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Dentro do grande, intenso, importante, mas estupidamente super-explorado tema do aquecimento global, um dos principais, e talvez o principal, porta-bandeira ecológico da atualidade atende pelo nome de Al Gore. O ex-vice-presidente norte-americano – que teria sido presidente em 2000 se não houvesse fraude na Flórida de Jebb Bush – tem viajado todo o mundo para divulgar os perigos das atitudes contra o meio ambiente. O documentário do qual ele participa como “ator” principal, Uma Verdade Inconveniente, foi um dos vencedores do Oscar 2007, levando a estatueta em sua categoria. A propósito, Gore também foi um dos apresentadores do Oscar, confirmando sua fase de popstar.
No entanto, uma notícia divulgada ontem dá conta de que a energia elétrica consumida pela mansão de Al Gore – que, embora negue, pode sim ser candidato à presidência novamente – em apenas um mês é maior do que a energia elétrica gasta por um americano médio durante todo ano.
De acordo com dados da companhia fornecedora de energia Nashville Electric Service, o singelo lar de Al Gore gastou em 2006 cerca de 221.000 Kwh, 20 vezes a média norte-americana, que é de 10.656 Kwh/ano por residência. Segundo a Fox News, porta-voz informal de Bush e dos republicanos, a porta-voz (oficial) de Al Gore, Kalee Kreider, não negou os valores divulgados da conta de luz, mas disse que "os números precisam de um pouco de contexto". "Não se pode apenas olhar para as contas, ou para as contas de um ano e compreender a vida toda de um homem".
Segundo Kreider, o estilo de vida de Al Gore e de sua família usam diversas quantidades de energia, e que a prioridade deles é determinar a quantidade disso a partir da emissão de compostos de carbono, e fazer o máximo para reduzi-la.
Sinceramente, acho que a notícia vale mais pela chacota mesmo. Não dá pra fazer o cálculo que eles fizeram sem saber quantas pessoas circulam lá por dia, mas o fato da Fox News ter destacado isso mostra que Bush e cia. já se sentem incomodados com o tema em que eles foram mais que negligentes, beirando (ou não só) a conduta criminosa.
Não bastasse o clube colombiano ter o sugestivo nome de Pasto, o ambiente no elenco também está mais para várzea do que profissionalismo: ontem, incomodado pelo fato de ter sido posto na reserva, o goleiro Diego Gómez deu um soco na cara do treinador Alvaro De Jesús Gómez. "Dirigi-me ao centro médico para que me examinem. Jamais pensei que o Diego fosse reagir desse jeito. Ele estava furioso por não estar no plantel titular", disse o técnico, ainda meio grogue pela agressão que sofreu durante treino no Estádio Libertad de Pasto. O Deportivo Pasto faz parte do Grupo 8 da Libertadores, junto com Santos, Defensor Sporting e Gimnasia La Plata. (com informações do site Terra)
Não resisti a fazer essa observação. Comprei o Lance! de hoje para ler durante o almoço. Abro o jornal e logo no alto da página três está lá o título da coluna "Papo com Marília": "Sobre o infeliz episódio entre Leão e eu". Logo no primeiro parágrafo, de novo: "... sinto que devo um esclarecimento sobre o infeliz episódio entre Leão e eu". Errar (distrair-se, digitar mal, equivocar-se numa concordância pela pressa etc) é humano, mas um erro desse calibre duas vezes (com título e tudo) em tão poucos centímetros? Alguém ainda sabe escrever nos jornais deste país?
No texto, a insigne jornalista explica o episódio com o técnico do Corinthians, que a teria ofendido dias atrás, e manda esta em suas conclusões: "Não vou tratar aqui quais serão minhas atitudes como pessoa física".
É espantoso.
O jornalista José Trajano, no programa Pontapé Inicial, da ESPN Brasil, lembrou duas coincidências interessantes. O atacante Obina, do Flamengo, se contundiu no domingo, exatamente no mesmo dia em que o camaronês Eto'o voltava aos gramados. O rubro-negro vai ficar seis meses no estaleiro, curiosamente o mesmo tempo que o atleta do Barcelona. Seria a contusão do flamenguista obra bem realizada espiritualmente pelo seu rival, motivada pela inveja em ser pior do que Obina? Ou, indo mais além, seriam na verdade a mesma pessoa?
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Sobre Obina, a torcida do Flamengo inventou novo coro no domingo, na partida contra o Vasco. "Só faltam novecentos pro milésimo do Obina", gritavam os fãs.
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O sempre modesto Eto'o, além de se incomodar com Obina, anda preocupado também outro astro, o inglês David Beckham. "Eu não tenho inveja da vida de Beckham. Ele é mais bonito, mas eu sou melhor". Tuuudo bem.
Um flagrante na cidade espanhola de Arganda del Rey, hoje, deixa dúvidas se o farsante tava bêbado ou era muito burro, mesmo. Tudo começou quando três africanos da Guiné, com documentos e cartões falsos, tentavam dar golpes no comércio local. Entre eles, um se identificava como Richard Samuel Eto'o, quase homônimo do atacante Samuel Eto'o Fils, do Barcelona. A desconfiança partiu de um comerciante que preparava uma venda de quase 3 mil euros para os farsantes. Após suspeitar da documentação do falso Eto'o, ele ligou para o suposto local de trabalho do cara, um bar de Madri, e descobriu a mentira. Daí, com esse vacilo imperdoável, a casa tinha mesmo que cair. (com informações do site Terra)
O escritor norte-americano Gore Vidal (foto) continua a ser uma uma das mentes mais lúcidas do seu país. Prova disso é a excelente entrevista que concedeu ao jornal Juventude Rebelde, em Cuba. Na entrevista, reproduzida pelo site vermelho.org (clique aqui para ler), o autor de Washington, D.C. (1967), 1876 (1976) e Hollywood (1989) fala da atual política de George W. Bush contextualizando-a na história dos Estados Unidos como raras vezes se vê, ou se lê.
Vidal aborda a hipocrisia não apenas inerente à gestão Bush, mas da própria cultura dos EUA. “Temos um país louco pela tortura, pelo assassinato, pelas execuções, pelas sentenças à prisão perpétua. É uma mentalidade perversa, que está no âmago do puritanismo protestante”, diz ele, por exemplo.
Sobre a eterna campanha de seu país contra a Cuba de Fidel Castro: “Não há mentira que nosso governo não nos conte quando fala de Cuba”.
E assim vai. Leiam. Vale a pena.
Se você jurar
Mário Reis (foto) & Francisco Alves
(Composição: Ismael Silva/ Nílton Bastos/ Francisco Alves)
Se você jurar que me tem amor
Eu posso me regenerar
Mas se é para fingir, mulher
A orgia assim não vou deixar
Muito tenho sofrido por minha lealdade
Agora estou sabido, não vou atrás de amizade
A minha vida é boa, não tenho em que pensar
Por uma coisa à toa não vou me regenerar
A mulher é um jogo difícil de acertar
E o homem como um bobo não se cansa de jogar
O que eu posso fazer é se você jurar
Arriscar a perder ou desta vez então ganhar
(Do CD “Duplas de bambas”, Revivendo, 1993)
Cada vez que o Ronaldinho Gaúcho dá um showzinho contra times de segunda, como contra o Athletic Bilbao (3 a 0 para o Barça) no domingo, lá vem a babação de sempre, jogadas repetidas à exaustão, o melhor do mundo daqui, o melhor do mundo dali.
Agora, então, que o atacante resolveu fazer um quase strip-tease para mostrar que não está gordo, a babação ganha tons freudianos. Curioso é que ninguém, nessas ocasiões, se lembra de comparar a atuação “de gala” do último domingo com a pífia performance do jogador contra um Liverpool, por exemplo – time que bateu o Barcelona em pleno Camp Nou por 2 a 1 na semana passada, pela Liga dos Campeões. O “show” do último domingo foi contra o Athletic Bilbao, que está na antepenúltima (18ª) colocação na Liga de seu país e tem a terceira pior defesa do campeonato. Contra um time nessa situação, de repente até o Rodrigo Tabata brilha.
O atacante Marques, 34 anos, planeja seu retorno ao Atlético-MG, para encerrar a carreira. Depois disso, quer virar político. Jogando pelo Yokohama Marinos, ele tem contrato até 28 de dezembro, mas cogita a possibilidade de retornar em julho, já que uma cláusula contratual permite que ele deixe o clube japonês caso abra mão dos salários restantes, sem pagamento de multa. "A gente sabe que o Atlético deixou as portas abertas para mim. Então, logo que essa situação no Japão termine, eu quero voltar", disse Marques à Rádio Itatiaia.
A perseguição aos manguaças continua: o presidente da Inter de Milão, Massimo Moratti, já adiantou que punirá com multa o atacante brasileiro Adriano (foto), por "exageros" em sua festa de aniversário. Ele teria se apresentado no treino de ressaca. Por causa disso, o técnico da Inter, Roberto Mancini, já tinha deixado o Imperador fora da partida de ida das Copa dos Campeões contra o Valencia. Eu disconcordo com medidas desse calibre. Pô, é sábado à noite, é teu aniversário e você tá cheio de dinheiro no bolso. Vai fazer o que? Ficar sóbrio? Além do mais, aniversário é uma vez no ano. Deixa o cara manguaçar! E é só brasileiro (ou melhor, latino) que se ferra. Se fosse o Gascoine, não pegava nada. Não podemos deixar essas medidas arbitrárias passarem impunes. Cachaceiros do mundo, uni-vos!
O economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) Paulo Nogueira Batista Jr. é o indicado como representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI). O colunista de O Globo, Ancelomo Gois, diz que ele irá "dormir com o inimigo".
Ele é o indicado do ministro da Fazenda, Guido Mantega, como substituto de Eduardo Loyo, indicado pelo ex-ministro Antonio Palocci após uma passagem pela diretoria de Estudos Especiais do Banco Central. Loyo, da turma ultra-liberal do ex-ministro cassado e hoje deputado federal pelo PT, alegou motivos pessoais para ir para casa.
Nogueira Batista foi assessor da Fazenda, na gestão de Dilson Funaro, no governo José Sarney, em 1987. Foi o período em que o país decretou a moratória da dívida.
Em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo e Agência Carta Maior, o economista criticava comumente os acordos do governo brasileiro com o FMI, a ponto de entitular, em março de 2005, seu artigo com "Bye, bye FMI", em referência à música Hello, goodbye, da dupla Lennon e MacCartney. Criticava com muito mais vigor a política mais realista do que o rei promovida pelo Banco Central.
No "Bye, Bye FMI", além de celebrar o fim dos empréstimos do Fundo – que vêm sempre acompanhados de uma porção de reformas para um Estado magérrimo – elogiou o presidente da vizinha Argentina, Néstor Kirchner, que realizou uma reestruturação da dívida, com sucesso depois da moratória de dezembro de 2001. Criticou ainda o excessivo tempo que o Brasil permaneceu sob as asas do FMI, quase seis anos e meio.
Com a ironia que caracteriza suas intervenções, terminou discutindo os riscos de que, sem a tutela do Fundo, o Banco Central adotasse uma política ainda mais ortodoxa, antecipando-se ao mercado. Se isso ocorresse, escreveu ele, "só nos restaria berrar: 'Help! Tragam o FMI de volta!'", em alusão a outra música dos Beatles.
O chamado foi ele.
Resta saber como serão ocupados os cargos do Banco Central. O presidente da instituição, Henrique Meirelles, fica, os demais diretores, que participam das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir os rumos da política de juros – via Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). O problema é que não teremos mais as análises mordazes do Nogueira Batista para rir à custa da economia e dos economistas.
Quem se lembra de Jamelli, uma das maiores ex-promessas do futebol brasileiro. Nunca vingou. Começou explodindo no São Paulo, quando foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 1993.
Passou ainda por Santos, Kashiwa Reysol, Zaragoza-ESP, Corinthians e outros clubes. E agora, aos 32 anos, o ex-futuro craque volta depois de ficar afastado por quase um ano devido a uma cirurgia nos ligamentos de um dos joelhos. Foi contratado pelo Grêmio Barueri, que luta contra o rebaixamento à segunda divisão do Paulista. “Eu tomei conhecimento da caminhada de Barueri nesses seis anos, onde a equipe conquistou vários acessos. E no futebol nada é por acaso. Conheci a estrutura oferecida e constatei que o projeto da diretoria é sério”, disse o jogador, segundo o Lance!
Depois tem gente que não sabe o motivo de tanto ódio contra o presidente estadunidense George Ronald Golias Bush (foto): sua visita ao Uruguai poderá deixar os hermanos um final de semana inteiro sem futebol! É sério: numa atitude vergonhosa de subserviência, o governo do país vizinho pedirá à Associação Uruguaia de Futebol (AUF - o ETeimoso) que adie a rodada do Campeonato Nacional dos dias 10 e 11 de março. Eles querem mobilizar todos os meganhas do país para a visita do Bushinho, o que deixaria os estádios de futebol sem o policiamento necessário. Absurdo! Só falta mandar fechar os bares! Para mim, é motivo suficiente para uma insurreição popular! Fora, ianque dos infernos! Vá assistir Fórmula Indy!
A vizinhança perto de casa dispensa que se assista aos jogos de futebol. Cada um dos grandes clubes do estado tem seu fanático torcedor nas proximidades. Cada qual com sua maneira peculiar de comemorar e fazer troça dos demais, o que permite que se saiba quem está jogando. Quase sempre.
Isso é especialmente conveniente quando o cabo da antena resolve entrar em greve. E trágico para os vizinhos que querem só dormir, mas a queixa destes não vem ao caso.
Foi pelos gritos da vizinhança que acompanhei a partida desta quinta-feira (20) entre o perigoso Pirambu de Sergipe e o Corinthians. A partida começou depois da novela, no tradicional horário das 21h45. Um xingamento ou outro do normalmente moderado corintiano de uns três andares para cima dava idéia de que as coisas não iam bem para o Timão.
Foi lá pelas 23h que um desatento poderia achar que a partida era do clube do Palestra Itália. É que o palmeirense disparou em alegria identica à que emprega nos (cada vez mais parcos) tentos alvi-verdes: "Gol. É gol. Goooooooooool!"
Os gritos foram sucedidos por gargalhadas, cujo motivo só descobri na manhã de hoje. O gol foi contra, de Gustavo, ex-São Caetano. Os três minutos de risos do palmeirense no prédio em frente foram a duração da vantagem pirambuzense.
O mesmo zagueiro corintiano empatou a partida. Atiçado, o corintinao do andar de cima responde também com grito costumeiro. Mas num misto de ceticismo e raiva acumulada da galhofa do palmeirense: "Gol? Gol, gol, gol!" E emendou: "Chupa chiquerada!" E despencou em risos.
O palmeirense ainda acreditava: "Vai Pirambu! Vai que dáááá! Pirambuuuuu, eô, Pirambuuuu..."
Mas não deu. O empate de 1 a 1 trouxe a decisão para a partida de volta, no dia 1º de março, no Pacaembu. Os vizinhos, que continuam sem saber exatamente um quem é o outro, não se manifestaram mais. Parece que saíram satisfeitos da gritaria. Pelo menos até o próximo jogo.
O repórter Marcel Rizzo, do Lance!, acompanhou o sofrível Pirambu 1 x 1 Corinthians no estádio, lá em Sergipe. E descreveu a seguinte situação: "Magrão (...) ouviu o jogo inteiro um cidadão gritando que ele não joga nada e que o trocaria por um caranguejo".
Engana-se quem pensa que gênios como Karl Marx, Kant, Platão, Aristóteles e Arquimedes, entre várias outras sumidades, não gostavam de uma boa pelada. Dêem uma olhada no link http://www.youtube.com/watch?v=McwlvqGnFpM
Mais bizarro do que o próprio confronto entre Corinthians e o "portentoso" Pirambu, hoje à noite, pela Copa do Brasil, será a presença, no estádio, do futuro reforço do clube sergipano: nada menos do que Macedo (foto), 37 anos.
Ex-Rio Branco de Americana, ex-São Paulo, ex-Grêmio, ex-Santos, ex-um monte de coisa, o velho atacante passou recentemente pelo vexame de ser dispensado, junto com outros cinco jogadores, pelo Comercial de Ribeirão Preto, que faz pífia campanha na série A-2 do Campeonato Paulista.
Como só guardo boas memórias de Macedo (os pênaltis sofridos por ele nas partidas decisivas do Paulista de 91 e da Libertadores de 92), desejo-lhe uma feliz "ressurreição" no Pirambu. Time para o qual, pelo menos hoje, eu torço desde criancinha...
O site oficial de uma instituição - seja qual for - funciona como uma porta de entrada para a referida organização. Devido a essa prerrogativa, deve ser tratado como uma prioridade.
Quando falamos de uma instituição mundialmente conhecida, e com cofres cheios, espera-se que o website acompanhe essa grandeza e seja, no mínimo, bonito e bem atualizado.
Pois bem: agora vejam o site oficial da gloriosa Confederação Brasileira de Futebol. É só clicar www.cbf.com.br.
Nojento, pra dizer o mínimo! Feio, desatualizado, brega e sei lá mais o quê. Não condiz em nada com o gigante nome da CBF. E presta um enorme desserviço como portal do futebol brasileiro. É capaz que um estrangeiro caia nesse site e pense: "coitado do Brasil, é um país de terceiro mundo, não tem nem tecnologia pra fazer um site mais legal"...
Como comparativo, indico o site do clube Ribeiro Junqueira, de Minas Gerais. É um time que já disputou campeonatos profissionais mas hoje está restrito ao amador. Acessem: www.ribeirojunqueira.com.br. Mil vezes melhor que o da nossa importante Confederação!
(O site do Ribeiro é dica do amigo Vítor Dias, do Futebol Alternativo)
Nada como um dia após o outro. Na edição de sábado do Estadão, o caderno de esportes tinha a seguinte manchete: "O salvador da pátria está de volta", falando do retorno de Nilmar ao Corinthians, na partida contra o Paulista disputada naquela tarde.
No dia seguinte, com o resultado adverso, o que dar no título? O jornal não esqueceu a manchete do dia anterior e tascou: "Nilmar não salva o Corinthians". Caso clássico de mea culpa com bom humor. Só o Leão não deve ter gostado.
É claro que não há invencibilidade que perdure para sempre no futebol, mas, de fato, fiquei surpreso ao saber que o Santos tinha perdido para o São Bento em plena Vila Belmiro no sábado. Com dois gols após os 43 do segundo tempo, a equipe peixeira conheceu seu primeiro revés no ano após dez partidas e deixou de completar a vigésima nona partida seguida em seu estádio sem derrotas no estadual (conseguira até ali 23 vitórias e cinco empates). A última havia sido em 15 de fevereiro de 2003, 2 a 1 para o São Paulo.
Como não pude assistir o jogo, procurei nos melhores momentos e nas descrições dos jornais as razões do resultado. Pesquisei, vi, li e cheguei a uma conclusão. A raiz do insucesso estava no banco. Sim, era ele, Vanderlei Luxemburgo. Ao contrário de seus elegantes ternos, talvez por conta do clima momesco, Luxa resolveu ir ao jogo com uma, digamos, questionável camiseta azul estampada (foto).
Curiosamente, segundo relatos, foi a primeira vez na temporada que o Santos jogou um segundo tempo pior que o primeiro. Para se ter uma idéia do "efeito Luxemburgo" no intervalo, antes da partida de sábado, o Santos marcara 10 gols e tinha sofrido 7 nos 45 minutos iniciais dos jogos que fez neste ano. Já na segunda etapa dessas mesmas partidas, o time assinalou 18 e sofreu 2.
Mas dessa vez a mágica não deu certo. Não é pra menos, imaginem os atletas escutando broncas e orientações de Luxemburgo e fazendo uma força enorme pra não rir da vestimenta do treinador no intervalo. Não dá pra concentrar! A seleção deve ter sofrido o mesmo com Dunga na partida contra Portugal, já que também fez um segundo tempo pior que o primeiro. Que Luxemburgo volte a usar seus ternos caros e que Dunga pare de tentar agradar sua filha, por favor!
Para aqueles que gostam de ficar vendo o site da Fifa e acompanhando o que a entidade aprova ou não, finalmente vi vantagem. Em sua página sobre os campeões dos Mundiais Interclubes, a federação reconhece o Santos como octacampeão nacional. Ou seja, além dos campeonatos brasileiros de 2002 e 2004, a Fifa também considera as cinco Taças Brasil vencidas pelo time - entre 1961 e 1965 - e mais a Taça Roberto Gomes Pedrosa em 1968.
A Taça Brasil reunia os campeões estaduais e foi criada em 1959, servindo também para indicar os representantes brasileiros na Libertadores. Paulistas e cariocas já entravam nas semifinais. O torneio foi extinto em 1968 e, além do Santos, Palmeiras (duas vezes), Botafogo, Bahia e Cruzeiro foram campeões.
Já o Roberto Gomes Pedrosa, conhecido como "Robertão", começou a ser disputado em 1967 e durou até 1970. A idéia era ampliar o Rio-São Paulo, agregando em seu primeiro ano o Internacional e o Grêmio, Cruzeiro e Atlético, além do Ferroviário do Paraná. Nos anos seguintes, outros clubes forma incluídos como Bahia, Náutico, Santa Cruz e Coritiba. Em 1969, passou a ser a única competição nacional com o fim da Taça Brasil e era responsável pela indicação dos brasileiros da Libertadores.
A Fifa também não considerou a Copa União de 1987 para o Flamengo, "tirando" o título do clube da Gávea.
E não é que o Paraná tá mandando bem na Libertadores? O tricolor estreou na fase de grupos mandando um belo 4x2 sobre o Unión Maracaibo, da Venezuela, lá na casa do adversário.
Claro que estamos falando de um time da Venezuela, o que não é parâmetro pra ninguém, mas mesmo assim fazer quatro gols jogando fora de casa é algo digno de aplausos.
Para mim, especificamente, o Paraná surpreende. Eu achei que esse time nem chegaria à fase de grupos da Libertadores - achava que cairiam logo contra o Cobreloa - e agora eles fazem um resultado positivo desses. Minha desconfiança sobre o Paraná se baseava em três pontos:
1- Desmanche da base do ano anterior: o Paraná fez um belo Brasileirão e chegou em quinto lugar. Digno de aplauso, claro. Mas o bom grupo foi desmontado em semanas. Saíram quase todos os titulares do clube e o principal arquiteto da conquista, o técnico Caio Júnior. Se para um time grande se recompor é algo difícil, imagine para um médio, como o Paraná.
2- Zetti: ele não é um bom técnico. Ao menos não vinha sendo. Depois de um bom ano de 2004, quando foi vice-campeão estadual com o Paulista e levou o Fortaleza à Série A do Brasileirão, a carreira dele entrou num belo declínio. Passou vexame no São Caetano e Guarani. Tenta se reerguer no Paraná. Vamos ver se vai conseguir.
3- Dinélson: Chegou a Curitiba para ser o "craque" do time paranista na Libertadores. Mas dá pra confiar nele, que é quase o estereótipo da "eterna promessa"? Foi pro Corinthians em 2004, com badalação; não se firmou e perambulou por Bragantino e São Caetano, sem emplacar - era reserva no ABC. Mas foi o melhor jogador do time na vitória em Maracaibo.
Eu, humildemente, acho que o Paraná passará de fase na Libertadores, mas porque o grupo é muito fraco - ser eliminado numa chave com Maracaibo e Potosí é maldade. Vai brigar pela liderança do grupo com o Flamengo. Mas depois disso deve ser eliminado de cara. Não tem time para maiores vôos.
Essa notícia surreal foi publicada ontem na Agência Câmara. Preocupados que estão com o aquecimento global, nova coqueluche dos noticiários e assunto pungente que vai monopolizar até mesmo enredos de escolas de samba (será que receberam dinheiro de ONGs para isso?), os deputados da Câmara transformaram nossa dileta Casa no primeiro Parlamento Carbono Neutro do mundo.
Mas o que isso quer dizer? significa que serão realizados estudos sobre as emissões de gases causadores do efeito estufa produzidas pelas atividades parlamentares e a Câmara junto com a Fundação SOS Mata Atlântica trabalhará para reduzir o impacto ambientaEssl de ações como transporte dos parlamentares, uso de papel e de energia elétrica. A partir do levantamento, vai ser possível dimensionar quantas árvores o órgão precisa plantar para neutralizar emissões maléficas. "Vamos ter talvez o primeiro Parlamento Carbono Neutro do planeta", afirmou o diretor de Mobilização da fundação, Mario Mantovani. O cálculo dessas emissões ficará a cargo da companhia Max Ambiental.
Tá certo que os adversários não são grande coisa - oito times da série A2 Paulista e o Chapadão, de Mato Grosso - mas não se pode desmerecer o bom momento da Portuguesa nesse início de temporada.
Como registra o UOL Esporte, essa seqüência de partidas, somada a dois confrontos pela Série B do Brasileirão do ano passado, dá à Portuguesa sua maior invencibilidade desde 1998 - tempo em que a Lusa era respeitada e brigava pau a pau por títulos.
Até onde vai essa Portuguesa? Não dá pra saber. Como dito, a A2 pode não ser parâmetro para nada - afinal, o mais certo para a Lusa era nunca ter estado lá. Mas dá um certo ânimo pra sua torcida. Caso a Lusa conquiste o campeonato, terá um título em seu currículo e mais fôlego para tentar voltar à elite do Brasileirão no resto do ano.
Curiosidade: os gols da Portuguesa ontem foram marcados por Rivaldo. Tem também um Leto no time, lateral-esquerdo. Se pintasse um Válber, teríamos a reedição - nos nomes, claro - do lendário Carrossel Caipira do Mogi Mirim em 1993.
Morreu na última quinta-feira Alejandro Finisterre, espanhol que ficou conhecido como o inventor do pebolim (ou totó, como é chamado popularmente). A invenção ocorreu quando ele tinha 17 anos, ao se acidentar durante a Guerra Civil Espanhola e ser internado em um hospital de Barcelona. Apaixonado por futebol, pensou em uma maneira para que as crianças hospitalizadas pudessem "praticar" o esporte usando apenas as mãos. Finisterre patenteou seu invento em 1937 e, 15 anos depois, exilado na Guatemala, aperfeiçoou o jogo, incorporando barras de aço e melhorando a qualidade do material. (do site Terra)
Já sei: vamos beber o falecido. E, de preferência, num boteco que tenha pebolim.
Essa eu ainda não sabia: o Perilima, que estreou este ano na primeira divisão do Campeonato Paraibano, possui o jogador mais velho do mundo em atividade no futebol profissional: Pedro Ribeiro Lima (foto), o “Seu Pedro”, de 58 anos (!). Como dono e presidente do clube, ele começou a carreira aos 51 anos e ainda hoje persegue o primeiro gol como profissional. Mas tá difícil: até o momento, o time de Pedro Ribeiro perdeu todos os sete jogos do Paraibano, marcando 3 gols e sofrendo 33 - saldo negativo de 30 gols. No último domingo, foi goleado por 4 a 0 pelo Esporte. Antes, já tinha apanhado de 6 a 0 do Campinense e de 11 a 0 do Treze.
“Seu Pedro”, que já virou notícia na La Gazzetta dello Sport, o diário esportivo mais importante da Itália, tem uma fábrica de sorda em Campina Grande – uma espécie de bolacha de rapadura com trigo. Todos os jogadores do Perilima são funcionários da empresa homônima. Alguns atendem pelas alcunhas de Foguinho, Rumennigue, Márcio Queimadas, Nego Pai e Fumaça.
"Se não fosse a rapadura, não teria força para continuar jogando. A rapadura revigora, é uma ótima reposição para os ossos. Quando os meus jogadores chegam meio cansados da noitada, distribuímos rapadura para acordá-los", conta Pedro. “Seria bom se o Romário comesse rapadura porque ele é da noitada. Assim ele continuaria na carreira e marcaria muitos gols”, aconselha.
Detalhe curioso sobre o Perilima é que, em 2006, a segunda divisão previa duas vagas de acesso à elite do Campeonato Paraibano. Só que apenas dois clubes "disputaram" as vagas! O time de “Seu Pedro” conseguiu a proeza de ficar em segundo lugar. Mas subiu...
(com informações dos sites Terra e VGBR)
Quando o Corinthians está em crise (o que é quase uma constante), há uma solução que é sempre citada. Segundo muitos corintianos, a solução para o time é deixar de lado medalhões, jogadores consagrados, atletas sem identificação com a camisa e apostar tudo na molecada do terrão!
Por terrão, como se sabe, refere-se ao campo das categorias de base do Corinthians. Os defensores dessa tese acreditam que os jogadores que dali saem conhecem o "jeito Corinthians de ser" e, por isso, teriam mais sucesso no time de cima. Argumentam esses que mais vale um jogador identificado com o clube, mas tecnicamente limitado, do que um atleta que entenda de futebol mas não conheça direito o Corinthians.
Também se diz - e o ótimo comentarista Benjamim Back, do Estádio 97, é um dos que mais endossa essa idéia - que o Corinthians, toda vez que fugiu de suas características, quebrou a cara.
Hum. Eu, humildemente, discordo. Claro que é legal que um jogador tenha identificação com o clube, mas será que isso é preponderante para que ele tenha sucesso? Mais - será que o Corinthians é tão diferenciado assim a ponto de "estragar" a carreira de jogadores que vinham bem até ali chegar.
É inevitável lembrar do Corinthians de 1998-2000, o melhor que vi jogar e, possivelmente, o melhor da história do clube. O meio-campo daquele time era mágico: Vampeta, Rincón, Marcelinho e Ricardinho, todos no auge de suas formas. O ataque tinha Edilson e, a partir de 1999, Luizão. Na defesa, Dida e Gamarra. Pois bem, cadê o "terrão"?
Em meio a brigas de torcida nos estádios e arredores em São Paulo e com a nova modalidade de "pressão" contra jogadores, no caso, ameaças como as sofridas por Marquinhos, dois exemplos interessantes vindos das arquibancadas. Retratados, aliás, do blog Arquibancada - Esporte com Paixão e História. Abaixo, a íntegra do post do jornalista pernambucano José Neves Cabral:
A emoção maior veio das arquibancadas
O torcedor costuma ir a campo em busca de emoção. Quer ver os dribles desconcertantes de seus ídolos, os gols de placa, a vitória de seu time. Mas eis que nesse fim de semana foi o próprio torcedor que levou a emoção maior aos estádios, com gestos de solidariedade, carinho e gratidão. Vamos a eles:
Em âmbito local, vimos o técnico Givanildo Oliveira, do Santa Cruz, ser aplaudido como um verdadeiro herói voltando de uma grande conquista ao pisar no gramado da Ilha do Retiro, domingo à tarde. Os aplausos vieram da torcida do Sport, time que se classificou à elite do futebol nacional no ano passado sob o comando do agora técnico tricolor.
A homenagem não estava programada, ninguém pediu à torcida do Sport que tomasse aquela bela atitude. Os aplausos atingiram em cheio Givanildo, que não conseguiu conter as lágrimas. Ele havia deixado o clube rubro-negro no final do ano porque a diretoria não quis renovar seu contrato, devido a um desentendimento que teve com o vice de futebol Homero Lacerda.
O outro gesto que marcou bastante o fim de semana esportivo foi a homenagem das torcidas de Flamengo e Botafogo antes do empate por 3x3 no clássico carioca, domingo, no Maracanã. Mais de 30 mil pessoas gritaram o nome do menino João Hélio, de 6 anos, morto barbaramente após ser arrastado em um carro por 7 quilômetros durante um assalto, em Bento Ribeiro, no Estado do Rio de Janeiro, na semana passada.
Quem nos dera que a arquibancada fosse sempre palco desses gestos. Belíssimos gestos. Mas ainda raros. E já que eles aconteceram nesse fim de semana, cabe a nós registrá-los e aplaudi-los.
Agora, vai: um manguaça da maior região leiteira do Japão inventou a "leiteja", mistura de leite com cerveja. "Nós tivemos a idéia após ouvir sobre os excedentes de leite", disse Chitoshi Nakahara, chefe d e uma loja de bebidas na ilha Hokkaidodo, no extremo norte do país. A nova bebida fermentada tem cerca de 30% de leite. Ela também contém lúpulo e o processo de produção não é muito diferente da cerveja normal. Sua loja começou a vender a "leiteja" - que apesar de um leve aroma de leite, parece e tem gosto de cerveja normal- em 1o de fevereiro, depois de gastar seis meses desenvolvendo o produto com um cervejeiro local. A bebida está disponível apenas em seis lojas locais ou para encomendas pelo correio, mas Nakahara está atualmente sem estoque, por causa da grande atenção atraída pela mídia. O cachaça também vende cerveja feita com outro produto típico de Hokkaido: batatas. (com informações da Reuters)
Tá certo que o zagueiro Marquinhos falhou bisonhamente no segundo gol do São Paulo contra o Corinthians, no domingo. Deu a bola no pé do Aloísio, escorregou e acertou um pontapé no joelho do centroavante, cometendo o pênalti que Rogério Ceni cobrou e guardou (e o juiz nem expulsou o zagueiro, que era o último homem e interceptou um gol claro). Principalmente por esse lance (e também por outros), a torcida do Corinthians, com razão, ficou enfurecida com o Marquinhos.
Mas daí ao cara ser ameaçado de morte, não dá pra aceitar. A perseguição foi tão violenta que ele não agüentou, pediu demissão e pensa em mudar de estado."O Marquinhos viveu uma situação desagradável após o clássico, com pessoas ligando para sua mãe e mulher, fazendo ameaças", confirmou o treinador Emerson Leão. "Ele falou comigo. Eu lamento muito que um atleta precise tomar uma atitude destas, mas infelizmente ele não quer mais ficar em São Paulo", acrescentou.
O diretor de futebol, Edvar Simões, ainda tentou minimizar as ameaças. "A única coisa que eu disse é que isso é uma coisa mais de paixão de torcedor mesmo, mais fanatismo do que ameaça", declarou o dirigente à Rede Record. Segundo Simões, essa não é a primeira vez que Marquinhos é ameaçado por torcedores. "No ano passado, em um outro clássico que ele não foi bem, aconteceu a mesma coisa. Naquela ocasião, ele conseguiu superar", afirmou.
Em abril de 2005, Marquinhos ganhou notoriedade ao trocar socos com Carlos Tevez (foto) durante um treino do Corinthians. Definitivamente, sua passagem pelo clube não foi das mais felizes.
Maracanã - O clássico Flamengo 3 x 3 Botafogo, ontem, foi espetacular, digno de encantar os olhos de quem tem saudade do futebol alegre, para a frente, lá e cá, sem medo e sem esquemas sobrepujando o futebol e o talento. Inesquecível.
Timão - Apesar da crise de identidade gerencial (financeira) e técnica do Corinthians, muitos acham (eu entre eles) que a base do Timão é, como sempre foi, fértil em revelar bons jogadores. Mas a lambança do zagueiro Marquinhos, que surgiu no chamado Terrão, no segundo gol são-paulino, foi uma das maiores lambanças que já vi. Deu até dó. E o Corinthians, a julgar pelo jogo de ontem, tem um futuro muito sombrio na temporada.
Palmeiras - Já as perspectivas do Palmeiras são igualmente pouco animadoras, ao contrário do que eu mesmo disse semanas atrás, enganado pelo bom início do Paulistão. Ao invés de ganhar conjunto e ir engrenando, é um time sem padrão de jogo, confuso, com muitos jogadores de medianos para baixo e sem liderança dentro de campo, quando Edmundo não joga. O treinador se revela inseguro, taticamente covarde e não tem pulso. A propósito, bem oportuno o título da matéria do JT sobre a derrota para o Ituano (1 a 0) na semana passada: “Palmeiras vai voltando ao normal”.
Santos – O time de Luxemburgo, como no ano passado, é visto pela imprensa paulista como um personagem periférico. Como disse o goleiro Fábio Costa: “Está na hora de a imprensa valorizar o time do Santos”. Mas o Peixe, mesmo jogando “para o gasto”, como ontem (2 a 1 no Santo André), é líder, com uma campanha além das expectativas. A base do ano passado foi mantida e este ano o futebol da equipe tem sido mais bonito de se ver. Rodrigo Souto entrou tão bem como volante ao lado de Maldonado que Luxemburgo até esqueceu momentaneamente o feio sistema 3-5-2. O problema continua sendo o ataque. Mas, se no Flamengo Obina “é melhor” que Eto’o, já há santistas que criaram um novo personagem: Tiuí Henry!
São Paulo - Se há quem entenda que o São Paulo é menos forte este ano do que em 2006 (aparentemente é mesmo), ele não mudou nada em relação ao ano passado num aspecto: entra candidato a qualquer título que disputa. Mas não sei até que ponto o vareio que deu ontem no Corinthians foi mérito do Tricolor ou conseqüência da ruindade do time corintiano.
MG - E não é que o Galo detonou o Cruzeiro? Quem diria!
O Fluminense demitiu mais um técnico. Deve ser o sexto ou sétimo que o Tricolor do Rio troca num prazo curto de tempo. Bagunça, má administração, precipitação? Sim, um pouco disso tudo. Mas acho que dá pra extrair algo positivo disso. Convenhamos: o estadual não é grande coisa. O Flu foi campeão do Rio em 2005 e no mesmo ano entrou em crise após pipocar na reta final do Brasileirão, dando a vaga na Libertadores para o Palmeiras. Se escolher um técnico bom - nada de Ivo Wortmann ou Paulo Campos - e der a ele condições para trabalhar, o Flu pode fazer uma boa temporada em 2007 e até mesmo brigar por algo digno no Brasileirão. Tempo e elenco para isso o time tem.
PC Gusmão, o demitido da hora, troca de emprego mais uma vez. A carreira dele é interessante. Tirando uma passagem pela Cabofriense, no começo da trajetória, ele só ostenta times grandes em seu currículo: Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Cruzeiro - e o São Caetano, que teve sua grandeza por ser um time que estava há muitas temporadas na primeira divisãso. Agora vai procurar emprego mais uma vez. Tem algum time precisando de técnico aí? Daqui a pouco o PC aparece de novo, engana, e pouco tempo depois cai fora mais uma vez. Ele caminha a largos passos para se tornar uma "eterna promessa" dos treinadores.
O atual técnico do Sport, Gallo, foi sondado para assumir o cargo anterior de PC Gusmão. Dizem que seria algo que traria um bom retorno financeiro. Mas esportivamente falando, será que vale a pena? O Sport acabou de ser o campeão do primeiro turno do Pernambucano, e Gallo vem sendo elogiado. O rubro-negro vai disputar agora a primeira divisão do Brasileirão. Gallo pode ficar por lá, fazer uma boa campanha e adquirir bagagem para sonhar com vôos mais altos nos anos seguintes. Será que é o caso de ir pra instabilidade que cerca o Fluminense hoje?
Outro nome cotado para o cargo de técnico do Flu é o de Joel Santana. Ele mesmo, Joel, grande "mestre" do futebol. O jeitão dele - com uma baita aparência de cachaceiro - faz com que ele seja visto como mau técnico. Essa fama é amplificada aqui em São Paulo pelo inevitável bairrismo e encontrou ressonância após a trágica passagem pelo Corinthians em 1997. Mas o currículo dele não pode ser desprezado. Acho que seria uma alternativa interessante para o "Tricolor das Laranjeiras".
Boas novas: cientistas espanhóis desenvolveram uma técnica de preservação de uvas usadas em vinhos que pode reduzir os efeitos da ressaca. Atualmente, a maioria dos vinhos produzidos em larga escala usa dióxido de enxofre como conservante, um veneno que pode causar reações alérgicas, dores de cabeça e asma. Cansados de passar mal, os pesquisadores da Universidade Técnica de Cartagena descobriram que o ozônio tem 90% da eficácia do dióxido de enxofre na preservação de uvas frescas para a produção de vinhos, sem apresentar os terríveis efeitos colaterais. Além disso, as uvas conservadas em ozônio têm até quatro vezes mais antioxidantes, de acordo com o estudo, publicado na revista especializada Chemistry and Industry. Então, buenas: finalmente poderemos beber aqueles "tintos suaves" do calibre de Chapinha, San Tomé, Catafesta, Góes, Canção, Sinuelo e Sanguê de Boá sem passar os três dias seguintes amaldiçoando a hora em que abriu o garrafão e suplicando que um raio caia na cabeça e acabe com o sofrimento! (com informações da BBC Brasil)
Com a partida de ontem, o São Paulo somou 12 confrontos seguidos sem derrota para o Corinthians, de março de 2003 para cá, e igualou o mesmo tabu que o rival lhe impôs entre agosto de 1976 e novembro de 1979: 8 vitórias e 4 empates. Curioso é observar que, na seqüência de 12 jogos sem derrota do Corinthians, nos anos setenta, 10 foram pelo Campeonato Paulista e 2 pelo Brasileirão (com 17 gols a favor e 7 contra). Já no tabu atual, favorável ao São Paulo, a situação é inversa, sendo 4 jogos pelo Paulista e 8 pelo Brasileirão (22 gols a favor, 7 contra). No Brasileiro de 78, os dois times não se cruzaram - o confronto de janeiro daquele ano foi válido pelo campeonato do ano anterior. Já em 1979, ambos boicotaram a vergonhosa competição nacional disputada por 93 times.
Gustavo Franco é economista da PUC-Rio, o ninho dos neoliberais brasileiros. É das maiores concentrações da corrente. Foi presidente do Banco Central do primeiro governo Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 1998, período no qual sustentou a sobrevalorização do real ante o dólar numa bolha que causaria a crise de 1998 – cujo impacto foi ampliado pela decisão pra lá de eleitoreira de segurar a liberação do câmbio para depois do pleito de reeleição do então presidente.
Como no Brasil até ministro com histórico de hiperinflação pode abrir empresa de consultoria quando não consegue um posto no Conselho Administrativo de algum grande banco, Gustavo Franco tem também uma coluna quinzenal na Época. O exemplar desta semana caiu nas mãos deste manguaça. Vale nota.
"O problema do câmbio é o superávit" (só para assinantes) fala sobre a valorização do real e a ação do Banco Central de ampla compra de dólares desde janeiro. Ele registra: "Que ninguém venha com essa conversa 'neoliberal' de que a intervenção é ineficaz. Na ausência desses US$ 121 bilhões comprados pelo governo, o câmbio não estaria em R$ 2,09, mas muitíssimo abaixo". A solução apontada pelo artigo é baixar o superávit primário.
Até o Gustavo Franco com essas idéias!
Não sei como funciona o controle que cada clube faz do acesso aos vestiários. Mas o pessoal do Corinthians poderia ter um pouco de bom senso: antes do clássico contra o São Paulo, o deputado federal Paulo Maluf apareceu no vestiário para incentivar o time. Será que isso influenciou o resultado?
Depois da melancólica desclassificação do Brasil na Copa da Alemanha, o técnico Carlos Alberto Parreira (foto) está passando por mais um constrangimento em sua carreira. Depois de entrar na África do Sul com um visto de visitante para treinar a seleção de futebol do país, o técnico foi informado hoje que poderá ser preso caso seja flagrado exercendo suas funções.
O meia-atacante Leandro, do São Paulo, é o típico atleta que faz o torcedor adversário se irritar. Fala demais, em geral com a arrogância de uma língua afiada que não correspode à técnica e habilidade que ele acha ter. Foi assim em suas passagens pelo Corinthians, Fluminense e agora no Tricolor. Em campo, já foi capaz de algumas jogadas desleais, simulações e quetais que o tornam alvo de rivais mais exaltados.
Ontem, no Morumbi, na partida contra o Corinthians, jogada pela esquerda. Leandro dá um calcanhar na bola para Aloísio. O avante sãopaulino gesticula, diz pra ele não fazer a jogada desnecessária, percebendo no que isso poderia resultar em um clássico em que os nervos já estavam à flor da pele. Provocação? Sim. Passível de punição pela arbitragem? Não.
Em um lance posterior, ele dá um drible em Magrão. Espera o jogador para tentar nova jogada e quase consegue passar, mas é barrado pela violência do volante. Diferentemente da jogada anterior do passe de calcanhar, ele fazia um lance objetivo, mas, talvez pelo histórico, tomou a pancada.
Nesse caso, a culpa é de quem provoca? Para o ex-jogador Casagrande sim. "É fácil falar daqui, mas quando você está em campo, é difícil segurar", dizia ele tomando as dores de Magrão na Globo. "Você vê que ele dá o drible e espera o Magrão voltar", atesta, seguindo uma lógica pela qual Garrincha teria provocado quase todos seus marcadores durante sua carreira e mereceria, portanto, apanhar sempre de forma justa.
Esse tipo de pensamento justifica a agressão no futebol. Se irritar deliberadamente o adversário é uma atitude anti-desportiva, Leandro fez isso em um lance, mas não naquele em que foi caçado por Magrão. Ainda assim, acreditar nisso é uma inversão de valores. Afinal, o que é pior, a embaixadinha de Edilson contra o Palmeiras ou a voadora que Paulo Nunes tenta acertar nele? E quem pode distinguir de fato se uma jogada é ou não provocação? Robinho foi ameaçado por Danrlei, então goleiro do Grêmio, na semifinal do Brasileiro de 2002. O arqueiro decretou: driblar é o mesmo que humilhar. Portanto, deveria ser proibido. Muitos concordaram com ele.
O pior é que comentários como o de Casagrande omitem outro fato. Porque são sempre os mesmo jogadores que caem na suposta provocação? No caso, os mais violentos como Magrão, que até agora em sua passagem pelo Corinthians tem acumulado um triste currículo de deslealdade e violência. No ano passado, em um clássico contra o Santos no Brasileiro, já havia sido expulso por jogada semelhante. Será que seu futebol minguou e nos clássicos isso fica mais evidente? Por que não se cobra Magrão ao invés de Leandro?
Mascherano anda tomando umas a mais.
Não, na verdade eu acredito que ele é burro e sem noção mesmo.
Depois de uma negociação que incluiu um pedido de joelhos à FIFA para burlar a regra que impede o jogador de atuar por três times na mesma temporada (que já foi para o espaço) o volante deu uma mancadas antológica. Na sua apresentação ao Liverpool - os Reds - foi perguntado sobre como se sentia ao trocar o West Ham pelo time da terra dos Beatles. A resposta:
"Já me sinto como um Red Devil."
Só para situar, Red Devil é a alcunha do Manchester United.
Só quero ver como vai ser a reação dos torcedores depois disso. Tomara que seja bem-humorada, com cartazes com a cara de Mascherano no corpo de um burro, quem sabe?
Ao responder para o site Gazeta Esportiva sobre as chances de jogar o clássico contra o Corinthians, no domingo, o centroavante Aloísio, do São Paulo, foi sincero até demais sobre sua "função" no time: "Já melhorei. Se o professor precisar, estou aí para trombar".
Agora ouvi conversa: a versão dois andares do maior avião comercial do mundo, o A380 (foto), tem dois bares. Melhor ainda para os bebuns do sexo masculino: tem 15 banheiros! Um ambiente tão propício à manguacice só poderia ter sido "estreado", hoje, por 200 jornalistas. Segundo o New York Times, a viagem, que saiu de Toulouse, na França, parecia "uma excursão com 200 crianças a bordo". Os efeitos da esbórnia ficaram nítidos pela declaração estapafúrdia de John J. Leahy, um dos executivos da Airbus: "Você sabia que cabem 35 milhões de bolinhas de ping-pong em um A380?", perguntou, entre um gole e outro. O gigantesco avião é, na verdade, um butecão voador que impõe respeito: comporta 519 cachaceiros!
PSDB e PFL, quer dizer, PD estão falando, imaginem, em refundação. Sucessivas derrotas eleitorais levaram as siglas a parar para pensar.
Os dois partidos foram formados por personalidades, sem ligação importante com base social alguma. O modelo vem dando sucessivas mostras de esgotamento. Vide as derrotas sofridas por caciques dos dois partidos no Nordeste, ACM e Tasso Jereissati sendo casos exemplares.
Agora, procuram algum discurso e prática política que agregue apoios na sociedade. Uma bandeira para agitar.
O PSDB nasceu como o braço moderno e não-fisiológico do PMDB. Conforme analisa hoje Franklin Martins, tinha “claras raízes democráticas e forte preocupação social”. De fato, era tido como partido de centro-esquerda, não-revolucionário. Queria mudança social, mas pensada por seus sábios, não necessariamente dando algum papel para o povo. Franco Montoro e Mário Covas encarnavam isso de certa forma.
Com os governos de FHC, essa ilusão se desfaz. O que tinha de social vai para o espaço e em seu lugar surge uma devoção as ditames neoliberais. Foi uma distorção ou um “sair do armário”? Não sei, mas aconteceu.
O espaço de centro-esquerda foi ocupado pelo PT e o tucanato perdeu o discurso. Ninguém quer carregar o fardo do desastre de FHC. Mas talvez precisem, para manter algum espaço político, assumir a cara de liberais, incorporando algum discurso social.
O PFL, desculpe, PD, nasceu de direita, formado por grandes empresários e fazendeiros. Vindo da Arena, não tinha (tem) necessariamente muito apreço pela democracia. Entrou no barco de FHC e navegou com alegria enquanto a maré foi boa. Elegeu mais de cem deputados em 1998, a maior bancada daquela legislatura. Depois foi caindo, caindo, e tomou uma bela tunda nas últimas eleições. Partido de coronéis, foi atropelado pelo Bolsa-família, pelo Luz para Todos e, quero crer, pelo amadurecimento político da população.
Sente agora a necessidade de ter de fato um programa ou, no mínimo, um discurso para se aproximar de parte do eleitorado. Se PSDB assumir sua faceta de centro-direita, ou direita democrática, menos centralizadora que o PFL, ops, PD, vai empurrar os recém-batizados democratas para um parcela menor do eleitorado. Como tem menos vergonha que o PSDB de ser de direita, deve sair dos debates internos um tom moralista nos costumes, truculento na segurança, centralizador na política e liberal na economia.
A boa notícia que pode sair disso tudo é que existe a chance de o Brasil passar a ter partidos assumidamente de direita. Que batam no peito par defender privatizações, pouca proteção social, quem pode mais chora menos de mercado. Pode ser que esses partidos de ação conservadora passem a ter também um discurso conservador. É uma evolução em termos políticos, deixa o jogo mais claro para o eleitor.
Com um pouco de otimismo, podemos imaginar que essa situação empurre o PT um pouco para a esquerda, o que já se desenhou n segundo turno das eleições de 2006. E, quem sabe, faça os canhotos mais radicais que os petistas terem mais clareza sobre amigos e inimigos.
Se o voto em lista fechada for aprovado, como está em discussão no Congresso, podemos estar caminhando para ter partidos de verdade nesse país, representando idéias e setores da sociedade, e não confederações de lideranças regionais agrupadas por interesses pessoais. É sonhar muito longe?
Matéria do site IG diz que cientistas americanos testaram, com sucesso, um composto à base de "maconha artificial" para tratamento do Mal de Parkinson. Um coquetel que aumenta os níveis de substâncias naturais no cérebro (e que geram efeitos semelhantes aos da maconha) foi testado em ratos de laboratório. Os bichos - que foram projetados geneticamente para apresentar os sintomas da doença degenerativa que causa tremores, movimentos espasmódicos e rigidez - conseguiram se movimentar normalmente 15 minutos depois de ingerir o coquetel. No dia em que inventarem a "cachaça artificial", os ratos voltarão a se movimentar sem coordenação...
Notinha da coluna "De prima", do Lance!, revela que o presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, Walter D'Agostino, criou um canal para que os conselheiros tomem conhecimento dos projetos mais importantes do clube. E o batizou de Pinga-Fla.
Na segunda e terça-feira, duas cartas-bomba explodiram na Grã-Bretanha, chamando a atenção da imprensa internacional. Nesta quarta-feira, porém, diante de um terceiro caso, a polícia britânica informou a existência de sete registros semelhantes nas últimas três semanas, e lançou um alerta público para que as pessoas tenham cuidados redobrados a lidar com o correio. Assim, a avaliação deste manguaça de que não parecia ser ação articulada de algum grupo terrorista vai todo pelos ares.
A primeira carta vitimou dois funcionários de uma empresa (Capita) de processamento da arrecadação do pedágio urbano. Na terça, mais dois feridos, desta vez em Berkshire. Hoje, o alvo foram três funcionários da Agência de Licença do Condutor e do Veículo (equivalente aos Detrans) em Swansea, País de Gales.
A informação de outros quatro casos nas últimas semanas ocorreu na tarde de quarta-feira, pela Associação dos Chefes Oficiais da Polícia, informou a BBC. Das sete, seis chegaram a explodir, índice considerado muito eficiente por especialistas em segurança do país, o que aumenta a preocupação. Não se sabe exatamente o número de vítimas. Como as localidades variaram, o alerta é nacional.
As cartas bomba foram uma das armas do grupo separatista IRA, da Irlanda do Norte, mas o grupo não é apontado como suspeito. Como os três últimos casos têm vínculos com estabelecimentos que trabalham com o trânsito, a suspeita é de que a autoria seria de algum grupo relacionado à questão.Os "Motoristas contra os radares" (Motorists against detection, MAD, anagrama que quer dizer "louco") é conhecido por táticas radicais que incluem a destruição de 600 radares de velocidade colocados nas estradas (como o da foto). À BBC, o líder do grupo, "Capitão Gatso" , negou no entanto qualquer envolvimento na campanha, dizendo que os alvos do grupo são as máquinas e não as pessoas.
No entanto, a terceira carta, Oxfordshire, teria sido enviada por extremistas em defesa dos direitos dos animais, segundo a imprensa britãnica, o que pode significar que nem todos os casos estejam relacionados entre si. A polícia não manifestou qualquer posição oficial.
A camisa de dunga chamou mais atenção internacional do que o futebol de sua equipe. Segundo reportagem do Terra, diversos veículos estrangeiros comentaram a, digamos, ousada indumentária do técnico. O jornalista Napoleon Fernandez, do jornal espanhol El Pais, considerou Dunga "ridículo". "Parecia que ele queria chamar a atenção. Porque, na verdade, os jogadores são os protagonistas. Mas ele queria ser o centro", disse o repórter. O inglês Duncan Castles, do Sunday Time e do A Bola, ironizou: "Eu acho que ele pensa que vai para uma balada dos anos 80. Eu não sei se é hoje (ontem) à noite, mas ele deve achar que é".
Mas os campeões, sem dúvida, foram nossos irmãos e vizinhos do diário argentino Olé. Em sua capa, foto do treinador e a chamada: "Sem Camisinha". Segundo o jornal, o Brasil passou vergonha, pelo 2 a 0 diante Portugal e pela camisa de Dunga.
Como veteranos em atividade tem sido assunto recorrente, mais alguma munição. Hoje à noite, Vasco e América se enfrentam pela Taça Guanabara. De um lado, o á comentado Romário, em busca de seu milésim gol. Do outro, o América, que já tem Júnior Baiano, estréia Valber, 39 anos, aquele do São Paulo. Vocês lembram quando o Valber deu uma porrada na cara do Júnior Baiano no meio de um jogo? Antológico.
Ganhei do companheiro Glauco, como presente de aniversário, um livro que conta a história do São Paulo FC através de 41 partidas, de autoria de Conrado Giacomini. Tem muitas histórias legais e coisas que eu nunca tinha ouvido falar. Entre elas, a verdade sobre o suposto “rebaixamento” do clube no Paulistão de 90. Eu mesmo acreditava que o time tinha caído para a A-2 e que tinha havido uma vergonhosa virada de mesa para que permanecesse na elite no ano seguinte – ainda mais porque o São Paulo foi o campeão paulista de 91. Mas, para minha surpresa, não foi o que aconteceu.