Destaques

Mostrando postagens com marcador plágio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador plágio. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, novembro 28, 2014

O FUTEPOCA pautou!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Capa desta sexta-feira (28/11/2014) do jornal Lance! Futepoca publicou isso ontem

 E nem deram crédito. Mas o FUTEPOCA deu primeiro, e deu melhor! Confira:


segunda-feira, agosto 23, 2010

EU JÁ SABIA! (2)

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

(Plagiando, às avessas, o post do Nicolau de QUASE 3 ANOS ATRÁS...)

segunda-feira, abril 12, 2010

José Serra copiou slogan da diretoria do Santos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Muito bem observado pelo Diego Sartorato que o slogan de campanha sugerido por José Serra (PSDB) na semana passada, "o Brasil pode mais", foi chupinhado da campanha que levou Luis Alvaro Ribeiro à presidência do Santos:


No sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia lamentado a "falta de inteligência" da oposição ao copiar, com ligeira alteração, a frase de Barack Obama, "We can" ("Nós podemos"). Daí aproveito o título de um filme brasileiro para elocubrar que talvez, no futuro, o PSDB será conhecido como "o partido que copiava".

Atualizado dia 16 de abril: O Cloaca News viu a semelhança antes.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

O maluco, o chato, a música, o futebol e a cachaça

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Depois de apresentar "Let me sing, let me sing" no Festival Internacional da Canção, o baiano Raul Seixas (à direita) surgiu nas paradas de sucesso, em 1973, com uma música que denunciava o engodo do "milagre brasileiro" de Delfim Netto e, ao mesmo tempo, "respondia" a canção "A montanha", de Roberto Carlos. Enquanto o "rei" dizia "Obrigado Senhor/ Por mais um dia", Raulzito cantava, em "Ouro de tolo": "Eu devia agradecer ao Senhor/ Por ter tido sucesso na vida como artista". Só que o mais engraçado, nessa história, é que a própria música de Raulzito ganharia uma "réplica".

Em 1974, o mineiro Silvio Brito (à esquerda) apareceu com "Tá todo mundo louco", na qual escancara: "Eu fiz tudo pra não fazer um plágio/ Mas ela saiu muito parecida com a música do Raul Seixas". O discurso é quase o mesmo. Raul reclama: "Macaco, praia, carro, jornal, tobogã/ Eu acho tudo isso um saco". Silvio emenda: "Essa música foi feita num momento de depressão/ Eu tava com saco cheio, com raiva da vida, com raiva de tudo/ Eu fiz essa música pra encher o saco de todo mundo".

Ouro de tolo:


Tá todo mundo louco:


A mesma agressividade está no desabafo de Raul Seixas: "É você olhar no espelho/ Se sentir um grandessíssimo idiota/ Saber que é humano, ridículo, limitado/ Que só usa dez por cento de sua cabeça animal". Aliás, falando em olhar no espelho, não parece de todo impossível que o descarado Silvio Brito tenha se inspirado na letra do colega baiano para emplacar, na sequência, "Espelho meu". A letra parece confessional: "Tomo a dimensão de quem não tem razão pra ser normal/ Sou débil mental".

O mineiro insistia em construir uma imagem de "maluco", "doido assumido" - e feliz com isso. Em "Espelho meu", grita: "Salve os loucos, salve os loucos!". Curioso é que, pouco tempo depois, Raul soltaria "Maluco beleza" – e ficaria com esse apelido e estereótipo até o fim da vida. Mas, antes disso, o roqueiro baiano decidiu esculhambar Silvio Brito com "Eu também vou reclamar", de 1976. Que já começa avisando: "Eu vou tirar meu pé da estrada/ E entrar também nessa jogada/ E vamos ver quem é que vai ‘güentar’".

Eu também vou reclamar:


Pare o mundo que eu quero descer:


Na época, uma das músicas mais grudentas de Silvio era "Pare o mundo que eu quero descer". A letra faz menção ao futebol: "Pare o mundo que eu quero descer/ Que eu não aguento mais esperar o Corinthians ganhar o campeonato/ E ver no rosto das pessoas a mesma expressão" (o time de Parque São Jorge sairia de uma fila de mais de duas décadas no ano seguinte - foto acima). Para rebater, Raul Seixas foi direto ao assunto: "Ligo o rádio e ouço um chato/ Que me grita nos ouvidos/ Pare o mundo que eu quero descer".

Outra coincidência entre a produção musical do mineiro e do baiano, naquela época, foi a implicância feminina com a – indispensável – manguaça nossa de cada dia: "Já estou cansado de ouvir você dizer/ Que eu não sei fumar, que eu não sei beber, que eu não sei cantar" (de "Tá todo mundo louco") e "Entro com a garrafa de bebida/ Enrustida/ Porque minha mulher não pode ver" (de "Eu também vou reclamar"). Raul morreria de pancreatite aguda, aos 44 anos, exatamente por abuso da bebida. Silvio Brito - que homenageou Raul - continua vivo. Mas quase ninguém repara...

Ps.: Eu posso ser chato (ou "chacrilongo"), mas as melodias dessas músicas abaixo não são extremamente parecidas, não?

Chacrilongo:


Capim guiné:

quinta-feira, janeiro 29, 2009

O hino mais célebre do Brasil é um plágio?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Uma quase unanimidade entre os apaixonados por futebol do Brasil é o fato do América-RJ ter o hino mais bonito de todos os clubes do país. De fato, a melodia é muito bonita, a letra é inspirada, dá um ritmo vibrante.

Inclusive, o hino é um dos principais triunfos da história do América e é o motivo pelo clube ter seus resquícios de grandeza. Por exemplo, quando se fazem coletâneas dos principais hinos do Brasil, volta e meia não se incluem canções de times como Atlético-PR e Coritiba, pra ficar só nesses, mas o do América irremediavelmente está lá.

O fato do hino ser de autoria de Lamartine Babo, um mito do rádio e da cultura brasileira em geral, certamente colabora para que a canção seja ainda mais valorizada.

Porém, contudo, todavia, eu já tinha ouvido falar há alguns anos que o hino não tinha tanta "pureza" assim. Resumidamente, o que se dizia, informalmente, era que o hino nada mais era do que uma versão de uma canção norte-americana. Lamartine Babo efetivamente havia feito a letra, mas apenas teve o trabalho de colocá-la sobre uma melodia já existente.

Meu amigo Sérgio Oliveira, da FATV, fez um ótimo trabalho de pesquisa e descobriu a canção que deu origem ao hino. Trata-se de uma música chamada "Row Row Row", que fazia parte do musical Ziegfeld Folies, sucesso na Brodway no começo do século passado. Percebam a partir dos 33 segundos, não há o que discutir. Parabéns ao Sérgio.


E o hino do América:



Acompanhe com a letra:

HINO DO AMÉRICA-RJ
(Lamartine Babo)

Hei de torcer, torcer, torcer...
Hei de torcer até morrer, morrer, morrer...
Pois a torcida americana é toda assim
A começar por mim
A cor do pavilhão é a cor do nosso coração
Em nossos dias de emoção
Toda torcida cantará esta canção
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la

Campeões de 13, 16 e 22
Tra-la-la
Temos muitas glórias
E surgirão outras depois
Tra-la-la
Campeões com a pelota nos pés
Fabricamos aos montes, aos dez
Nós ainda queremos muito mais
América unido vencerás!