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segunda-feira, agosto 23, 2010

EU JÁ SABIA! (2)

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(Plagiando, às avessas, o post do Nicolau de QUASE 3 ANOS ATRÁS...)

sexta-feira, abril 18, 2008

Há domingos de Choque-Rei

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Domingo Palmeiras x São Paulo farão um jogão que vai parar o estado. Para os santistas, como eu, e os corintianos, nada resta a não ser acompanhar a boa decisão que está se travando - e com todos os climas que um jogo desse porte merece.

E a expectativa para a partida cresce quando lemos textos como esse, do amigo palmeirense Paulo Júnior, da comunidade Futebol (não) Alternativo do Orkut:

Há domingos de Choque-Rei

Há domingos.

Aqueles que acordo e leio umas três críticas em jornal
impresso, as últimas na internet, o rádio ligado desde a
macarronada.

Estatísticas, tabus, ídolos, heróis, vilões.

Lembram da obra prima de Alex, da confusão generalizada no Pacaembu, da arracanda do Sampaio, do foguete de Cicinho, de casos que pularam o muro, de uma decisão de casa cheia ou de um jogo de garoa em dia útil no interior.

De São Bernardo à Barra Funda tomo um ônibus e um metrô. Na ida, histórias anônimas de quem esteve numa quarta-feira de Ademir ou num sábado de Rogério Ceni. Os irmãos que viram o gol de letra do Raí ou Vagner Love e as pipocas rosas.

A minhoca de metal respira verde. Desde novembro de 2003 a esperança de dias melhores, na elite. O time de Estevan, de Thiago Gentil, eliminado pelo Paulista de Jundiaí e classificado à Libertadores de forma heróica. O de Leão, e Washington, que caiu para o São Paulo na Liberadores, mas buscou, com Gioino, a nova vaga. O de Tite, tão regular, mas que caiu pelas tabelas com seus Marcinhos, Pedrinhos e Juninhos. Ou o de Caio Junior, tão passivo, que viu os
mineiros de Ipatinga e Atlético afundarem o clube em pleno Jardim Suspenso do Palestra Itália.

Mas, metros ao lado, a história era outra. O gol do atacante comprovadamente dopado, do Once Caldas, colocaria um ponto final nas seguidas frustrações. Cuca, Rojas e Paulo Autuori levaram a América (que jogo no Monumental!) e o mundo, de Mineiro e Danilo, mas de Amoroso. Muricy parou no Colorado, mas levou o Brasil aos pés de Rogério Ceni. Depois, parou no Grêmio, mas o Brasil seguiu tricolor. O pós-Telê foi lapidado em uma década, mas que diamante valioso que se deu.

Desço e já vejo as chaminés dos Matarazzo. São quinze minutos de caminhada, o bastante para lembrar da época em que meu pai me levava, de mãos dadas, pelas ruas movimentadas. O eco bate no
peito, a torcida chega, grita. O avô, o pai e o filho vestem o mesmo manto, a camisa dez. Senhores de calça social debatem a baliza: Oberdan ou Marcos? A Turiassu é o encontro daqueles religiosos, onde a missa começa pontualmente às 16h.

O gramado está metros acima. Passam os adversários, os inimigos
dessa guerra. São onze em cada trincheira, eles em três cores, nós de esperança. O coração pulsa sob os pés, os trinta mil alviverdes soam feito um batalhão orquestrado.

Há domingos.

E há domingos de Choque-Rei.

quarta-feira, abril 09, 2008

Palmeiras ganha a briga

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A polêmica futebolística mais chata dos últimos tempos está, aparentemente, resolvida. O Palmeiras conseguiu convencer o pessoal que decide (Federação Paulista e Polícia Militar) a fazer o segundo jogo das semi finais do Paulista contra o São Paulo no Parque Antártica. Serão vendidos apenas 20 mil ingressos. (detalhe: o Ministério Público continua contra a realização do jogo no Palestra).

Não sei o que mudou, mas parece que agora todo mundo acredita que há segurança no local. Mas já não teve um Palmeiras x São Paulo lá no ano passado, sem problemas de segurança, catzo?

Enfim, o que importa é que cada time faz um jogo em sua casa. Nada mais óbvio.

Sobre o jogo em si, me chamou atenção a frase do Muricy hoje: "Não vamos disputar o clássico, vamos só jogar." Normalmente isso é frase de efeito para jogar a responsabilidade para o adversário, mas nesse caso o Muricy deve acreditar piamente nela. Eu acredito.

segunda-feira, março 10, 2008

O clássico do 0 a 0

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Para quem não viu o clássico de Minas ontem fica o lugar-comum de um jogo horrível por ter sido 0 a 0. Claro que prefiro arte e gols (se possível, a favor, claro), mas estou um pouco cansado daqueles que escrevem baseados apenas no placar. Se houver goleada, tal time é maravilhoso, se empata, o jogo foi feio, se perde, acabou o mundo.

Ontem, o jogo foi extremanente disputado, muita correria e marcação. Se houvesse um vitorioso seria o Galo, que chegou a ter quase 20 escanteios a favor, além de perder uma chance com Marcelo Nicácio praticamente sozinho na frente do gol. Mas o Atlético mostrou mais uma vez sua principal deficiência neste ano, a falta de qualidade na conclusão. Não adianta culpar a sorte, tem de ter jogadores que saibam fazer gols.

O Cruzeiro, que vinha de campanha melhor, teve poucas chances, nenhuma claríssima. Mas mostrou problemas defensivos que não vinham aparecendo. O lateral esquerdo Jadilson foi por diversas vezes envolvido nas jogadas e a cobertura doa zagueiros era deficiente. Mostrou que sabe jogar quando tem espaço para contra-ataque, principalemente com Wagner e Ramires. Se esses dois jogadores são bem marcados, não existem grandes alternativas.

O que fica é que são dois times medianos. O Galo com melhor defesa, tanto que tomou apenas 3 gols em oito jogos. O Cruzeiro com mais talento entre os meias, mas mais frágil na defesa.

Ontem o que valeu foram os mais de 50 mil torcedores presentes, que, neste ano, não vão sofrer grandes riscos com seus times, que estão bem montados, mas que merecem e precisam de um pouco mais se quiserem ganhar alguma coisa que não seja apenas o campeonato mineiro.

segunda-feira, março 03, 2008

Sobre os caras que decidem

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Lembro que, antes da Copa de 2002, eu estava amplamente decepcionado com a seleção brasileira, culpa da vitória xôxa na Copa de 94 e daquele time sem pé nem cabeça do Zagallo em 98. Não estava botando muita fé no Felipão e achava que o Ronaldo (à época ainda magro, mas já com o joelho detonado), já devia ter se aposentado.

Naquele momento, o Tostão, mesmo criticando o time e discordando de um monte de opções do Felipão, defendia que, se Ronaldo e Rivaldo estivessem jogando bem, o Brasil seria favorito. Eu, fã do comentarista, achava um absurdo ele esperar que dois jogadores resolvessem em nome do poderoso Brasil. Pois é, alguém estava certo nessa, e não era eu.

Todo esse preâmbulo para falar da importância dos “caras que decidem” no futebol. Aquele jogador que num lance pode decidir uma partida. Ou em vários decidir uma Copa.

É o que o Palmeiras teve a mais que o Corinthians ontem. Diego Souza e Valdívia têm mais condições de decidir do que qualquer jogador do time alvinegro. O jogo foi até equilibrado, os dois times tiveram suas (poucas) chances de gol. Quem tinha que decidir, decidiu.

Outro detalhe é a limitação do elenco corintiano. O time sentiu muito a ausência de Dentinho (que poderia ser decisivo) e de Fabinho, que dá muita segurança à defesa e alguma qualidade na saída de bola. Não são dois jogadores que possam ser tão essenciais assim...

Enfim, coroando minha fase de Poliana no futebol, acho que pode não ter sido tão ruim assim perder esse clássico. Ganhar poderia criar uma falsa impressão sobre o time do Corinthians. Tem uma boa defesa, é um time arrumadinho, e só. Faltam opções ofensivas. E falta, mas falta muito, gente lá na frente que decida.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Clássico equilibrado no Morumbi

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Vamos direto ao assunto, já que é disso que a galera quer falar: na minha opinião, foi falta do Adriano e não foi pênalti do Chicão no Dagoberto. O Adriano coloca as duas mãos no ombro do William no lance do gol anulado. No lance do alegado pênalti, a bola era mais do zagueiro corintiano, o Dagoberto que trava o chute dele. Democraticamente respeito as opiniões contrárias, mas é isso que eu acho.

Sobre o jogo, foi equilibrado e nada exuberante em termos de qualidade técnica. Os dois times priorizaram a marcação, como já se esperava do Corinthians e tem sido o estilo do São Paulo desde o ano passado.

O tricolor dominou as ações em boa parte do jogo, mas sem muita contundência. O Corinthians jogou mais recuado, mas teve mais chances de marcar, inclusive dois gols feitos desperdiçados por Finazzi e Lulinha, além de bola na trave de Alessandro.

O São Paulo parece meio desencontrado neste começo de temporada. As entradas de Joílson e Adriano mexeram mais com o time do que parecia no papel. Continua um bom time, mas vai levar um tempinho para se acertar.

O Timão tem problemas no meio de campo, onde falta criatividade. É uma opção de Mano Menezes, que prefere garantir a defesa antes de acertar o ataque, como a maioria dos treinadores brasileiros. Mas também é um problema do elenco, que não tem opções. Quem sabe o Dinelson não ganha espaço, quando se recuperar.

Com a entrada de Coelho na lateral e o retorno de Alessandro na meia, o time deve ter pelo menos uma boa opção de jogada por ali. Com André Santos na esquerda, teremos duas alas fortes. Parece até que pode virar um time.

Acosta não jogou bem, ainda não se acertou com Finazzi no ataque. Se Mano Menezes conseguir um meia para a posição que ele achou que Acosta desempenharia bem, o gringo deve ir para o ataque, mandando Finazzi para o banco. Aliás, o artilheiro do time no ano passado precisa de uma calibragem. Não dá para perder tantos gols assim.

PS.: Falei mais do Corinthians por motivos óbvios. Sofro de limitação de torcedor em jogos do meu time: só vejo o Corinthians jogar, não vejo o adversário direito. Os sãopaulinos por favor complementem, depois de me xingarem por conta dos lances polêmicos.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Lusa x Santos abrem Paulistão 2008

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Portuguesa (campeã da segunda divisão em 2007) e Santos (bicampeão estadual) abrem o Campeonato Paulista de 2008, dia 16 de janeiro, em São Paulo, uma quarta-feira (vai saber por quê). A Lusa, que volta à chamada elite em SP, está virtualmente também na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, como já registrou Thalita.

Aliás, um amigo meu torcedor da Portuguesa, o Roberto, daqueles que vão a festas noturnas vestidos a caráter, de verde e vermelho, o qual encontrei no último sábado, teceu elogios rasgados à mulher do blog (do qual se diz fã), já que ela é um dos raros bastiões a registrar as coisas da Lusa na imprensa paulista.

Eu também tenho minha simpatia pela Portuguesa e que tenha vida longa na primeirona. Mas, como Marcão, só torço para um time e, se der certo, estarei no Canindé dia 16 de janeiro, com a gloriosa camisa branca número 7. No domingo seguinte, 20, o Palmeiras desce a serra para enfrentar o Peixe na Vila.

PS: só pra acrescentar: o estadual repete o regulamento de 2007: todos jogam entre si em turno único e os quatro melhores fazem as semifinais, das quais saem os finalistas.

- atualizado às 19:54

A primeira rodada do Paulistão 2008 (16/01/2008)

Portuguesa x Santos (São Paulo) - 16h
Guaratinguetá x São Paulo (Guaratinguetá) - 16h
Palmeiras x Sertãozinho (São Paulo) - 16h
Corinthians x Guarani (São Paulo) - 16h
Rio Preto x São Caetano (Rio Preto) - 16h
Rio Claro x Paulista (Rio Claro) - 16h
Juventus x Noroeste (São Paulo) - 16h
Ponte Preta x Ituano (Campinas) - 16h
Mirassol x Barueri (Mirassol) - 16h
Bragantino x Marília (Bragança) - 16h

segunda-feira, outubro 08, 2007

Corinthians deixa São Paulo na poeira

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O goleiro Dida comemora com os companheiros um dos dois pênaltis batidos por Raí e defendidos por ele em partida pelo Brasileirão (28/11/1999)


Não, o título do post não se refere especificamente à fatídica partida de domingo. Com o resultado positivo, o Corinthians soma agora, após 71 anos de confrontos, 105 vitórias contra apenas 87 vitórias do São Paulo (89 empates). O gol de Betão foi o 406º do alvinegro, contra 383 dos tricolores. Em Campeonatos Brasileiros, são 42 partidas, 14 vitórias corintianas (37 gols pro), 11 são-paulinas (40 gols) e 17 empates. A superioridade também acontece no Paulistão: em 153 jogos, 54 vitórias do Corinthians (202 gols pro), 50 do São Paulo (207 gols) e 49 empates.
Pela Libertadores, nunca se enfrentaram. Mas pela Conmebol, em 1994, foram duas partidas, uma vitória e seis gols pra cada lado (o São Paulo passou para a fase seguinte na disputa de pênaltis). Em outro mata-mata, pela Copa do Brasil de 2002, também foram dois jogos e uma vitória para cada um. Mas o Corinthians fez 3 gols, um a mais que o adversário, e na soma dos resultados eliminou o rival.
No extinto Torneio Rio-São Paulo, os dois clubes se enfrentaram 22 vezes: 7 vitórias para cada lado, 8 empates, 37 gols para corintianos e 31 para são-paulinos (as duas equipes decidiram o título de 2002 e o título foi para o Parque São Jorge). Houve ainda uma partida que valeu simultaneamente pelo Rio-São Paulo e pelo Paulistão, com vitória do tricolor (3 x 2). Pelo também extinto Roberto Gomes Pedrosa (pré-Brasileirão), massacre: 4 jogos, 4 vitórias do Corinthians, com 7 gols contra 4 do São Paulo.
Em outros torneios nacionais, foram 32 jogos, 12 vitórias do time do Parque São Jorge (66 gols pro), 10 do time do Morumbi (58 gols) e 10 empates. Já em torneios internacionais, as equipes jogaram 6 vezes, com 2 vitórias do Corinthians (11 gols pro), 1 do São Paulo (9 gols) e 3 empates. Por fim, os times se encontraram em 17 amistosos, com 10 vitórias do Timão (35 gols pro), 5 do tricolor (25 gols) e dois empates.
Como se vê, na grande maioria das competições (e no retrospecto geral), o Corinthians leva vantagem - e isso mesmo depois de 14 partidas, em quatro anos e meio, sem vitória contra o rival. Nesse ritmo, o São Paulo vai demorar muito tempo para alcançá-lo.

EU JÁ SABIA!

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quinta-feira, setembro 27, 2007

Cinco anos de um clássico inesquecível

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Amanhã faz 5 anos de um jogo inesquecível. Era a 15ª rodada do Brasileiro (turno único) e o Santos de Diego e Robinho, que começara o campeonato desacreditado e “candidato” à segunda divisão (mas terminou campeão), fazia um jogo emocionante, como são quase todos os Santos x Palmeiras.

Àquela altura do campeonato o Santos já era favorito. Mas, apesar do início que até prometia uma goleada, com um golaço de Robinho aos 21 do primeiro tempo, o Palmeiras regiu no segundo tempo, pressionou, teve um gol de falta de Zinho que bateu no travessão, entrou e o juiz não deu e, finalmente, o Alviverde empatou aos 42 minutos de segundo tempo, em falta batida por Arce.

Vale lembrar que, naquele jogo, o goleiro Marcos fez uma partida espetacular, como sempre fazia contra o grande Santos de 2002/2003. Resultado: 1 a 1.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Balanço completo dos 71 anos de San-São

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Disputa de bola no polêmico 1 x 1 do Paulistão de 2007


Comos os dois clubes não se enfrentam mais este ano, aproveito para fazer um balanço geral dos 71 anos de confronto entre Santos e São Paulo. De abril de 1936 até a partida do último sábado, foram 254 jogos, com 84 vitórias do alvinegro praiano, 61 empates e 109 vitórias do tricolor. O Santos marcou 356 gols e o São Paulo, 418. As duas maiores goleadas do clássico ocorreram no Pacaembu: em 7 de março de 1963, o Santos venceu por 6 a 2, pelo Torneio Rio-São Paulo, e, em 18 de junho de 1944, o São Paulo goleou por 9 a 1, pelo Campeonato Paulista. Os maiores artilheiros do confronto são: Pelé, pelo Peixe (31 gols), e Serginho Chulapa, pelo Sampa (21 gols).

A maior parte dos jogos entre os dois clubes aconteceu pelo Paulistão: em 152 partidas, 42 vitórias do Santos (208 gols pro), 42 empates e 68 vitórias do São Paulo (271 gols pro). Em seguida, vem o Brasileirão: 41 jogos, 17 vitórias santistas (51 gols pro), 6 empates e 18 vitórias tricolores (52 gols pro). No Rio-São Paulo, foram 18 duelos, 8 vitórias do Santos (que fez 36 gols), 3 empates e 7 vitórias do Sampa (33 gols). Em outros torneios nacionais, 17 partidas, 8 vitórias do alvinegro praiano (28 gols), 3 empates e 6 vitórias do time da capital (21 gols).

Em 16 amistosos, houve 6 vitórias do Santos (20 gols pro), 2 empates e 8 vitórias do São Paulo (26 gols pro). Completando a lista, 4 jogos pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa (uma vitória do Santos, e 3 empates), 2 pela Copa Sul-Americana (1 vitória santista e 1 empate), 2 pela Supercopa da Libertadores (1 vitória do São Paulo e 1 empate) e 2 por outros torneios internacionais (1 vitória pra cada lado). Em todos estes jogos, 8 gols do Peixe e 11 do tricolor.

Já em decisões de campeonato, o Santos leva vantagem: venceu os Paulistas de 1956, 1967 e 1978 contra o Sampa. E o tricolor bateu o alvinegro praiano nas decisões do Paulistão de 1980 e 2000. Ainda em partidas decisivas, os são-paulinos não se esquecem do gol de Darío Pereyra aos 46 do segundo tempo (2 x 1), na primeira partida semifinal do Paulista de 1983, e os santistas saboreiam até hoje as duas vitórias nas oitavas-de-final do Brasileirão de 2002 (por 3 a 1 e 2 a 1), que despacharam o tricolor do campeonato e abriram caminho para a conquista do Peixe.

Por fim, o Morumbi é o estádio que mais recebeu o clássico: em 86 partidas, 20 vitórias do Santos, 41 do São Paulo e 25 empates. Em seguida vem a Vila Belmiro: 82 jogos, 38 vitórias santistas, 26 são-paulinas e 18 igualdades. E o Pacaembu sediou outras 71 partidas entre os dois clubes, com 21 vitórias do Peixe, 38 do tricolor e 12 empates.

4 a 3, mas podia ser melhor para o Galo

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Claro que o título explica-se pela parcialidade do autor. Mas vale a pena refletir sobre algumas coisas do clássico de ontem entre Atlético e aquele time de azul (nunca escrevo esse nome).

Tentando ser justo, eles começaram melhor, fizeram dois gols em descuido do Atlético. Claro que no segundo gol o pênalti foi cometido fora da área (a regra mudou?), mas isso já estou acostumado. Podem falar que é choro, mas acho que o juiz errou também no pênalti para o Atlético. O Fábio saiu na bola e o Danilinho tropeçou nele. Aliás, aí, outro erro. Se foi pênalti, o jogador do Galo ia sair livre para fazer o gol, o Fábio tinha de ser expulso, ou não?

Mas não é sobre isso que quero escrever. Na realidade, depois dos dois gols o Galo jogou como nunca neste campeonato e empatou, passou à frente jogando mais. Ao final, pelo esforço, faltaram pernas, até porque entraram três jogadores que não estavam atuando em nenhuma partida (Carpini, Marcinho e Marinho). Com o esforço, o time morreu nos últimos 20 minutos.

Outra diferença foi que os azuis tinham o Guilherme no banco, que será craque, ou pelo menos um atacante muito bom, e o goleiro do Galo não jogou nada. Nem vou culpar o Edson, porque a m... foi não ter dinheiro e vender o Diego e o Bruno por qualquer trocado em menos de um ano.

O último lance polêmico foi a entrada do Coelho no "foquinha". Tendo tomado a virada, com o Galo perdendo, ele foi fazer foquices na lateral e levou um encontrão do Coelho, que acabou expulso. Acho que tinha de expulsar mesmo e que não se pode impedir o Kerlon de fazer jogada de habilidade. Mas que ele corre muito risco pelo momento e pelo nervosismo do jogo, ele corre. Como disse um torcedor do Galo no Orkut, por que ele não fez isso quando estava 4 a 0 para o Galo no jogo do começo do ano?

De resto, sobrou um time perigosamente perto do rebaixamento, a 1 ponto, e outro que vai morrer na montanha de Minas (porque não tem praia), já que o São Paulo ganhou o título. Sobre o rebaixamento, estou menos preocupado porque o Galo, embora perdendo, está jogando bem, depois de nove meses afastado por contusão voltou o artilheiro Marinho e existem times bem piores nesse campeonato. É pouco, eu sei, mas o que fazer...

segunda-feira, setembro 03, 2007

E o salto quebrou ou Chupa que a cana é doce

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Quem me conhece sabe que não sou de tripudiar (muito), mas a soberba de alguns santistas antes do clássico (sim, Edu, é um clássico) pediram resposta agressiva. O time “despedaçado” do Corinthians, uma verdadeira draga, venceu o belo e completo elenco santista, inclusive com Rodrigo Souto, que era dúvida.

As ausências dos desfalques Gustavo Nery e Rosinei, e dos inexistentes Fábio Ferreira e Kadu não foi sentida pelo Timão, e o valente Betão e o experiente Vampeta foram suficientes para ganhar do Santos. O eterno S.C. Corinthians Paulista mostrou ao “soberbo adversário quem é o freguês no confronto”, nas palavras de Ricardo, do parceiro Retrospecto Corintiano, que também dá as estatísticas completas da história de confrontos entre os dois clubes:

Retrospecto geral: 288 jogos, 116 vitórias, 82 empates, 90 derrotas, 534 gols pró, 451 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 40 jogos, 13 vitórias, 13 empates, 14 derrotas, 49 gols pró, 53 gols contra.

domingo, setembro 02, 2007

Crássico é crássico

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1) Para cumprir a despromessa de um post abaixo, e com a língua queimada, venho a vós.

Mas a vitória incontestável do Corinthians no Pacaembu ontem por 2 a 0 (pra mim uma das mais surpreendentes) se deveu:

a) ao primeiro tempo sonolento e ridículo do Santos. O gol quase espírita do Nilton foi simbólico: ao menosprezar a importância da formação da barreira na falta que originou o primeiro gol, o Fábio Costa acabou traído por subestimar o adversário, e veio a tomar um gol indefensável, mas que antes poderia ter sido pelo menos dificultado. Isso mostra a soberba do Santos como um todo, no clássico... Entrou achando que ganharia quando quisesse. Até a torcida achava;
b) o tal Felipe fez o jogo da vida dele, e a baliza do Corinthians estava "encantada";
c) o Corinthians de fato jogou com raça, e o Santos foi vencido pela mística raça corintiana.

2) Estatística
depois da vitória corintiana de 1° de setembro de 2007, a estatística do clássico Santos x Corinthians no século XXI passa a ser a seguinte:
12 vitórias do Santos (55%), 4 empates (18%) e 6 vitórias do Corinthians (27%).

sexta-feira, agosto 31, 2007

Clássico não é clássico

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Eduardo Metroviche (Maldonado)
Vamos mudar de clássico, que o da última quarta-feira já deu bastante pano pra manga. Nem precisa falar do clichê, mas acho que, se o Santos não bater o Corinthians “despedaçado” (como diz matéria do Uol) neste domingo no Pacaembu, realmente vou postar algo logo após o jogo intitulado “O futebol é uma caixinha de surpresas” ou “crássico é crássico”.

Como se não bastasse a draga, o Timão (sic) perdeu para o clássico Gustavo Nery, Rosinei, Fábio Ferreira e Kadu. Francamente, acho que os dois primeiros são desfalques, mas os dois últimos quem são? Quem são? Parece que o experiente volante Ricardinho pode ficar fora. Quer dizer, quem vai jogar pelo ex-S.C. Corinthians Paulista? “Em compensação”, dizem os
sites, voltam o valente Betão e o jovem Vampeta.

Photocamera (Finazi)
Bom, e o Santos, salvo engano, deve jogar com o time completo, a não ser talvez Rodrigo Souto, com Fábio Costa; Baiano, Marcelo, Domingos e Kléber; Maldonado, Adriano, Petkovic e Pedrinho; Marcos Aurélio e Kléber Pereira.

Estatística

Antes do último Santos x Corinthians, postei um texto com a estatística desde 2002 (tendo como ponto de partida a era Robinho), no que fui contestado pelo curintiano Nivaldo (que, aliás, anda meio calado ultimamente). Então vai a estatística do clássico no século XXI (com a ajuda da memória impressionante do companheiro Olavo relativamente a 2001). Certo, mano?

É o seguinte: foram 21 jogos no século, desconsiderando (dando de bandeja) aqueles 4 a 2 que o Luiz Sveiter descontou da conta em 2005. A conta é de 12 vitórias do Santos (57%), 4 empates (19%) e 5 vitórias do Corinthians (24%). Quer dizer, freguesia pura. Até porque, desde 2002 (era Robinho), foram duas vitórias apenas do Timão (sic), sendo que uma foi o jogo que o Luiz Sveiter inventou (2 a 3 na Vila, e ainda com um pênalti inexistente).

Até domingo.

quinta-feira, agosto 30, 2007

Não é – ou: sorte e azar

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Pois é, aproveito a brecha deixada pelo companheiro no post abaixo. Temo que a derrota de ontem do Palmeiras para o São Paulo por 1 a 0 (embora marcada pelo azar que paira sobre o estádio do Parque Antarctica) tenha sido bastante pesada – e talvez fatal – para a sorte do alviverde no restante do campeonato. O próximo jogo do Palestra é contra o Cruzeiro no Mineirão: tarefa ingrata. Ou queimarei a língua? Já o São Paulo deve continuar ganhando, já que pega o Paraná no Morumbi no sábado.

Não vi o clássico paulista, só ouvi mais ou menos, no velho e bom rádio (na Globo AM, 1.100 khz, com o Oscar Ulisses), enquanto assistia à derrota inexplicável do basquete masculino para a Argentina e, às vezes zapeando, via os gols do Atlético/MG contra o despencadente Corinthians.

E vi os melhores momentos. Parece que foi um jogo bom. O São Paulo se valeu da objetividade (traduzida no golaço do Jorge Wagner), de sua defesa impressionante e do azar do Palmeiras em perder Valdívia, que jogava bem. Azar que habita o Parque Antarctica faz tempo.

Pergunta que não quer calar: e o Robério de Ogum? Vem ou não vem?

domingo, junho 03, 2007

Santos x Corinthians

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Hoje tem Santos x Corinthians. O clássico alvinegro do estado de SP. Devo dizer a vocês que acho Santos x Corinthians o clássico mais bonito de todos.
Abaixo, o retrospecto a partir da (magnífica) Era Robinho (se houver erros, corrijam). São 13 vitórias do Santos, 2 empates e 2 vitórias do Timão. As vitórias do Santos se reduzem a 12, se eliminarmos aqueles 4 a 2 do Vila Belmiro de 2005 que o Zveiter anulou. Eu considero aquele jogo na estatística.

2002
Santos 1 x 0 (Rio-SP, Vila Belmiro)
Santos 3 x 1 (amistoso, Vila Belmiro)
Santos 4 x 2 (Brasileiro, Pacaembu)
Santos 2 x 0 (Brasileiro, Morumbi)
Santos 3 x 2 (Brasileiro, Morumbi)

2003
1 x 1 (Brasileiro, Morumbi)
Santos 3 x 1 (Brasileiro, Vila Belmiro)

2004
Santos 3 x 2 (Brasileiro, Pacaembu)
1 x 1 (Brasileiro, Vila Belmiro)

2005 (ano em que a MSI comprou o Campeonato Brasileiro)
Santos 3 x 0 (Paulista, Vila Belmiro)
Santos 4 x 2 (Brasileiro, Vila Belmiro)*
Corinthians 3 x 2 (Brasileiro, Vila)**
Corinthians 7 x 1 (Brasileiro, Pacaembu)
* jogo anulado pela CBF
** jogo remarcado pela CBF

2006
Santos 1 x 0 (Paulista, Morumbi)
Santos 2 x 0 (Brasileiro, Vila Belmiro)
Santos 3 x 0 (Brasileiro, Pacaembu)

2007
Santos 2 x 1 (Paulista, Vila Belmiro)