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A seleção perdeu para o México, de novo. Segundo a reportagem da Globo, foi a primeira derrota por mais de uma gol de diferença. No entanto, não achei que o jogo foi tão trágico. Quer dizer, talvez essa palavra seja boa para descrever o que aconteceu segundo minha ótica.
O Brasil começou jogando bem, errando bem menos passes do que me acostumei a ver nos últimos tempos e com uma movimentaçaõ boa no meio campo, com Diego e, principalmente, Robinho. Elano participava um pouco menos, as estava lá pela direita. Mas se repetia um problema do time “titular”, com Kaká e Ronaldinho Gaúcho, e o atacante (Vágner Love) ficava isolado no tal do 4-2-3-1 do tio Dunga.
Nessa toada, tivemos gol mal anulado de Diego (em jogada tramada por ele, Robinho e Elano), bicicleta de Robinho e cabeçada raspando de Alex. Enfim, parecia que estava fácil.
Pouco antes do jogo eu e um amigo comentávamos que o México é um time esquisito. Eu vi alguns jogos deles nos últimos anos (não muitos) e nunca me pareceu que jogava bem. Sempre parece que não está fazendo nada. Tem uma marcação, tenta uns contra-ataques, mas nunca parece levar perigo de verdade. De repente, está 2 a 0 e ninguém sabe bem o que aconteceu.
Claro que essa visão pode ser mero fruto de minha incompetência como analista tático, mas foi isso que eu vi ontem. O México fez dois gols em duas jogadas isoladas e acabou o jogo deles. Foram lá para trás (com todo o direito) e seguraram a onda. Ainda teve bola na trave de Robinho, mais uma cabeçada de Alex (que joga muito) que o zagueiro tirou em cima da linha, chute de Anderson que o goleiro salvou, e aquela bola que o tal do Afonso pegou lindamente de primeira, mas foi em cima do goleiro.
Aliás, Anderson e Afonso entraram no segundo tempo no lugar de Diego e Elano, que foram considerados “inoperantes” pela crônica em geral. Discordo, especialmente em relação ao primeiro. Gosto do Diego. Ele se movimenta muito, está sempre perto da jogada, dando opções. Errou mais passes do que eu gostaria ontem, mas é ciosa que acontece.
Elano esteve um pouco mais sumido, mas isso pode ser por conta do esquema de Dunga, que o deixou numa espécie de ponta direita recuada, onde ou ficava isolado na ponta ou batia cabeça com Diego no meio. No segundo tempo, mais do que as alterações, mudou a organização do time em campo. Vágner Love ficou de segundo atacante, com Robinho e Anderson vindo de trás e armando. Funcionou melhor.
Anderson, aliás, jogou muito bem. Poderia entrar no lugar de Elano e fazer dupla no meio com Diego. Robinho vai para o ataque, jogando mais solto como no Santos. Afonso, que até que é bonzinho, vai pro banco e Love joga de centroavante, tabelando de perto com Robinho.
Sobre o atacante do Real, peço para um dos santistas escrever. Joga muita bola, o rapaz. No mais, por essa discordância tática, fora Dunga!
19 comentários:
Ah não, vcs são muito santistas! Depois da partida de merda que o Diego fez ontem ainda vêm me dizer que o cara jogou bem??? Errou TODOS os passes, e o segundo gol foi culpa dele e daquele frangueiro do Doni. Isso tu não falou né? Diego é jogador pra timinho alemão e pro Santos. Pra Seleção nunca mais.
Eu sou corintiano, cacete! Mas não achei ruim mesmo, gosto do futebol do cara. E foi ele que fez o gol anulado do Brasil, que pdoeria ter mudado o jogo todo. Mas viva a democracia, cada um acha o que quiser!
O Pedro tem razão quando diz que o Diego é um dos repsponsáveis pelo segundo gol, embora não tenha feito golpe de vista como o Doni. e tem mais razão ainda quando diz que é jogador pro Santos. Pode mandar de volta que a gente aceita.
No primeiro gol, o "muito bom" Alex também errou, dando a bola de bandeja pro México. Não deixa de ter qualidades por isso, mas que errou, errou, e não dá pra colocar a culpa no Dunga.
Não vi o Anderson jogando bem, carrega muito a bola, falha sempr eno último toque. O Afonso, de novo,´tem que ser analisado pelo critério "grosso que marca gol". Quando não marca, joga mal. Ponto. Não queria ele no meu clube, sinceramente, apesar do mesmo sofrer com a anemia de atacantes.
Nicolau,
Perder para o México não tem desculpa. Anderson não pode ser reserva desta seleção. E o Doni não pode ser titular de jeito nenhum. Acho que tb já era pro Gilberto.
Tb fiz um post sobre a vergonha de ontem.
Abs
Taticamente, acho que a saída do Love seria um bom negócio. Apedrejem-me, mas eu digo: Afonso titular já. Robinho e Afonso na frente, Diego e Ânderson no meio campo. Elano sai para o time ganhar mais ofensividade.
minha impressão é de que o dunga mantém o elano pq ele sabe marcar, defender. mesmo não sendo a primeira função dele taticamente, minha sensação é de q o cara é mantido pq ajuda a defender... retranqueiro-safado!
sobre o Afonso, que porra é essa?
É um centroavantão, cara. Como já vimos inúmeros no futebol. Maravilha? Não, não é. Mas dentro do grupo que Dunga chamou, é a melhor opção.
Discordo dos termos do primeiro comentário do Pedro. Sou santista e fã do Diego, mas achei sua atuação de ontem pífia. Fez um belo gol (legítimo), anulado, e só. Voltou a dar razão aos que o chamam de cai-cai (o cara não pára em pé), teve culpa no segundo gol e sua atuação se resumiu a isso. O tal Anderson é grotesco. O Love acho que já era, daria pra ser titular do Palmeiras fácil, mas na seleção por mim não seria nem reserva. Se fosse tudo isso não estaria té hoje no CSKA. E gostei do tal Afonso, mas não pra titular. A defesa, uma baba. Alex fez a pior partida que eu o vi fazer. Desentrosamento? Pode ser.
Anderson grotesco? Pelo amor de deus, Maretti. Tá falando só por ontem ou pela carreira do cara?
Por ontem. E que carreira? No timeco do Porto?
Correção: a maior parte do tempo no time B do timeco do Porto. Mas foi herói do Grêmio da Série B, está na galeria dos imortais da segundona.
Não achei o Anderson grotesco. Se movimentou bastante, tabelou com o Robinho, quase fez um gol. Queria ver se o Brasil tivesse empatado o jogo no segundo tempo o que estariam dizendo. Ou se o juiz tivesse validado o gol do Diego, qual seria a nota da atuação dele.
Time B do Porto? É, rapaziada, acho que vocês tão mal informados.
É Nicolau, como dizia a minha avó, "o 'se' não deixou".
Desculpa, Olavo, não estou não. Ele passou parte do tempo de Porto no time B, tá aqui o link (por sinal, laudatório), que não me deixa mentir. http://blackao.wordpress.com/2006/09/15/barcelona-e-chelsea-interessados-em-anderson-do-porto/
Diz o texto pra quem tiver preguiça de lincar: "Ele chegou na metade da temporada 2005/2006. No início, atuou pelo time B do Porto. Mas, na reta final, foi promovido à 'equipa' prnicipal"
Teve gente que não viu o jogo direito... sugerindo até que o time fique mais ofensivo. Mas isso significa o quê exatamente? Empilhar atacantes, como o Dunga fez ontem? O Brasil veio no segundo tempo com Afonso, Vagner Love, Robinho e Anderson, todos, jogadores de ataque. Criou várias oportunidades, obviamente, mas quantas chances o México perdeu? Se fosse um time com atacantes um pouco melhores que aquele abobado que deu um bago no final do jogo, como o Argentina, por exemplo, quantos gols o Brasil teria tomado? uns 4, 5, 6? O problema do Brasil não está no ataque, mas no meio campo, que não cria e não marca ninguém, assim como os laterais. Po acaso niguém lembra do que aconteceu em 2006? Ronaldinho, Kaká, Adriano e Ronaldo batendo cabeça na frente e a defesa tendo que se matar lá atrás. Chega dessa palhaçada de escalar um monte de craque que da pedalada no ataque achando que resolve e esquecer o resto do time.
Link por link, vi tantos outros que mostram elogios ao desempenho do Anderson por lá - e, sim, no time A.
Ninguém vai pro Manchester United por cerca de 20 milhões de euros jogando só no time B.
parecia q eu estava vendo um jogo do palmeiras. toma gol no início (roubado) depois domina, chuta mas não faz e sofre com os contra-ataques.
vale trocar o caio jr pelo dunga?
O que valeu foi o golaço do mexicano.
Bagunçou com a zaga.
Nem teve problema o gol feito que o cara perdeu no final.
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