Destaques

segunda-feira, julho 30, 2007

O Baixinho que não era da Kaiser

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Assim como fiz quando o amigo Cícero se foi, registro aqui o falecimento do Baixinho, que morava no porão do Bar do Vavá, no bairro de Pinheiros, em São Paulo - reduto tradicional dos futepoquenses. A nota trágica é que o Baixinho, ou Argentino Dahger (sim, esse era seu nome real), morreu atropelado no início da madrugada de quinta-feira, 26 de julho, em frente ao próprio boteco, na rua Fradique Coutinho, quase esquina com Teodoro Sampaio. Estava na banca de jornais batendo papo, do outro lado da rua, quando decidiu voltar para o bar. Nesse exato e fatídico instante, algum filho-da-puta (desculpem-me o desabafo) veio a toda velocidade em um Fiat Dobló cinza e o pegou. A morte foi instantânea. Ninguém anotou a placa. O assassino fugiu.
Argentino, apesar do nome, nasceu no interior da Bahia, há 62 anos. Como tantos retirantes, veio para o "Sul Maravilha" ganhar dinheiro. Foi metalúrgico e colega de trabalho do presidente Lula na Villares, no ABC paulista. Me contou que nas férias voltava todo prosa para sua cidadezinha, com o bolso cheio. Teve muitas mulheres, filhos e não vivia mal. Porém, como diz Chico Buarque, "eis que chega a roda-viva" e um dia Argentino decidiu abandonar o emprego com carteira assinada para montar um negócio próprio: barraquinha de camelô no Brás (onde vivia sua irmã gêmea). Perdeu dinheiro e foi aí que sua vida desandou. Ele mesmo me disse que a cachaça influiu no processo.
Há cerca de dois anos, estava vivendo de olhar carros em Pinheiros e dormia em albergues públicos. Foi então que conheceu o João, irmão do Vavá, que permitiu que ele morasse no porão do bar, onde passou a ter alimentação gratuita (os irmãos já haviam feito isso por muitos outros). No fim de sua existência, Argentino era do tipo que, como disse o poeta Vinicius de Moraes na letra de "Um homem chamado Alfredo", é "gente que a gente não vê/ porque é quase nada". O fato de ter sido atropelado de forma tão estúpida e gratuita me lembrou outra música, "Manjedoura", de Kleber Albuquerque, pois fala daqueles que vêm ao mundo em situação tão frágil que só lhes restam "segurar na mão distraída de Deus". E que distração...
Ao Argentino, nosso querido Baixinho, reproduzo abaixo a letra da canção como última homenagem. Um abraço sincero. E até um dia!

Ferve o pano de chão, prepara a manjedoura
Que vem chegando mais um pra dividir o cafofo
Mais uma boca no mundo
Mais um pra ficar gritando
Mais um perdido na vida
Mais um porteiro de prédio, se estudar!

Ferve o pano de chão que longe vêm os reis magos
Eles trazem farinha, fumo, metralhadora
Chama o pai do garoto pra conhecer o bastardo
Que vem mais um quase-nada
Mais um pra chorar de fome
Mais um pra levar tiro

Mais um servente na obra
Mais um bandido no morro
Mais um perdido na vida
Mais um pouco
Mais um torto
Pra se segurar na mão distraída de Deus

A culpa é do futebol

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Extraído de um especial que o UOL Esporte publica hoje sobre o Pan:

Deus do céu. Quer dizer que a derrota de um time sub-17, que perdeu pra marmanjos do sub-20, é mais "papelão" do que instalações mal-feitas, que aquela derrota vergonhosa do vôlei feminino, que a politização ocorrida em alguns momentos e que alguns (poucos, é verdade) momentos de desorganização dos Jogos?

Caramba. Só pode ser inveja. Alguém tem outra explicação?

Lembo e as dondocas enfadadas de vidas enfadonhas

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O ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo, conhecido como o comunista reacionário ou o conservador de ultra-esquerda, voltou à carga contra a elite branca, má e perversa.

Desta vez o alvo foram os manifestantes que, em São Paulo, lançaram a campanha cívica "Cansei" que nasce, segundo Lembo, "conduzido por figuras conhecidas que sempre possuíram e possuem uma visão elitista do país e da sociedade".

"'Cansei' é um termo muito usado por dondocas enfadadas em algum momento das vidas enfadonhas que vivem", disse Lembo a Bob Fernandes, do Terra Magazine. Colunista da revista eletrônica, o ex-reitor do Mackenzie lamentou o uso político de um movimento "natural", engendrado pelos familiares de vítimas do acidente da TAM. Pior é a finalidade política ser escondida, fazendo de conta que não mira nada nem ninguém, "o que não é bom".

A mobilização é qualificada pelo o aposentado político do DEM (ex-PFL) como "movimento de Campos do Jordão", já que alguns de seus expoentes – ele cita João Dória Jr. – "há pouco dedicava-se a um desfile de cãezinhos de madames em Campos do Jordão".

O "clima de colapso" nos serviços públicos, sempre segundo Lembo, é decorrência de uma "cópia servil do modelo norte-americano" sem raízes da sociedade nos últimos 20 anos, com aprofundamento nos últimos 10.

Para terminar, ele desceu o sarrafo nas agências e nas ONGs, por ineficiência e por serem apêndices do governo. Note-se que ele, que já esteve lá, falou do governo de modo geral.

A nota aqui não se compara à leitura na íntegra, sempre impagável.

Futebol de salão

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Ari Gomes/Photocamera
Eu gostaria que os companheiros e os leitores do Futepoca me ajudassem a entender uma coisa complexa, que eu não entendo e diz respeito a regulamentos do esporte. Por que o velho futebol de salão (que virou futsal) não pode ser um esporte olímpico e o tosco vôlei de praia pode?

Vi hoje a informação segundo a qual o futsal é considerado apenas ramificação de um esporte ou modalidade (futebol) regido (a) pela Fifa, e que portanto estará fora inclusive do Pan-2011. Acho isso inexplicável. Só a burocracia mental explica.
Vocês têm opinião formada sobre isso?

domingo, julho 29, 2007

Promessa dos EUA vai para o futebol europeu

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Adu, em partida contra o Brasil no Mundial sub-20



O jovem atacante Freddy Adu, dos Estados Unidos, foi contratado pelo Benfica, de Portugal. O atleta, nascido em Gana, foi criado e naturalizado nos EUA, e já tinha despertado interesse de outros grandes da Europa como Inter, Arsenal, Real Madrid e Chelsea, entre outros clubes. Contudo, sua mãe só permitiu que ele fosse para o Velho Continente quando completasse 18 anos, o que ocorreu no último dia 2 de junho.

Adu jogava no Real Salt Lake City e também teve passagem no DC United. Foi o atleta mais jovem da história dos EUA a atuar na Major League Soccer, com catorze anos de idade. O time português teria fechado a contratação por dois milhões de euros e o contrato do norte-americano deve ter duração de cinco anos.

Inicialmente, Adu era tido com o "Pelé dos EUA", uma dessas revelações que desde cedo prometem ser craques. Mas suas atuações até agora têm sido irregulares. Por conta disso, o valor da sua transferência foi caindo anualmente. O atleta voltou a estar em evidência após o Mundial sub-20, quando marcou três vezes e fez uma bela jogada que resultou em um dos gols da vitória norte-americana contra o Brasil.

sábado, julho 28, 2007

A culpa é do Lula

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Não, não. Apesar da comemoração, o presidente não está celebrando o erro do comandante da TAM

Segue abaixo reprodução de texto do Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim. Não vale nem a pena escrever sobre o assunto depois do PHA. Certeiro.

. O repórter Marcio Aith, na edição da Veja desta semana, diz que o comandante Kleyber Lima, que pilotava o avião da TAM, cometeu o seguinte erro: “o manete direito da turbina que estava com o reverso travado continuou na posição de ‘aceleração’. Com isso, enquanto a turbina esquerda tentava frear o avião, a direita o empurrava para a frente. O piloto, então, perdeu o controle.”

. Marcio Aith diz que não havia “aquaplanagem” – aquela história da moedinha na chuva do Rodrigo Bocardi, no Jornal Nacional ... A moedinha do Bocardi precisará ter outra destinação: não foi responsável pela queda do avião da TAM.

. Marcio Aith diz também que, se a pista não fosse tão curta, não teria havido desastre.

. Ele tem toda a razão: se a pista de Congonhas se emendasse com a pista de Guarulhos, que, por sua vez, se estivesse colada a uma ponta da pista do aeroporto de Viracopos, a certa altura, o avião parava.

. E a pista do Santos Dumont ? – o Marcio Aith poderia recomendar a construção de uma extensão da pista, uma pista inclinada, ascendente, que fizesse com que os paulistas que chegassem ao maravilhoso Santos Dumont desembarcassem direto no finger do bondinho do Pão de Açúcar, e admirassem aquela maravilhosa paisagem, do alto.

. O Airbus da TAM, segundo Aith, precisava de uma pista mais longa.

. Não foi o que aconteceu em outros dois vôos anteriores que o mesmo avião fez, naquele mesmo dia, com mais chuva. Foram pousos normais.

. Nos últimos seis anos, Congonhas operou 1,5 milhão de pousos e decolagens.

. Ninguém sentiu falta de pista mais longa.

. É preciso tomar a reportagem de Aith com um grão de sal.

. Ele é o autor daquela famosa “reportagem” co-assinada por Daniel Dantas, que provou a existência de contas secretas do Presidente Lula e do Dr. Paulo Lacerda.

. (Aliás, a investigação da Polícia (Republicana) Federal sobre essa associação editorial parece que não acaba nunca.)

. Vamos SUPOR, apenas SUPOR que a reportagem de Aith, dessa vez, esteja certa.

. O golpe da mídia conservadora (e golpista) chegou ao seu objetivo.

. O Governo Lula curvou-se à mídia e à Globo.

. Lula fez um pronunciamento à Nação, na verdade, dirigido à Globo.

. Nomeou o General Patton para o Ministério da Defesa.

. Que não poderia ser mais indelicado com Waldir Pires na cerimônia de transmissão do cargo...
. Nelson Jobim começou a trabalhar a campanha da Sicília com o presidente eleito José Serra, a quem deu posse numa solenidade no Palácio dos Bandeirantes, e celebrou num almoço neste sábado.
. José Serra assumiu a co-presidencia e vai espetar nas costas do contribuinte federal umas pequenas obras em São Paulo que os magistrais administradores tucanos devem aos paulistas há décadas.

. A mídia conservadora (e golpista) celebra hoje a trapalhada dos controladores que liberaram e desliberaram a pista de Congonhas.
. Uma trapalhada que levou seis minutos.

. Mas a mídia conservadora (e golpista) tratou o assunto como se fosse uma outra lambança do Presidente Lula.

. Mas, pergunta-se: quem era o Ministro da Defesa, ONTEM: já não era o General Patton?

Em tempo: segundo Mauricio Dias, diretor-adjunto da Carta Capital, também é do Lula a responsabilidade pela queda de um aviãozinho de propaganda que caiu na praia do Leblon, no Rio, no fim de semana passado. Os surfistas, provavelmente eleitores de Cesar Maia, salvaram o piloto - mas, não há dúvida: a culpa é da "crise" aérea.

Em tempo 2: o iG e o Uol dizem a que a falha do piloto foi a “causa inicial”. Interessante: qual será a causa final ? O Lula ?

sexta-feira, julho 27, 2007

Times brasileiros têm o dobro de receitas dos argentinos

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Estudo da Casual Auditores Independentes, divulgado neste mês de julho, mostra que os dez principais clubes da primeira divisão do futebol brasileiro geraram em 2006 R$ 749,4 milhões, o equivalente a US$ 350,4 milhões. Comparando com o mercado argentino, é mais que o dobro dos 20 principais clubes que, em 2005, arrecadaram US$ 163 milhões.

"O único país que tem um maior desenvolvimento é o México, mas pela força e quantidade de clubes grandes no Brasil, em termos de potencial, fica atrás do mercado brasileiro.O México tem um modelo similar às franquias dos EUA e por isso alguns clubes conseguiram se desenvolver mais no cenário econômico global do futebol", explica Amir Somoggi, consultor e especialista em Marketing Esportivo, em entrevista por e-mail. Leia abaixo sua análise a respeito do potencial desperdiçado pelo futebol brasileiro e sobre as dificuldades dos clubes em gerir suas receitas.

Futepoca - De acordo com os balanços de 2005 e 2006 dos clubes brasileiros, qual o que está em situação mais perigosa? E qual apresenta melhores resultados?

Amir Somoggi - O estudo lançado anualmente pela Casual Auditores Independentes sobre finanças dos clubes com maiores receitas no futebol brasileiro, divulgado em 05 de julho de 2007, referente ao exercício de 2006, demonstrou que a receita consolidada dos 21 clubes analisados foi de R$ 987,04 milhões, uma redução de -7,3% em relação a 2005.

Cada clube tem uma análise específica é não existe um que esteja melhor ou pior. Para cada item a ser analisado deve-se compreender a realidade econômico-financeira do clube. Por exemplo, enquanto o SPFC foi o clube que obteve a maior receita em 2006, o Atlético-PR foi o que o obteve o maior superávit do exercício e o São Caetano o que obteve o maior índice de liquidez em 2006.

Futepoca - Por que o potencial econômico dos clubes brasileiros é tão desperdiçado no Brasil?

Somoggi - O valor do mercado de clubes de futebol profissional no Brasil poderia ser muito maior do que o atual, mas segundo projeção da Casual Auditores, esse mercado, que representa somente as receitas geradas pelos clubes de futebol no Brasil é de cerca de R$ 1,2 bilhão, um valor relativamente alto, pelas estrutura de negócio do mercado brasileiro.

Para os próximos anos, segundo análise realizada na Casual Auditores, os clubes podem dobrar de tamanho esse mercado, mas para isso deverão maximizar as suas fontes de receitas, principalmente com o consumo do torcedor, através de seu estádio, exploração comercial de sua marca e novos conteúdos atrelados as novas tecnologias, para que o crescimento das receitas dos clubes seja procedente do incremento de uma Indústria de consumo de futebol no Brasil.

Futepoca - Hoje, a maior fonte de receitas da maioria dos clubes é a venda dos jogadores para o exterior? O que você acha disso? É possível reverter essa situação?

Somoggi - Segundo a Lista Casual de Clubes desse ano, em 2006 a principal fonte de receitas em média dos 21 clubes analisados foram as Cotas de TV, seguindo de negociação de atestados liberatórios. Em 2005, os jogadores eram em média a principal fonte de receita dos clubes. Falo em média, pois para cada clube há uma realidade. Por exemplo, entre todos os clubes analisados o Atlético-PR foi o que mais recursos gerou com atletas em relação ao total de suas receitas, 47% do total.

O ideal é cada clube brasileiro desenvolver suas estratégias visando ampliar seus recursos com a exibição do futebol e negócios atrelados a sua marca e poder ganhar musculatura financeira para segurar seus talentos por mais tempo. A permanência por mais tempo dos ídolos dos clubes no mercado brasileiro é essencial para obtermos um crescimento acelerado das receitas, criando um ciclo virtuoso para o negócio de cada clube.

Futepoca - Pelo que você vê dos clubes da América Latina, os outros países têm uma gestão mais profissional do que a dos clubes brasileiros?

Somoggi - O mercado brasileiro é líder na América do Sul, em termos de receitas geradas pelos clubes. Segundo nosso estudo no Brasil em 2006 10 clubes de futebol geraram receitas superiores a R$ 50 milhões totalizando R$ 749,4 milhões, o equivalente a US$ 350,4 milhões em 2006. Fazendo uma comparação com o mercado argentino de clubes de 1ª divisão, em 2005 esses 20 clubes geraram US$ 163 milhões. O único país que tem um maior desenvolvimento é o México, mas pela força e quantidade de clubes grandes no Brasil, em termos de potencial, fica atrás do mercado brasileiro.O México tem um modelo similar às franquias dos EUA e por isso alguns clubes conseguiram se desenvolver mais no cenário econômico global do futebol.

Futepoca - Que medidas consideradas simples poderiam ser tomadas pelas gestões dos clubes para melhorar sua gestão financeira?

Somoggi - O ideal é fundamentar a gestão do clube com uma perspectiva de longo prazo, principalmente no que tange aos aspectos mercadológicos de seu negócio. Além disso, compreender onde está localizado o potencial de seu negócio e procurar instituir um modelo de gestão que vise ampliar a geração de suas receitas potenciais, através do desenvolvimento comercial do clube e do controle efetivo dos custos.

Futepoca - De que modo seria possível aumentar o público médio dos estádios brasileiros?

Somoggi - O ideal é buscar de forma efetiva o fim do clima de violência nos estádios brasileiros e a busca de um projeto sério e contínuo por parte dos clubes para melhorar o oferecimento de seus serviços (jogos em seus estádios) aos torcedores. Além disso, alinhar todas as ações com seu plano de marketing anual, a fim de que além de aumentar o público nos estádios, os clubes possam ampliar o consumo em seus jogos, fazendo com que cresça o ticket médio do torcedor que compra ingressos para assistir jogos de futebol in loco no Brasil.

O dia em que Bob Marley jogou bola no Brasil

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Rio, 19/03/1980. Em pé: Junior Marvin, Toquinho e um penetra.
Agachados: Jacob Miller, Chico Buarque, Paulo César Caju e Bob Marley.

Amanhã, às 15h, será disputada a final do futebol masculino nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, entre Equador e Jamaica. A inusitada presença do time caribenho na final me fez lembrar de uma histórica "pelada" ocorrida há 27 anos no mesmo Rio de Janeiro, com artistas brasileiros e o maior expoente da música jamaicana. Bob Marley, Junior Marvin (guitarrista dos Wailers), Jacob Miller (vocalista do Inner Circle), Chris Blackwell (diretor da Island Records) e sua esposa Nathalie Blackwell vieram ao Brasil em em março de 1980, num jato particular, para participar da festa que inaugurou as atividades do selo alemão Ariola no país.
A Island, gravadora original dos Wailers, era então um selo da Ariola. Bob interrompeu as sessões de gravação que resultariam no álbum Uprising para vir ao Brasil. Na descida em Manaus, para reabastecimento, o jato ficou retido por algumas horas. O governo militar certamente não estava vendo com bons olhos a vinda daquela comitiva enfumaçada.

Depois de alguma negociação as autoridades acabaram cedendo, mas sem liberar vistos de trabalho, o que desestimulou os que pensaram em improvisar uma apresentação deles em solo brasileiro. Passaram por Brasília e rapidamente decolaram em direção ao Rio de Janeiro, chegando aeroporto Santos Dumont às 18h30m do dia 18 de março, terça-feira.
No dia seguinte, o trio jamaicano chegou às 16h no km 18 da Avenida Sernambetiba (três horas atrasados), num campinho onde o time dos funcionários da Ariola jogavam contra alguns dos contratados da gravadora no Brasil, como Chico Buarque, Toquinho, Alceu Valença e outros. Logo que eles chegaram os times foram rapidamente rearrumados e ficaram assim: Bob Marley, Junior Marvin, Paulo César Caju, Toquinho, Chico e Jacob Miller de um lado (foto maior); e do outro Alceu Valença, Chicão (músico da banda de Jorge Ben) e mais quatro funcionários da gravadora.
Antes de começar o jogo Bob ganhou uma camisa 10 do Santos e sorriu, dizendo "Pelé". Em seguida, avisou que jogava em qualquer posição. Mas foi mesmo para o ataque e o placar foi de 3 a 0 para o seu time, com gols dele (documentado pela TV), de Chico Buarque e de Paulo César.

Caju, que jogou a Copa de 70, foi o mais festejado por Bob, que lhe disse: "Sou fã de seu futebol". Paulo César devolveu: "E eu, de sua música". Bob lembrou o campeonato mundial que marcou a ilha do reggae: ''Rivelino, Jairzinho, Pelé... o Brasil é o meu time. A Jamaica gosta de futebol por causa do Brasil".
Os jamaicanos deixaram o Brasil no dia seguinte, 20 de março de 1980. Três dias depois, o músico estava jogando futebol no campo da Tuff Gong, em Kingston, quando um amigo chegou informando que Jacob Miller tinha acabado de falecer em um acidente de carro. Marley morreria de câncer em maio de 1981, aos 36 anos.

(Com informações do site Central Reggae)

Frutos do bar

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A região do ABC paulista, berço político do presidente Lula, está revelando vários exemplos de iniciativas públicas voltadas à manguaça. Depois dos Jogos de Bar de Ribeirão Pires, que postei ontem aqui neste blog, descobri hoje outra ação regional digna de nota:

Santo André vai premiar melhores comidas de botequim

Inscrições para a 6ª edição do Festival Comida de Botequim começam no dia 1/8; concurso escolherá pratos mais saborosos em quatro categorias

Os donos de botequins de Santo André, na região do ABC paulista, podem começar a preparar suas especialidades gastronômicas. As inscrições para o 6º Festival Comida de Botequim têm início no próximo dia 1/8 (quarta-feira) e se estendem até o final de agosto. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Ação Regional, premiará os primeiros colocados em quatro categorias: prato, lanches, petisco e bar noturno.
As inscrições são gratuitas.
A competição, prevista para setembro, terá três fases classificatórias. Os bares e lanchonetes poderão se inscrever somente em uma das categorias. A escolha das melhores receitas será realizada por um júri especializado e pela população, que indicará seu prato predileto nas urnas de votação colocadas nos bares participantes ou pela internet.
Uma novidade para os botequeiros de plantão é que eles poderão concorrer ao Passaporte Botequim. Junto com um acompanhante, o ganhador terá o direito de escolher até três estabelecimentos para experimentar as iguarias servidas no festival e também concorrerão a 10 cursos de direção defensiva, gratuitos, disponibilizados pela Porto Seguros.


Ps.: E o Manguaça Cidadão? Será que nenhuma administração municipal quer abraçar nossa idéia?

César Maia censura vaias

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Se não foi o incentivador, o alcaide carioca César Maia foi o que mais falou a respeito das vaias que o presidente Lula recebeu na abertura do Pan. Reconhecido criador de factóides e adepto de um instrumento poderoso para falar com a classe média que o sustenta, o democrata está habituado a usar seu dito "ex-blog" para emitir opiniões sobre qualquer coisa.

Nas eleições presidenciais, por exemplo, o dublê de profeta vaticinava que as pesquisas de opinião estavam erradas e que Lula iria perder a eleição para o picolé de chuchu. Quando viu que a vaca estava trotando celeremente para o pântano, começou a acusar a coordenação de campanha de Alckmin de fazer tudo errado. Coerente. Engana quem se deixa.

Mas hoje a grande notícia é que César Maia condena as... vaias! Isso mesmo, o cidadão agora não quer que o público vaie atletas estrangeiros. na verdade, ele faz menção somente aos norte-americanos:

3. A imprensa vem tratando deste tema mostrando que o comportamento nos esportes coletivos de quadra ou campo não deve ser transferido para outros esportes. E mais: que o respeito aos atletas de outras delegações é importante, anotando principalmente as reações a atletas e delegação dos EUA.

4. Paradoxalmente hoje - o jornal de maior circulação no Rio - e que tem características populares, ativa o público contra os atletas e a delegação dos Estados Unidos.

A observação 4, vinda de outro político, seria tratada como atentado à liberdade de imprensa. O curioso é que a notícia não é inventada ou um "factóide" dos que Maia adora. O fato é que a delegação norte-americana fez uma cartilha para orientar seus atletas que é um pouco "exagerada". Dentre as recomendações pra enfrentar a violência de uma cidade que tem índices semelhantes a Nova iorque, por exemplo, existem os conselhos pra "evitar doenças". Pedem que os esportistas nunca andem descalços, até mesmo nas praias, como prevenção contra fungos e parasitas e não mergulhem em água doce para não ficarem expostos a doenças como a esquistossomose (sic) e a não ingerir bebidas com gelo na rua, para evitar alguma contaminação.

Isso pra César Maia não é notícia. Notícia é vaiar Lula, as delegações da Venezuela e de Cuba. Ainda bem que ele não é editor.

Astronautas voaram bêbados. Será que era o brasileiro Marcos Pontes?

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A visão de um astronauta sob efeitos do álcool, numa
simulação gráfica que a Nasa jamais faria.


A revista Aviation Week, publicou na quinta-feira, 26, que a Nasa, agência espacial americana, registrou "consumo intenso de álcool" a menos de 12 horas de lançamentos de foguetes ao espaço. Médicos de vôo e outros astronautas caretas e alcagüetes teriam reportado o ébrio estado de outros tripulantes em pelo menos duas ocasiões.

A Nasa prometeu para esta sexta-feira, 27, uma entrevista coletiva para mostrar "duas revisões de avaliações médicas e de saúde comportamental de astronautas". A comissão foi formada depois que Lisa Novak, que tripulou um ônibus espacial em julho 2006, foi presa por perseguir, sequestrar e atacar com spray de pimenta contra uma mulher supostamente por ciúmes.

A agência Reuters relata que Lisa, de 43 anos, estaria apoixanada por um colega de missão. Ela teria viajado do Texas à Flórida para encontrar a rival de caso amoroso usando fraldas para não ter que parar. Não é informado se ela dirigiu alcoolizada.

E o brasileiro Marcos Pontes?
Foto: Divulgação Nasa
Voltando aos bêbados, Marcos Pontes, o primeiro brasileiro a entrar em órbita, em abril de 2006, está livre desta. Segundo amigos de Bauru, interior de São Paulo ouvidos à época, bebe apenas uma caipivodca de vez em quando no bar do aeroclube da cidade. A baixa frequência não indica que Pontes buscaria um porre antes da decolagem.

Se há um olhar de embreaguez na foto, seria de felicidade?

Os autores do Futepoca negam presença em lançamentos de naves espaciais da Nasa. A assessoria de imprensa dos cosmonautas russos não foi localizada para se manifestar.

Modelo que tirou a roupa anti-Bush, agora vai posar nua

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Juro que é política.

A modelo e atriz Janaina Bueno assinou contrato com uma revista masculina para posar nua. Em 8 de março deste ano, dia da chegada do presidente dos Estados Unidos George W. Bush a São Paulo, ela fez um protesto inusitado. Seminua, com os seios pintados, ela posou para os fotógrafos em seu protesto pessoal. Bem, não posou, foi presa antes de se fazer ver por Bush, mas não sem antes ser flagrada em fotos.

Aos 25 anos, a catarinense Janaina disse que queria mostrar ao mandatário norte-americano que ele não era bem-vindo ao Brasil. Na ocasião, a "loira do Bush", como chamaram os blogues de plantão, esperou os holofotes na avenida Luiz Carlos Berrini, próximo ao Hotel Hilton onde a comitiva se hospedava. Enrolada em uma bandeira do Brasil, ela trazia ainda palavras de ordem anti-Bush pintadas no corpo. A exposição do próprio corpo ocorreu no Dia Internacional da Mulher.

Não foi possível apurar qual a forma de convencer Bush nem de quanto foi o cachê da sessão de fotos para a revista masculina. Há suspeitas de que o objetivo seria afrontá-lo em suas convicções religiosas que defendem a abstinência sexual como contraceptivo e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

A publicação em questão é a mesma que, segundo agências de notícia, teria trazido Tammy Miranda, a filha lésbica de Gretchen, que posou com a namorada Julia Paes.

Aos que acusam desvirtuamento e machismo deste blogue de família, reitero que a pauta é sobre política e que para ver fotos, só em link externo, ou buscando no Google Imagens.

quinta-feira, julho 26, 2007

Sobre as vaias

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Está em circulação no Rio de Janeiro uma camiseta que usa o mascote do Pan, Cauê, para fins não oficiais. Não é aquela, já conhecida, em que o solzinho segura um fuzil, feita por uma ONG para denunciar a violência da cidade. Esta já foi recolhida pelos digníssimos defensores da imagem do Rio de Janeiro, e os responsáveis pela confecção foram para trás das grades.

A novidade é uma peça anunciada na newsletter de César Maia, prefeito do Rio de Janeiro. No email do dia 24 de julho, depois de análises políticas (sic) diversas, seguem os seguintes links

CAMISETAS DE LULA NO PAN ESTÃO À VENDA PELA INTERNET! Clique abaixo.

http://www.camisaonline.com.br/estampa_info.php?imgF=
arquivos/cat/Esportes/jogos%20panamericanos/p/af_5514
_37263.jpg&a=100&l=100&img_id=37263&c=F


ou

http://www.camisaonline.com.br/estampa_info.php?imgF=
arquivos/cat/Esportes/jogos%20panamericanos/p/af_5514
_37262.jpg&a=100&l=100&img_id=37262&c=F



Trata-se (ou tratava-se, porque a camiseta acima não está mais disponível), de uma "brincadeira" com as vaias que Lula levou na abertura do Pan, no Maracanã. E usando o mascote oficial dos Jogos, vejam só. Alguém foi preso por isso?

E a propaganda feita por Cesar Maia significa que a vaia foi orquestrada por amiguinhos do prefeito? Impossível saber, é claro. E como um político, ainda por cima exercendo um cargo, faz propaganda de um produto desses, sem a grita geral da nação? Ok, essa resposta eu conheço.

Agora, como era de se esperar, está se dando uma guerra de versões. O texto do blog da redação do UOL (!) no Pan afirma quase categoricamente que o prefeito é o líder de variadas vaias nesse Pan.

"Quem duvidou que os apupos ao presidente na cerimônia de abertura dos Jogos foram orquestrados pelo inimigo político agora tem certeza - os simpatizantes de Maia também vaiaram as delegações da Venezuela e Bolívia, países que se envolveram em polêmica com a indústria petroleira brasileira, cujo epicentro é o Rio."

Já Gustavo Almeida, blogueiro do JB Online, acredita que a camiseta é uma reação popular ao acontecido - e aproveita para dar umas bordoadas em Lula.

"A vaia histórica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou no Maracanã durante a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos, na sexta-feira, já caiu no gosto popular do carioca. Além de já terem sido criadas comunidades no Orkut como A vaia que Lula levou no Pan, desde a manhã de sábado já há camisas sendo vendidas por camelôs na Zona Sul do Rio."

A situação é tão bizarra que é quase inacreditável.

Medalha e goleada

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Ricardo Ayres/ Photocamera
Ué, ninguém vai falar sobre o bicampeonato Pan-Americano das meninas do futebol, com a goleada sobre as norte-americanas por 5 a 0 na final? Ninguém vai falar da Marta, a melhor jogadora do mundo?
E nem da “campanha magnífica” do time, na descrição do repórter Leandro Conceição aqui do jornal, com seis vitórias em seis jogos, 33 gols pró e nenhum contra (“O ouro feminino serve de consolo para a medíocre campanha da seleção masculina, eliminada na primeira fase”)? Ou ninguém viu o jogo?
A última vez que citaram a Marta no blog foi num post da Thalita, dia 20, e mesmo assim parece que o pessoal se enganou, já que confundiram a atacante com a ex-prefeita (quando li, achei que o post se referia à jogadora, mas...)

(Pronto, provoquei...)

Dualib à disposição de vocês

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Os corintianos ficam comovidos com as manifestações de amor de torcedores de São Paulo, Palmeiras e outros ao quase ex-presidente do Corinthians e futuro presidiário Alberto Dualib. Essa bonita campanha de vocês e todas as manifestações de apoio deveriam ser anexadas aos inquéritos de investigação a ele e sem dúvida vão ajudar a nos livrar do sanguessuga.
Por tudo o que já fez, Dualib retribui intensamente o amor de todos vocês.
Não desejaria Dualib pra ninguém, mas já que é tão amado, nós corintianos o colocamos à isposição e estamos trabalhando para que isso aconteça o quanto antes.
O Dualib é de todos vocês.
Leve o Dualib para o seu clube!
Fica Dualib com vocês!

Sete motivos para o "Fica Dualib!"

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O sucesso dos Sete motivos para torcer para o Boca, na longínqua final da Libertadores leva os manguaças, na pior tradição de secadores de adversários, a promover os motivos para manter Alberto Dualib na presidência do Sport Club Corinthians Paulista, o time cuja sede social fica na Marginal Tietê sem número e cujo estádio não recebe partidas oficiais nem de futebol de botão.


É um esforço conjunto à campanha Fica Dualib!, que até site, manifesto e abaixo-assinado tem.

1) Dualib é o mais capacitado para levar o Corinthians à Série B
A exemplo do que praticou Mustafá Contoursi no Palmeiras e Flávio Obino no Grêmio de 2004, Dualib já mostrou que tem talento para o descenso e quase chegou lá em pelo menos três ocasiões. Em 1997, não fosse o técnico Candinho e os acordos pra lá de espúrios – com direito a telefonemas grampeados ("um, zero, zero", na promessa de 100 mil para Ivens Mendes evitar a queda) – quase tivemos a felicidade de ver o Corinthians cair. Já em 2006, novamente com direito a conversas telefônicas suspeitas, o Alvinegro foi salvo por Leão, mas namorou de perto a Segundona. O mesmo ocorreu no ano de 2004, quando o gol do sãopaulino Grafite fez com que o Timão (sic) permanecesse na gloriosa primeira divisão do Paulista. Agora, será que Dualib consegue?

2) Produção de factóides de mega-parcerias e certeza de pilhéria
Na gestão Dualib foram três parcerias que prometiam super-times vitoriosos. Apesar de o Corinthians ter conquistado três vezes mais Brasileiros do que Vicente Matheus, é sempre um prazer ver os contratos de patrocínio darem água e poder tirar sarro. O que seria do futebol brasileiro sem a Hicks Muse, sem o time de estrelas do banco Excel – aquele que tinha adquirido o Econômico e trouxe a dupla Túlio e Donizete, vulgo Pantera – ou sem o iraniano Kia Joorabchian?

3) Fazendinha eterna
Desde que assumiu, Dualib mantém o plano de construção de um novo estádio no papel. Ou até antes do papel, como plano mirabolante que absorverá milhões dos parceiros do tópico anterior. Ele sempre acha que vai fazer patrocinador de tonto para bancar estádio, e garante desta forma que eternamente o time viverá na Fazendinha.

4) Respeito aos humoristas
O antecessor, Vicente Matheus, era fonte de piadas prontas. Ele era o humorista e disputava mercado com os piadistas de TV e de boteco. E, na verdade, cada um tem seu papel. Os manguaças alopram o Corinthians e o presidente do Corinthians dá motivos. E só. Sem mistura de papel.

5) Tradição da família corintiana
A presença da neta Carla Dualib na direção de marketing mostra toda a preocupação do presidente do clube com a tradição e com a família. "Família dele", vão boquejar. Bom, o sujeito tem que começar de algum lugar. Dualib eterno!

6) Libertadores o Corinthians nunca viu e nem vai ver
O orgulho de ter o pseudo-título mundial de 2000, o único título supostamente internacional conquistado em território nacional contra outro clube brasileiro, é uma mostra de que com Dualib no comando do time, as chances de conquistar qualquer coisa que valha de fato vai para o espaço, que é seu lugar de direito e de onde nunca deve sair. Reconheço que esse motivo é fraco, porque nem se o Dualib saísse, nada mudaria nesse aspecto...

7) Aniversário duplo
Em 2010, o Corinthians vai completar seu centenário. No mesmo ano, Dualib fará 90 anos. A nação corintiana merece comemorar esse aniversário duplo com toda pompa e circunstância que a Série C merece. Dá tempo, Dualib!


Fica!

"Pessoas de todas as classes participam"

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Bom, eu ia até criar um texto em cima, mas a preguiça e o primor do release me obrigam a publicar do jeito que encontrei:

O programa Jogos de Bar, desenvolvido pela Prefeitura de Ribeirão Pires, tem o objetivo de oferecer entretenimento a população com a organização de competições de Truco, Xadrez, Snooker, Tranca, Dama, Dominó, Sueca e Pimbolim em alguns bares da cidade.
De acordo com Dário Bello, coordenador da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer da Prefeitura e organizador dos Jogos, a idéia é inovadora. “Coordenadores de Lazer de cidades dos estados do Paraná e Espírito Santo me procuraram para entender melhor o programa e desenvolver nas suas respectivas localidades”, diz.
Ele ainda explica que o projeto foi criado para integrar a população através de uma forma alternativa de entretenimento. “Pessoas de todas as classes sociais participam e interagem entre si, formando um círculo de amizades”, relata. Outro fator positivo para Bello é quebrar o stress do dia-a-dia.
Com uma grande adesão, o 1º Campeonato Municipal de Snooker já chega na sua 5ª rodada, que será disputada no Bar do Chiquinho, dia 28, à partir das 10h, com cinco partidas entre Décio e Alexandre, Jaime e Valdemar, Munis e Antonio Ripoli e fechando a rodada, Abel Baeta e Marcel.
Na quarta rodada, dia 25, o atual campeão geral, Faísca, perdeu para Décio. Já Fábio venceu o campeão Municipal do mata-mata, Dagmar.


Ps.: Preferi não consertar a denominação "Pimbolim", afinal de contas, trata-se de comunicação oficial. E viva o Bar do Chiquinho!

Reação de time grande

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Os primeiros vinte minutos foram surreais. Pior do que os dois gols do Vasco no início de jogo, foram os buracos no meio e na zaga (mais por extensão do que por origem). Mas o Palmeiras do ex-Paraná Caio Jr., também conhecido como Milhouse, virou em 3 a 2 a partida.

A rodada ficou melhor para os alvi-verdes com o empate cedido pelo Corinthians ao Figueirense e pela derrota santista. Mas o que deixa contente foi ver que o time se comportou mais de acordo com o que é: time grande.

Caio Jr. esperou cinco minutos para sacar o terceiro zagueiro David e colocar o volante Makelele ainda no primeiro tempo. Não tinha opção, do contrário, tomaria de quatro, como fizeram Atlético-MG, Santos e Grêmio diante do time de Celso Roth, o retranqueiro mais temido. O palmeirense fechou o meio.

Mas o volante seria expulso, o que poderia, sem a raça que o time mostrou, representar a o fim da linha para o treinador verde.

Ao Lance, Caio Jr. jura que Edmundo, apontado como desafeto (total ou parcial, dependendo da versão) motivou o time o tempo todo, até mesmo depois de ser sacado para a entrada do segundo-volante Valmir, após o cartão vermelho de Makelele.

Se é fato, só os jogadores podem confirmar, mas o autor do gol da vitória, Luis Henrique, foi abraçar o animal na comemoração aos 41 da segunda etapa.

Para quem já pediu a cabeça de Caio Jr., os elogios só não avançam mais porque, ao mudar o esquema tático, ele consertava a organização com três zagueiros em que ele vem insistindo mesmo sem ter dado certo. Ao mesmo tempo, com times mediocres, ver um treinador mudando o time durante o jogo, é ótimo.

Tá tudo dominado!

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E tem gente que ainda acredita que o Curíntia vai cair pra série B: o Lance! de hoje lista o adEvogado (com E, mesmo) Approbato Machado (foto) como um dos prováveis sucessores de Alberto Dualib na presidência do clube. O detalhe quase sem importância é que Machado é o atual presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), cargo que antes era ocupado por um tal de Luiz Zveiter (engraçado, não sei onde já ouvi esse nome...). Será que ser curintiano é pré-requisito para ser presidente desse tribunal?

quarta-feira, julho 25, 2007

Medalha de ouro manguaça

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Segundo matéria da Agência Brasil, México e Cuba bateram um recorde nos Jogos Pan-Americanos: são as delegações que tentaram levar a maior quantidade de bebidas para a Vila Pan-Americana (bebidas alcoólicas, claro, pois atletas desses países não ficam por aí, nos supermercados, comprando litros de água e desonrando a tradição futepoquense).

“Os pertences dos mexicanos são os que ocupam mais espaço nas prateleiras onde as mercadorias estão guardadas. É quase tudo bebida, litros e litros de tequila, cachaça, vinho e uísque. Cuba ficou com a medalha de prata, também conquistada com muito álcool”, esclarece a ABr.