus lances, o cabra oscilava entre xingar o São Paulo (e seus torcedores, que só poderiam ignorá-lo sumariamente) e olhar pro Nicolau.
Quando já ficava constrangedora a situação, os dois resolveram ir embora. Ao passar pela mesa contígua à porta, o admirador não se conteve:
— Cara, você é bonito pacas! – lascou, olho no olho com o elogiado.
Perceba-se que o "pacas" é puro eufemismo narrativo.
Nicolau, sem saber como lidar com o assédio dos fãs e conhecedor das acusações de homofobia que recaíam sobre o Futepoca, ergueu as mãos aos céus, pedindo a Frei Galvão, São Martinho ou talvez até ao papa alguma ajuda.
— Não, posso falar, você é bonito mesmo — insistiu, quase irritado, ao perceber que não era levado a sério.
Em meio às gargalhadas dos outros manguaças – que viram até brincos nas orelhas do figura –, o corintiano amigo do admirador secreto (santista, segundo a mesma fonte), constrangido, quis inventar uma explicação para o súbito arroubo, anunciado pelos olhares continuados:
— Ele não é viado, não se preocupa... Isso é inveja de ter cabelo que a gente não tem.
O estado etílico não lhe permitia concatenar idéias nem palavras, mas o fã insistiu na cantada:
— Cara, ducarai esse cabelo... O black power, carai... Se você tivesse nos anos 70... Esse cabelo...
Arrastado pelo amigo corintiano, o cara saiu declamando loas a "tanta beleza que há no mundo". Os manguaças que ali estavam que confirmem (ou desmintam).
O Ombudsman até vai ficar constrangido. Mais perseguidos do que os sãopaulinos no Futepoca, O Globo e Folha de S.Paulo fazem por merecer.
Pelo segundo dia seguido, escolheram a mesma foto de capa. No destaque de baixo, o mesmo tema, mas com imagens diferentes – muito boas por sinal. Pelo menos a manchete e a diagramação geral são distintas, o que não ocorreu ontem.
A Conmebol divulgou hoje a tabela das quartas-de-final da Libertadores. O Santos faz seu primeiro jogo na quarta-feira, dia 16. O Brasil começou o torneio com seis times (Santos, São Paulo, Inter, Grêmio, Flamengo e Paraná) e chega às quartas apenas com dois, Grêmio e Santos (25% dos participantes desta fase), mesmo número dos uruguaios: Nacional e Defensor. A Argentina só tem o Boca, assim como Paraguai (Libertad), México (América) e Colômbia (Cúcuta).
A boa notícia para mim é que estou livre para assistir aos jogos, já que na quarta eu não tenho que fechar o jornal.
Tabela
Ida
15 de maio (terça-feira)
Cúcuta Deportivo (COL) x Nacional (URU)
16 de maio (quarta-feira)
Defensor Sporting (URU) x Grêmio
América (MEX) x Santos
17 de maio (quinta-feira)
Boca Juniors (ARG) x Libertad (PAR)
______________________________
Volta
22 de maio (terça)
Nacional x Cúcuta Deportivo
23 de maio (quarta)
Grêmio x Defensor Sporting
Santos x América
24 de maio (quinta)
Libertad x Boca Juniors
Tabela da Libertadores 2008 aqui.
Vi na Folha Online, mas eles dizem que é do Zero Hora. A dona-de-casa Renata Machado da Silva, 20, torcedora do Grêmio, matou o marido, o pedreiro Cristovão de Jesus Padilha, 44, torcedor do Internacional, com uma facada no peito, na madrugada de quinta-feira (10), na cidade de Imbé (litoral do Rio Grande do Sul).
A Folha diz no começo do texto que o motivo foi um desentendimento por conta da vitória do Grêmio sobre o São Paulo. No segundo parágrafo eles explicam o que chamam de “desentendimento”: o camarada viu o jogo na rua (muito provavelmente no bar), chegou em casa bêbado (segundo relato da esposa) e “agrediu a mulher com chutes e socos”, nas palavras da Folha. Ela reagiu com uma facada no peito.
Renata sofreu ferimento leves no rosto e nos braços e foi presa em flagrante. A mulher, que vivia havia dois anos com o pedreiro, alegou que ele estava bêbado e que vinha sendo vítima constante de agressões --não denunciava por medo. O casal tem um filho de seis meses. Renata foi levada ao presídio de Osório, mas deve ser transferida à penitenciária Madre Pelletier, em Porto Alegre.
Já postei sobre o assunto em 19 de abril, mas repito a dose (opa!) porque a ocasião exige: hoje é dia de São Martinho, padroeiro dos bêbados! (na ilustração, é o que está em cima do cavalo) A comemoração na Europa acontece em 11 de novembro, mas no Brasil é celebrada seis meses antes para coincidir com a vindima, o início da colheita da uva. Hoje à noite vou comparecer ao rega-bofe em homenagem ao nosso padroeiro na casa/ serraria/ vinícola/ adega do sr. Manoel Almeida, um português que mora na Vila Euclides, em São Bernardo, e fabrica vinhos de forma artesanal - inclusive com a tradicional "pisa" da uva em grandes tonéis. Se sobreviver, conto o resultado da fatídica expedição. É isso aí, irmãos: dane-se o Frei Galvão e viva São Martinho! Comemorai! Lembrem-se do provérbio português: "No Dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho". Saúde!
A 4ª Vara Federal do Rio de Janeiro condenou o presidente do Vasco, Eurico Miranda a 10 anos de prisão por sonegação de impostos da Receita Federal no exercícios de 1999 e 2000.
Junto dele e ignorado por todas as manchetes por motivos óbvios o supervisor das categorias de base do Vasco, Nilson Gonçalves, também foi condenado. O motivo: crime de laranja. Gonçalves é acusado de ter cedido contas bancárias para que o dirigente pudesse desviar dinheiro. O companheiro laranja não foi contactado por ninguém.
O juiz Flávio Oliveira Lucas reclamou do comportamento sem noção do vascaíno pela arrogância. Citou também "declaração do então co-réu Aremithas (José de Lima) afirmando que Eurico trazia semanalmente de Brasília dez mil reais em espécie" quando era deputado federal, de 1995 a 2002. O tal Aremithas foi ouvido pela CPI do Futebol no Senado, de 2001, na condição de suposto laranja de Eurico. A CPI comprovou que uma conta no nome de Aremithas era usada para movimentar recursos do Clube de Regatas Vasco da Gama e seu então vice-presidente (adivinhe quem?) Eurico Miranda, assim como a conta da Brazilian Soccer Camp Incorporated.
Eurico tem 30 dias para recorrer. Em nota oficial, assinada pelo próprio dirigente, além de se referir a si mesmo em terceira pessoa, ele cita outras decisões tomadas em 2005 e 2006 que serviriam para arquivar qualquer coisa contra ele. "Volto a afirmar que a VERDADE PREVALECERÁ (sic)".
A torcida é grande.
Não sou daqueles que professam a teoria da conspiração o tempo todo nem gosto de reclamar nas derrotas. Sempre parece desculpa.
Mas, antes da partida entre Galo e Botafogo, senti arrepio quando ouvi que o Simon iria apitar. Mais porque o considero um árbitro decadente que desonesto. Basta ver a atuação pífia na Copa do Mundo, em que foi dispensado na primeira fase.
Para quem não viu o jogo, o Galo terminou o primeiro tempo ganhando de 1 a 0 e o Botafogo praticamente não teve chance de gol. Deu bobeira nos 10 primeiros minutos do segundo tempo e tomou dois gols por desatenção. Parece que voltou "mole" do vestiário, mas também é mérito do Botafogo, time bem armado e que jogou bem.
Embora o Galo tenha perdido duas a três chances de empatar e se classificar, o lance capital aconteceu aos 46 minutos do segundo tempo. O armador Tchô, pegou o rebote do goleiro, tirou a bola do zagueiro e tomou um carrinho no pé de apoio. Isso a 5 metros do Simonsen, sem ninguém na frente. É impossível não ter visto.
Acusar de desonestidade sem prova não dá, mas que foi, no mínimo, covarde de marcar um pênalti que poderia desclassificar o time da casa aos 46 do segundo tempo, para mim ficou evidente.
Pior foram os narradores e comentaristas do SporTV. Constrangidos com a imagem, clara mostrando que foi muito pênalti, diziam encabulados que marcariam pênalti. Nada daquela revolta quando são envolvidos times brasileiros contra estrangeiros, aquala patriotada inútil, nem as bravatas.
Ao contrário, o Paulo César Vasconcelos, a quem eu respeito ou respeitava, disse que se o Simon não marcou foi porque não viu! Ou que mesmo no jogo tinha deixado de marcar faltas que eles achavam que tinha sido, tentando explicar toscamente que era uma questão de critério.
Então tá, quer dizer que ele entrou na cabeça do juiz para saber a intenção ou o que ele viu ou não viu. Com isso tentou descaracterizar o fato objetivo: foi pênalti e o juiz "errou".
O futebol, às vezes, dá nojo.
Até ia escrever que ficaria um bom tempo só falando de política e cachaça, mas ao ver o post do Anselmo, desisti. Ficou para mim a pergunta, será que pelo menos a Folha e o Globo diagramaram suas capas ou já veio tudo pronto da assessoria e comunicação do Vaticano.
Pelo jeito, terei de escrever apenas sobre cachaça. Como não gosto tanto, uma consulta aos outros futepoquenses, vale vinho e cerveja nos comentários?????
As capas de Folha de S.Paulo e O Globo de hoje dispensam comentários. Melhor pro Ombudsman.
Da coluna do quase xará Ancelmo Góis:
Pagode da fortuna
Zeca Pagodinho, viva ele!, renovou contrato com a Brahma.
Vai ganhar R$ 8,1 milhões por três anso. Merece.
Enquanto o Bento XVI passeia lépido e fagueiro em São Paulo, semeando a "paz na terra para os homens de boa-vontade", os cariocas estão na iminência de mais um milésimo histórico. Porém, ao contrário da contagem de gols do Romário, essa é uma marca específica que ninguém faz questão de ver: segundo o site Riobodycount (www.riobodycount.com.br), 877 pessoas foram mortas no Rio de Janeiro entre 1º de fevereiro e hoje, 10 de maio. Do jeito que vai, portanto, a milésima vítima deve ser morta antes dos Jogos Pan-Americanos.