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quarta-feira, dezembro 04, 2013

Tipos de cerveja 71 - As Chile Beer

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Segundo o site parceiro Cervejas do Mundo, as Chile Beer são outro tipo moderno de cerveja - e em franca expansão. Podem ser ales ou lagers, com adição de algum elemento picante. Por exemplo, pimentas malaguetas (Opa! Agora o camarada Glauco ouviu conversa!). O mais comum é a utilização do jalapeño, ingrediente muito utilizado na cozinha mexicana (e bem ardido). Porém, o parceiro Bruno Aquino, do site português, alerta que, "apesar de divertidas, é raro encontrarmos um resultado final que seja satisfatório, isto se pensarmos em termos de qualidade da cerveja". Buenas, quem quiser arriscar mesmo assim pode procurar pela Rogue Chipotle Ale, a Winkoop Patty's Chile Beer (foto) ou a Rock Bottom Cinco de Mayo.  

quarta-feira, março 13, 2013

Tipos de cerveja 70 - As Black & Tan

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Retomando nossa parceria para reproduzir conteúdos do excelente site português Cervejas do Mundo, trazemos o 70º tipo de cerveja descrito por eles: Black & Tan. O termo aplica-se a produtos em que a fábrica mistura, antes do engarrafamento, uma Ale escura com uma Ale mais clara ou mesmo com uma Lager. Por isso, não se trata de um estilo clássico ou convencional. "Foi, antes sim, o fruto da busca incessante das cervejeiras por criar produtos modernos e que estejam de acordo com as novas tendências, verificadas nos cafés e bares, onde é habitual as pessoas pedirem para misturar uma cerveja clara com uma cerveja mais escura", explica Bruno Aquino, do site Cervejas do Mundo. Ele recomenda, para experimentar, a Saranac Black & Tan, a Mississippi Mud Black & Tan ou a Berkshire Shabadoo Black and Tan (foto).

quarta-feira, junho 22, 2011

Tipos de cerveja 69 - As Bitter

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As Bitter surgiram como uma reação das cervejeiras à proliferação de produtos sem personalidade e meramente comerciais. Na sua maioria, possuem uma cor entre o dourado e o âmbar, pouco gás e um forte sabor azedo. Curiosamente, esta última característica não lhe é transmitida pelo lúpulo, que não é muito intenso nesse tipo de cervejas. "O aroma é algo frutado, bem como o sabor, sendo que o volume de álcool costuma ser baixo (entre 3% e 5%) e pouco perceptível. São excelentes para acompanhar bifes e marisco", aconselha Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Para experimentar: Oakham Raucous Reindeer, Dark Star Golden Gate ou Coniston Bluebird Bitter (foto).

sexta-feira, junho 10, 2011

Tipos de cerveja 68 - As Bière de Garde

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Em francês, significa, mais ou menos, "cerveja para guardar". É um estilo pouco comum. Sua cor varia entre o amarelo dourado e o castanho claro, possuindo aroma maltado e um sabor ligeiramente doce e caramelizado, devido ao malte (alguns exemplares apresentam acidez, devido ao lúpulo). A presença do álcool é evidente, havendo a possibilidade de se encontrar alguns com sabores de fruta. O volume alcoólico varia entre 6% e 8% e é uma cerveja que melhora com a idade. Para experimentar: Southampton Bière de Garde (French Country Christmas Ale), Jolly Pumpkin Bière de Mars (foto) e Dupont La Bière de Beloeil.

quarta-feira, maio 25, 2011

Tipos de cerveja 67 - As Barley Wine

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Apesar de wine significar vinho, em inglês, trata-se mesmo de uma autêntica cerveja, forte e intensa. E é daquelas que o Glauco gosta: frutada, por vezes doce, por vezes ácida - mas sempre com alto teor alcoólico, entre 7% e 12%. A cor varia entre o âmbar e o castanho escuro, e os aromas vão do frutado ao gosto acentuado de lúpulo. É uma cerveja espessa, onde o álcool é facilmente perceptível. As variedades inglesas de Barley Wine são bem diferentes das estadunidenses, já que estas últimas costumam ter um sabor mais forte de lúpulo (por vezes em demasia). Já as inglesas apresentam um melhor equilíbrio entre malte e lúpulo. "A maior parte das Barley Wine podem ser conservadas e envelhecidas, como se de um bom vinho se tratassem", observa Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Para experimentar, ele recomenda a AleSmith Barrel Aged Old Numbskull, a Victory Old Horizontal ou a Dogfish Head Olde School Barleywine (foto).

terça-feira, maio 03, 2011

Tipos de cerveja 66 - As Weizenbock

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Basicamente, trata-se de uma Dunkelweizen mais forte (em teoria, tão forte como uma Bock), com boa presença de álcool e aroma de especiarias - e, logicamente, maior sabor de malte, fator que contribui para a sua cor escura. A origem das Weizenbock remonta à cervejeira alemã Schneider & Sohn que, em 1907, criou uma Doppelbock de trigo mais forte e saborosa, a Schneider Aventinus. Esta excelente cerveja possui todas as características que formatam este estilo, sendo referência para todas as outras Weizenbock. Relativamente aos ingredientes, utiliza-se uma grande percentagem de trigo maltado (segundo a lei alemã, tal cereal deve corresponder a 50% do total, apesar de, em certas marcas, chegar aos 70%). O restante é composto por malte de cevada. O volume de álcool varia entre os 6,5% e 8%. Para experimentar: Schneider Aventinus, Hacker-Pschorr Weisse Bock (foto) e Erdinger Pikantus.

quarta-feira, abril 20, 2011

Tipos de Cerveja 65 - As Trappiste

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As cervejas trapistas não são propriamente um estilo, já que podem ser englobadas nas Abbey Dubbel ou Abbey Tripel ou mesmo nas Quadrupel, conforme a marca e o exemplar. "No entanto, sendo este o meu estilo preferido e dadas as limitações impostas a uma cerveja para que possa utilizar o selo trapista, decidi separá-las para ter um pouco mais de espaço para falar delas", explica Bruno Aquino, do site português e parceiro Cervejas do Mundo. "As ordens trapistas tiveram origem no mosteiro cisterciense de La Trappe, França. A sua influência alargou-se a muitos outros países europeus, tendo posteriormente surgido novos mosteiros que seguiam as restritas regras desta ordem religiosa", acrescenta.

Segundo Aquino, em 1997, 8 abadias trapistas - 6 da Bélgica (Orval, Chimay, Westvleteren, Rochefort, Westmalle e Achel), 1 da Holanda (Koningshoeven) e 1 da Alemanha (Mariawald) - fundaram a ITA (International Trappist Association), para definir as regras e proteger o nome do uso abusivo por parte de outras marcas. Para isso, a associação criou um selo que só pode ser utilizado pelos produtos que seguem os critérios estabelecidos e que sejam elaborados por monges trapistas, sejam queijos, cervejas ou vinhos. Por isso, as marcas mais indicadas para quem quer apreciar uma legítima cerveja trapista são: Orval, Chimay Blue, Westvleteren Abt 12, Westmalle Tripel, Achel 8 Blond e Rochefort Trappistes 10 (foto).

sexta-feira, abril 08, 2011

Tipos de Cerveja 64 - As Stout

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Muitas Stouts não se encaixam na definição clássica deste estilo, representada basicamente pelas Irish Stouts e pela mundialmente famosa Guinness. A diferença poderá estar na cor, quantidade de lúpulo ou malte. No entanto, tais alterações não são suficientes para que essas cervejas sejam englobadas nas Dry ou nas Imperial Stouts. São, na sua essência, simples Stouts. De cor castanho-escuro a preto, sabor amargo de café, chocolate ou cereais torrados e álcool entre 4% e 7%. "De corpo não muito complexo, são um excelente substituto para aqueles dias em que não quer beber a tradicional imperial (stout)", sugere Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Ele recomenda a Freeminer Deep Shaft Stout (foto), a Titanic Stout ou a Super Bock Stout.

terça-feira, março 22, 2011

Tipos de cerveja 63 - As Roggenbier/ German Rye Beer

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Esta cerveja especial, originária da cidade alemã de Regensburg, na Baviera, é uma variante de luxo das Dunkelweizen mas, em vez de utilizar trigo, usa malte de centeio, o que as torna mais saborosas. "A aparência vai da cor de cobre até ao castanho e a espuma costuma ser volumosa e algo duradoura", observa Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "Quanto ao álcool, não é muito pronunciado, variando entre os 4,5% e os 6%. A característica que mais se salienta neste tipo de cervejas é mesmo o seu sabor a centeio, sendo que por vezes pode parecer que estamos a beber pão liquido!", acrescenta. Marcas recomendadas: Paulaner Roggen, Burgerbrau Wolnzacher Roggenbier (foto) e Schremser Roggenbier.

domingo, março 13, 2011

Tipos de Cerveja 62 - As Porter

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Muitas vezes confundidas com as Stout, as Porter são bem distintas. Um documento do século XVIII já dizia que elas eram o resultado da mistura de três tipos de cerveja: uma Old Ale, uma New Ale e uma Weak One (Mild Ale). Desta combinação resultaria uma bebida a que os ingleses chamavam de "Entire Butt" ou "Three Threads", produto de gosto forte que tinha como objetivo agradar a um vasto público, priincipalmente a massa de operários surgida com a Revolução Industrial. Apesar do expressivo sucesso que atingiu naquela época, pouco depois, no início do século XX, era quase um estilo em vias de extinção, muito ultrapassado, em termos de consumo, pelas Stout. "O seu regresso só se deu durante os anos 1970 e 1980, quando houve um grande surgimento de pequenas industrias produtoras de cerveja artesanal, principalmente nos Estados Unidos", conta Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "De cor escura e bastante maltadas, as Porter podem possuir um caráter algo doce, mesmo que não muito acentuado", complementa. Para experimentar, ele sugere a Fuller's London Porter, a Samuel Smith's Famous Taddy Porter e a Meantime London Porter (foto).

terça-feira, março 01, 2011

Tipos de cerveja 61 - Low Alcohol

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Esse tipo de cerveja, como já foi dito aqui ou acolá, definitivamente não atrai os futepoquenses. As cervejas sem álcool ou de baixo teor alcoólico (Low Alcohol) são uma novidade algo recente no mercado das bebidas, mas com tendência a crescer devido à Lei Seca para motoristas. Na maioria dos casos, porém, o termo "sem álcool" não é totalmente verdade, pois muitas dessas cervejas têm uma ínfima quantidade de mé, apesar de residual. "A obtenção dessa bebida pode ser feita de duas maneiras: através de um processo de fermentação e elaboração com muito cuidado, onde se evita a formação de álcool; ou então utiliza-se um sistema de extração do álcool, fazendo esta passar por uma membrana permeável especial", explica Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "São cervejas muito leves em aroma, sabor e corpo. A característica que as reúnem sobre a mesma denominação é o fato de terem menos de 3% de teor alcoólico", acrescenta (nesse ponto, acho que fui realmente enganado num supermercado lá na Irlanda). Se alguém tiver coragem - ou for obrigado pela Lei Seca -, pode experimentar a Bitburger Light (foto), a Jansen Preta Sem Álcool ou a Cheers Sem Álcool.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Tipos de cerveja 60 - As Imperial Stout

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Também conhecidas por Russian Imperial Stouts, estas cervejas são consideradas as "rainhas" das Stouts. A origem do nome remonta à época em que as cervejeiras inglesas faziam produtos fortes, com intenso sabor de malte torrado e lúpulo, destinadas aos países bálticos e à Rússia, onde eram muito apreciadas pela Côrte Imperial. Para suportar as viagens, essas bebidas tinham elevado teor de álcool, variando entre 8% e 12%. Como características, têm pouco gás, forte sabor de chocolate amargo e malte torrado e cor muito escura. "Uma Imperial Stout é excelente companhia para um prato de queijo, chocolate negro ou melão", opina Bruno Aquino, do site Cervejas do Mundo. "Apesar de poder alterar o aroma e sabor da cerveja, pode-se também experimentá-la com uma boa cigarrilha ou charuto", acrescenta. Para experimentar: Three Floyds Dark Lord Russian Imperial Stout, Victory Storm King Imperial Stout ou a Stone Imperial Russian Stout (foto).

sábado, fevereiro 05, 2011

Tipos de cerveja 59 - As Ice Beer

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Como o próprio nome sugere, a elaboração das Ice Beer implica baixar a temperatura da cerveja até que se formem cristais de gelo. Posteriormente, o líquido é filtrado e, como a água congela antes do álcool, o resultado é uma bebida com maior teor alcoólico. Como o gelo também se forma em volta das células do fermento e das partículas de proteínas, estas ficam igualmente retidas na filtragem - sobrando, no fundo, uma cerveja com menos componentes mas, teoricamente, com mais sabor e volume alcoólico. Este processo não é novo na indústria cervejeira, já que as Eisbocks são elaboradas segundo um método semelhante. A produção das Ice foi iniciada pela Labatt, empresa que serviu de exemplo para muitas outras cervejeiras, especialmente dos Estados Unidos. "A diferença é que uma Ice Beer nunca será melhor do que a cerveja que lhe deu origem e, infelizmente, as cervejas que são utilizadas para isso nunca são de grande qualidade", adverte Bruno Aquino, do site parceiro Cervejas do Mundo. "Já as Eisbock têm origem em cervejas de qualidade e de forte caráter, pelo que o resultado final continua a ser bastante bom", completa. Exemplos de Ice Beer para experimentar: Labatt Ice, Genny Ice Beer e Carlsberg Ice (foto).

terça-feira, janeiro 18, 2011

Em Belém do Pará, a cerveja de bacuri

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Aqui no Futepoca, já registramos especialidades brasileiras como a cerveja de mel, produzida no Nordeste, a de chimarrão, (obviamente) do Sul, e outras feitas, entre outras coisas, com café e até rapadura, no Sudeste. Pois bem, o meu colega Luiz Otávio Alencar (foto), que conheci trabalhando na ONG Instituto de Tecnologia Social, nos manda agora mais uma invenção tupiniquim, lá de sua terra, Belém do Pará: a cerveja feita com o fruto bacuri. A Bacuri Beer é definida assim pelo fabricante: "Clara e suave, com aroma de bacuri. Vencedora do prêmio internacional Tecno Bebida Award. Uma princesinha deliciosa. Teor alcoólico: 1,8%".

Mas vamos direto ao texto enviado pelo Otávio, conhecido em terras paraenses como "Cabeça de Minhoca":

"Um antigo Galpão abandonado das Companhias das Docas do Pará foi transformado, pela administração da Cidade de Belém, em um dos melhores lugares para se conhecer as delícias do Estado, de tantas histórias encantadas, de tanta gente talentosa e de tanta riqueza natural. O lugar é a Estação das Docas, e nele fica a Amazon Beer (foto abaixo).


É um bar de frente para a Baía de Guajará, que banha diversas cidades do Estado do Pará, inclusive sua capital, Belém, e é formada pelo encontro da foz do Rio Guamá com a foz do Rio Acará (imensa...). Um lugar que assusta pela elegância e estilo, pois vem logo aquela impressão de que você vai ser assaltado pelos preços do ambiente. No entanto, fica só na impressão, pois os preços são bons. É possível levar a família e se divertir, comendo uma bela salada de camarão com mix de folhas e vinagrete de frutas da Amazônia.

A especiaria do Amazon Beer é a cerveja de bacuri, com baixo teor alcoólico, sendo possível sentir o leve gosto da fruta (foto) na cerveja. Para um paraense como eu, nascido em Belém, criado em Ananindeua e com ascendência acaraense, que comi bacuri no pé - e com farinha, ver e sentir cheiro e gosto de uma cerveja feita da fruta, confesso que é bem interessante. Meu avô, José Alencar, com certeza ficaria bem assustado! O bacuri é uma das frutas mais populares de toda a Região Amazônica. Tem um gosto suave, leve, mas marcante, bem diferente do cupuaçu, de sabor e cheiro forte.

Um abraço a todos do Futepoca!"

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Yo y mis cervezas

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Buenas, já que aproveitei o tempo que estive na Irlanda para comentar umas e outras cervejas que provei por lá, faço o mesmo, agora, sobre as que conheci numa rápida passagem por Uruguai e Argentina. Quando chegamos a Montevidéu, fomos encontrar uns amigos na Cervejaria Burlesque, no bairro Pocitos. Provamos algumas cervejas artesanais, não engarrafadas industrialmente, e outras marcas latinas. Mas eu gostei mesmo foi da holandesa Grolsch (foto), uma Premium American Lager que fica entre a compatriota Heineken (mas menos amarga) e a nossa Serra Malte (mas um pouco mais suave). O teor alcoólico é de 5% e ela vem numa garrafa com um sistema diferente de lacre.

Muito parecida com a Grolsch é a uruguaia Zillertal (foto), que provei em um butequinho da Praça Cagancha. Vem numa daquelas garrafonas de 1 litro, como as também uruguaias Norteña e Patricia, mais comuns em terras brasileiras, e tem 5,5% de álcool. É outra Premium Lager e, pelo o que percebi, só não é mais pedida que a popular (e fraquinha) marca Pilsen. Também experimentei, em Montevidéu, uma long neck de garrafinha gordinha da mexicana Negro Modelo, que chega até lá via importadora venezuelana. Muito gostosa, 5,3% de álcool. Pelo o que li aqui, ela também é uma cerveja Lager, mas o fabricante a denomina Munich Dunkel, sendo que outros a consideram uma Vienna. Quem entende sobre isso, que se manifeste...

Ainda no Uruguai, na última noite por lá, provei uma long neck da marca Patricia, só que estilo Red Lager, no barzinho Fun Fun, bairro Ciudad Vieja. Muito boa, parecida com a Baden Baden desse tipo, só que mais fraca (5% de álcool). Já em Buenos Aires, resolvi mergulhar de cabeça nos excelentes vinhos, mas o forte calor - muito mais que em Montevidéu, cidade ventilada - me "obrigou" a voltar à fundamental rubia helada, digo, loira gelada. A primeira que arrisquei foi a manjada Quilmes (foto), num buteco tosco da Avenida Córdoba, em Palermo Viejo. Outra cerveja Lager, o que comprova que essa história de que as Pilsen, mais leves, são obrigatórias em lugares quentes, é conversa fiada aceita só no Brasil. A Quilmes tem 4,9% de álcool, mas vou me abster de nota para a qualidade, pois na Argentina, ao contrário do Uruguai, todo bar serve cerveja morna. Só o chope vem geladaço.

A única exceção foi o bar La Biela, no bairro Recoleta, onde conheci uma (gelada) Imperial, indicada, no rótulo, como "cerveza especial argentina". Nunca tinha ouvido falar, mas é boa mesmo. Pra (não) variar, é uma Premium Lager, com 5,5% de teor alcoólico. O bar servia também outras argentinas, como a já citada Quilmes e a Schneider, mas a Imperial estava em TODAS as quase 100 mesinhas do local, em versão long neck e 1 litro. Outra surpresa, já no caminho de volta, no Aeroporto Ezeiza, foi a Quilmes versão Stout, long neck (foto). Cremosa, suave (só 4,8% de álcool) e um pouco adocicada, diferente de outras do tipo, como a tradicional irlandesa Guinness ou a brasileira Colorado. Mas foi uma boa despedida. Até a próxima, ou melhor, as próximas! Saludos!

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Tipos de Cerveja 58 - As German Kristallweizen

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A Kristallweizen é, simplesmente, uma Hefeweizen filtrada. Isso faz com que seja uma cerveja clara e límpida, com cores que vão desde o amarelo claro até o âmbar. "Por vezes, e de modo depreciativo, são conhecidas como as 'Hefeweizen castradas'. Não partilho dessa opinião, apesar de muitos exemplares que podemos encontrar no mercado terem uma certa falta de personalidade", observa Bruno Aquino, do site parceiro Cervejas do Mundo. "Para além disso, são ligeiramente mais suaves do que as Hefe, com sabor e aroma mais atenuados", comenta. Para quem está planejando a ceia de Ano Novo, as Kristallweize acompanham bem saladas e pratos vegetarianos. Marcas mais conhecidas: Tucher Kristall Weizen, Allgauer Furstabt Kristallweizen e Weihenstephaner Kristallweissbier.

sexta-feira, novembro 26, 2010

Tipos de cerveja 57 - As German Hefeweizen

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Tipo de cerveja de trigo (wheat beer ou weissbier) surgido no sul da Alemanha, com forte presença de frutos no aroma e sabor, como banana e maçã. O volume alcóolico de 5% a 7%, sendo que as Hefeweizen são bastante refrescantes apesar de não muito ácidas. O prefixo "Hefe" significa algo similar a "com fermento", pois estas cervejas, em geral, são opacas e não filtradas. Se servidas num tradicional copo de Weizen, as Hefe produzem abundante espuma e ficam com excelente aparência. "Relativamente a este tipo de cerveja há que ter um aspecto em atenção: é habitual servirem-nas com uma rodela de limão, seja isso para cortar o sabor do trigo ou do fermento. Recuse uma cerveja servida desse modo, pois o limão apenas altera o sabor desta, para além de dificultar a formação de espuma", recomenda Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Quando fui pra Irlanda, durante a escala no aeroporto de Frankfurt, pude provar uma cerveja desse tipo no Goethe-Bar (foto acima), a Paulaner, tirada em torneira. Uma delícia! Não senti gosto de fruta nenhuma, só o azedo (na medida) do trigo. Além da Paulaner Hefeweissbier, vale experimentar a Franziskaner Hefe-Weissbier e a Weihenstephaner Hefe Weissbier.

terça-feira, novembro 23, 2010

Para os que querem mudar de profissão

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Só repassando: o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de São Paulo iniciou ontem seu primeiro curso de Sommelier de Cervejas, na unidade da Barra Funda. O curso, uma parceria com o centro de estudos alemão Doemens, abrange a história da cultura cervejeira, os pratos que podem ser combinados com a bebida e seus derivados e - melhor de tudo - degustações de diversos tipos de cerveja.

"As pessoas que se formam no curso, além de otimizar o tempo de uma cerveja na mesa, aprender a degustá-la e conhecer as possibilidades gastronômicas, passam a ser embaixadores do assunto e divulgam que é melhor beber menos, mas beber melhor", diz a professora Cilene Saorin (que aparece na foto com o engenheiro alemão Michael Zepf, doutor em Tecnologia de Cervejas e Bebidas e diretor técnico do centro Doemens).

Segundo Cilene, o mercado das cervejas "especiais", que necessita muito desse tipo de profissional, cresce 11% ao ano, enquanto o de cerveja comum cresce 5%. O curso custa R$ 2.100 e tem carga horária de 100 horas. O candidato deve ter ensino médio completo e ser maior de 18 anos. A próxima turma tem inscrições previstas a partir de março de 2011. A primeira edição do curso de Sommelier de Cervejas do Senac atraiu 40 alunos com perfis diversificados, entre profissionais da área, proprietários de cervejarias e bares, jornalistas de gastronomia e curiosos.

quarta-feira, novembro 10, 2010

Tipos de cerveja 56 - As Foreign Stout

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A expressão Foreign Stout começou a ser utilizada com a Guinness Foreign Extra Stout (FES), uma versão mais forte e com mais lúpulo da clássica Guinness Extra Stout, para suportar as longas viagens às antigas colônias britânicas (algo semelhante à "fortificação" do vinho do porto). A FES ainda existe, produzida localmente em muitas das antigas províncias inglesas, como a Jamaica, o Sri Lanka e a Nigéria. De acordo com Bruno Aquino, nosso parceiro do blogue português Cervejas do Mundo, "são produtos de boa qualidade, similares à original, mas que apresentam já algumas características do local onde são produzidas. As Foreign Stouts encontram-se a meio caminho entre as Stouts normais e as Imperial Stouts. São mais doces que uma Stout mas menos robustas e complexas que uma Imperial". O volume de álcool pode variar entre 6% e 8% e elas também podem ser designadas por Export Stout. Para experimentar: Guinness Foreign Extra Stout, De Dolle Extra Export Stout e Lion Stout (foto).

sexta-feira, outubro 29, 2010

Tipos de cerveja 55 - As Dunkelweizen

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Variação escura das típicas cervejas de trigo alemãs, as Dunkelweizen possuem, no entanto, um característico sabor de banana e limão, sendo possível identificar também um paladar de chocolate e de cereais torrados (provenientes da adição de malte escuro). Segundo o site parceiro Cervejas do Mundo, são cervejas bastante equilibradas, um meio termo entre as "robustas e invernais" Weizenbocks e as leves e refrescantes Hefeweizens. Habitualmente, o teor de álcool varia entre os 4,8% e os 5,6%. "A quantidade de gás pode ser elevada, ao contrário do carácter amargo que não é muito substancial. Estas cervejas podem criar algum resíduo, pelo que é aconselhável rodá-las ligeiramente antes de servir", adverte Bruno Aquino, do site português. Para experimentar, ele sugere a Franziskaner Hefe-Weissbier Dunkel, a Victory Sunset Dunkelweizen e a Andechser Dunkles Weissbier (foto).