Destaques

terça-feira, junho 05, 2007

Marcelinho de volta... De novo!?

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Tem coisas que só a diretoria do Corinthians faz para você. Quer dizer, para nós, corintianos. Não satisfeita em trazer Vampeta de volta, aparece no Lance de hoje a possibilidade de ressuscitar Marcelinho Carioca.

Aos 36 anos, o ex-meia e dublê de comentarista não joga um partida oficial desde que deixou o Corinthians, ainda em 2006. Segundo o Lance, a idéia de seu retorno partiu de Paulo César Carpegiani, durante uma reportagem que o Pé de Anjo fez durante período de treinamentos que o time fez em Águas de Lindóia. O técnico teria elogiado Marcelinho, o Spitfire, e dito que ele ainda poderia estar jogando, citando Edmundo e outros veteranos como exemplo. Disse ainda que não tinha um cobrador de faltas tão bom quanto ele no elenco.

Marcelinho, que estava discutindo com a diretoria um jogo de despedida, teria gostado da idéia. A possibilidade é dele treinar em separado por três semanas, como está fazendo Vampeta, para ser avaliado: se estiver bem, entra no elenco. O Lance diz que o ex-craque está treinando forte fisicamente. Mas eu duvido.

Bom, mas e se for verdade? Vai ser uma bela de uma palhaçada, sem dúvida. Existe alguma chance de Marcelinho jogar de forma produtiva? Não creio nisso, mas tudo é possível, ainda mais no baixo nível técnico e que anda nosso futebol. Que ele já jogou muito, ninguém duvida, e talvez possa se adaptar para uma função mais fixa, distribuindo o jogo. Ou mais perto do ataque, correndo menos, como tentou Giovanni quando voltou ao Santos em 2005. Enfim, vai saber.

Por outro lado, a coisa é mais preocupante que o ensaio de retorno de Vampeta. O baiano pode nem entrar em campo, mas ele parece o tipo de cara que ajuda a melhorar o astral do povo. Se estiver bem, acaba sendo uma influência positiva. Já Marcelinho tem um histórico contrário. É devidamente reconhecido como um grande mau-caráter, um dos maiores do futebol recente. Sempre armou panelinhas e arrumou confusão por estrelismo. Quando jogava bola pra caramba, e ele jogava, acabava valendo a pena. Pode ser que, num elenco sem grandes nomes e prestigiado pelo técnico, ele fique na dele. Mas não acho que valha o risco.

O poder que dita a agenda do poder público

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A Carta Capital que está nas bancas é digna de atenção. Com a óbvia (mas didática) chamada de capa "A mídia faz política", a edição procura abordar os meios de comunicação como o segundo poder de fato no continente. E da aliança entre os grupos econômicos e a mídia "cria-se a capacidade de gerar a agenda política e moldar a imagem dos governantes, dos partidos políticos e das instituições". A partir do soberbo editorial de Mino Carta (foto), a publicação enfileira 17 páginas expondo as tramóias midiáticas no continente (Allende, Evo, Chávez), no Brasil (Vargas, Kubitschek, Jango, golpe de 64, Lula e, agora, Calheiros), Venezuela (golpe contra Chavez versus RCTV), Estados Unidos (imprensa pró-Bush), França (pró-Sarkozy) e Itália (pró-Berlusconi). Da primeira matéria, "Os donos da agenda", assinada por Giancarlo Summa, tirei alguns trechos que deveriam ser lidos em rede nacional de rádio e TV:

"O primeiro mandato de Lula consolidou a já sólida aliança dos donos da mídia brasileira - as 13 famílias que controlam quase tudo o que se lê, se vê e se escuta no País - e os interesses concretos do sistema financeiro."

"A dita 'grande imprensa' não consegue mais influenciar de modo determinante as orientações eleitorais da maioria da população, ainda que tenha um papel importante na orientação política de amplos setores da classe média."

"A mídia, especialmente a escrita, está cada vez mais distante da realidade do País. (...) Mas são as classes média e alta que escrevem, lêem, são fonte e notícia da mídia. Os pobres não são protagonistas, são assunto. Em geral, de polícia."

"A verdadeira força da mídia é o que os especialistas de comunicação definem como 'poder de agenda'. O que publicam os jornais e amplificam as tevês pode ter pouco impacto na orientação eleitoral da opinião pública, mas é determinante em sua percepção da sociedade em que vivem e, ainda mais, na definição da agenda do governo federal e do Congresso."

Parodiando o colega Edu: "-Exatamente!".

Kaká confessa: foi difícil casar virgem

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Algumas declarações de Kaká à revista Vanity Fair, divulgadas pela Agência EFE.

Jovem normal
Sou um jovem normal e não foi fácil chegar ao casamento sem nunca ter estado com uma mulher

Desejo
Com Caroline, nos beijávamos e o desejo existia, mas sempre soubemos parar

O valor da virgindade
A Bíblia ensina que o verdadeiro amor se alcança apenas com o casamento, com a troca de sangue, o que a mulher perde com a virgindade. Para nós, a primeira noite foi belíssima

Pacto
Entre nós, quando ela ainda estava no Brasil, havia um pacto: podíamos sair com os amigos, mas, à meia-noite, voltávamos para casa e nos ligávamos

Guerra de bastidores entre Grêmio x Santos

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Segundo matéria de Luciano Borges no Blog do Boleiro, o Grêmio quer a presença do paraguaio Nicolas Leoz, que vem a ser o presidente da Confederação Sul-Americana de futebol, na Vila Belmiro amanhã. O motivo: "É importante a presença dele no estádio para testemunhar o que acontece e inibir qualquer pressão exagerada", disse Paulo Pelaipe, diretor de futebol do time gaúcho.
O árbitro da partida decisiva entre Santos e Grêmio amanhã, valendo vaga para a final da Libertadores, será um conterrâneo de Leoz, o também paraguaio Carlos Torres, que, por sua vez, parece ter interpretado como pressão de Vanderlei Luxemburgo a reclamação do treinador, que disse preferir um árbitro brasileiro para apitar o jogo.
Torres diz não se preocupar com pressões e avisa: “Existem partidas em que temos de deixar jogar. Em outras partidas, quando os jogadores entram mais forte, temos de parar mais o jogo”.
Aqui há um indicativo preocupante para a torcida santista. Parar muito o jogo é a melhor maneira de prejudicar o time que precisa de gols sem dar muito na vista. Muito, eu falei.

A manguaça que resultou em cadeia

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Praqueles que acham que uma simples bebedeira não traz conseqüências, mirem-se no exemplo de Paris Hilton. A pseudo-apresentadora-modelo-atriz e herdeira da rede de hotéis Hilton já está curtindo uma estada na prisão do condado de Los Angeles.

A loira já está trajando seu novo modelito, um uniforme laranja chiquérrimo em uma pequena, mas aconchegante, cela de 4 x 2,5 metros. Tudo porque a moça foi presa em 7 de setembro do ano passado dirigindo totalmente manguaçada. O resultado foi uma sentença que a condenou a 36 meses em liberdade condicional, que ela violou ao ser pega dirigindo sem autorização na Califórnia. Após a reincidência, três semanas de regime fechado.

E os anti-fãs da loira deitam e rolam com a desgraça dela. Uma réplica de Paris Hilton feita de cera vai ficar exposta no museu Madame Tussauds da Times Square durante todo o período em que ela estiver detida (foto). Além disso, um joguinho na internet também curte com a cara da infeliz. O The Prision Life, um trocadalho com o nome do reality show The Simple Life em que ela é uma das apresentadoras. O jogador tem que ajudar a herdeira a carimbar placas para carros e evitar a morte de Clinkerbell, o lindo cãozinho de estimação da moça. Quem quiser jogar, pode clicar aqui.

Torcedores unidos

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Recebemos um e-mail do Martin Curi, que apresentou um projeto interessante que vem sendo tocado desde o ano passado. Trata-se da União dos Torcedores Brasileiros (UTB), uma associação que pretende reunir torcedores que freqüentam estádios em todo o Brasil, independentemente da paixão clubística. A idéia é superar as rixas e, por conseguinte, a violência, além de, segundo ele, "proteger a cultura dos torcedores, formada historicamente e ameaçada pela criminalização do ato de torcer, pela mercantilização do espetáculo e pelo descaso das autoridades". Quem quiser saber mais é só entrar em contato com torcedores.brasil@gmail.com ou acessar http://torcedoresbrasil.blogspot.com/ .

Perseguidos pelo que eram ou pelo que representavam

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Antônio Cruz/ABr
José Dirceu, o brasileiro do ano de 2004 eleito pela revista IstoÉ, ex-ministro chefe da Casa Civil teve o mandato de deputado federal cassado. A revogação do mandato ocorreu por que mesmo? "Pelo que represento na história do país, da esquerda, do PT, na campanha do Lula e do governo", explicou qual disco riscado em entrevista à Folha de S.Paulo e a sem número de outros públicos e ouvidos, com variações sobre o mesmo tom, seja no depoimento na comissão de ética, seja em outras falas na imprensa. Ele não publicou livro, porque os originais foram furtados a Fernando Morais.

José Cruz/ABr
José Genoíno, agora, ao lançar sua biografia autorizada, menos de um ano depois de um livro-depoimento, vem para explicar que foi acusado "pelo que era, não pelo que fiz". é que "tudo o que tem está registrado, os empréstimos que assinei são legais. Tanto que todo o meu sigilo foi aberto e não tem nada provado contra mim." Ele não quer se redimir, e só quer ser deputado, nada de cargos aqui nem ali.

A comparação mereceria este texto. Mas a insônia (ah, a insônia) acaba com a vida do jornalista que não se embreagou o suficiente para despencar estatelado.

Agência Câmara
O Antonio Palocci também escreveu livro. Mas falou diferente. Em entrevista ainda inédita, diz que errou e acertou, mas só se percebe se qual parte foi boa e qual ruim bem depois de um tempo. É que ele era só a bola da vez. Mesmo sem dizer onde, ele errou – ou na conduta moral pessoal ou na política econômica ou na disputa de poder.

Mas eles não foram os únicos acusados na crise de 2005/2006.Márcio Thomaz Bastos, então ministro da Justiça, Ricardo Berzoini, presidente do PT, Freud Godoy, ex-assessor da Presidência, Valdebran Padilha, empresário, e Gedimar Passos, advogado, não falaram nada. Foram inocentados no processo eleitoral movido pelo PSDB. Não descobri condenação do catarinense Jorge Lorenzetti, mas sua ligação com a cooperativa UniTrabalho, é motivo quase suficiente para inclui-la na CPI das ONGs, como se ela não existisse (1 e 2).

Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, foi condenado a devolver o salário de professor do estado de Goiás – pelas minhas contas, isso é quase o caixa 2 inteiro que ele admitiu ter organizado. Luiz Gushiken, ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República (Secom), deve R$ 30 mil em sentença do Tribunal de Contas da União (TCU), por irregularidades em contratos de publicidade, mais especificamente das 930 mil exemplares de revistas de propaganda do governo encaminhados, segundo a defesa, ao PT. Gushken recorreu, ao que consta.

Comparação maldosa; quiçá, gratuita
Vale lembrar que o Paulo César Farias, tesoureiro da campanha de Fernando Collor de Melo (cujas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral) foi preso por sonegação de imposto de renda em 1993, e não por desvio de verbas públicas (US$ 1 bi pelas contas da PF), caixa 2, tráfico de influência etc. Em tempo, ele foi condenado no ano seguinte por falsidade ideológica, mas conseguiu condicional em 1995.

Eduardo Jorge, ex-secretário da Presidência de Fernando Henrique Cardoso, assistiu inocentado e indenizado (IstoÉ e Veja) a punição de Luiz Francisco de Souza e Guilherme Schelb. Sérgio Mota morreu e virou santo. Luiz Carlos Mendonça de Barros é gestor de investimentos. Pérsio Arida é conselheiro de administração do Itaú, junto de Tereza Grossi.

Alguém aí pode me ajudar apontando quem foi perseguido por ser o que era ou ser por representar o que fora... ou será que pelo que seria se não fosse?

Ou nem errar, erraram?

Maldita insônia.

segunda-feira, junho 04, 2007

Esporte faz Espanha modificar hino

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Quem assistiu a última Copa se lembra: durante a execução dos hinos, a seleção da Espanha era a única que ficava quieta, pelo simples motivo de que o hino de seu país não tem letra. Por conta disso, o que se via era uma cena curiosa, diferente do que estamos habituados em jogos de seleções nacionais, quando o momento do hino é algo já sagrado e que sugere ações que ocorrerão durante o jogo.

Acontece que até os espanhóis estranharam o lance. E resolveram radicalizar. Por conta do esporte, o hino da Espanha agora pode ter uma letra. É o que conta matéria publicada pelo Estado.

A matéria conta algo diferente da versão que eu conhecia da história. Diz-se ali que o hino nacional da Espanha nunca teve versos, e o que eu tinha ouvido, na época da Copa, é que havia sim uma letra que deixou de ser cantada pela grande identificação que tinha com o regime franquista. Se alguém puder esclarecer, agradeço.

Enfim, o que eu queria propor aqui era um debate. A Espanha está modificando um dos seus símbolos nacionais por conta do esporte. Imaginem se fosse no Brasil, hein? País de alienados!seria o mínimo que a intelligentsia berraria com direção aos propositores da idéia. Por isso que o Brasil não vai pra frente!, diria outro. Ficam pensando em futebol e o povão na miséria!: essa seria a voz corrente, podem apostar.

O retorno do amendoim e o medo de piorar

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As vaias ao técnico Caio Jr. representam a volta da turma do amendoim ao noticiário. O grupo das numeradas que ocupam o Palestra Itália foram batizada a partir de seus hábitos alimentares por Luiz Felipe Scolari em sua passagem pelo clube. Mas essa ressurreição representa muito pouco diante do vexame no Palestra Itália no domigo, 3, diante do Cruzeiro. No placar de 3 a 1, de nada valem as quatro bolas na trave no segundo tempo.

Fico em dúvida para saber qual é a melhor desculpa para as derrotas em seis das 13 partidas em casa: a ansiedade da turma do amendoim expandida para as arquibancadas ou a trave. Tem também a ausência do meia chileno Valdívia, que nenhum dos atletas lembrou.

Fico com a primeira alternativa, porque há 20 dias, o momento era de aproveitar a série de jogos em casa para deslanchar. Depois, no empate com o São Paulo sem gols nem futebol há uma semana, o fator campo foi o problema, já que o Verdão jogava, segundo seus jogadores, "fora de casa". O próximo jogo, contra o Botafogo, no sábado, às 18h10, é em casa.

E pode piorar
Nesta terça-feira, 5, Edmundo vai a julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, às 17h. Ele e o meia Caio, xará do técnico, devem comparecer. A tese da defesa do advogado Luiz Roberto Castro, ouvido pela Gazeta Esportiva, é de que a agressão ao são-paulino Miranda não foi agressão. Se os juízes acharem que foi, vão dizer que não foi tão grave, apenas um ato hostil. Pra tentar amenizar a pena para um a três jogos.

Só de pensar no Palmeiras sem Edmundo nem Valdívia por alguns jogos, quero mais é torcer pro Luiz Gonzaga Belluzzo e sua turma terem alguma coisa boa para atrair os R$ 4 milhões em investimentos diretos.

Vai Belluzzo!

Empate ficou de bom tamanho

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Corinthians e Santos foi um jogo interessante e movimentado. O Corinthians teve domínio na maior parte do primeiro tempo, quando conseguiu seu gol. Uma forte marcação na intermediária não deixava o Santos sair e tomava a bola perto do gol adversário. Quando passavam essa primeira barreira, os peixeiros paravam na zaga do Timão, em fase boa como há muito não se via.

No final da primeira etapa, Luxemburgo tirou Maldonado, machucado, e colocou Renatinho, que entrou muito bem e melhorou a saída de bola do Peixe, que terminou a etapa com duas boas chances, uma um belo (e achado) chute na forquilha de Adriano. Mas não deu tempo de continuar.

Na volta, Marcos Aurélio e Rodrigo Souto substituíram Cléber Santana e Pedrinho. O Santos continuou pressionando, ajudado pelo Corinthians, que recuou e deu espaços, tentando acertar um contra-ataque. Mas a situação se inverteu e a marcação do Peixe não deixava os corintianos saírem. Para continuar com os paralelos, novo chute de fora da área acertou a forquilha, dessa vez de Rosinei.

Carpegiani deu mais uma força ao tirar Clodoaldo e colocar Bruno Octávio, esse craque. O time recuou ainda mais e aceitou a pressão até levar o gol de empate. Depois disso, meio que acordou e equilibrou até o final. No geral, o 1 a 1 pareceu justo.E melhor pra nós, já que foi fora de casa.

O time do Corinthians está indo bem, com uma marcação forte e boa saída pro contra-ataque. E toca a bola no meio e no ataque, o que fazia tempo que eu não via. É um jogo de forte marcação e pouco talento, mas que funciona melhor quando tenta tomar a bola no na intermediária. Quando recuou, não se saiu tão bem, pelo menos nos jogos que eu vi. Mas é um estilo difícil de ser mantido durante os 90 minutos. Precisaria encontrar um ponto de equilíbrio para cadenciar mais. Enfim, se conseguir manter o ritmo e se entrosar melhor, não deverei passar muita raiva este ano.

Cito a irritante e absurdamente repetida “polêmica” sobre se o Luxemburgo deveria ou não ter escalado os titulares apenas para reclamar dos programas esportivos, que falaram disso e não do jogo ou do resultado. O problema é todo do Luxemburgo e eu não tenho nada com isso.

PS.: Curioso o post do Edu sobre as vitórias santistas. No retrospecto geral, de 287 jogos disputados, são 115 vitórias do Timão, 82 empates e 90 vitórias peixeiras. Seleção é mesmo tudo no jornalismo.

domingo, junho 03, 2007

O gol é um detalhe...

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... pelo menos para o São Paulo. Depois de 4 partidas no Brasileiro, o time marcou ridículos 3 gols. Para piorar, 2 foram de pênalti. Até agora, apenas um gol saiu de bola rolando. Mas ainda esse foi uma bica de fora da área - belo gol de Jorge Wagner. Mas não houve jogada trabalhada, nem ensaiada, nada. Nota 0 para a coletividade.

No início do ano, o Aloísio entrou na péssima fase que dura até agora. Mas pelo menos no Paulista, o resto do time compensava o ataque falho. Foram 41 gols, apenas quatro a menos que o campeão Santos.

O mesmo aconteceu na Libertadores. Foram 12 gols em 8 jogos. Os artilheiros do time foram os zagueiros Alex Silva e Miranda, com dois gols cada um. Outros 8 jogadores, entre meias, laterais e, vejam só, um atacante, marcaram um gol cada.

Agora, nem isso. Só sai gol sem querer. Aloísio continua zicado e Dagoberto não desencantou. O meio tem sido burocrático, sem capacidade de criar qualquer jogada interessante, ou pelo menos efetiva. Todos os jogos têm sido péssimos.

Fica difícil explicar uma queda tão acentuada assim. Nas primeiras fases do Paulista e da Libertadores o time não foi maravilhoso, mas pelo menos resolveu. Havia um pouco de futebol passando por lá. Será que os problemas pessoais da rapaziada estão atrapalhando tanto assim?

Já ouvi de torcedores do Tricolor que a volta do Luizão, que passou uma temporada se tratando no São Paulo, seria uma boa para resolver o ataque. Ha controvérsias (não estou corroborando essa tese, ok?). Mas me parece que o problema no clube é bem mais embaixo.

ps: Não vi o lance - estou no plantão, bem longe da TV - mas me parece que o Paraná foi garfado no final do jogo contra o São Paulo. Triste.

Santos x Corinthians

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Hoje tem Santos x Corinthians. O clássico alvinegro do estado de SP. Devo dizer a vocês que acho Santos x Corinthians o clássico mais bonito de todos.
Abaixo, o retrospecto a partir da (magnífica) Era Robinho (se houver erros, corrijam). São 13 vitórias do Santos, 2 empates e 2 vitórias do Timão. As vitórias do Santos se reduzem a 12, se eliminarmos aqueles 4 a 2 do Vila Belmiro de 2005 que o Zveiter anulou. Eu considero aquele jogo na estatística.

2002
Santos 1 x 0 (Rio-SP, Vila Belmiro)
Santos 3 x 1 (amistoso, Vila Belmiro)
Santos 4 x 2 (Brasileiro, Pacaembu)
Santos 2 x 0 (Brasileiro, Morumbi)
Santos 3 x 2 (Brasileiro, Morumbi)

2003
1 x 1 (Brasileiro, Morumbi)
Santos 3 x 1 (Brasileiro, Vila Belmiro)

2004
Santos 3 x 2 (Brasileiro, Pacaembu)
1 x 1 (Brasileiro, Vila Belmiro)

2005 (ano em que a MSI comprou o Campeonato Brasileiro)
Santos 3 x 0 (Paulista, Vila Belmiro)
Santos 4 x 2 (Brasileiro, Vila Belmiro)*
Corinthians 3 x 2 (Brasileiro, Vila)**
Corinthians 7 x 1 (Brasileiro, Pacaembu)
* jogo anulado pela CBF
** jogo remarcado pela CBF

2006
Santos 1 x 0 (Paulista, Morumbi)
Santos 2 x 0 (Brasileiro, Vila Belmiro)
Santos 3 x 0 (Brasileiro, Pacaembu)

2007
Santos 2 x 1 (Paulista, Vila Belmiro)

sábado, junho 02, 2007

Perdendo para as subs

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É minha vez de reclamar de convocação de jogadores. E nem é para a seleção principal. Chamaram o William e o Eduardo Ratinho para disputar o mundial sub-20, no Canadá. Com isso, o Corinthians pode ficar até nove partidas sem o seu principal jogador no momento.

Além disso, a Sub-17 vai tirar o garoto Lulinha, que poderia ajudar a cobrir a falta de William, fora por um mês para disputar o Pan. Logo agora que o time teve um bom começo e precisa aproveitar a boa maré para ganhar uns pontinhos e deixar a situação tranqüila por mais tempo.

O mesmo sentimento deve ter o torcedor do Inter, já em situação complicada, que vai ficar sem Alexandre Pato. E o do Grêmio, sem Lucas. E o do Atlético Mineiro, sem Tchô.

O William ainda me diz (no Uol Esporte), com todo direito do mundo, que espera que a convocação o ajude a conseguir uma chance na Europa "quando voltar ao Corinthians". O pior é que pode ajudar mesmo.

sexta-feira, junho 01, 2007

Imortalidade e imortalidade risível

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"O [presidente venezuelano, Hugo] Chávez tem que cuidar da Venezuela, eu tenho que cuidar do Brasil, o [presidente dos EUA, George] Bush tem que cuidar dos Estados Unidos e assim por diante."
A cada semana que passa, mais clara fica a diferença entre Lula e Chávez. O presidente brasileiro, um líder que tem noção do que é liderança, das responsabilidades que isso implica, da grandeza que exige. O venezuelano, um chefe de estado que até merece respeito, mas, como líder, um fanfarrão que pode estar cavando a própria sepultura sem saber, de tanta fanfarronice.
Isso me lembra A Imortalidade, de Milan Kundera: uns nascem para a imortalidade, outros para a imortalidade risível.
(a matéria da Agência Brasil que contém as aspas acima estão aqui).

HIC! Frio dobra consumo de birita

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Balconistas de bares em Campinas afirmam que a venda de pinga dobra nessa época do ano. No entanto, médico desaconselha a prática.

A notícia, curiosa por si só, saiu na edição de hoje do jornal Notícias Já, diário campineiro que encontrei por acaso num abanca do centro de São Paulo. O título do post é a chamada de capa, com “hic” e tudo.

A matéria tem como fonte um balconista que “garante que das 8h em diante vende pinga e conhaque sem parar”, e dois manguaças, um que diz que “toma pra aquecer” e outro que bebe “sempre fora do horário de trabalho”. Num box, um cardiologista lembra que café, chocolate quente e blusa de frio “esquentam do mesmo jeito e não fazem mal à saúde”.

O jornal resgata, como a chamada de capa já demonstra, elementos do saudoso Notícias Populares. A manchete principal é quase indecifrável: “Ônibus vai brecar folgado com leitor de dedo pra vovô”. Acima dela, outra tradição do NP, uma foto do ensaio da ex-Big Brother Siri para a Playboy. Mas os puritanos podem se acalmar: ela ainda usa umas duas ou três peças de roupa.

O mesmo vale para a moça ao lado da previsão do tempo, de biquíni, uma touca de lã e um cachecol. Outra chamada de capa para ressaltar a elegância e a concisão do periódico campineiro: “PODE?! Clodovil dá piti e é detido”.

Santos e Nostradamus

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Do portal Santista Roxo. Até que ponto chega a criatividade...

Primeiro o chopp. Depois o asilo político

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Dia 8, sexta-feira, estréia o documentário Caparaó, vencedor do É tudo verdade de 2006. Um dos personagens centrais da guerrilha que sem acontecer nos bastou, é Araken Vaz Galvão, um sargento expulso da corporação em 1964, depois do golpe militar.

Aos 71 anos, em entrevista no site da revista Fórum, concedida a Brunna Rosa, o Araken conta que havia sido preso por uma operação da Polícia Militar de Minas Gerais que desmantelou o que restava da já abortada operação de luta armada. Na prisão, a fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, no Rio de Janeiro, o cabra ficou doente, e passou a ser levado para a Policlínica do Rio. Num desses traslados, pediu para fazer uma parada para ir ao toalete. Pararam a viatura num boteco.

O banheiro ficava nos fundos, do lado de uma porta que conduzia à rua de trás. Ele fez o que precisava, olhou para os lados, e se picou, de táxi, para o Largo do Machado (foto), na Zona Sul da capital do estado. O destino era a rua Artur Bernardes, onde ficava a embaixada do Uruguai, a três quadras dali. A opção pelo Largo tinha outro objetivo.

Araken sentou-se num boteco e tomou um chopp, depois de três "looooongos anos" encarceirado.

Alguém aí faria diferente?

Pão que passarinho não come

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Nosso companheiro Anselmo, vez por outra, costuma se referir à cerveja nossa de cada dia como "pão líquido". De fato, fuçando pela internet, fiquei sabendo que, em sumério, a palavra cerveja significa exatamente isso, pois os ingredientes para preparo da bebida e do alimento são praticamente os mesmos. Agora, um bar do bairro paulistano Pinheiros resolveu produzir literalmente o tal "pão líquido". O chef australiano Greigor Caisley se inspirou na cerveja Drake´s Golden Ale e criou um pão com o bagaço da cevada e do malte utilizado na bebida. Começo a encarar seriamente a hipótese de adotar essa dieta exclusiva quando chegar na velhice - na perspectiva mais do que otimista de que meu fígado permita que eu chegue até lá...

Recopa para quem precisa

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Ontem o Internacional perdeu por 2x1 no primeiro jogo da Recopa. Agora encara o Pachuca em casa, na semana que vem, precisando de uma vitória de 1x0 para levantar a taça.

Sou daqueles que acredita que a Recopa não tem importância alguma - ao menos quando se quer tirar sarro dos rivais que a perdem, como os não-tricolores paulistas fizeram no ano passado e os tricolores gaúchos anseiam por fazer esse ano.

A tentação - e a análise mais fácil - é dizer que o título serviria para o Inter dar um bico em sua má-fase, para dizer porque é o atual campeão do mundo, para Fernandão mostrar que ainda sabe jogar bola, para Alexandre Pato dizer que não é uma eterna promessa...

Mas eu sigo outra linha. Por seu caráter simples e amistoso, a Recopa não pode servir de parâmetro para nada. Nem nas derrotas nem nas vitórias. Caso o Internacional vença, não pode fechar os olhos para a péssima fase que tem vivido em toda a temporada; e caso perca, não deve tratar esses dois jogos como referência e pretexto para eventuais demissões e/ou dispensas.

Caso essas sejam feitas, devem levar em conta toda a temporada, e não esse mero caça-níqueis.

quinta-feira, maio 31, 2007

Para Maílson, Lula elege sucessor

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O Conversa Afiada esteve no seminário “Perspectivas da Economia Brasileira – Cenários para o Governo Lula”, organizado pela Consultoria Tendências, nesta quinta-feira, em São Paulo. Conta o site que o ex-ministro Maílson da Nóbrega – aquele que, ao deixar o Ministério da Fazenda, em 1990 deixou o país com uma inflaçãozinha de 2.751% segundo a nem sempre confiável Wikipédia –, analista político e um dos fundadores da consultoria, vaticinou: Lula tem 70% de chances de eleger seu sucessor. Para que isso ocorra, Lula dependeria de três fatores: manter o modelo econômico; que não aconteça um “apagão” de energia; e que seu candidato não seja do PT.

Farei agora uma confissão: trabalhei na referida consultoria, como revisor de textos, meu primeiro emprego mais próximo da área jornalística. Em minha defesa, digo que precisava pagar a passagem e os xerox da faculdade. Isto colocado, lembro de uma análise de Mailson, em 2002, seobre uma notícia que dizia que Lula poderia não concorrer nas eleições daquele ano. O economista concluía o texto dizendo ter duas certezas sobre 2002: que Lula disputaria as eleições e que seria novamente derrotado. Taxa de acerto de 50%.

Com essas informações, arrisco algumas interpretações sobre a previsão do dr. Maílson:

  • Lula não vai eleger o sucessor

  • Lula elege o sucessor e ele é do PT

  • O modelo econômico vai mudar em breve e será responsável pela eleição do sucessor de Lula

  • Teremos um apagão na área de energia e Lula ainda assim elege um sucessor de outro partido

Alguém arrisca outros palpites?

PS.: Ainda segundo o Conversa Afiada, o ex-ministro está muito confiante no páis, confiança que pode ser demonstrada pela anedota que segue: “Encontram-se no bar do Hotel Four Seasons, em Nova York, quatro empresários: três argentinos e um brasileiro. Depois da primeira rodada de champagne, diz um argentino: ‘Fiquei rico, mas tão rico, que decidi comprar a General Motors’. Outra rodada de champagne e diz outro empresário argentino. ‘Fiquei milionário. Mas, tão milionário, que decidi comprar o Citibank’. Terceira rodada de champagne, e diz o terceiro argentino: ‘Eu me tornei um magnata. Por isso, vou comprar a Microsoft’. Quarta rodada de champagne, e diz o brasileiro: ‘Pois, eu não vendo !’ ”

Pergunto: Seria a alegria de Maílson motivo suficiente para ir para a oposição?