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Os primeiros vinte minutos foram surreais. Pior do que os dois gols do Vasco no início de jogo, foram os buracos no meio e na zaga (mais por extensão do que por origem). Mas o Palmeiras do ex-Paraná Caio Jr., também conhecido como Milhouse, virou em 3 a 2 a partida.
A rodada ficou melhor para os alvi-verdes com o empate cedido pelo Corinthians ao Figueirense e pela derrota santista. Mas o que deixa contente foi ver que o time se comportou mais de acordo com o que é: time grande.
Caio Jr. esperou cinco minutos para sacar o terceiro zagueiro David e colocar o volante Makelele ainda no primeiro tempo. Não tinha opção, do contrário, tomaria de quatro, como fizeram Atlético-MG, Santos e Grêmio diante do time de Celso Roth, o retranqueiro mais temido. O palmeirense fechou o meio.
Mas o volante seria expulso, o que poderia, sem a raça que o time mostrou, representar a o fim da linha para o treinador verde.
Ao Lance, Caio Jr. jura que Edmundo, apontado como desafeto (total ou parcial, dependendo da versão) motivou o time o tempo todo, até mesmo depois de ser sacado para a entrada do segundo-volante Valmir, após o cartão vermelho de Makelele.
Se é fato, só os jogadores podem confirmar, mas o autor do gol da vitória, Luis Henrique, foi abraçar o animal na comemoração aos 41 da segunda etapa.
Para quem já pediu a cabeça de Caio Jr., os elogios só não avançam mais porque, ao mudar o esquema tático, ele consertava a organização com três zagueiros em que ele vem insistindo mesmo sem ter dado certo. Ao mesmo tempo, com times mediocres, ver um treinador mudando o time durante o jogo, é ótimo.
3 comentários:
Tá bom de fechar o Vasco...
Volta, Mustafá!
Não deixe o Parmêra vencer!
Não deixe o Parmêra virar!
Pra tudo ficar como antes
Melhor é trazê o Mustafá!
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