Destaques

quarta-feira, julho 11, 2007

Lusa reage

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No Canindé, sempre favorita (foto: Edu Maretti)
Desde 8 de junho, quando foi batida pelo Ituano em Itu (2 a 1), a Portuguesa de Desportos não perde uma partida pela Série B do Brasileiro. De namorada da zona de rebaixamento para a Série C, a Lusa está agora na sétima posição, a apenas um ponto do primeiro time na zona de acesso à Primeira Divisão, o Vitória.
A reação da tradicional Portuguesa, um dos times historicamente mais prejudicados pelas arbitragens no Brasil, começou em 12 de junho, ao vencer o Marília por 2 a 0 no Canindé. Desde a derrota no jogo com o Ituano, a Lusa acumulou quatro vitórias e dois empates. Dos 11 jogos da campanha na Segundona este ano, o time do técnico Vagner Benazzi ganhou cinco, perdeu quatro e empatou dois.


A campanha da Lusa

Fortaleza 3 x 1 Portuguesa
Portuguesa 3 x 0 Santo André
Ipatinga-MG 1 x 0 Portuguesa
Portuguesa 1 x 2 Ceará
Ituano 2 x 1 Portuguesa
Portuguesa 2 x 0 Marília
São Caetano 1 x 2 Portuguesa
Portuguesa 1 x 0 Vitória
Portuguesa 1 x 1 Paulista
Santa Cruz 2 x 2 Portuguesa
Portuguesa 3 x 2 Ponte Preta

Som na caixa, manguaça! (Volume 15)

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Forró de Surubim

(José Batista e Antonio Barros Silva)
Jackson do Pandeiro
Se ajunta os “bebo”
Do forró de Surubim
Pra fazer fuim
Para dar alteração
Por qualquer besteira
Puxa a faca, fura o fole
Vão lá dentro tomar gole
De cachaça com limão
É, mas Surubim
Que é homem destemido
Não tem medo do perigo
Empunha a faca na mão
Faz uma rosca
Na ponta do bigode
Com ele ninguém pode
Só ele é valentão
Surubim diz que o forró
Só está mais animado
Quando o pau está comendo
Quando o fole está furado
Quando apaga o candeeiro
Quando é grande a confusão
Quando vê a concertina
Passando de mão em mão
Quando vê os “bebo” mole
De cachaça com limão


(Do CD "20 Super Sucessos", Sony Music, 1999)

Argentina prepara Mundial de futebol gay

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Os preparativos para o Mundial Gay de Futebol estão a todo vapor na Argentina. É o que garante o presidente da Associação Internacional Gay e Lésbica de Futebol (IGLFA), Tomas Gomez, em entrevista por e-mail ao Futepoca.

Ele conta que, na semana passada, participou de uma vistoria na cidade de Buenos Aires, a primeira da América Latina a sediar o evento, que será realizado entre 23 e 29 de setembro. "Visitamos o complexo esportivo Parque Sarmiento. Seis campos de futebol estão sendo reformados para o Mundial", garantiu.

De acordo com Gomez, a capital argentina foi escolhida para ser sede do evento em função de poussir "uma grande comunidade gay e também por ter aprovado a união civil de pessoas do mesmo sexo". Na disputa para ser sede, Buenos Aires superou Lima, no Peru, e o Rio de Janeiro.
O torneio contará com a participação de 21 times, entre equipes de cidades e seleções nacionais. Tomas Gomez assegura que não há discriminação e heterossexuais participam do campeonato normalmente, embora ressalte que não há atletas profissionais no torneio.

Jogo de cartas marcadas?

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Lembram-se do título brasileiro do Santos em 2004? Naquele ano, depois do título, um meu vizinho, são-paulino roxo, o seu Artur, que é médico (e manguaça inveterado), ao me encontrar na portaria do prédio me disse: “Parabéns, foi o título mais bonito de vocês”. Surpreso, eu quis saber por quê. “Porque foi ganho contra tudo e contra todos”, respondeu ele.

Naquele ano, o atacante Deivid (só ele) teve acho que oito gols anulados por impedimentos inexistentes. O Santos perdeu mando de vários e vários jogos em circunstâncias nem sempre transparentes ou justas.

Digo isso porque acho que algo semelhante se passa hoje com o Botafogo. O caso de doping do Dodô (logo agora?) e a condenação a jogar com portões fechados. O STJD condenou o clube jogar contra o Juventude, dia 26, em Juiz de Fora, sem a presença de público. O presidente do Botafogo – clube que vem discordando do stablishment do futebol estadual e da própria CBF desde que Bebeto de Freitas assumiu seu comando – chiou: “Não podemos perder a torcida por isto. Não tinha estádio pra jogar no Rio, fomos jogar no Engenhão convidados pela prefeitura e o mando de campo era do Fluminense (grifo meu). Havia uma situação confusa das torcidas. A polícia disse que todos podiam entrar por todos os lugares. Por que foi o torcedor do Botafogo que jogou algo no juiz? Como conseguiram identificar que foi um torcedor do Botafogo?” (Jornal dos Sports).

Voltando ao Santos, quase toda vez que o Peixe joga com São Paulo ou Corinthians na Vila, as torcidas desses dois times jogam coisas no gramado e quem é punido? O Santos.

Sei que já vão dizer que sou santista chorão, que a Vila não tem condições e blablablá (nem ligo pra essas bobagens), mas todo mundo sabe que na CBF e no STJD vigora a velha máxima: “para os amigos tudo, para os não-amigos a lei”. Talvez o Botafogo padeça hoje desta política de cartas marcadas.

Um jogo que mereceu os pênaltis

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Brasil e Uruguai foi, basicamente, um jogo feio. Lembrei de jogos recentes do Corinthians, com muita vontade, muita pegada no meio campo e quase nada de criatividade e inteligência. Os dois times marcavam, mordiam, batiam, e a bola não saia do meio campo. Se não me engano, o Brasil chutou três bolas no gol no primeiro tempo. E ainda tomou um belo calor do Uruguai no final, com direito a umas duas defesas importantes de Doni.

No segundo, desistiu de jogar bola e ficou se segurando lá atrás. Segurando um resultado de 2 a 1 contra o Uruguai durante quase 45 minutos. O empate foi merecido, não pela qualidade do adversário (fraquinho, depois da saída de Recoba, que levava perigo em bolas paradas, sobrou só Fourlan, bom atacante), mas pela postura covarde do Brasil.

Esse joguinho feio, sem criatividade, amarrado, teve o final que merecia. Os pênaltis coroaram a mediocridade dos dois times. Aí começou a diversão. Foi divertido ver o craque Afonso errar, ver o Brasil depender do gênio Doni (que sempre pegou uns pênaltis, desde o Corinthians), e coroando, ver Lugano soltando aquele traque na mão do goleiro. Patético.

terça-feira, julho 10, 2007

Prêmio para a verdadeira miss universo

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Como a gente vive achando justificativa para pôr fotos artísticas (?) neste futepoca, aí vai mais uma e com motivo.

Nesta quinta, a miss Brasil e vice-miss universo Natália Guimarães recebeu na cidade do Galo (centro de treinamentos do Atlético) o Galo de Prata. E aí está lançado o desafio, pode ter gente acima na tabela no Brasileiro, mas duvido que alguém tenha uma torcedora mais bem colocada no miss universo 2007. A não ser que torça para time do Japão.

Mineira de Juiz de Fora, Natália já desfilou pelo Galo no lançamento da coleção de material esportivo de 2003.

Para que duvida da sua opção, aí vai a frase publicada no Estado de Minas: “Sou atleticana desde novinha, aos sete anos, na escola. Depois, quando comecei como modelo, fiz alguns trabalhos para o Atlético, no lançamento de camisas. E sou apaixonada pela torcida”. Sobre o momento da equipe, há quatro rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro, Natália Guimarães recomendou: “É acreditar até o último minuto”, disse.

Pena que os jogadores e o Zetti não se inspirem em tão sábios conselhos e andem tomando gols nos finais das partidas.
crédito das fotos: Assessoria de Imprensa Atlético-MG

O queridinho da seleção

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Poucas coisas são mais curiosas que ler os blogues de jogadores de futebol. O portal Terra lançou dois recentemente: um é o do "artilheiro do amor" Vagner Love e o outro é do meia Diego, o preterido por Dunga.

No blog do ex-santista, é interessante ver como parte significativa dos comentários são feitos por mulheres. E o teor vai desde declarações calorosas de amor até ponderações, reflexões, sugestões, más intenções... e páro por aqui com as aliterações. Abaixo, comentários selecionados que mostram até onde vai a paixão do(a) torcedor(a):

- Em 10/07/2007, às 15:46:29, salo disse: bixo, tu joga muita bola mil vezes mais que o love, nem eskenta, ´so que o empresario dele deu propina pra cbf pra botar ele de titular pra valorizar o passe dele, vc não precisa disso. espero que o love quebre o joelho em mil partes pra vc poder jogar. força aí brohter. (pô, o time já tem cinco volantes e o cara quer trocar um atacante por um meia??? Desse jeito vira auxiliar do Dunga)

- Em 10/07/2007, às 16:10:14, marines disse: Nossa Diego, como você se expressa bem, sabe sou corinthiana, mas em 2002, não fiquei triste de ter perdido pro Santos, vcs jogaram muito!!!!!! Te adoro. (taí. eu também não fiquei triste, não)
- Em 10/07/2007, às 16:10:33, graziela souto ferelli disse: Olá Diego sou muito sua fã eu era sãopaulina e virei santista por ser sua fã,agora volta e meia assisto até o campeonato alemão e aos jogos da seleção só para ver se te vejo mesmo que seja um pouquinho, te amo apesar de não te conhecer pessoalmente, bjs Grazi. (assistir aos jogos do campeonato alemão realmente é uma prova de amor que poucos dariam)

- Em 10/07/2007, às 16:22:38, Diego Dias Durão disse: Olá Diego, não estou torcendo para vc não cara .. sambou no símbolo do spfc comemorando gol eu sambo no teu velório .... digo isto porque no jogo que o uberaba sport fez na cidade com o santos foi dito há min pessoas/mulheres da cidade ter visto vc e o robinho dias antes paparicanto as mina de uberaba .... diga vc há verdade, naquela época respeito apenas o treinador do santos campão paulista pelo são paulo .. time que no último jogo entre as duas equipes venceu o santos na vila menino diego .... outra coisa cara, na hora de esquentar a chapa de ribeirão preto onde mora e nasceu para ir em santos através da ricardo jaffet cuidado comigo .... abraço, diego/falange (e ainda manda um abraço depois de ameaçar o cara. Quem falou que torcedor de organizada não é civilizado?)

- Em 10/07/2007, às 16:56:54, DUNGA disse: Saia da internet e vá jogar bola... (conselho a gente não recusa)


O jogador mais discreto de todos os tempos

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Ser campeão mundial com a seleção brasileira, titular de um clube grande com 18 anos e, nesse clube, conquistar um título nacional é se tornar automaticamente um jogador famoso, certo? Errado. Ao menos em termos.

O dono do currículo em questão é o zagueiro Leonardo, do Santos. Que eu arrisco considerar o jogador mais discreto ou desapercebido (sic) do futebol brasileiro.

Ele tem um físico "normal", sem um cabelo diferente ou alguma peculiaridade que chame a atenção. Seu nome - Leonardo - também é comum e nem vem acompanhado de um apelido que possa diferenciá-lo. O futebol de Leonardo também não é algo que se destaque muito - nem pro bem nem pro mal. Os santistas não se lembram de nenhuma grande atuação do zagueiro, assim como não vem à mente dos torcedores um jogo que ele tenha enterrado a equipe.

Leonardo também foi pro exterior. Mais precisamente, para a Ucrânia. Alguém ouviu falar disso? Pois é. E ele por lá ficou dois anos. No início de 2007 retornou ao Brasil e seu destino foi o mesmo Santos que o revelara. Está jogando no Peixe desde então, e quem lembra dele?

Uma pesquisa feita rapidamente no MSN com santistas e torcedores de outros times revelou que praticamente ninguém lembra de Leonardo. Ao citar a escalação do Santos campeão brasileiro de 2004, comumente escala-se André Luiz ao lado de Ávalos - André até estava no elenco, mas era banco do referido Leonardo.

Desafio os leitores a apontar um jogador com tamanha discrição. Repito: é discreto, e não ruim. O Santos teve inúmeros zagueiros piores que Leonardo, mas esses todo mundo lembra justamente pela ruindade. Leonardo, e sua discrição toda, vai ser o calcanhar de aquiles daqueles que ficarão tentando lembrar escalações nas mesas de bar. "Era o Ávalos e o... o... quem era mesmo o outro?".

segunda-feira, julho 09, 2007

Será que dá pra arriscar o campeão?

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Já havia sido escrito nesse Futepoca que antes da décima rodada do Campeonato Brasileiro não valia nem palpite pra artilheiro. Outros, mais apressadinhos, queriam se adiantar e fazer papel de pitonisa, o que é natural em qualquer roda de conversa futebolística e os bolões estão aí pra provar isso. Mas será que dá pra arriscar alguma coisa no Brasileirão desse ano agora?

A essa altura, em 2006, o campeonato parava para a Copa do Mundo. Algumas equipes tiveram tempo para se preparar e sair da lama; já para outras, o recesso fez mal e acabou resultando em uma espiral de decadência. No primeiro exemplo temos o Palmeiras. O Alviverde amargava a penúltima posição com quatro pontos e depois engataria uma série de bons resultados que assegurariam a distância da incômoda zona de rebaixamento.

Já o líder era o Cruzeiro, com 21 pontos, junto com o Internacional mas levando vantagem nos critérios de desempate. Após a ressaca da Copa da Alemanha, a equipe azul não reencontrou o futebol do início e acabaria o Brasileirão em décimo lugar. Em tempo: hoje a liderança do Botafogo é mais folgada - cinco pontos sobre o segundo colocado.

Na ponta da tabela também estavam o São Paulo com 20 pontos e o Fluminense com 19. O time paulista se tornaria campeão enquanto o carioca agonizaria até o fim para se livrar do rebaixamento. Aliás, das equipes que freqüentavam a temida zona fantasma, apenas o Santa Cruz, com 3 pontos na ocasião, e o Fortaleza, com 10, seguiram em sua sina até consumirem a queda. Corinthians, com 9 pontos, e Palmeiras se livraram da degola. Outros dois paulistas, Ponte Preta, então com 14, e São Caetano que, com 11 (já por perto), tomaram seus lugares. Já o Cruzeiro e o Flu cederiam lugar a Grêmio, 15, e Santos, 18.

Isso quer dizer alguma coisa? Grosso modo, pode-se inferir, com base naquela situação, uma tese obviamente calcada no rigor estatístico típico de papo de balcão de bar. Metade dos times vai manter seu rendimento e ficar próximo de onde está e outra metade vai mudar sua performance, pro bem e pro mal, e sair da zona em que se encontra atualmente.

E a prova cabal de que nem palpite pra artilheiro vale é que Vagner, do Cruzeiro e que depois iria para o exterior, ponteava o rol de goleadores com 8 gols, seguido de Dodô (Botafogo) e Schwenk (Figueirense), com 6 cada. Aquele que seria o artilheiro do Brasileirão, Souza (Goiás), tinha só três gols e estava junto com o pouco saudoso Rodrigo Tiuí (Santos). Não é nada, não é nada, é um alento pra quem está com seu time nas últimas e também pros desesperados que já prevêem sua derrota em bolões da vida.

"O Somália é foda, velho..."

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Num posto de gasolina em Barueri (SP), uma televisão 29 polegadas posicionada sobre a porta de entrada do lado externo da loja de conveniência. Sintoniza a partida entre Santos e Cruzeiro, pelo Brasileiro, na Globo.

Abaixo dela, com garrafas de cerveja de 350 ml, estão quatro manguaças. Um é um bloco, grande e gordo, de bone pirata Diesel, outro alto de cabelo militar e dois que se revezam em risadas altas.

— Trabalhava na Bauducco, ganhava 4,80 por hora — explica o de cabelo militar — O Zé também tinha trampado lá, tá ligado, e eu fui indicado dele.

O Zé não está presente. O Zé, parece ter moral. O de boné da Diesel ignora, volta a tirar sarro. Por seu porte, puxa as risadas dos outros dois, ironizando como burrice a posição do interlocutor.

Na TV, Jonas tenta mais uma tabela de efeito para o time da Baixada, erra o passe e arma contra-ataque do Cruzeiro, que pára no meio de campo. Jonas acha que joga mais bola do que joga.

A discussão entre os manguaças no posto chegou naquele pé, como desdobramento do assunto anterior. Seguranças de uma boate de garotas de programa, os quatro calculavam se pagariam ou não o preço cobrado pela que parecia ser a musa da casa. A reminiscência salarial era decorrência de uma diferença nos rendimentos do ex-Bauducco, que ganhava menos por hora do que os colegas com mais tempo de casa e que dizia não poder incoroporar um gasto daqueles. Dizia isso antes mesmo de discutir se valeria ou não à pena o preço, se era ou não justo sobre parâmetros que os outros não apresentavam.

Os outros discordavam. Tinham passado alguns minutos apresentando "lances" de quanto pagariam num leilão sem sentido onde, entre interjeições e valores, nada estava exatamente à venda (pelo menos para aquele público), nem havia capital para pleiteá-lo.

— Ela faz dois sites — lançou um dos risonhos, em referência a páginas de internet que exibem fotografias de garotas de programa com fotos e comentários de clientes.

— A mina sai só de carrão — concordou o outro sobre o público da tal garota que, àquela altura, parecia nem existir.

A disputa de preços entre risadas parou quando o de cabelo militar, que não dava seus preços, começou a se justificar.

Aos 26 minutos da primeira etapa, "tem gol no Pacaembu", avisa o locutor. Somália havia aberto o marcador na partida contra o Corinthians. Acossado, o de cabelo militar, que terminava de justificar seu salário, ainda constrangido, encontra a deixa.

— O Somália é foda, velho...

domingo, julho 08, 2007

De onde vieram os gols?

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O Brasil derrotou o Chile na noite de ontem pelo inacreditável placar de 6 a 1. No melhor estilo três vira seis acaba.Os gols foram marcados por Juan, Julio Baptista, Vágner Love, Josué e Robinho, que fez dois e é o artilheiro isolado da Copa América.

Dessa vez, dá pelo menos para dizer que o futebol em campo. Não que tenha sido uma exibição espetacular, longe disso. O time ainda joga com 4 volantes (embora Julio Baptista tenha atuado um pouco como meia - afe), essa maravilha produzida pelo anão. Diego? Quem é Diego?

É que, dessa vez, o Chile desisitiu de jogar futebol. Desde o começo, diga-se. Se antes era o Brasil que perdia divididas, não conseguia manter a posse da bola e não conseguia dar mais que três passes certos seguidos, tudo isso mudou para o Chile.

Pode ser que a manguaçada e o quebra-quebra promovidos por cinco atletas dois dias antes do jogo tenha influenciado o time chileno. O caso virou um escândalo e deve ter estremecido o clima na equipe.

Claro que não dá para colocar a responsabilidade toda pela goleada no Chile. Se fosse o Brasil das primeiras partidas, 2 a 0 estaria bom.

O problema é que, no fim das contas, essa equação é a pior que poderia acontecer nesse momento. O time brasileiro evoluiu um pouco e pegou uma galinha morta. Saiu uma goleada e isso deve ter convencido o Dunga de que o time está em ponto de bala.

Não está. O Uruguai não deverá ser a baba que foi o Chile, a não ser que haja uma noite de esbórnia patrocinada pela confederação chilena. Mas vai convencer o anão.

sexta-feira, julho 06, 2007

Vazou: fotos da Ana Paula Oliveira, a bandeirinha da Playboy

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Vazaram fotos do ensaio da auxiliar de arbitragem Ana Paula Oliveira à Playboy.

Numa daquelas falhas insuspeitas, as imagens da moça que, com ou sem roupa, é motivo de notícias diárias em sites esportivos (e apenas semanais no comedido Futepoca) captadas pelo fotógrafo JR Duran já circulam na internet. Testemunhas disseram que ela estava no Orkut, mas o perfil foi excluído. Existem outras fontes por aí, mas o blogue é de família e não vai ficar divulgando esse tipo de coisa. Quem quiser, que procure nos sites de busca.

As fotos
São conhecidos os rumores sobre a suposta ausência de celulites (segundo a moça, "as fotos que vi nem vão precisar de retoque"). Sabe-se também que ela não vai usar uniforme de ábritra, mas que vai ter uma (e apenas uma) foto polêmica "porque nela", explicou a moça, "eu estou em uma posição bem ousada". Ela diz que os jogadores e os homens (separados por ela em categorias diferentes), vão gostar. E que só aceitou o terceiro convite da revista masculina

Vampeta, o modelo
Em entrevista ao GloboEsporte, Ana Paula. E disse quem são seus modelos: Cristiane Torloni, Hortência e... Vampeta.
"Muitos jogadores fizeram ensaio nu. Olha aí o Vampeta. Ele posou pelado e foi para a Copa, por que eu não posso ir também bandeirar?" Por quê?
Em sua opinião, os atletas só dependem de seu talento, mas ele depende da "boa vontade de outras pessoas", embora uma coisa não tem nada a ver com a outra (é quase literal, juro).

Na Fifa
Para alívio de muito marmanjo, ela garante estar nos quadros da Fifa. "Não fui reprovada, até porque haverá mais dois testes, o que realmente vai valer da Federação, em setembro, e o da CBF agora em agosto", esclareceu, . Ela disse que todo mundo saiu falando que ela estava fora dos quadros da Fifa, mas ninguém a procurou para saber dela o que aconteceu. O Futepoca procurou, mas ainda não obteve a entrevista nem sobre isso, nem sobre outros temas. Sobre a "discrição" recomendada pelos códigos da Federação mundial do esporte bretão, ela disse que vale só o que se passa dentro das quatro linhas, mas não que, "fora dali, cada um, cada um, se Deus quiser, juntamente com os companheiros, vamos conseguir o resultado positivo..."

(Corrigido às 20h04)

Chacrinha ou Paulo Silvino?

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Ronaldo, o fenômeno da obesidade, curte férias e aproveita pra ir a uma festa a fantasia homenageando o Velho Guerreiro. Mas no fim das contas ficou parecendo mais o Paulo Silvino...

A voz do povo: Sandro Goiano é seleção

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A enquete feita pelo Futepoca não deixa dúvidas. O esquema de três, três e meio ou quatro voltantes, de acordo com a visão do freguês, é ótimo, conseguiu uma portentosa vitória contra o sempre perigoso Equador (não tem mais bobo no futebol), mas falta alguma coisa.

Falta Sandro Goiano. Nada mais, nada menos que 70,97% dos votantes da enquete pregaram que o volante - que poderia atuar improvisado como meia-armador - poderia ser um dos homens do nosso ténico anão. Daria mais leveza, graça e suavidade que tem faltado à seleção, embora os resultados tenham sido expressivos na Copa América. Está lançada idéia. Quem for brasileiro, que nos siga!

Uma seleção muito pior do que a do Dunga

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O desafio de mesa de bar, apresentado a sete embriagados era simples. Com duas substituições, transformar a seleção de Dunga num time ofensivo. Poderia tirar a qualquer um dos 11 e escalar jogadores brasileiros, de preferência em atuação, senão, de preferência vivos, senão, ok, mortos.

Tomada com maior ou menor seriedade que o recinto exigia, as respostas formaram um Frankstein medonho.

1 - Julio Cesar

2 - Cafu
3 - Mineiro (improvisado na zaga)
4 - Zé Elias (improvisado na zaga
6 - Roberto Carlos

5 - Sandro Goiano
8 - Fredison
10 - Anderson Lima (improvisado na meia)
11 - Leto

9 - Ronaldo Gordo Fenômeno
7 - Finazzi

A construção coletiva atingiu um time pior. Mas, é mais ofensivo do que a do Dunga?

P.S.: Note-se que nos marcadores não está incluído o Futebol

quinta-feira, julho 05, 2007

Barueri tem média de público maior do que o campeão paulista

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Eduardo Metroviche
Invicto há oito jogos, o Grêmio Barueri surpreende até sua torcida na Série B do Brasileiro e hoje estaria na Primeira Divisão. Uma curiosidade: o time tem a melhor média de público, como mandante, entre os paulistas da Segundona até o momento: 9.183 (na Arena). O campeão paulista Santos tem média inferior na Série A: apenas 6.532 pagantes por jogo, na Vila Belmiro. Que fase. O Peixe só tem média maior do que o Juventude
Com 19 pontos (um a menos que o líder Criciúma), o Barueri ocupa a vice-liderança. A 10ª rodada se completa nesta sexta-feira, mas só o Coritiba pode alcançar o Barueri, se vencer o CRB em casa.
Em sua Arena, onde manda os jogos desde a terceira rodada, o Grêmio Barueri está invicto. Foram três vitórias (2 a 1 sobre Criciúma e Paulista e 3 a 1 no Vitória) e um empate (1 a 1, com o Santo André).
Além de dominar em seu território, o Barueri tem sido um visitante ingrato. Das cinco partidas fora, perdeu apenas uma, na segunda rodada, para o Santa Cruz (3 a 0); empatou três, com o Avaí (1 a 1) e os “poderosos” Ponte Preta (2 a 2) e São Caetano (1 a 1), e ainda venceu bem o lanterna Ituano, por 3 a 0.
Na próxima terça feira, 10, às 19h30, joga contra o Marília (16º, com 10 pontos), no interior. O destaque é o atacante Pedrão (o camisa 9 da foto), que já marcou seis gols e é um dos seis artilheiros da competição. (reportagem: Leandro Conceição)

Denílson é Seleção, diz... Denílson

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Pois é. O atacante afirmou hoje, ao Terra Esportes TV, que teria condições de ser titular da seleção brasileira. “Acredito no meu potencial e na minha capacidade. O treinador confiar ou não já é outro caso”, disse o ex-sãopaulino, que hoje recupera sua condição física no Palmeiras.

Eu achava que ele não tinha lugar nem em 2002, quando era reserva no time que ganhou a Copa. Também foi quando nosso amado Galvão Bueno passou a gritar “Denílson neles!”, exaltando os dribles para o lado e jogadas sem objetividade do “craque”. Se existisse algo no futebol parecido com os campeonatos de enterradas do basquete, Denílson seria uma lenda. De resto...

Bom, mas com o time de Dunga do jeito que está, será que Denílson ajudava, atrapalhava ou ficava na mesma?

Apito amigo pra seleção

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O que mais me impressionou na partida da noite de quarta-feira, 4, entre Brasil e Equador foi a capacidade do lateral Kleber dominar a bola em uma virada de jogo ou lançamento em profundidade com um toque só.

Já tinha visto ele jogar, já tinha me impressionado, não era novidade. Nas cinco vezes em que ele recebeu a redonda pelo alto, se posicionou, ergueu o pé, e fez a esfera de coro sintético possivelmente manufaturada por adolescentes indonesios se acalmar a sua frente.

Detalhe: ele entrou aos 15 do segundo tempo e não se pode dizer que tenha jogado bem.

Fosse uma pelada de praia e aparecesse um guri com essa habilidade, vá lá. Mas supostamente estava em campo a Seleção Brasileira, que venceu por 1 a 0, com direito a pênalti não marcado para o Equador. Apito amigo.

Vagner Love perdeu dois gols. Robinho sofreu um pênalti e fez seu quarto gol na competição. Em tempo, uma derrota levaria o time à fase seguinte. Os escolhidos de Dunga mostraram que jogam muito melhor do que seus adversários equatorianos.

Deu sono. E foi assustador perceber que o time é absolutamente incapaz de tocar a bola. Se na equipe comandada pelo Carlos Alberto Parreira a queixa era de que, caso as laterais fossem marcadas, tudo dependia de uma jogada abrilhantada dos meias, agora nem as laterais salvam. Sem padrão tático, sem técnica, sem esquema de jogo.

O Juca Kfouri, em seu blog, eleva o sarcasmo à enésima potencia, incluindo o "elogio" explícito ao "quarteto mágico"de Gilberto Silva, Mineiro, Josué e Julio Baptista. Vale a leitura. Sem ironia: nenhum dos quatro volantes chega aos pés de Dunga no final de sua carreira como jogador.

Enquanto técnico, é difícil pensar num que tenha colocado em campo um time tão desorganizado e sem capacidade. Ofensiva e defensiva.

O Celso Roth, que seria minha primeira resposta de "pior técnico em clube de 'elite'", comanda o Vasco que faz uma campanha péssima, mas venceu o Santos por 4 a 0 ontem.

Por favor, não peçam Roth na seleção.

Fora Dunga!

Os 25 anos do desastre do Sarriá

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Era um dia 5 de julho e o palco o estádio do Sarriá, na Espanha, que hoje não existe mais. Um embalado Brasil pegava uma confusa Itália, que sequer falava com a imprensa e tinha amargado três empates na primeira fase com Camarões, Polônia e Peru.
Tinha sete anos na ocasião e foi a primeira vez que chorei por causa de futebol. O clima era de otimismo geral, a seleção parecia já campeã antes do tempo, bastava um empate para ir à semifinal. Um simples empate.
A verdade, vista de longe, é que o Brasil penou pra ganhar seu primeiro jogo da União Soviética. E só o fez com a ajuda da arbitragem, sempre companheira da seleção em Copas do Mundo, que não marcou um pênalti escandoloso de Luisinho quando os soviéticos ganhavam por 1 a 0.
Nas partidas seguintes, duas goleadas: 4 a 1 na Escócia e 4 a 0 na Nova Zelândia. A primeira seleção, habitual saco de pancadas em Copas; a segunda dá graças a Deus quando chega a uma, algo que não ocorre há muito tempo.
Tirando a vitória com apito amigo e as duas surras em bêbado ladeira abaixo, sobra a partida com a Argentina, uma vitória por 3 a 1. E o jogo com a Itália.
De fato, vendo os melhores momentos do time na Copa, gols bonitos. Vários de fora da área, outros com jogadas bem trabalhadas por talentos como Sócrates e Zico. Mas rever os lances da partida contra a Itália (no vídeo acima), dá para ver que uma equipe que deixa um atacante sozinho como em dois dos três gols de Paolo Rossi, não merece vencer.
Falhas individuais? No gol que Cerezo entrega, sim. E os outros dois? Falta de treino? Deixar um atacante sozinho em um escanteio é algo crível para um time que quer ser campeão? Ou que já se acha campeão.
Fala-se muito da declaração de Zagallo na Copa de 1974 de que iria "espremer a Laranja Mecânica". Mas o técnico de 1982, Telê Santana, também tinha como referência aquela seleção holandesa. "Nossa maneira de jogar está parecida com a Holanda em 74, com a diferença que contamos com jogadores mais habilidosos e não perdemos tantos gols", assegurava Telê após o fim da primeira fase da Copa.
Isso significava salto alto?
Para o técnico italiano, Enzo Bearzot, sim. "Acredito que os jogadores brasileiros tiveram a presunção de que poderiam ganhar da Itália até com alguma facilidade, o que talvez tenha sido um erro tremendo. O time do Brasil deixou a impressão de certa inocência em alguns momentos, ao contrário de nossos jogadores, que têm experiência", disse depois do jogo.
Daí entra a discussão sobre a responsabilidade de um técnico na condução de um time. Se é verdade o que alguns aqui acreditam, que "não se faz limão sem limonada", Telê teve os melhores que se poderia obter em um espaço de 37 anos no futebol brasileiro. Venceu? Não. Culpa da "ofensividade"? Vejam a disposição dos atletas nos gols da Itália, não é uma equipe desvairada que vai pra frente e não fica ninguém atrás. Errou naquela partida, não conseguiu segurar o "já ganhou"? O mais provável, mas admitir isso seria quase uma heresia contra o saudoso "mestre".
Custo a entender porque alguns são intocáveis.

Meninos, eu vi

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Tive acesso ontem ao acervo iconográfico da família Cardoso Salvador, nobre mantenedora do Gardenburguer Rest. Lanch., ou, para os mais assíduos, "bar do Vavá". Para quem chega agora, Vavá foi tema do post 1.000 deste blog, pois une futebol (foi jogador, técnico e árbitro), política (militou no PMDB e no finado PFL) e cachaça (óbvio: além de beber, comanda o tradicional boteco há 51 anos, um número cabalístico). Pois ontem à noite o Fábio, sobrinho do Vavá, apareceu com quatro álbuns de fotografias, muitas delas históricas. Um programa muito mais interessante do que o jogo de várzea que passava na TV do bar naquele momento, entre brasil (com b minúsculo, mesmo) e Equador (acho).
Estavam lá nas fotos o João e o Wilson (irmãos do Vavá) jogando bola no bairro Butantã, em São Paulo, nos anos 50. O Vavá no campo do Ypiranga, na mesma época. O Fradique Futebol Clube perfilado antes de enfrentar o Brasil de Caieiras (com Vavá e João no time). Um recorte de jornal falando sobre o João como nova descoberta do técnico Oswaldo Brandão, outro de um lance de treino do São Paulo, com o Wilson perseguindo Canhoteiro. Uma foto do Wilson no Botafogo de Ribeirão Preto, outra do Vavá dando entrevista com a camisa vermelha do Fradique F.C. E imagens impagáveis do FHC no balcão do Gardenburguer. Imperdível.
Mais do que nunca, preciso tirar da gaveta o projeto de escrever um livro sobre o boteco - e, por tabela, a saga dos irmãos Cardoso Salvador. Mas tenho que escanear as fotos antes que se percam. Depois socializo.