Destaques

quinta-feira, setembro 20, 2007

Cerveja salva vida de dona do bar

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Deu no Diário do Grande ABC. A maior chacina do ano no estado de São Paulo, que vitimou oito pessoas em um bar de Ribeirão Pires, só não teve um desfecho ainda mais trágico por conta de uma cerveja. “Eu só sobrevivi porque estava pegando uma cerveja no freezer na hora em que os tiros começaram”, conta R., de 30 anos, dona do estabelecimento. Como o refrigerador fica na parte de trás do bar, a moça não foi vista pelos atiradores.

O bar foi uma herança do marido, morto há cinco meses. Nas redondezas, sua fama não era muito auspiciosa: o local era conhecido como "bar dos nóias". No entanto, R. nega que houvesse tráfico de drogas ali. “Lá não tinha tráfico como foi falado. Algumas pessoas usavam, mas fora do bar.”

O atual namorado de R., Reinaldo Teodoro de Souza, foi apontado como um dos principais alvos dos criminosos, mas a comerciante nega a possibilidade. “Ele não usava drogas. Eu consumia cocaína e ele ficava bravo comigo. No dia da chacina, eu tinha usado escondida dele. Até o cigarro ele queria que eu largasse.”

Para lamento dos manguaças de lá, o bar não abrirá mais.

Fim do momento programa policial.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Fotógrafo (e manguaça) João Colovatti vira livro

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Colovatti em pleno expediente, descansando seu barrigão entre mendigos em frente ao Diário do Grande ABC (Foto de Luciano Vicioni)

"Como fotógrafo, ele tinha um olhar voltado para as pessoas simples, uma visão muito humanista. Mas sem qualquer posição política. O Colovatti não era engajado em questão nenhuma que não fosse a cachaça". Com estas observações, o repórter fotográfico Marcello Vitorino resume o folclórico colega de profissão João Colovatti, falecido em 2001, aos 56 anos.

Manguaça assumido e empedernido, Colovatti trabalhou no Diário do Grande ABC, em Santo André (SP), entre 1971 e 1993. Todos os que trabalharam com ele contam histórias absurdas sobre porres e palhaçadas. Vitorino, que trabalhou no DGABC entre 1997 e 1999, sempre ouvia esses causos. Por isso, resolveu escrever o livro "Revelações de um anti-herói".

"Entrevistei umas 20 pessoas, inclusive familiares e o próprio Colovatti. Estou fechando os textos e negociando com uma gráfica de São Caetano", revela, com exclusividade, ao FUTEPOCA. Um de seus principais entrevistados foi o repórter fotográfico Luciano Vicioni. "O Colovatti era louco, escondia pinga no meio dos produtos químicos de fotografia e encheu o laboratório de gaiolas com passarinhos", lembra Vicioni, às gargalhadas.

"Um dia, no meio do expediente, ele me perguntou se eu duvidava que ele ia dormir no meio dos mendigos, na rampa de grama em frente ao Diário do Grande ABC. Eu disse que ele tava louco, mas fui atrás. E ele deitou lá com os caras e tirou uma soneca, eu até fotografei", acrescenta. "Teve uma vez que ele foi fotogarafar uma casa abandonada com fama de mal assombrada, em Mauá. Ele entrou sozinho, deu uma cagada no meio da sala e voltou dizendo que, depois disso, nenhum fantasma ia voltar lá!", diverte-se o "discípulo" Vicioni.

O jornalista Walter Venturini também guarda lembrança das loucuras de Colovatti: "Às 10 da manhã ele já parava no primeiro boteco e pedia meia cerveja e um copo de Velho Barreiro. Era a conta. Uma vez, no meio de uma pauta, ele me convenceu a roubar abacate dentro do cemitério da Vila Assunção, em Santo André. Quando a gente tava em cima da árvore, o coveiro apareceu e expulsou todo mundo".

No início dos anos 80, a partir da esquerda: os fotógrafos Luciano Vicioni, Ricardo Hernandes e João Colovatti (Foto do arquivo do Diário do Grande ABC)

Entre as dezenas de histórias compiladas em 150 páginas de entrevistas, Marcello Vitorino destaca uma contada pela repórter Sônia Nabarrete, formanda da primeira turma de Jornalismo da Metodista, de São Bernardo. "Ela lembra que um dia uma mulher foi até o balcão do Diário do Grande ABC reclamar que a vizinha tinha feito um despacho contra ela. E, para provar, carregava o 'kit macumba' embaixo do braço: galinha morta, pipoca, pinga, vela preta e tudo mais", narra Vitorino.
"A mulher dizia que ia botar fogo naquilo. Nesse momento, o Colovatti estava voltando de uma pauta com a Sônia e, ao ouvir a ameaça, passou a mão no litro de cachaça e disse: '-Se vai queimar, então deixa a pinga. É minha!'. E levou embora, não tava nem aí!", conclui o fotógrafo/escritor.
Por essas e outras, "Revelações de um anti-herói" promete uma ótima leitura para os apreciadores da "marvada". Sua benção, João Colovatti! E um gole pro santo!

Uma obra absurda

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Foto: Eduardo Maretti
Lembram do famoso buraco do Metrô, que deixou sete mortos em janeiro de 2007, quando um desabamento destruiu um quarteirão inteiro em Pinheiros (zona Oeste de São Paulo)?
Alguém se lembra de um pronunciamento importante do governador José Serra sobre o caso? A culpa, segundo ele e segundo a imprensa, foi do Consórcio Via Amarela (Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez).


Hoje, nova notícia (Na Folha de S. Paulo, para assinantes). “Erro no metrô causa desencontro de túneis”. Isso mesmo, túneis escavados a partir de pontos diferentes, e que deveriam se encontrar, se desalinharam em 80 centímetros nas obras da Via Amarela, no local de conexão dos túneis Caxingui/Três Poderes, (mesma zona oeste). O consórcio responsável diz que não é grave.

A matéria da Folha não cita sequer uma vez os termos “governador”, “José Serra” ou mesmo “governo de São Paulo”. Provavelmente eles não têm nada a ver com isso. São observadores privilegiados da imensa obra.

Mas deu certo alívio ao ler a matéria, porque, pelo menos por enquanto, ninguém atribuiu a culpa pelo desencontro dos túneis ao presidente Lula.

Sábado, 22, dia da virada de copo

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Fora o truco, a sinuca e o dominó, esportes de buteco que todo futepoquense conhece as regras e já praticou na vida, dá uma preguiça danada dessa virada du Kassab, no dia 22, que inclui até declamação de poesia e batalha de DJs. Parece coisa de Kassab...

Como coincide com o dia sem carro, vai aí a sugestão aos manguaças futepoquenses e associados e associadas.

Praticar um esporte recordista em adesão.

A virada de copo.

Não tem regra, só precisa de um conteúdo líquido, necessariamente alcoólico, se possível praticado em grupo na mesa de boteco.

O Vavá pode até organizar o treinamento dos atletas desde hoje.

Aliás, essa história de dia sem carro é plágio do Dia sem Busão e não afeta muito os futepoquenses empedernidos, que têm no bilhete único o passaporte de acesso aos butecos.

Bebamos, pois...

Cerveja faz mais bem a saúde até 15 dias depois de fabricada

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As substâncias benéficas à saúde contidas na cerveja só vão parar no copo até 15 dias depois da data de fabricação. A conclusão que deve nortear a vida dos ébrios de plantão é do mestrado da pesquisadora Priscila Becker Siqueira, engenheira de alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em seis meses, a cerveja perde metade de seus compostos benéficos.

Foto: Jornal da Unicamp/Divulgação
O cerne do trabalho da pesquisadora eram as substâncias antioxidantes. Segundo o Jornal da Unicamp, a cada oito ou dez dias, Priscila colhia amostras e realizava cinco testes bioquímicos diferentes para verificar as mudanças decorrentes do envelhecimento.

Ao mesmo tempo, eram feitas as análises sensoriais para quantificação do aroma e sabor. Infelizmente, nenhum dos autores do Futepoca foi convidado, mas os resultados foram alarmantes. Quanto mais passa o tempo, mais aumenta o aroma e o sabor de papelão, o principal indicador sensorial do processo de oxidação da cerveja, e menor quantidade de compostos fenólicos na cerveja mais envelhecida. O prazo de validade médio da cerveja é de seis meses.

A cerveja, ao que consta, é antioxidante e tem compostos fenólicos, quer dizer, previne doenças cardiovasculares e tem atividade antiinflamatória.

terça-feira, setembro 18, 2007

O Triângulo das Bermudas do Palmeiras

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Meu irmão Paulo, palmeirense roxo, costuma reclamar e dizer que o departamento médico do Palmeiras é incompetente. Quem entra ali, não sai mais, diz ele. Eu diria que é uma espécie de triângulo das Bermudas. Já ouvi até comentários de que Osama Bin Laden pode estar escondido lá, e não nas montanhas ou cavernas onde todos acham que está.

O cara que vai para o DM do Alviverde corre risco de desaparecer ou tirar longas férias dos gramados. O caso mais recente é o chileno Valdívia, que já era considerado a arma para o clássico contra o Corinthians domingo, mas... Ao contrário do que previam os médicos, o atacante voltou a sentir dores lombares e virou dúvida para o clássico. Ele está contundido desde 29 de agosto, dia do jogo com o São Paulo.

Um cara com dores lombares no Palmeiras fica tanto tempo no DM quanto um que tem distensão muscular em outro clube.

Mas tem uma boa notícia para os palmeirenses. O goleiro Marcos, depois de um tratamentozinho de seis meses, finalmente está pronto para voltar, segundo os médicos do clube. Deve ficar no banco, domingo. Mas é bom esperar, porque pode voltar ao tratamento antes disso.

'Quadrilha' furta camisa do Palmeiras

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Quando eu digo que na minha cidade só tem palmeirense, tem quem não acredita. Pois vejamos essa nota da Tribuna de Taquaritinga:

Ladrões são filmados furtando camisas de times

O gerente de uma loja de calçados e artigos esportivos registrou o furto de 11 camisetas de clubes de futebol e de passeio, na tarde da última terça-feira (11), na Rua Prudente de Moraes. De acordo com o boletim de ocorrência, dois homens e uma mulher entraram na loja e, enquanto a moça distraía a vendedora, os rapazes furtavam as camisas, dentre elas, uma do Palmeiras. Segundo as informações do gerente, o sistema de segurança flagrou e registrou as imagens através das câmeras no momento do furto. A Polícia Civil de Taquaritinga investiga o caso.

Ps.1: Taquaritinga fica no interior de São Paulo.

Ps.2: E quem disse que a Polícia Civil de Taquaritinga não trabalha, hein?

A sutileza da grande mídia

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Como diria a filósofa e futepoquense honorária Brunna, se você fica prestando muita atenção nas coisas realmente não dá vontade de fazer mais nada. Mas os chatos já nascem assim e só aprimoram sua verve durante a estada no mundo material. Assumindo plenamente a condição e não tendo a mais tênue intenção de mudar, não dá pra não se sentir idiota lendo os jornalões brasileiros. Hoje a Folha On Line traz um claro exemplo disso.

A matéria é intitulada "Ministro atuou no mensalão mineiro, diz PF", destacando que o ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia (PTB), para indicar políticos que receberiam dinheiro da campanha de Eduardo Azeredo (PSDB). O esquema é tucano, pra campanha tucana, feita por tucano e o destaque é... o ministro do Lula. Que, à época, era aliado... dos tucanos.

Vamos relevar isso. Relevemos também o fato do envolvimento de Aécio Neves, figura de proa do tucanato, estar escondido depois do meio da matéria. Vamos às questões semânticas. O site/jornal já definiu o marcador "mensalão mineiro". Sim, o tal esquema pertence ao estado, não a um partido. No texto, a expressão "mensalão mineiro" aparece cinco vezes.

Já quando se faz analogia ao similar petista, as expressões são mais, digamos, "assertivas". A expressão "mensalão petista" aparece duas vezes e "esquema petista" aparece uma. Ainda que a notícia se relacione com o partido de Azeredo, a sigla PSDB aparece duas vezes, o mesmo número de PT. Em nenhum trecho pode ser lida a palavra "tucano". Nem Goebbels faria melhor. E parece que é muito natural isso, fazem sem qualquer esforço.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Parada Lésbica pede: "seja lésbica por um dia"

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A 3º Parada Lésbica de Brasília, realizada no domingo, 16, reuniu 6 mil pessoas, segundo a Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de Vênus, organizadora da manifestação. A partir do lema "seja lésbica por um dia", o objetivo foi combater o preconceito e a discriminação contra homossexuais e bissexuais.

Para a diretora da Coturno de Vênus, Kelly Kotlinski, a receptividade foi positiva por parte da população. Segundo ela, a adoção de uma pauta mais política, desde 2006, contribuiu para ampliar a visibilidade lésbica, objetivo principal da manifestação.

Ela foi entrevistada pela revista Fórum.

"Prova dos nove" OU "Chupa, Estadão!"

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Ainda inconformado com a ótima avaliação do governo Lula, em pesquisa feita pós-linchamento do "apagão aéreo", o jornal Estado de S.Paulo decidiu tirar a prova dos nove. O resultado, publicado na edição de hoje, é hilário. A pesquisa Estado/Ipsos perguntou quem era o maior responsável pela estabilidade da economia. Resposta: Lula, com 67%, e Fernando Henrique Cardoso (sempre dão um jeito de ressucitá-lo!) com 7%. Depois questionaram os pesquisados sobre quem teve o melhor desempenho no apoio aos pobres. E deu Lula de novo (80%), deixando o sociólogo que falava francês comendo poeira (9%). Aí perguntaram sobre melhoria do poder de compra do brasileiro: Lula 73% x 16% FHC. Não satisfeito, o Estadão quis saber sobre o custo da cesta básica. Pra variar, deu Lula outra vez (73% acham que está melhor nesse governo, contra 15% no anterior). E, pra salgar a terra de vez, 66% dos pesquisados acham que o controle da inflação (bandeira-mor - ou única - de FHC) está muito melhor agora, e 19%, no governo passado. Os resultados pró-Lula foram tão acachapantes que, de candidata a manchete do jornal nesta segundona, o levantamento mereceu apenas uma discreta chamada de capa. O que será que o Estadão vai inventar agora?

O ronco e a derrota

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A derrota do Palmeiras contra o Atlético-PR na Arena da Baixada deixou o Verdão fora da área de classificação para a Libertadores, sem a zaga titular – Gustavo e Dininho suspensos – e ainda sem Edmundo, em tratamento de mais cinco semanas por motivo de fratura. Valdívia volta contra o Corinthians, em um jogo encardido. Apesar de acreditar na vitória como é recomendado ao torcedor, a certeza de que clássico é clássico recomenda prudência. Além disso, o Timão (sic) quer vitórias assim para esquecer um pouco a crise da investigação da Polícia Federal sobre a gestão Alberto Dualib e a parceria com a MSI. Aliás, esse princípio seria suficiente para os corintianos também torcerem por uma vitória verde, para que as denúncias não sejam aplacadas por nada e que se vá até o fim, se possível, até a série B para mostrar como Dualib foi ruim.

Feita a introdução propositiva, descrevo a melhor parte do que assisti do jogo.

Domingo que tem almoço na casa dos sogros tem aquela fartura e, dali um pouco, eram 16h. A TV é ligada, canal de cá, canal de lá, meu sogro sintoniza Luciano do Valle com comentários de Neto e Oscar Roberto Godoy. Coragem. O jogo começa, uma cabeçada ameaça o gol de Diego Cavalieri. De resto, caneladas, entradas duras, divididas, chutão. No nível do Campeonato Brasileiro.

Eram jogados uns 15 minutos, as quatro horas de sono na sexta e as cinco no sábado – tudo sem ressaca – começaram a cobrar seu preço pós-almoção.

Os olhos pesam, percebo que vou cochilar em instantes. Não é comum ficar até esse horário nem assistir futebol com ele, então um constrangimento surge por conta disso. Afinal, na primeira partida do lado de um parmeirense do Pari – quase da Mooca – mesmo que ele não siga o padrão torcedor-doente, seria uma lástima, uma derrota para a reputação de qualquer genro bem-intencionado e torcedor do mesmo time.

Aumento a concentração, inspiro profundamente para oxigenar o cérebro e permanecer acordado. Não mexo a cabeça para não evidenciar o sono que eu imaginava estar estampado na testa. Conto até dez.

Antes de chegar ao número nove na minha contagem silenciosa, ouço uma respiração alta. Mais alta: é um ronco. E o áudio do sono vai se aprofundando cada vez mais à vontade.

Eu ainda continha o riso quando saiu o gol de Netinho, em falta cometida por Dininho. A coisa ficou sem graça e fui embora para não correr mais riscos.

Balanço completo dos 71 anos de San-São

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Disputa de bola no polêmico 1 x 1 do Paulistão de 2007


Comos os dois clubes não se enfrentam mais este ano, aproveito para fazer um balanço geral dos 71 anos de confronto entre Santos e São Paulo. De abril de 1936 até a partida do último sábado, foram 254 jogos, com 84 vitórias do alvinegro praiano, 61 empates e 109 vitórias do tricolor. O Santos marcou 356 gols e o São Paulo, 418. As duas maiores goleadas do clássico ocorreram no Pacaembu: em 7 de março de 1963, o Santos venceu por 6 a 2, pelo Torneio Rio-São Paulo, e, em 18 de junho de 1944, o São Paulo goleou por 9 a 1, pelo Campeonato Paulista. Os maiores artilheiros do confronto são: Pelé, pelo Peixe (31 gols), e Serginho Chulapa, pelo Sampa (21 gols).

A maior parte dos jogos entre os dois clubes aconteceu pelo Paulistão: em 152 partidas, 42 vitórias do Santos (208 gols pro), 42 empates e 68 vitórias do São Paulo (271 gols pro). Em seguida, vem o Brasileirão: 41 jogos, 17 vitórias santistas (51 gols pro), 6 empates e 18 vitórias tricolores (52 gols pro). No Rio-São Paulo, foram 18 duelos, 8 vitórias do Santos (que fez 36 gols), 3 empates e 7 vitórias do Sampa (33 gols). Em outros torneios nacionais, 17 partidas, 8 vitórias do alvinegro praiano (28 gols), 3 empates e 6 vitórias do time da capital (21 gols).

Em 16 amistosos, houve 6 vitórias do Santos (20 gols pro), 2 empates e 8 vitórias do São Paulo (26 gols pro). Completando a lista, 4 jogos pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa (uma vitória do Santos, e 3 empates), 2 pela Copa Sul-Americana (1 vitória santista e 1 empate), 2 pela Supercopa da Libertadores (1 vitória do São Paulo e 1 empate) e 2 por outros torneios internacionais (1 vitória pra cada lado). Em todos estes jogos, 8 gols do Peixe e 11 do tricolor.

Já em decisões de campeonato, o Santos leva vantagem: venceu os Paulistas de 1956, 1967 e 1978 contra o Sampa. E o tricolor bateu o alvinegro praiano nas decisões do Paulistão de 1980 e 2000. Ainda em partidas decisivas, os são-paulinos não se esquecem do gol de Darío Pereyra aos 46 do segundo tempo (2 x 1), na primeira partida semifinal do Paulista de 1983, e os santistas saboreiam até hoje as duas vitórias nas oitavas-de-final do Brasileirão de 2002 (por 3 a 1 e 2 a 1), que despacharam o tricolor do campeonato e abriram caminho para a conquista do Peixe.

Por fim, o Morumbi é o estádio que mais recebeu o clássico: em 86 partidas, 20 vitórias do Santos, 41 do São Paulo e 25 empates. Em seguida vem a Vila Belmiro: 82 jogos, 38 vitórias santistas, 26 são-paulinas e 18 igualdades. E o Pacaembu sediou outras 71 partidas entre os dois clubes, com 21 vitórias do Peixe, 38 do tricolor e 12 empates.

Beleza pura

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Dois lances de encher os olhos na última rodada do Brasileirão: o drible de bate-pronto do Dagoberto sobre o Domingos, no sábado, e o elástico do Dodô pra cima do Fábio Braz, no domingo. Nem falo do Kerlon, que apanhou do Coelho, porque seu "drible de foca" não é novidade. Mas não tem jeito: habilidade com a bola no pé é coisa, prioritariamente, de brasileiro.

4 a 3, mas podia ser melhor para o Galo

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Claro que o título explica-se pela parcialidade do autor. Mas vale a pena refletir sobre algumas coisas do clássico de ontem entre Atlético e aquele time de azul (nunca escrevo esse nome).

Tentando ser justo, eles começaram melhor, fizeram dois gols em descuido do Atlético. Claro que no segundo gol o pênalti foi cometido fora da área (a regra mudou?), mas isso já estou acostumado. Podem falar que é choro, mas acho que o juiz errou também no pênalti para o Atlético. O Fábio saiu na bola e o Danilinho tropeçou nele. Aliás, aí, outro erro. Se foi pênalti, o jogador do Galo ia sair livre para fazer o gol, o Fábio tinha de ser expulso, ou não?

Mas não é sobre isso que quero escrever. Na realidade, depois dos dois gols o Galo jogou como nunca neste campeonato e empatou, passou à frente jogando mais. Ao final, pelo esforço, faltaram pernas, até porque entraram três jogadores que não estavam atuando em nenhuma partida (Carpini, Marcinho e Marinho). Com o esforço, o time morreu nos últimos 20 minutos.

Outra diferença foi que os azuis tinham o Guilherme no banco, que será craque, ou pelo menos um atacante muito bom, e o goleiro do Galo não jogou nada. Nem vou culpar o Edson, porque a m... foi não ter dinheiro e vender o Diego e o Bruno por qualquer trocado em menos de um ano.

O último lance polêmico foi a entrada do Coelho no "foquinha". Tendo tomado a virada, com o Galo perdendo, ele foi fazer foquices na lateral e levou um encontrão do Coelho, que acabou expulso. Acho que tinha de expulsar mesmo e que não se pode impedir o Kerlon de fazer jogada de habilidade. Mas que ele corre muito risco pelo momento e pelo nervosismo do jogo, ele corre. Como disse um torcedor do Galo no Orkut, por que ele não fez isso quando estava 4 a 0 para o Galo no jogo do começo do ano?

De resto, sobrou um time perigosamente perto do rebaixamento, a 1 ponto, e outro que vai morrer na montanha de Minas (porque não tem praia), já que o São Paulo ganhou o título. Sobre o rebaixamento, estou menos preocupado porque o Galo, embora perdendo, está jogando bem, depois de nove meses afastado por contusão voltou o artilheiro Marinho e existem times bem piores nesse campeonato. É pouco, eu sei, mas o que fazer...

domingo, setembro 16, 2007

Ninguém segura o Tricolor

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Ontem o campeonato brasileiro poderia até ter ganho um pouco mais de graça. Pros torcedores rivais do São Paulo, claro, porque os sãopaulinos estão rindo à toa. Não deu. O Santos até vazou a defesa tricolor mas a diferença entre um time que tem conjunto e outro que vai trocando de jogadores no meio da competição sem qualquer tipo de planejamento ficou evidente.



O esquema do "gênio" Luxemburgo foi o mesmo de qualquer treinador de time pequeno. Jogou atrás, com marcação forte no ataque e meio-campo adversário, trazendo o São Paulo para atuar quase todo o tempo em seu campo. Assim, tentava-se tirar um dos três zagueiros do adversário e aproveitar o contra-ataque.


O sistema ruiu no início do segundo tempo. O Santos conseguiu trazer um dos três beques tricolores pro ataque. Mas não pra aproveitar sua lacuna e sim para tomar gol. O excelente Breno fez boa jogada, com direito a "drible de joelho", mostrando que zagueiro, mesmo bom, ainda assim é zagueiro. Deixou seus "marcadores" Pedrinho e Petkovic pra trás para fazer seu gol. O lance deixa claro que meia ofensivo, mesmo quando tenta marcar, é meia ofensivo.


E o meio-de-campo mostrou não apenas a diferença de qualidade técnica entre as duas equipes como também duas posturas absolutamente distintas, em função de como cada técnico armou seu time. Se o meio sãopaulino não tem nenhum craque, conta com jogadores que conseguem tanto marcar como chegar com força no ataque, variando inclusive as posições nas alas. Tanto que boa parte das jogadas do time no primeiro tempo nasceram dos pés de Richarlyson, que atuou mais pela esquerda. O Santos tem o excelente defensor, Maldonado, que apóia muito mal. Rodrigo Souto ficou preso na marcação e os outros dois meias se perdem quando tem que defender. Deu no que deu.


Se Luxemburgo tivesse sido mais ousado e colocado Rodrigo Tabata e Vitor Junior antes, a história poderia ter sido outra. Mas sobrou a pequeneza para o comandante santista. Poderia não ter dado em nada, mas nem mesmo os times medíocres que o Santos teve nos anos 1990 jogavam como ontem no primeiro tempo. Um clube que é o maior fazedor de gols da história do futebol profissional no mundo merecia um pouco mais de ousadia ofensiva. Mesmo que fosse pra perder.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Santos consegue manter Neymar, de 15 anos

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De acordo com notícias veiculadas na tarde de hoje, o Santos conseguiu acertar a permanência do jovem Neymar no clube.

O moleque tem 15 anos. Considerado uma das maiores promessas da base do Santos, o garoto estava prestes a se transferir para a Europa, cobiçado por grandes clubes, principalmente o Real Madrid. Selado o acordo com o Santos, o pai do menino, também seu procurador, disse: "Todo mundo ficou feliz. O importante é ver meu filho jogando tranqüilo e feliz".

Sabem com quem o Peixe acertou a permanência de Neymar? Sim, ele mesmo, o empresário Wagner Ribeiro (qualquer semelhança com Robinho será mera coincidência?).

Segundo se divulgou, a multa rescisória do contrato assinado é de US$ 25 milhões. Realmente, não sei onde vamos parar. Em breve, não haverá nem escolinhas nos times brasileiros. Será tudo arrendado pelo capital internacional.

Mas, pelo menos (espero não queimar a língua), o Neymar fica. Espero.

Politicamente incorreto (total!)

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Nós, jornalistas (essa raça!), costumamos receber releases com todo tipo de material informativo. E é inevitável, nessa avalanche de emeios, encontrar algumas coisas curiosas, engraçadas ou simplesmente inacreditáveis. Pois, nessa última categoria, recebi hoje um exemplo do que pode ser considerato como politicamente incorreto - ao extremo. O simpático release chegou com o título de "Panfletagem marcará Dia das Pessoas com Deficiência". Aí, lá pelas tantas, o texto abre aspas: “Seu objetivo é conferir mais dignidade às pessoas com deficiência, para garantir seus direitos em igualdade com as demais”, disse o coordenador da Comissão dos Portadores de Deficiência, E.S.N, o Perninha. (o grifo é nosso)
Botei só as iniciais para preservar o cidadão. Mas quem fez o release não teve o cuidado nem de omitir seu apelido, que, convenhamos, contradiz todo o sentido do evento que está sendo divulgado.

Ana Paula falta a teste físico para desfilar com cartão vermelho

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A assistente de arbitragem Ana Paula Oliveira participou na quinta-feira, 13, da segunda noite de desfiles do Oscar Fashion Day. A marca esportiva Umbro exibiu blusinhas cor-de-rosa, mas a bandeirinha mostrou mesmo foi o cartão vermelho e animou a platéia. A piada fica ainda mais sem graça levando em conta que a moça faltou ao teste físico anual da Fifa, realizado na manhã do dia anterior.

O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, declarou que Ana Paula telefonou avisando que estava contundida. Os fãs que a admiraram na passarela não perceberam indícios de contusão e muito menos sinais de que ela estaria fora de forma.

Ela terá uma nova oportunidade para o teste na próxima quinta-feira, 20, junto com os outros ausentes. A bateria consiste em seis tiros de 40 metros percorridos em 6s40, seguido de 20 tiros de 150 metros em 35s, com pausas de 40s entre cada corrida. Quem aí se garante? Ao que consta, não há diferenças entre os testes masculino e feminino.

Playboy extra
Enquanto isso, a revista
masculina Playboy
anunciou uma edição extra
com fotos inéditas da
Ana Paula. Querem
repetir os 250 mil
exemplares vendidos, um
recorde para o ano.







Adicionado às 17h10
Em resposta ao comentário do Marcão, mais uma foto.




















E atendendo ao apelo da Thalita e para mostrar que o Futepoca é democrático e não-machista em atender apelos que podem trazer mais audiência, uma foto do Diego Cavalieri pequena, porque nada tem a ver com o post. Quem quiser ver melhor, que clique na foto de divulgação.

Ainda o caso Bosco x Parque Antarctica

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O embate travado nos comentários ao post do Anselmo sobre o caso Bosco é um dos melhores da história deste blog, em termos de relaxamento dos músculos faciais. Sensacional! Fechando o jornal, perdi o bonde, e ri bastante com o embate, mas acho essa discussão importante, por isso venho a vós.

A frase da Thalita num comentário: “Se não tivesse sido filmado, ninguém saberia do caso”... é fundamental. O Bosco usou de má-fé, tentando enganar e ludibriar “ôtoridades”, mídia e torcida simulando algo que não aconteceu, para, sim, prejudicar o Palmeiras. E no estádio do Palmeiras! É muita arrogância. Tenha dó, gente. Vamos chegar a um acordo: não cinco, mas 13 jogos de suspensão, e fora do Brasileiro. No mínimo. Essa seria uma justiçazinha.

Repito: na Vila Belmiro, em 11 de março (Santos 1 x 1 São Paulo), testemunhei o (atacante?, meia?, coringa?, craque? – he he he) Leandro sair ao vestiário no intervalo provocando a torcida do Santos com gestos obscenos. Isso pra mim é incitação à violência. Pô! Um jogador de futebol de um grande time não pode fazer isso. Não é anti-sãopaulinismo, mas a arrogância dos chamados tricolores pra mim ultrapassa o aceitável.

É interessante a abordagem do site Futebol do Interior ("Goleiro-ator é punido pelo STJD por apenas uma partida") sobre o caso Bosco-Parque Antarctica: “O goleiro reserva do São Paulo, Bosco, teve uma ‘ajudinha’ do STJD (...). O jogador pegou apenas um jogo de punição pela denúncia de simulação após a partida contra o Palmeiras. Ele também foi absolvido por unanimidade pela realização de gestos considerados ofensivos contra a torcida alviverde. Os dois casos foram registrados por câmeras de televisão (...) No depoimento, o goleiro afirmou que colocou a mão em sua cabeça involuntariamente, sem intenção de parecer ter sido agredido”.

Involuntariamente? Fala sério!

É muito pertinente a analogia (juridiquês!) entre os casos Bosco e Rojas, com a ressalva: não tem nenhum sentido a absurda (e onipotente) condenação definitiva de Rojas, e tampouco a absurda condescendência com a cafajestagem do "titular absoluto do banco de reservas" Bosco.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Adeus, Pedro de Lara

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Faleceu aos 82 anos hoje Pedro de Lara. Mais que um humorista, o maior jurado da televisão de todos os tempos, um mito na arte da avaliação crítica televisiva. Além disso, ainda foi Salsi Fufu, personagem épico do saudoso programa do Bozo. A ele, nosso muito obrigado e a certeza de que não deixaremos de beber o morto.
Como é sempre bom lembrar de um grande homem em seu apogeu, postamos um vídeo do próprio no quadro Banheira do Gugu. Saudades, Pedro.