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No final de abril, a revista A+, do Lance!, publicou uma entrevista impagável com o veterano atacante Luizão (na época sem clube, hoje no São Caetano). Eu e o Glauco rimos muito da sinceridade do rapaz e eu fiquei de postar alguns trechos, mas depois da bebedeira perdi a publicação no meio da minha bagunça e só consegui encontrá-la anteontem. Por isso, antes tarde do que nunca, seguem as melhores passagens:
É fácil derrubar treinador?
Luizão - É a coisa mais fácil do mundo. Jogador é pior do que puta.
E inimigo, tem ou resolve com uma cervejinha?
Luizão - Não consigo ter raiva de ninguém. Para resolver, é só sentar e tomar uma (risos). o Eurico (Miranda, presidente do Vasco), por exemplo, não me pagou e eu gosto dele.
Por que os jogadores gostam do Eurico?
Luizão - Ah, porque você sabe que ele não vai te pagar, vai te dar um nó. Daí você já fica esperto (risos).
O que unia a Família Scolari?
Luizão - Não existe família. (...) Nem a sua família é unida, imagine uma família de 40. É um rótulo. De vez em quando, Felipão liberava a gente para dar uma volta, beber algo. (...) Quando acabava o jogo, Felipão dava a primeira latinha de cerveja para mim.
E a segunda?
Luizão - Era dele, pô.
O que você mais gosta?
Luizão - Sou brasileiro. Gosto de cerveja, praia, sítio e ficar com os amigos.
Por que você acha que nunca foi exemplo?
Luizão - Eu gostava muito da noite quando era mais novo. Até meus 25 anos eu "quebrei" muito. Mas não me arrependo.
O que é "quebrar" muito? Bebida, mulher...
Luizão - Tudo, né.
Qual foi a pior dessas aventuras da noite?
Luizão - Eu nunca menti. O Lopes (Antonio, técnico), no Rio, dizia: "Porra, te vi ontem, 4 horas da manhã". E eu respondia: "Tava mesmo. E não vou treinar hoje". Eu deitava na maca e ele falava: "Dorme aí!".
Pra arrematar, Luizão revela os bastidores do retorno da seleção pentacampeã em 2002, e o verdadeiro motivo das cambalhotas do volante Vampeta na rampa do Palácio do Planalto (foto acima):
Tá louco, bebi pra caramba. Bebemos depois do jogo e pegamos o avião no outro dia, com uma ressaca do caramba. Daí o Felipão pega aquele chopp e diz: "Toma, Luizão!". E eu pedi um pro Vampeta também. (...) Ele (Vampeta) tava bêbado mesmo. Eu também tava. O (goleiro) Marcão também. Todo mundo que bebia estava. (...) E o pior vocês não viram. Ele (Vampeta) ficava falando no ouvido do presidente (FHC). Até o Felipão pedia para ele calar a boca. Tava falando um monte de merda. Puxava a gola do presidente, e o Felipão bravo - recorda o atacante, aos risos.
(Essa entevista foi concedida a Paulo Roberto Conde, Marcel Merguizo e Alexandre Lozetti)
7 comentários:
a parte do vampeta falando merda na orelha do FH é quase inverossímil.
Caramba, manguaça, como é que você deixa esse negócio escondido esse tempo todo? Excelente!
Putz! Muito foda a entrevista!
Luisão ganhou muitos pontos nessa!
Se soubesse disso antes, vaiaria menos ele nos tempos de Flamengo.
teste
Porra, que lixo de entrevista, de "jogador", de tudo...
perdi meu tempo acessando esse blog... mais uma merda de recomendação do Pimentel.
Agora respeito mais ainda o Luizão do que já respeitava antes. Jogador competente e assumido fã da cervejinha.
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