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terça-feira, março 11, 2014

O programa 'social' que nossa elite escravocrata apoia:

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terça-feira, dezembro 10, 2013

Não é pelos 20 centavos. Não mesmo!

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Num outro post aqui do Futepoca, em abril, já tínhamos comentado sobre o público-alvo a quem a revista Veja se dirige: a classe média/alta conservadora, tacanha e egoísta. Principalmente a partir do início do governo Lula, em 2003, ficou explícito, de forma gritante, o direcionamento do discurso pretensamente "jornalístico". Não só na publicação da família Civita; quase todos fazem isso. Na imagem acima, com edições regionais direcionadas ao público paulistano de duas revistas - Veja SP (de novembro de 2010) e Época SP (de dezembro de 2013) -, vemos mais um exemplo didático da priorização do interesse dos ricos frente ao dos pobres. Três anos atrás, a Veja SP celebrava o sucesso de um empresário que vendia "um carro a cada três minutos", sem se importar se isso ia entupir as vias urbanas e inviabilizar o trânsito. Já na edição atual da Época SP, o prefeito Fernando Haddad (não por acaso, do PT) é achincalhado por ter reservado mais faixas exclusivas para os ônibus, priorizando o transporte coletivo e a maioria da população, que depende dele - mas "prejudicando", segundo a ótica da revista, os que possuem automóveis. 

Notem os dogmas do discurso elitista: o empresário está correto ao desovar milhares de carros nas ruas/ o prefeito (petista) está errado ao favorecer o transporte coletivo; as pessoas que compram carros são prioridade/ os que andam de ônibus que se danem. Curiosamente, essas mesmas publicações, dirigidas ao povo paulista, quase nada dizem sobre o metrô e os trens urbanos, superlotados, insuficientes, com falhas frequentes e sob suspeita de corrupção. Também evitam falar sobre os preços aviltantes dos pedágios nas estradas estaduais. A lógica da classe média/alta (e, por extensão, das publicações direcionadas a ela) é a da exclusão - como sendo algo positivo e almejado. Ninguém reclama dos pedágios porque eles mantêm os pobres longe do caminho dos "bem nascidos" nas rodovias. E os mesmos "bem nascidos" gritam e esperneiam quando se defrontam com os aeroportos lotados pelos pobres, que hoje têm condição econômica (e o direito!) de frequentá-los. Por isso, imaginem o ódio desses "bem nascidos" quando os ônibus recebem - com justiça - mais espaço nas ruas e avenidas da metrópole. É esse ódio (de classe) que vende essas revistas.

terça-feira, abril 12, 2011

Editora Abril quer Luciano Huck presidente do Brasil

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Depois de classificar os posicionamentos políticos de Chico Buarque como "molecagem", por apoiar Lula, Dilma Rousseff, Hugo Chávez, Evo Morales e Fidel Castro (entre outros inimigos eternamente demonizados pela mídia tucana), a revista "Alfa Homem" traz agora na capa o que considera o ideal "político" da Editora Abril. O (asqueroso) Luciano Huck aparece de terno, em foto com esmero de marketing eleitoral (reprodução à direita), e, sem meias palavras, a publicação pergunta ao leitor se ele não seria o "salvador da pátria" para "acabar com a pobreza" no país. À primeira vista, parece uma piada inconsequente - tanto quanto o programa que Huck apresenta na TV Globo. Mas é sério isso. Muito sério.

O apresentador de programas televisivos e empresário Luciano Huck, paulistano de origem judaica e muito abastada, é apresentado como o supra sumo de tudo o que a Abril considera "bom", "correto" e "confiável". Um novo "caçador de marajás": jovem, rico, ídolo televisivo e com ações sociais "beneméritas" e assistenciais. A revista "Alfa" lista os "atributos" para você votar nele (o grifo é nosso): "Tem helicóptero, alguns carros importados, está construindo uma mansão de 16 quartos com heliporto no Rio de Janeiro. Vive um casamento feliz, com dois fillhos perfeitos". Não contente, a publicação ameaça e aposta: "Porque, goste ou não de Luciano Huck, ele é uma presença obsessiva na vida nacional — e vai crescer ainda mais. Seus amigos mais próximos já se perguntam por que não o colocar de vez num cargo público".

E os nomes de alguns desses "amigos" do apresentador ajudam a entender o motivo de tanta festa por parte da editora da família Civita (mais um grifo nosso): "Bons contatos na política não faltam. José Serra é amigo da família e o mineiro Aécio Neves se mantém ainda mais próximo". Ou seja, Huck é, para a Editora Abril, um potencial "novo iluminado" entre os "iluminados" tucanos da capital de São Paulo, grupo que representa tudo o que há de mais arrogante, prepotente, preconceituoso, retrógrado, classista e conservador na política nacional. Não por acaso, a reportagem recorre ao empresário Alexandre Accioly, de estreitas relações com Aécio Neves (foto), para dizer que Huck será "o próximo Ronald Reagan" (cruz credo!). Pois é, até o dinheiro de campanha já está garantido...

Um peixe indigesto
Obviamente, fica explícito que "amigos" de Luciano Huck também são os próprios membros da família Civita, proprietária da Editora Abril. Digo explícito porque, antes, de forma implícita (mas nada discreta), a editora já havia "socorrido" o apresentador em uma recente "saia justa". Em dezembro de 2010, Huck comprou uma parte (especula-se que 5%) do site de compras coletivas Peixe Urbano. De imediato, usou o Twitter para impulsionar e tentar um novo recorde de venda de cupons de desconto do site. E a (mórbida) oportunidade viria no mês seguinte, quando milhares de pessoas morreram em deslizamentos provocados pelas fortes chuvas no Rio de Janeiro. Huck tuitou: "Quer ajudar, e muito, as vítimas da serra carioca [sic]. Via @PeixeUrbano, vc compra um cupom e a doação esta feita".

Acontece que a exploração da tragédia foi denunciada por Luís Nassif em seu blogue: "A compra dos cupons, segundo o site, reverterá em benefício de duas ONGs que estão ajudando as vítimas das enchentes. Parece bonito, mas não é. Primeiro, é necessário ir ao site do negócio de Luciano. Depois, é preciso se cadastrar no site. E então comprar um ou mais cupons de R$10,00. Ganha Luciano porque divulga o seu negócio (mais de 7.000 RTs até agora), cadastra milhares de novos usuários em todo o Brasil, familiariza esses usuários com os procedimentos do site, incentiva o retorno e aumenta absurdamente o número de cupons vendidos – alavancando o Peixe Urbano comercial, financeira e mercadologicamente. Além do ganho de imagem por estar fazendo um serviço público (li vários elogios nos RTs)". A "esperteza" repercutiu forte na internet e a imagem de Luciano Huck ficou bem arranhada.

Por isso, a Editora Abril não tardou em "salvá-lo". Com a sutileza de um elefante numa loja de cristais, lançou uma edição da Veja (aaarrghh...), no final de janeiro, com Huck e sua esposa Angélica na capa, sob a angelical manchete: "A reinvenção do bom-mocismo" (reprodução à direita). Isso, como bem observou o blogue "Somos andando", na mesma semana que uma revolução podia "mudar a cara do mundo islâmico" (assunto que a capa da revista deixou para terceiro plano). Agora, a "Alfa Homem" completa o serviço: "'Hoje, aos 39 anos, acho que estou cumprindo esse papel na televisão', diz Luciano, depois de pensar um pouco. Mas seria presidente do Brasil? 'Agora, não. Daqui a dez anos, talvez eu tenha mudado a resposta'".

Em dez anos, se outros (poderosos) meios de comunicação, além da Globo e da Abril, outras (poderosas) forças políticas, como Aécio e Serra, e econômicas, como Accioly, continuarem construindo e massificando a imagem desse playboyzinho yuppie e ganancioso como "salvador da Pátria", poderemos ter um grande problema e, na pior das hipóteses, retroagir nossa política aos tempos do não menos playboyzinho-yuppie-ganancioso Fernando Collor de Mello. Duvidam?

Com o grupo mais reacionário entre a (hiper) reacionária elite brasileira, não se brinca. Quando essa cobra põe a cabeça pra fora, é difícil matá-la à pauladas (não é mesmo, Leonel Brizola?). Por isso, volto a afirmar: isso é sério. Muito sério.

terça-feira, abril 06, 2010

Levantar e voltar a beber é necessário

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Dando uma espiada na matéria da revista Época sobre um estudo que comprova que as amizades influenciam o quanto bebemos (meio óbvio isso, mas penso que tudo é desculpa pra beber), acabei chegando ao link de outra reportagem, publicada em setembro, que me parece muito mais importante: "Álcool pode ajudar recuperação de traumatismo craniano". Foi então que, finalmente, entendi a letra daquela música que virou hino de bebum - "Vamo simbora pro bar/ Beber, cair, levantar" -, pois, para mim, quando a gente cai de bêbado é porque é melhor ficar ali e dormir, mesmo. Mas o risco de um traumatismo craniano realmente exige do manguaça o esforço hercúleo de levantar. E voltar para o bar, em busca do etanol que protege o cérebro.

segunda-feira, abril 05, 2010

Da maconha para o high society

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sábado, outubro 03, 2009

Um senso de humor 'especial'

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Pra quem se assustou com o Serra Belzebu, um trecho macabro do perfil que a revista Piauí traçou sobre o tucano:

"Para Regina Faria, viúva do ex-assessor da presidência Vilmar Faria, Serra tem um senso de humor especial. Quando ela e o marido dividiram com ele um apartamento no Chile, Serra gostava, por exemplo, de dar sustos. Tanto que, quando ela estava grávida de sete meses, ele colocou uma cobra de papel na porta do banheiro. 'Quando entrei, a cobra caiu em cima de mim e eu tomei um tombo', contou."

Em sua defesa, Serra disse que não se lembrava que Regina estivesse grávida na ocasião. Cruz credo, pé de pato, mangalô três vezes!!!

quarta-feira, abril 22, 2009

A cachaça na gênese da diversidade

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Lendo uma reportagem sobre umbanda, candomblé e suas entidades espirituais, me deparei com uma interessante descrição:

OXALÁ - Chamado de Grande Orixá, é o criador do homem, senhor do princípio da vida, da respiração e do ar. Castigado por Exu por não lhe oferecer uma oferenda [sic], bebeu muito e, bêbado, não pôde criar o mundo. Restou a ele criar os humanos. Ainda embriagado, modelou seres distintos, dando origem à diversidade.

quinta-feira, abril 02, 2009

A Revista do Manguaça Moderno

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Num site indicado por um amigo, descobri a sensacional e inacreditável Modern Drunkard Magazine, algo como Revista do Manguaça Moderno (veja, nas laterais, algumas das melhores capas, como a cara de espanto do bêbado acima, à esquerda, com a manchete "Martini Madness"). Criada em Denver, nos Estados Unidos, a revista tem como lema "Standing up for your right to get falling down drunk since 1996" (ou "Do seu lado pelo direito de cair bêbado desde 1996"). Fuçando referências brasileiras, encontrei um post bem humorado de nossa camarada Soninha, em que descreve, muito preocupada, o dia em que a mãe dela e uma comadre fofoqueira apareceram de surpresa e, em cima da mesa, estava jogada uma edição da Modern Drunkard Magazine. "A tal comadre viu, deu uma folheada e logo a jogou na bolsa. 'Depois devolvo', disse-me. Estou com azia desde então. Sei que vou ouvir de minha mãe, avó e tias, sem contar essa querida comadre, certamente, sobre as minhas simpatias para com o álcool", afligia-se Soninha, atual subprefeita da Lapa, em São Paulo. Para fazer os leitores entenderem um pouco do que a comadre fofoqueira encontraria na tal revista, Soninha conta que a edição trazia serviços úteis como "A Etiqueta do Vômito", que orientava didaticamente: "Nunca saia correndo do salão, vomitando. Em vez disso, informe a seus amigos: 'desculpem-me, mas preciso vomitar', e saia casualmente em direção ao banheiro para aliviar-se". Outra dica fundamental: "Um dos maiores erros do vomitador é curvar-se. Você pressionará seu diafragma tornando o ato de expulsão muito mais difícil. Vai garantir que suas narinas fiquem entupidas de algo indesejável. Fique de pé, ereto e orgulhoso. Lembre-se de que o alvo de seu vômito é de vital importância". Na série "Quem é o maior bêbado de todos os tempos?", em quadrinhos, um locutor de rádio dos anos 1940 narrava lutas de boxe entre Ernest Hemingway e Jackie Gleason e outra com Charles Bukowski contra William Faulkner. Na seção "86 regras para embebedar-se", há dicas como "nunca, jamais, revele ao barman que ele fez seu drinque forte demais, e, se ele fez fraco demais, peça um duplo em seguida. Ele vai entender o recado". Ou ainda: "Qualquer pessoa num palco ou atrás de um balcão de bar parece 50% mais bonita". E mais essa: "Para cada drinque há 5% de chance de você entrar numa briga. Tem também 3% de chance de você apanhar nessa briga". Pra completar, um glossário com gírias de pinguço ianque, do tipo "Britney Spears", que significa cerveja leve. É usada em frases como "um cara que fica mamando uma Britney Spears a noite toda não pode ser levado a sério" - aliás, pensando nisso, creio que as Skol, Brahma, Bohemia e Original da vida já estão merecendo, há muito tempo, uma gíria neste sentido ("Sandy"?). Buenas, por essas e outras, penso que falta uma publicação desse tipo em língua portuguesa. Algo que a gente pudesse ler no bar, com o mesmo prazer do primeiro gole de cerveja gelado. Deixo a dica de leitura. E pra rimar, acho que vou fazer uma assinatura. Slângiva!

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Barril de rum continha cadáver "em conserva"

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Depois de beber todo o conteúdo de um barril de rum enquanto reformavam uma casa, construtores húngaros tiveram uma desagradável surpresa ao encontrar, dentro do tonel vazio, o cadáver de um homem "em conserva". De acordo com a revista online Zsaru (www.zsaru.hu), trabalhadores de Szeged, no sul da Hungria, tentaram mover o barril depois de vazio, mas continuava muito pesado. Os homens ficaram chocados quando o corpo nu caiu de dentro. O site disse que o morto havia sido enviado da Jamaica há 20 anos pela sua esposa, para evitar os custos de um traslado oficial. Contudo, parece que a mulher, hoje já falecida, nunca conseguiu reencontrar o barril com o corpo na Hungria. De acordo com os construtores manguaças, o rum do barril de 300 litros tinha um "sabor especial", que fez com que muitos guardassem garrafas para levar para casa. Esses, literalmente, BEBERAM O MORTO! E gostaram!